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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na Parte I deste texto, tentei abordar de forma mais ou menos teórica, a problemática do Tempo na tomada de decisão. Antes de continuar, gostava apenas de realçar algo que tive de repetir na resposta a muitos comentários: Tempo para decidir e o momento da Comunicação da decisão são dois aspectos completamente diferentes.
Hoje neste texto, gostava de continuar a abordar esta temática de forma mais prática, com exemplos que espero eu, possam levar a uma melhor compreensão e a uma saudável discussão acerca de como deverá o Sporting encarar este tema no futuro.
Tempo para as decisões
Um qualquer gestor de topo, deverá saber medir a sua reacção nos tempos acertados. Tal como disse no texto anterior, a sociedade actual exige uma rapidez que não é compatível com a capacidade humana, pelo que, grandes gestores tomam as decisões nos tempos necessários e não quando as pressões o exigem.
O processo de negociação das rescisões é um exemplo tremendo. Um “qualquer” gestor facilmente poderia ceder à pressão da falta de dinheiro, da exigência dos sócios e de todos os actores que gravitam à volta do Sporting e que exercem pressão consoante os seus interesses. Um bom gestor, não compromete o futuro com teimosias, mas também não decide “a quente” mesmo perante a iminência de penhoras por falta de tesouraria.
Um mau exemplo de gestão do Tempo na tomada de decisão era quase tudo o que Bruno de Carvalho fazia. Por exemplo, muitos dizem que ele é o “pai” dos problemas do SLB por causa da denúncia dos vouchers. Vamos ver se o futuro não vai mostrar que ele foi “pai” e “salvador”, pois ele com a ânsia de “queimar” o SLB fez o que não devia ter feito: veio a público precocemente denunciar.
Tivesse ele sabido gerir o seu Tempo, teria numa primeira fase feito uma denúncia ao Ministério Público e só posteriormente, caso não houvesse resultados, viria a denunciar o caso publicamente. Tivesse ele feito essa denúncia, que outras situações não teriam sido “apanhadas” pelas escutas?
Da maneira como agiu, BdC deu ao SLB o tempo necessário para “apagar provas”, tomar precauções e jogar com a consequente investigação que dificilmente trará consequências desportivas.
Outro mau exemplo de gestão do Tempo, foi a tomada de decisões no momento em que estava a Comunicar.
Por exemplo, quando suspendeu a equipa através do FB, BdC não só errou, como cometeu acto ilícito que em Portugal só não é condenado porque a nossa CMVM é uma anedota. Vejam o que aconteceu a Elon Musk (CEO da Tesla) por ter twittado sobre actividades da empresa que não estavam ainda outorgadas.
Só em Portugal, um qualquer CEO de uma empresa cotada pode fazer declarações públicas que afectam gravemente os activos da empresa, e consequente cotação em bolsa, e não leva nenhuma repreensão.
Neste caso foi ainda pior, pois Bruno de Carvalho comunicou uma decisão que não tinha poder de tomar e ainda por cima posteriormente teve de “voltar atrás” o que, sob o ponto de vista de qualquer investidor/financiador/fornecedor mostra o quão pouco credível é aquele CEO.
Péssima gestão de Tempo com repercussões gravíssimas para o SCP.
A extensão das decisões no Tempo
Uma outra forma de ver o Tempo nas organizações, tem a ver com a extensão das decisões no Tempo. Numa empresa “normal” este assunto é mais ou menos controlado uma vez que todos os actores estão a “remar para o mesmo lado”, no entanto na gestão publica e na gestão desportiva este tema merece ser amplamente discutido.
Um caso que foi falado já há alguns meses, teve a ver com os contractos de TV e questiona-se se é ético que uma Direcção eleita para um intervalo de tempo de quatro anos, negocie contratos de extrema importância e valor, que possuem prazos temporais tão extensos como dez ou quinze anos. Nestes casos estamos a falar de “impedir” que as próximas três ou quatro Direcções negoceiem elas uma das principais fontes de rendimentos do clube.
