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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"Este ano encontrámos exactamente o mesmo tipo de caminhada que em 2015/16. Na altura, numa disputa entre Benfica e Sporting, quem fez de Bruno Lage foi Rui Vitória, conseguindo também uma série de vitórias na parte final do campeonato, e mais tarde vieram a conhecer-se revelações sobre esse percurso que levantam muitas dúvidas.
O Cássio diz que lhe ofereceram 60 mil euros para perder, há jogadores do Marítimo que disseram que foram aliciados para perder, o Lionn disse que ele, o Cássio e o Marcelo foram aliciados para perder... Será que estamos na presença de uma coisa idêntica ou não?
Não sabemos... se calhar só se vai saber... daqui a dois ou três anos, mas que levanta muitas suspeitas esta diferença de rendimento, levanta. Não é normal ter uma diferença de rendimento tão grande entre o campeonato e as outras provas".
Francisco J. Marques
Recorde-se que o Benfica conquistou o título em 2015/16 com 88 pontos - 29 vitórias, 1 empate e 4 derrotas -, seguido pelo Sporting com 86 pontos - 27 vitórias, 5 empates e 2 derrotas. O FC Porto foi um distante terceiro, com 73 pontos.
Estamos perante uma espécie de abrir caminho para o embate de sábado, no Jamor, da parte do clube do Norte. Felizmente, hoje já é terça-feira e não há tempo para muito mais desta nauseante onda de propaganda avulsa pelos suspeitos usuais.
Primeiro, como não podia deixar de ser, claro, foi o "reverendíssimo" presidente a mandar a sarcástica 'boca' que não quer ver árbitros "envolvidos nas arbitragens mais polémicas dos jogos do Benfica a serem premiados com uma presença no Jamor".
Nem vale a pena perder mais tempo a analisar a sua recitação. Presume-se que ele inclui vídeo-árbitros nesta consideração.
De seguida, Francisco J. Marques, outro notório operador neste tipo de manejo, comentou a suposta queixa do Sporting Clube de Portugal contra Sérgio Conceição, pela sua conduta no jogo do passado sábado, nomeadamente no que diz respeito ao guarda-redes Renan. Digo suposta, porque ainda não li nada oficial da parte do Sporting nesse sentido.
De qualquer modo, o director de comunicação critica o facto do Sporting não ter recorrido da decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) de não levar a julgamento a SAD do Benfica no E-toupeira:
"Os senhores que não recorrem da decisão do E-toupeira são os mesmos que apresentam queixa de um sururu num jogo de futebol? Assim se incendeia uma final da Taça porque há gente para quem é mais importante um jogo do que a verdade desportiva".
Mais uma altissonante dissimulação para registo histórico no futebol português, alguém associado ao clube do Norte evocar a VERDADE DESPORTIVA.
Um cínico ousado até diria que a Nação tem sofrido de uma grave crise patológica que tem impedido, por completo, o acompanhamento dos acontecimentos desportivos, e não só, da sociedade portuguesa.
P.S.: Confirmando-se o procedimento do Sporting e mesmo admitindo eventual castigo do Conselho de Disciplina da FPF, o FC Porto tem o direito de recorrer garantindo assim a presença de Sérgio Conceição no banco de suplentes na final da Taça de Portugal.
No entanto, se a "agressão" constar no relatório do delegado da Liga, a suspensão também poderá avançar e, neste caso, um eventual recurso não tem qualquer efeito suspensivo.
Quase me atrevo a avançar o palpite que nada consta no relatório do delegado da Liga.
O director de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, revelou no Porto Canal que Luís Filipe Vieira, invocando estar a ser "perseguido pelas notícias", pediu para ser ouvido e colaborar nos processos e-toupeira, e-mails e Operação Lex porque "estava com medo de ser preso".
O dirigente azul e branco chegou a essa conclusão baseado no requerimento do advogado do presidente do Benfica, datado de 29 de Março de 2018, e que leu durante o programa Universo Porto - Da Bancada.
"Estava com medo de ser preso e fez o que Bruno de Carvalho fez na semana passada", atirou.
Francisco J. Marques, director de comunicação do FC Porto, voltou a negar a existência de quaisquer actos de corrupção levados a cabo pelos dragões relativamente ao jogo com o Estoril, nomeadamente pagamentos aos canarinhos no sentido de perderem o encontro referente à 18.ª jornada, que, segundo o que foi noticiado esta quinta-feira, terá sido alvo de denúncia anónima na Procuradoria-Geral da República.
