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Fotografia com história dentro (202)

Francisco Velasco, um sportinguista invulgar

Leão Zargo, em 14.06.20

Mundial1960.jpg

Francisco Velasco, falecido em 9 de Junho passado, foi um sportinguista invulgar cuja vida pareceu desenhada a golpes de audácia sempre prontos a desafiar o destino. Nascido em Goa, cresceu na cidade de Lourenço Marques (actual Maputo), onde deu as primeiras sticadas em ringues de hóquei inventados em campos de terra batida. A colecção Ídolos do Desporto (nº 31, 1958) chamou-lhe “O ‘Goês’ que chegou a campeão do Mundo”.

Começou a jogar hóquei em patins em 1948, com treze anos, e participou nos campeonatos moçambicanos com as camisolas do SNECI, Ferroviário e Sporting de Lourenço Marques. Pela Selecção Nacional foi Campeão Latino (1956 e 1957), Campeão do Mundo (1958 e 1960) e Campeão Europeu (1959), ao lado de jogadores como Vaz Guedes, Bouçós, Adrião e Moreira. Integra o grupo restrito de hoquistas com mais de cem internacionalizações. Foi treinador da Associação Portuguesa de Johannesburg, Hockey Club Monza, Sporting de Tomar e Oeiras, para além de seleccionador de Angola e do Transvaal.

Francisco Velasco foi um observador e um estudioso atento da vida e dos seus fenómenos particulares, nos quais incluiu o desporto em lugar de destaque. Considerava que o desporto e a sua evolução histórica interagem com a transformação social, económica e cultural, tendo debatido publicamente em diversas ocasiões. O seu saber teórico e prático permitiu-lhe reflectir sobre os aspectos técnicos e tácticos individuais ou colectivos e a preparação física e mental dos atletas do hóquei em patins. Sportinguista, acompanhou sempre com grande interesse e entusiasmo o nosso Clube.

Na fotografia, a Selecção Nacional que conquistou o Campeonato do Mundo de hóquei em patins disputado em Madrid em 1960. Velasco está em cima ao centro.

publicado às 14:00

 

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No meu post acho que deixei claro que não sou contra a implementação da tecnologia “vídeo/árbitro,. escrevendo que "teríamos de atender à especificidade de cada desporto e respectivo poderio económico”.Claro que existem aplicações tecnológicas em vigor, tais como a intercomunicação entre os árbitros que seria uma estupidez não porem em prática.

 

Hoje, segundo creio, já se assegura por meios electrónicos se a bola entrou dentro da baliza de acordo com as regras. Até aqui muito bem ou muito mal, pois tendo em conta o custo benefício, será que as poucas vezes que isso sucedeu justifica os gastos. Fazem-se estatísticas para inglês ver, quantos quilómetros um jogador percorreu: 8 a 10 km em 90 minutos e gostaria de ver a quilometragem dos que simplesmente andam a passo de um lado para outro... Dar-nos ia uma ideia mais clara da acção de todos os intervenientes.

 

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As estatísticas de incidências criminosas contínuas em dada zona da cidade ou de um bairro são usadas pelas autoridades para localizarem uma esquadra policial. Um tiro dado de vez em quando já não se justifica e o mesmo raciocínio aplica-se ao Futebol. Todavia foram trazidos à colação desportos em que o uso de tecnologia, era inevitável tais como o ténis, com o seu “olho de falcão”. Uma dezena de câmaras no ”gridiron” o tal futebol americano cujo país que gasta 1 trilião para fazer guerras, bem pode custear os inúmeros operadores bem como pagar a um exército de 11 árbitros, alguns deles nos topos das bancadas e todos em contacto com o árbitro principal, munido de computadores junto ao campo, para que nada escape e haja verdade desportiva.

 

Mas estas nossas intervenções deviam visar exclusivamente o FUTEBOL que todos adoramos e devíamos estar focado nele e, à falta de “vídeo/arbitragem”, seria curial contribuirmos com algumas sugestões. Eis as minhas:

 

--- Introdução de dois árbitros principais, cada um em acção na metade do campo que lhes foi sorteada. Vantagens: - correm menos e com menos cansaço terão obviamente menos problemas de visão.

 

--- Que sejam proibidas substituições nos últimos 5 minutos (senão 10) da partida, a não ser em caso de lesão do atleta. Vantagens: - Evitar que o espectador seja roubado no tempo que pagou para ver jogar até aos minutos finais, permitindo assim, que os jogadores suplentes que entram nessas circunstâncias tenham algum tempo de jogo.