O que é deveras curioso neste exemplo, é que o mesmo adepto que critica a existência de um contrato de 15 anos para a prestação de um serviço (catering), acha que é um grande negócio um contrato de 12 anos que vale quase 200 vezes mais pelos direitos de TV, etc.
A diferença é que o adepto tem todo o direito de ser irracional, já o Gestor tem o dever de agir competentemente.
Penso que urge que no universo sportinguista se discuta este assunto e se tomem medidas. Pessoalmente defendo uma solução que passe pelo impedimento de uma Direcção encetar contratos com um peso superior a X % do orçamento anual e que se estendam no tempo mais que o seu mandato, sem a aprovação da AG. Uma regra deste género impediria um hábito tão português como o chamado “empurrar com a barriga para a frente”.
Afinal de contas, o que impede uma Direcção impopular de, no final do seu mandato, encetar um contrato qualquer para os próximos 50 anos, que a venha a favorecer a si pessoalmente?
"A Persistência da Memória" é uma extraordinária obra do excêntrico Salvador Dali. Terá o próprio afirmado que a fez enquanto a sua esposa foi ao teatro e a quando do seu regresso a casa, ele lhe perguntou se ela após ver a obra ainda se lembraria dela dali a 3 anos, ao que ela lhe terá respondido, que uma vez vista, ninguém jamais a conseguiria esquecer.
Como qualquer grande obra, "A Persistência da Memória" possui diferentes interpretações consoante a pessoa que a está a ver, sendo no entanto mais ou menos generalizada a ideia que ela nos transmite um sentimento de "tempo que nos escorre por entre os dedos".
Tempo. Esse velho conhecido que pode ser o nosso melhor aliado, ou o pior inimigo.
A medição da passagem do tempo, uma invenção do homem moderno, tem servido o propósito de apoiar a evolução da humanidade, sendo que é possível ler na história dos Homens, uma crescente urgência na concretização de tarefas iguais. Esta urgência crescente tem evoluído à medida do desenvolvimento da tecnologia disponível, dai que tenha tido um crescimento exponencial no inicio do Sec. XX com a revolução industrial e agora novamente com a revolução tecnológica. O que antes era aceitável ser feito em 2 dias, agora não pode demorar mais de 2 horas. O que antes era aceitável ser feito em 2 horas, agora têm de ser imediato...
Toda esta evolução parece natural e necessária, pelo que é difícil percepcionar que dela advenham problemas. Afinal de contas, que mal pode vir ao mundo, a exigência de evoluir e fazer as tarefas cada vez mais instantâneas?
O problema é que esta urgência que atribuímos às tarefas, tendemos também a atribuir às decisões, e o ser humano, ao contrário da tecnologia, tem uma evolução lenta pelo que estamos a exigir uma rapidez que não se coaduna com as nossas capacidades e isso leva inevitavelmente ao erro.
Seja no trabalho, seja na vida pessoal, vivemos o imediato... exigimos o imediato... Se o patrão detecta um problema, exige resposta sem dar tempo a reflexões. Se o telemóvel toca, exige-se que se atenda ou que se responda. Se temos a necessidade de algo, compra-se, não se reflectindo nem procurando alternativas.
A urgência do tempo, imposta por nós e principalmente pelos outros, está a roubar-nos o pensamento e a reflexão... Está a obrigar-nos a cometer erros.
E o que tudo isto tem a ver com o Sporting?
TUDO!!!!
BdC, não tivesse ele sentido urgência em dar resposta a tudo e a todos, ainda hoje era Presidente. Não se tivesse ele sentido pressionado pela urgência do tempo, e não teria feito todos aqueles posts no Facebook, não teria comprado as guerras que comprou, não teria cometido os erros que cometeu... foi vencido pelo sentimento de urgência e a cada dia que passava as suas decisões eram cada vez mais imediatas, urgentes... erradas...
Quem ocupa posições de topo tem de perceber que a reflexão é sempre necessária. Tem de perceber que o ser humano não evoluiu à mesma velocidade que a tecnologia; que precisa de tempo para decidir.
Se a resposta é imediata, a probabilidade de errar é enorme. Um grandes gestor sabe disto e por maior que seja a pressão daqueles que o rodeiam, cabe a ele não ceder...