Eis a parte inicial de uma longa explicação de Francisco J. Marques no programa Universo Porto da Bancada, no Porto Canal:
"É falsa porque, evidentemente, o FC Porto não comprou o resultado do jogo com o Estoril. É uma calúnia e uma ofensa aos jogadores e ao clube todo. Fundamentalmente, a notícia refere dois aspectos: um, alegadamente, na véspera do jogo, dia 20 fevereiro, terá havido uma reunião entre um dirigente do FC Porto e alguém da Traffic, proprietária do Estoril. Falso! Não houve reunião nenhuma.
Queria só recordar que nesta data, dia 20 Fevereiro, as relações entre o FC Porto e o Estoril estavam complicadas. Todos nos lembramos que o Estoril impediu a troca de bilhetes aos adeptos do FC Porto. Não temos más relações, mas houve atrito devido a uma situação incompreensível de não deixar trocar os ingressos no estádio.
Francisco J. Marques - director de comunicação do FC Porto - voltou ao ataque ao Benfica no programa Universo Porto desta semana, abordando o recém-texto de Fernando Gomes - presidente da FPF - assim como um artigo publicado pela revista France Football com foco nas claques:
"Mais do que palavras, o futebol português precisa de acções concretas que consigam regular o que não está regulado, ou está regulado mas não é cumprido. Este problema das claques é claríssimo e muito evidente, e hoje mesmo a UEFA abriu um processo disciplinar ao Benfica pelo comportamento dos adeptos em Basileia. Das poucas imagens que vi do jogo, vi que estava pejado de faixas da claque. E nós sabemos que o Benfica está com pena suspensa durante dois anos por causa de problemas muito sérios que aconteceram em Madrid. O que aconteceu frente ao Atlético de Madrid não é diferente daquilo que acontece em Portugal, a diferença é que a UEFA agiu e em Portugal não acontece nada.
O texto da France Football põe a nu as fragilidades do futebol português. O texto de Fernando Gomes, que aproveito para saudar pela eleição para o Comité Executivo da FIFA, tem um problema grave. De que adianta vir pedir paz quando não se faz nada para que a paz exista? Gostava de lembrar que, neste mesmo programa, não há muitas semanas, revelámos que o anterior presidente da Assembleia Geral da Liga, Sr. Dr. Carlos Pereira, enviou para o Benfica, para Pedro Guerra, um ficheiro com SMS do telefone de Fernando Gomes. Não era uma mensagem, como se andou a dizer. Posso garantir que são mais de 100. E o Dr. Fernando Gomes, sobre isso, não se pronunciou.
No futebol português há um clube acima das regras. E o Benfica acha isso natural. Não há nenhum responsável do Benfica que aceite reger-se pelas mesmas regras. João Gabriel disse, em entrevista, que título do FC Porto era tributo aos árbitros. Fernando Gomes não veio, na altura, falar do clima e da linguagem. Quando o Benfica faz "ferozes ataques à arbitragem", está tudo bem. Quando é o FC Porto que faz um ataque ao ambiente e aos comportamentos irregulares do Benfica, já há problema. Estamos perante a denúncia de comportamentos irregulares".
«Todas as semanas tentam entrar no meu email e no meu Facebook. Podem entrar, porque não vão encontrar padres. Eu não apago nada. Está lá tudo.
Os adeptos do Benfica, que têm todo o direito de o ser, estão na fase da negação, não querem acreditar. Faz lembrar a mesma fase de há 15/20 anos, com Vale e Azevedo. E todos sabemos com isso acabou. Estou a deixar aqui um alerta. Os adeptos do Benfica estão a negar uma evidência muito grande.
Sobre a derrota dos encarnados com o CSKA há uma diferença: em Portugal assinalam penáltis contra o Benfica quando o rei faz anos. E quando assinalaram a nota é baixada. Na Liga dos Campeões assinalam».
Nuno Saraiva, director de comunicação do Sporting, publicou este sábado um post na sua conta de Facebook onde responde com ironia a Francisco J. Marques, homólogo do FC Porto, que surgiu a criticar a grande penalidade assinalada por Bruno Paixão, no jogo entre o Sporting e o Vitória de Setúbal:
«Os insuspeitos Duarte Gomes e José Manuel Delgado devem andar a "brincar" com isto para afirmarem (como todas as pessoas que gostam de futebol e da verdade desportiva), com as letras todas, que o penálti do Nuno Pinto sobre o Bas Dost foi bem assinalado. E se lhes juntarmos a unanimidade do tribunal do Jogo - Jorge Coroado, José Leirós e Fortunato Azevedo - mais as opiniões do Jorge Faustino e do Marco Ferreira, então a galhofa ainda é maior.
Acho que ainda vamos assistir a um momento histórico e inédito: o Francisco J. Marques em sintonia com o António Rola!... Como diria o Scolari: "Humm, e o burro sou eu?!?"».
Francisco J. Marques, director de comunicação do FC Porto, foi suspenso por 44 dias pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, por declarações ao Dragões Diário, em 25 e 27 de Fevereiro passado.