 

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Quanto ao exemplo Hóquei, ser-me-á impossível esquecer a razão pelo qual o Hóquei perdeu o seu lugar ao sol. Afirmo-o pois desde os meus 22 anos que estudo a modalidade, ao detalhe e nas suas várias vertentes, e fui um implacável crítico dos poderes vigentes cujo imobilismo não entendia. Fi-lo por escrito, em jornais em entrevistas, em revistas da especialidade em simpósios, seminários, em cursos de treinadores e de árbitros, aqui e no estrangeiro, até ao ano 2000, quando reconheci que não valia a pena prosseguir. Foram 44 anos de uma luta a solo e inglória. A falta de apoio das TV não tem nada a ver com a não visão da bola, mas sim a cor dos pisos que foram sugeridos por carolas onde cada cabeça uma sentença na construção dos mesmos. Nunca houve uma uniformização do material da pista e sua cor, nem a criação de espaços para posicionar câmaras de TV nas bancadas.

 

Devo dizer que as coisas melhoraram ultimamente no que diz respeito às filmagens graças à Wall Street, a empresa do meu amigo Boaventura. Mas os causadores do ocaso do Hóquei em Portugal foram os elementos da Federação Portuguesa de Patinagem, gente que nada contribuiu para o desenvolvimento e a modernização da modalidade, antes pelo contrário, foram pregando pregos no caixão.

 

Tudo quanto neste momento relato está descrito e documentado no meu WebSite. Agora essa de ter um “ex árbitro" e um “técnico” numa cabine a ver um jogo que está a ser transmitido na TV, não lembra ao diabo. Estou a ver a cena, e antecipo que vão brigar e andar aos gritos, à semelhança do que se passa entre os comentadores de serviço dos vários programas dos vários canais de Televisão.

 

 

Mais um excelente artigo do nosso Amigo FRANCISCO VELASCO que, em princípio, também serve para responder a questões levantadas pelo leitor Schmeichel no segundo post desta série.

 

publicado às 11:19

 

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A propósito de uma sugestão do nosso presidente Bruno de Carvalho visando a introdução de "Vídeo-árbitros", permito-me transcrever dos comentários no meu Site, uma troca de pareceres ocorrida há 5 anos, com um dos meus seguidores, José Carlos Ferro, relacionada com este tema.
 

1 – Utilização de tecnologias ao serviço das arbitragens.

 

Quero esclarecer que aceito de bom grado a utilização de novas tecnologias ao serviço das arbitragens em certos desportos, como muito bem se referiu nos seus escritos, desde que existam condições financeiras para o efeito e que a sua aplicação seja generalizada, daí que nada oponho à sua argumentação em relação aos desportos que mencionou. 

 

Todavia temos de atender à especificidade de cada desporto e ao poderio económico de cada um. No futebol é irrealizável na medida em que esta modalidade está disseminada por todo o planeta, em países pobres e menos pobres, sendo jogado inicialmente em campos pelados, sem iluminação, melhorando por aí acima, em vários países, abarcando eventualmente uma elite que não corresponde a mais de 10% ( ? ) dos clubes que por aí proliferam. 

 

A não ser que queiramos ter uma divisão de Ricos e outra de Pobres. O seu argumento que a televisão já lá está e que portanto, sem grandes custos, poderia ser utilizada como extra referência, também não colhe, pois esse equipamento pertence a sectores privados ou públicos, que possuem uma regi sofisticada, metida em enormes caravanas, onde estão expostos os "screens" de cada câmara por eles montadas nos campos, com vários operadores, visuais e áudio, um batalhão de electricistas a controlarem os cabos que ligam às parabólicas e aos operadores de câmaras a pé. No meio disto há um director da regi que escolhe a imagem que vai para o ar, que mandar fazer "replays" e "slow-motions", todos escolhidos a dedo para se tornarem mediáticos e gerarem controvérsia. 

 

O Futebol já utiliza estas imagens, para penalizar incidentes que porventura são captados, pancadaria a caminho dos túneis, pé em riste que pisa o adversário, mas isso somente à posteriori, se a imagem for apresentada como evidência, por Clube A ou B, por gravações feitas sabe-se lá por quem. Para se utilizar imagens que esta tecnologia permite, o que seria saudável, tal como os progressos noutros desportos a que se referiu, no Futebol é impraticável na medida em que teriam de existir reges só para este efeito, a um custo enorme, em todos os jogos que se realizam por esses campeonatos todos. 

 

Era bom, seria uma fonte de emprego nos tempos que correm, mas depois teríamos de perguntar, quem é que seriam os operadores, árbitros? Um grupo de árbitros numa sala escura a visionarem as imagens? Essa foi a razão da minha referência a Kafka... quem controla quem! Temos de esquecer este assunto da tecnologia aplicada ao Futebol, pois este é um desporto que começa a ser praticado por autênticos moleques da rua, fingidos, simuladores, que não sabendo praticar “bem” a modalidade, nem tendo ninguém que lhes ensine “como”, são musculados pelos preparadores físicos para correrem como malucos em alta velocidade, mudanças de direcção erráticas, com entradas violentíssimas, empurrões, abraços e 'agarrões' descarados, como se pode ver nas marcações de cantos e não só. 