Todas as decisões precisam de Tempo... Grandes decisões precisam de muito Tempo.
Frederico Varandas (em quem não votei), até agora tem sabido gerir o seu tempo. É porventura o presidente do Sporting que mais tem sido pressionado pelo imediatismo e pela urgência. É igualmente o que menos tem cedido.
Felizmente tem-se mostrado à altura da posição que ocupa e tem ignorado essa pressão e mesmo quando figuras de peso como Ricciardi vieram exigir o imediato ele soube responder com a necessidade do Tempo.
Ricciardi mostrou uma vez mais que não passa de um incompetente que teve a sorte de nascer num berço de ouro.
O Sporting possui demasiados problemas para que as decisões não sejam ponderadas... Todas as decisões exigem reflexão, pois o espaço para tomar decisões erradas é cada vez menor. É isto que poucos Sportinguistas compreendem.
O "sangue na guelra" tem de estar no estádio ou nos pavilhões durante os tempos de jogo, não pode, não deve, estar nos gabinetes onde se tomam decisões.
Guardei estas duas fotos do último jogo, precisamente para sublinhar a necessidade de Marco Silva levar a cabo uma real gestão do plantel, considerando que temos cinco jogos pela frente na Liga, 15 pontos em disputa, 10 de vantagem sobre o 4.º classificado SC Braga e 8 atrás do 2.º FC Porto. Mesmo correndo alguns riscos, descansando alguns jogadores, não acredito que se perca o terceiro lugar, assim como também acho que não temos hipótese de chegar ao segundo. A estrutura do Norte não vai permitir que o FC Porto caia subitamente e até admito que venha a vencer o Benfica.
Na nossa equipa, temos os dois jogadores das fotos a necessitar de descanso, e podemos acrescentar à lista William Carvalho, Slimani, João Mário e até Nani. Jefferson também precisava de se sentar, por várias razões, mas não sei se as alternativas para a posição estão à altura da responsabilidade.
Chegou o momento Marco Silva.
A análise à utilização dos jogadores (23) por Marco Silva, em jogos exclusivamente da I Liga, não apresenta surpresas algumas e, assente na mesma premissa, também é duvidoso que sugira muitas alternativas. Verifica-se o que bem sabemos: o onze mais titular, aqueles que mais têm sido alternativas preferenciais e os restantes suplentes de muito pouca utilização. Tudo isto, tendo em conta que houve ausências por lesão e castigos.
a) Rui Patrício (15 jogos/1421 minutos) - Cédric Soares (10 jogos/902 minutos) - Maurício (13 jogos/1216 minutos) - Jefferson (8 jogos/757 minutos) - William Carvalho (14 jogos/1179 minutos) - Adrien Silva (15 jogos/1215 minutos) - João Mário (11 jogos/737 minutos) - Nani (12 jogos/1052 minutos) - André Carrillo (15 jogos/1023 minutos) - Islam Slimani (12 jogos/1011 minutos).
b) Nany Sarr (8 jogos/759 minutos) - Jonathan Silva (7 jogos/636 minutos) - Ricardo Esgaio (7 jogos/593 minutos) - Carlos Mané (11 jogos/531 minutos) - André Martins (7 jogos/374 minutos) - Diego Capel (11 jogos/370 minutos) - Fredy Montero (13 jogos/767 minutos) - Oriol Rosell (7 jogos/169 minutos).
c) Marcelo Boeck (zero) - Miguel Lopes (1 jogo/94 minutos) - Heldon (2 jogos/67 minutos) - Junya Tanaka (3 jogos/45 minutos).
O único totalista é Rui Patrício e temos apenas mais dois jogadores que participaram em todos os jogos até agora: Adrien Silva e André Carrillo. Em termos de utilização/jogo, seguem William Carvalho, Maurício, Nani e Fredy Montero.
No que aos menos utilizados diz respeito, o único que na minha opinião justificaria maior utilização é Tanaka. Sem ser um fora-de-série, é muito melhor jogador do que os seus 45 minutos de registo indicam.