O director de comunicação portista também terá de pagar uma multa de 2.869 euros e a SAD do clube não se escapa igualmente à multa, que ascende a 7.650 euros.
Em causa estão, de acordo com o comunicado, declarações proferidas na newsletter Dragões Diário de 25 e 27 de Fevereiro, e relativas a arbitragem de jogos que envolveram Benfica e FC Porto.
Sobre o Benfica-Desportivo de Chaves foi escrito, nomeadamente, que "ontem, na Luz, o Ferrari vermelho fez pendant com o Benfica, o que nem aos mais distraídos surpreende -- estava lá mesmo para isso, para fazer pendant".
Em 27 de Fevereiro, o motivo das declarações é o Boavista-FC Porto e a arbritagem de Fábio Veríssimo: "Só quem não quiser ver é que pode fingir que estas arbitragens não acontecem devido à coação grave e reiterada que é diariamente exercida directa e indirectamente pelo Benfica."
O CD da Federação considera que as declarações violaram o artigo 136 do Regulamento Disciplinar sobre "lesão da honra e reputação e denúncia caluniosa".
Quando primeiro li a manchete pensei que fosse algo relacionado com as e-mails e o bruxo, mas enganei-me. Sobre declarações desta natureza, a punição pelo órgão federativo era expectável. Mais um simples caso de "denúncia caluniosa" para os arquivos do futebol português. A "lesão da honra e reputação" merece ser debatida, mas fica para outro dia.
Francisco J. Marques, director de comunicação do FC Porto, reagiu este sábado à notícia avançada pelo jornal Expresso, onde é revelada uma troca de e-mails entre o presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira, e o assessor jurídico Paulo Gonçalves.
O mesmo relata um alegado pedido de Luís Filipe Vieira para baixar uma nota a um árbitro, em maio de 2014, e já este sábado à tarde o dirigente portista reagiu de forma irónica:
«"Temos de dar-lhe cabo da nota", é a via legal à lá Benfica. 3,5 para 2,0 quantas vezes aconteceu? Tudo bons rapazes».
Segundo o Expresso, Luís Filipe Vieira terá pedido a Paulo Gonçalves para que baixasse a nota do árbitro Rui Costa, devido à prestação dele num jogo entre FC Porto e Benfica em Maio de 2014: "Paulo, devíamos participar deste artista, pois brincou com o Benfica. Temos de dar-lhe cabo da nota".
Meses depois, Nuno Cabral enviou um email a Pedro Guerra, comentador e director de conteúdos da Benfica TV, a comunicar que a avaliação de Rui Costa descera de 3,5 para 2,0. "Inicialmente o observador atribuiu-lhe 3,5. Com a nossa reclamação passou para 2,0", terá escrito Nuno Cabral a Pedro Guerra.
Lei do Martelo: Alerta para os benfiquistas frustrados que trazem para aqui o jogo de hóquei em patins de ontem. Deixo ficar dois comentários que já estão, tudo o resto que vier não será publicado. Quantas vezes é necessário dizer a mesma coisa ?
"Recebem o presidente Luís Filipe Vieira, o director de comunicação Luís Bernardo, José Nuno Martins, Hélder Conduto e Orlando Dias. Recebem desde 2009, António Figueiredo, João Gobern, Jaime Antunes, Rui Gomes da Silva, Telmo Correia e Leonor Pinhão. Desde 2012 recebem Pedro Guerra e José Calado. Desde 2014 recebem André Ventura, Domingos Amaral, Pedro Adão e Silva e João Alves. Os comentadores da Benfica TV que recebem são António Rola e Fernando Seara", disse, nomeando também "António Pedro Vasconcelos e Diamantino Miranda, que já não estão no activo", além de "Rui Pedro Brás e José Nunes, que não recebem cartilha mas recebem algumas notas e informações soltas".
Francisco J. Marques, director de comunicação do FC Porto, com a sua revelação dos alegados destinatários da já notória "cartilha" do Benfica. Ao todo, são citados 23 nomes, com o presidente "encarnado" à cabeça.
Apenas como breve reparo, ainda não compreendi a essência de tão enorme ruído à volta de "cartilhas", sejam estas do Benfica, FC Porto ou até do Sporting. Há muito que se reconhece que a vasta maioria de comentadores são tudo menos imparciais e objectivos no que diz respeito a crítica aos seus clubes de associação e/ou simpatia. Que haja um modus operandi a fim de os instrumentalizar, não altera o problema à raiz, nomeadamente um clima que visa salvaguardar interesses partidários em detrimento do desporto. A principal razão que me levou a deixar de assistir a estes programas televisivos há cerca de três ou quatro anos.
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