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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um termo muito conhecido usualmente associado à performance de treinadores, mas igualmente aplicável a jogadores, presidentes e direcções de clubes. Gaspar Ramos - antigo chefe do departamento de futebol do Benfica, com quem eu tive ocasião de privar diversas vezes ao longo dos anos - recorreu a esta linha de pensamento, por outras palavras, em relação a Jorge Jesus:
«É uma situação normal, considerando os resultados obtidos. A opinião das pessoas muda consoante os resultados. Jorge Jesus era o pior treinador na época passada apesar de a equipa ter jogado bem, agora é o melhor do mundo só porque ganhou. Pode ter aprendido com os erros que cometeu.»
A realidade nua e crua, em termos gerais, é que adeptos de futebol têm memórias muito curtas e convenientes, por conseguinte, as proezas de ontem pouco ou nada contam, hoje. O mesmo acontece com direcções de clubes e os presidentes tentam aproveitar as "marés" cheias porque logo atrás podem vir as "vazias" e a popularidade que hoje gozam, evapora-se com um abrir e fechar dos olhos. É e sempre foi assim e aqueles que estão subjugados a este estado de espírito de adeptos e sócios, serão certamente astutos se não perderem de vista esta incontornável disposição.
Jorge Jesus, pela sua personalidade e conduta, e muito também pela cultura à raiz do clube que o emprega, leva esta condição ao extremo do exagero.
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