É igualmente discutível se Rosell devia ter rendido William Carvalho em mais jogos e com mais minutos de jogo. Parece-me que apenas 169 minutos em 7 jogos (menos de dois jogos completos) é muito pouco.
Como sempre, os resultados ditam muito do sucesso ou insucesso da gestão levada a cabo pelo treinador, embora a fase do campeonato em pleno Inverno, já seja uma indicação muito significativa. No caso particular do Sporting, há que contabilizar também as quatro frentes em que compete e o respectivo impacte no plantel.
A propósito do recém-anúncio de que apenas cerca de 6000 adeptos/sócios aderiram à "Missão Pavilhão" e, por mera coincidência, pelo contacto de hoje de um amigo que reside no estrangeiro - sócio do Sporting de longa data - a pedir-me sugestões para tentar resolver um qualquer lapso de gestão deste projecto. Acontece que ele efectuou o pagamento de 50 euros em Junho e ainda não recebeu o respectivo "pacote". Inclusive, já contactou o Centro de Entendimento ao Sócio do Estádio José Alvalade, através do qual lhe foram feitas promessas ainda por cumprir.
Uma outra consideração que ele apresentou e à qual também ainda não teve resposta, refere ao custo do envio para o estrangeiro, que ele se ofereceu para assumir, mas que ainda carece de esclarecimento.
Não estou por dentro destas questões, mas parece-me pertinente que esta última disposição fosse esclarecida logo à raiz, porque afecta todos aqueles que residem fora fronteiras e até muitos em território nacional.
Pela sua paixão sportinguista e por ser uma pessoa de grande convívio social, ele gostava de ter o "pacote" em mão para tentar persuadir outros sportinguistas a aderir à campanha e sente-se frustrado pelo evidente lapso de gestão.
Agradecemos caso algum leitor tenha conhecimento de alguma informação adicional ou sugestão.
A forma de actuar da Direcção do Sporting e em particular do seu Presidente nestes primeiros 6 meses de mandato (de que é sintomático o inenarrável comunicado de ontem sobre a situação de alguns jogadores) não me surpreendeu; o que me surpreendeu foi que se tenha gerado esta onda de entusiasmo à volta do Sporting e aí tenho que lhe tirar o chapéu, nomeadamente o trabalho muito bem feito ao nivel da comunicação social e de projecção da própria imagem, ao nível do que fizeram os últimos Presidentes do Benfica.
Muitos dos meus amigos sportinguistas acham que a Direcção tem feito um bom trabalho nestes 6 meses e referem nomeadamente a contratação de Leonardo Jardim, a aposta na Academia, a venda do Bruma, a reestruturação financeira e de meios humanos e a pacificação do clube. Eu respondo-lhes que o trabalho feito até agora tem sido o que seria de esperar, olhando para o passado e perfil do Presidente da Direcção, mas a verdade é que a sua imagem e em alguns casos o próprio Sporting, tem aparentemente beneficiado de algumas das suas insuficiências (sorte de principiante?), senão vejamos em 6 pontos:
O meu objectivo é pôr as pessoas a pensar e alertar para o que vejo se está a passar no nosso clube que, tal como escrevi há uns tempos, está cada vez mais parecido com o Benfica no que este tem de pior, até agora nesta vontade de rasgar contratos. Gostava muito que o Sporting saisse desta situação muito difícil em que se encontra, mas vejo que está a ser atirada muita areia para os olhos dos sportinguistas que parece que depois dos traumas recentes querem ser enganados por quem tem nisso já alguma prática. O problema é que já não há margem para erros.
Esta desde sempre mal concebida estratégia pela nova Direcção de diabolizar tudo e todos que não subscrevam a sua visão e critérios de gestão, financeira e desportiva - propagada e defendida avulsamente nos espaços noticiosos e na blogosfera pela falange condescendente - é improdutiva, no que aos interesses do Sporting concerne, e sobretudo desonesta para com os muitos milhares de sócios e adeptos do Clube.
Dois casos diferentes, mas assentes na mesma premissa, que merecem clarificação: Zakaria Labyad e Bruma.