 

O futebol é, a meu ver, a modalidade mais mal praticada no mundo, com excepção dos galácticos, que são de facto um mimo de se ver. É o desporto que permite a introdução, no seu léxico 'futeboleiro', da noção de 'falta cirúrgica' o que diz tudo... O povo gosta do que vê, canta, berra, insulta, enfurece-se e até parece que adoraria dar também uns pontapés nas canelas de alguém, extravasando as suas frustrações diárias. Ora, esta falta de "fair-play" avança insidiosamente através dos tempos e passa a ser considerada normal pelos espectadores e comentadores da nossa praça.

 

 

Artigo da autoria do nosso Amigo FRANCISCO VELASCO, ao qual agradecemos, desde já, a sua gentileza, além da óbvia excelente contribuição para uma melhor compreensão do "Vídeo-Árbitro" e a sua introdução no futebol.

 

 

Apenas para complementar o artigo de Francisco Velasco e para ilustrar a sofistificação técnica deste sistema de "vídeo-árbitro", publico aqui uma imagem parcial de um típico "vídeo-centro" da NBA. Para quem entende que isto é de fácil reprodução em quantidade por toda a parte onde se pratica futebol, terá um conceito da realidade muito estranho:

 

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Para ilustrar este cenário ainda mais, informa-se, a exemplo, que num jogo normal da NFL, a cadeia televisiva que detém os direitos de transmissão recorre ao uso de 20 camâras em média por jogo, e entre 150 a 200 staff. Na "Super Bowl", este número aumenta para 70, embora esteja em curso nova tecnologia para reduzir para 40. O "vídeo-árbitro" em voga nos estádios americanos tem à sua disposição tudo isto. Viável no futebol ??? Não vejo quando e como.

 

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publicado às 15:18

Hóquei em Patins - "Os Anos de Ouro"

Rui Gomes, em 09.09.15

 

 

"Há uns anos atrás recebi um DVD com o conteúdo de um programa que correu na RTP1 sob o título "Os Anos de Ouro", do Hóquei em Patins, com locução de Gabriel Alves, de cerca de 1 hora e tanto, revivendo o historial brilhante da nossa Selecção Nacional, desde os primórdios até à data sua exibição.

 

O vídeo aqui publicado foi extraído do original só na parte que diz respeito à minha participação nos Campeonatos do Mundo em epígrafe. Somente adicionei texto para corrigir alguns erros de identificação dos jogadores ou registar pequenos comentários. Quanto ao resto, a cor sépia da filmagem, a velocidade dos "frames", permaneceu inalterado. O Campeonato da Europa de 1959, em Génova, saiu sem imagens e som talvez devido a alguma deterioração do DVD.

 

Não creio que caia o Carmo e a Trindade em cima por ter tomado a liberdade de usar um período restrito deste trabalho no meu website todo ele dedicado essencialmente à modalidade que lhe deu origem."

 

                                                                                         Francisco Velasco

 

publicado às 06:06

O futebol e os seus equívocos

Rui Gomes, em 25.08.15

 

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Tenho usado com frequência a seguinte citação da contracapa da obra "Ensaio sobre a cegueira", de Saramago: "Se podes olhar, vê. Se podes ver, repara". Esta simples frase do "Livro dos Conselhos", contém uma profunda sabedoria a qual, de certo modo, sempre senti que guiara as minhas acções e reacções ao longo da vida, face aos acontecimentos quer pessoais, profissionais e desportivos em que me envolvia. Olhar, ver e reparar até era um gesto instintivo do meu trabalho como topógrafo o que aliado ao meu espírito inquisitivo e eventuais conclusões, transformaram-me num louco aqui dentro do meu cantinho caseiro, que acha que os malucos são os que estão lá fora.

 

É um facto que 40/50 mil pessoas, dezenas de técnicos, um batalhão de jornalistas, 40 atletas no banco, 2 treinadores atentos e milhões de telespectadores olham e vêem um rectângulo onde estão dispostos 10 jogadores de cada lado, excluindo os guarda-redes, em fórmulas posicionais exotéricas de 4x4x2, 4x3x3, 4x2x4 com um qualquer losango lá metido, prontos a digladiarem-se por uns míseros 2 golos, os quais, à "seculum seculorum", tem sido a média mundial dos jogos de futebol. Isto não obstante, os avanços das "tácticas" e dos "colectivos", analisados e dissecados "ad nauseam" pelos média que até parecem querer libertar-nos dos problemas mais importantes que nos rodeiam.