O avançado holandês/marroquino chegou ao Sporting proprietário absoluto dos seus direitos económicos, caso excepcional para um talento tão jovem e promissor que militava no PSV Eindhoven. Muito tem sido noticiado e comentado sobre o seu salário que, pelos vistos, não se enquadra nas novas regras orçamentais da Direcção. Ao certo, não se conhecem os valores acordados no vínculo contratual com o Sporting, mas a lógica e o bom senso indicam que sejam lá o que forem, uma percentagem do que é para efeitos de fisco atribuído a salário, visa compensar o passe que o Sporting não se viu obrigado a adquirir a pronto a uma terceira parte - neste caso o PSV Eindhoven, onde ele foi formado e permaneceu durante oito anos - e que lhe foi dada a opção de o fazer em pagamentos intercalados. Este modelo negocial é comum no futebol e os clubes tiram proveito do mesmo sempre que possível. A exemplo de Ricky van Wolfswinkel, Labyad poderia ter chegado por 3, 4 ou 5 milhões de euros - a sua mais-valia desportiva não entra na discussão neste momento e, além do mais, está avaliado pelo "transfermarket.co.uk" em 5,5 milhões de euros - que o Sporting teria sido obrigado a assumir pela assinatura da transferência e o menos elevado "salário" do jogador nem sequer seria agora evocado, como o do Ricky nunca foi. Agora, diabolizar o jogador somente porque defende os seus interesses e, porventura, recusa alterar as condições contratuais, é injusto e nada menos do que desonesto. Se a SAD e Leonardo Jardim entenderem que desportivamente o jogador não serve ao Sporting, a alternativa está à vista.
Quanto ao muito sensacionalizado Bruma, nem sequer abordo, neste momento, a contenda em curso sobre a aparente disputa com o seu empresário Pini Zahavi, o seu conselheiro Catio Baldé e o seu advogado, Bebiano Gomes, que surgiu hoje em cena a clamar que "as bases que deram origem à assinatura do contrato estão feridas de nulidade." Concorda-se que há uma situação muito delicada por resolver e que o actual estado financeiro do Sporting não facilita uma resolução espontânea. Já o mesmo não é aplicável às transparentes tentativas de encobrir as insuficiências do presente - financeiras e de gestão - diabolizando o Conselho Directivo anterior por ter promovido jovens à equipa principal sem primeiro assegurar a sua continuidade no Clube a longo prazo, um cenário ideal, sem dúvida, mas nem sempre viável pela instabilidade do Sporting. Ainda assim, neste contexto, a nova Direcção teve ampla oportunidade de "rectificar" a situação nos últimos dois meses da época, de igual modo como o poderia ter feito com Pedro Mendes, pelas suas acções, que continuou a jogar na equipa B e com a braçadeira de capitão.
Recorde-se que a 11 de Fevereiro de 2013 Catio Baldé - o único intermediário do jogador então em cena - afirmou: "A prioridade de Bruma para o Sporting é total (...) a direcção de Godinho Lopes quer fechar este dossier antes de surgirem eleições. O Bruma tem contrato pelo resto da época e mais a próxima, mas o presidente quer deixar este assunto fechado e, por isso, estamos a negociar a renovação de contrato por mais quatro anos, até Junho de 2018."
Uma semana mais tarde: "Já foi estabelecido um acordo verbal entre as partes para que Bruma venha a prolongar o seu vínculo contratual até 2018, mas a oficialização do acordo está, nesta altura, congelada por causa do movimento pré-eleitoral. Em causa não estão quaisquer detalhes relativos a questões financeiras e de vencimento - há um consenso - mas o Bruma quer saber qual é o futuro do projecto do Sporting para o futebol profissional e que condições terá para se afirmar no plantel principal em 2013/14."
O presidente do Sporting entrou com vontade de dar ordem a uma "casa" por arrumar, assente em promessas várias de apoios financeiros e outros. Esses apoios ainda não se verificaram e é por de mais evidente que o objectivo declarado e desejado não será concretizado através de todo o género de rupturas, mas sim de um registo de gestão competente.
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