 

Mas este meu desabafo não é direccionado às tácticas do futebol.No planeta devem haver biliões de "experts"  mais habilitados e isso é gente demais para se enfrentar. Seguramente que, num piscar de olhos, me vestiriam um colete de forças.

 

A verdade é que eu sou o louco atrás das grades e como tal permito-me lançar um alerta à plebe, para algo que todos olham, vêem e não reparam. Um pequeno pormenor dessa religião "futeboleira" que sempre me fascinou. E é num rasgo de sanidade mental que grito nunca ter visto no campo a tal inferioridade numérica que serve de lamento aos treinadores quando as coisas não correram de feição. Ainda hoje, 23 de Agosto, ouvi num vídeo o nosso estimado JJ a analisar o empate em casa, de uma forma realista mas que, como todos os outros, não resistiu introduzir a certa altura a a sua queixume: - "... com menos um jogador !"...

 

Ora, a minha afirmação que no futebol não existe inferioridade numérica (refiro-me entre equipas mais ou menos equlibradas), é facilmente comprovada, bastando reparar no que se passa dentro do campo. Exemplo:

 

1 - Se a equipa B perde um jogador por expulsão ficando com 9, a equipa A  nunca ataca com 10, deixa ficar do seu lado pelo menos 2, daí que avança só com 8, ironicamente, em inferioridade atacante.

 

2 - Se deixar ficar 1, avança e fica em igualdade, pois ataca com 9 e encontrará 9 a defender.

 

3 - O que reparo é que a equipa A, na maioria das vezes, mantém sempre 2 elementos atrás e nesse caso, se na equipa B ocorrer uma segunda expulsão, o equilíbrio mantém-se pois verificar-se-á uma igualdade de opositores, 8 contra 8...

 

Este meu raciocínio incomoda-me pois parece que uma uma virose apocalíptica tomou conta de todo o mundo a pontos de aceitarem a fraseologia da inferioridade numérica como um dado adquirido.

 

Mas eu sou doido e não vou nessa... !

 

Contudo, se tratássemos do efeito que as expulsões causam no rendimento dos atletas e da equipa por eles formada, o que não vai ser o caso, teríamos muito "pano para mangas"... e acabaríamos no campo da Psicologia. Cadê, o Psicólogo Desportivo ?

 

Talvez ele possa esclarecer o equívoco.

 

 

Francisco Velasco - 23 de Agosto de 2015

 

 

Nota: Este interessante artigo da autoria do nosso Amigo Francisco Velasco, foi escrito exclusivamente para Camarote Leonino. Endereçamos desde já o nosso mais sincero apreço pela extraordinária gentileza da sua prestação neste nosso espaço, que nos honra, convictos que será igualmente apreciada pelos nossos leitores.

 

* A imagem é obra da ilustradora oficial do Camarote Leonino

 

publicado às 03:55

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 23.08.15

 

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Respostas de Francisco Velasco aos comentários no post "Francisco Velasco, um sportinguista invulgar", da autoria de Leão Zargo, publicado na quinta-feira passada:

Agradeço o post acima, Leão Zargo, muito rigoroso nos aspectos biográficos da minha carreira, que acredito levaram-no a um research aprofundado. Não reagi de imediato (mais vale tarde do que nunca), porque ainda estou a compreender como esta engrenagem funciona. surpreende-me os inúmeros comentários sobre o Hóquei em Patins que leio por aí abaixo, uma modalidade que conquistou o maior número de títulos Mundiais e Europeus em Portugal, o que demonstra uma forte nostalgia pelos velhos tempos. Infelizmente, nunca tivemos dirigentes à altura na Federação de Patinagem que soubessem promover este desporto que entusiasmou o mundo Português através dos anos, do Minho até Timor. É chorar molhado criticarmos o que já não pode ser mudado. Infelizmente continuamos na mesma, não detecto nenhuma dinâmica que ponha cobro ao estado das coisas. Um abraço leonino.

 

Há aqui um problemazito, OCR... o Bouçós e eu é que éramos leões desde garotos. O Adrião não sei bem qual era o seu clube de afeição. Começou a jogar no Desportivo de Lourenço Marques, conotado com o Benfica e mais tarde jogou no Grupo Desportivo Malhangalene cujo equipamento era idêntico ao do Futebol Clube do Porto.

 

Vou fazer um pouco mais, Carlinha. O meu filho Alexandre vem no próximo dia 28 e nesse fim de semana vamos acabar de editar clips de imagens dos campeonatos do mundo do Porto 1958 e de Madrid 1960 que estávamos a preparar, onde se pode ver a nossa actuação. Postaremos os mesmos no Camarote Leonino.

 

 

publicado às 04:42

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