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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Gianni Infantino, presidente da FIFA, em recém-entrevista ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, sustentou que o futebol só regressará quando a crise sanitária provocada pela pandemia da Covid-19 for ultrapassada, e que será uma oportunidade para ‘reformar’ este desporto:
“Faz falta estudar o impacto desta crise. Agora é difícil, não sabemos quando voltaremos à normalidade, mas foquemo-nos antes nas oportunidades. Talvez possamos reformar o futebol mundial, dar um passo atrás, com formatos diferentes. Menos torneios, mas mais interessantes.
Talvez com menos equipas, mas muito mais próximas [na qualidade]. Menos jogos para proteger a saúde dos jogadores, mas mais equilibrados. Não é ficção científica. Há que calcular os prejuízos, ver como cobri-los.
A saúde está em primeiro lugar e tanto as Federações como as Ligas devem seguir as recomendações dos governos, com o jogo a regressar apenas quando isso for possível.
Demonstrámos espírito de cooperação e solidariedade com a Europa e América do Sul. Temos que ter em consideração o calendário das selecções, no estatuto dos jogadores, nas contratações, proteger os contratos”.
Em relação ao Mundial de clubes, alargado a 24 equipas, Gianni Infantino adiantou que “logo se verá” se a primeira edição, que deveria acontecer em 2020, “se realizará em 2021, 2022 ou 2023”.
O presidente da FIFA, Gianni Infantino, manifestou, esta quinta-feira, muito optimismo quanto ao futuro do VAR, muito embora reconheça que não está a ser utilizado da mesma maneira em todos os países onde foi implementado.
O líder do organismo que superintende o futebol mundial, em declarações reproduzidas pela REUTERS, defende que "é importante que o VAR esteja lá para apoiar o árbitro mas não para tomar as decisões que deveriam ser do juiz da partida. Não deveria ser outra pessoa a tomar as decisões pelo árbitro, e é assim que o VAR está implementado em quase todas as partes do mundo, mas não em todas".
Quanto ao leque de críticas de que o VAR tem sido alvo, especialmente, em Inglaterra, Gianni Infantino recorda que, "no início, Itália atravessou um período conturbado", que acabou por ser superado.
"Não levaria essas críticas, de Inglaterra e da Premier League em particular, de forma demasiado dramática. Não há razão alguma para que, em Inglaterra, não possa ter tanto sucesso como em qualquer outro local.
Penso que é bastante normal em algo pelo qual o futebol esteve à espera durante 150 anos. Mas... há, sem dúvida, progresso. É, certamente, um passo na direcção certa, e uma ajuda para os árbitros, mas tem de ser usado de maneira apropriada".
Pois... mas em Portugal, pelos muitos exemplos de registo esta época, e ainda vai a meio, fica a ideia que a "direcção certa" do VAR ainda não foi encontrada e muito dificilmente será enquanto forem os mesmos homens a dirigir o Conselho de Arbitragem e a apurar e seleccionar os árbitros.
O presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Gianni Infantino, desde São Petersburgo, na véspera de uma final Chile-Alemanha e de um Portugal-México que define terceiro e quarto, da Taça das Confederações, dirigiu felicitações a Cristiano Ronaldo e Lionel Messi, depois de uma semana importante para os dois jogadores:
«Felicito o Cristiano Ronaldo pelos seus gémeos e o Lionel Messi pelo casamento: como podem ver a Taça das Confederações traz coisas boas».
Cristiano Ronaldo foi dispensado na quarta-feira à noite da selecção portuguesa, depois de esta ser batida nas meias-finais da Taça das Confederações no desempate por penáltis diante do Chile.
A Federação Portuguesa de Futebol deu então autorização para que Cristiano Ronaldo não ficasse com a equipa, face ao nascimento dos seus filhos gémeos.
«O atleta, apesar do nascimento dos filhos, fez questão de ficar ao serviço da selecção nacional, num gesto que devemos sublinhar e enaltecer. O presidente da FPF e o seleccionador nacional entenderam que, na impossibilidade de chegar ao objectivo de vencer a Taça das Confederações, deviam libertar o atleta para este poder, finalmente, ir conhecer os seus filhos».
Uma situação que levou o jogador a agradecer e no dia seguinte a publicar uma imagem na rede social Facebook, com os dois bebés, referindo estar muito feliz por poder segurar "os dois novos amores" da sua vida.
Já Lionel Messi não esteve na Taça das Confederações, mas oficializou em casamento na sexta-feira, em Rosario, na Argentina, a sua união com Antonella Roccuzzo.
Gianni Infantino é novo presidente da FIFA depois de vencer as eleições, na segunda volta, conquistando 115 votos, sucedendo assim a Joseph Blatter para os próximo três anos.
O segundo classificado foi Salman Bin Al-Khalifa com 88 votos, tendo Ali Al-Hussein recebido quatro votos, enquanto Jérôme Champagne não obteve qualquer voto.
O ex-secretário geral da UEFA, teve isto para dizer após o acto eleitoral:
«Não consigo exprimir os meus sentimentos. Foi uma jornada longa. Muita gente merece que a FIFA seja respeitada e que seja restaurada a boa imagem da instituição. Conto com todos para melhorar o futuro. Quero ser o presidente de todos vós, é essa a minha missão.»
Alguns factos sobre este suíço de 45 anos, o nono presidente da história da FIFA, mais conhecido por ser o habitual rosto nos sorteios das provas europeias:
- É suíço, mas de origem italiana, tendo nascido em Brigue, a menos de 10 quilómetros de Viege, a terra natal do seu antecessor: Joseph Blatter.
- Fala fluentemente cinco línguas: inglês, francês, espanhol, italiano e alemão.
- Estudou Direito na Universidade de Fribourg, na Suíça.
- Antes de entrar para a UEFA, Gianni Infantino desempenhou as funções de secretário-geral do Centro Internacional para os Estudos do Desporto, na Universidade de Neuchatel.
- Integrou a UEFA em Agosto de 2000 e deteve vários cargos no organismo até atingir a posição de secretário-geral em Outubro de 2009, passando a ser o 'número dois' de Michel Platini.
- Só quando o presidente da UEFA, e inicialmente candidato à presidência da FIFA, Michel Platini, foi suspenso provisoriamente por 90 dias (posteriormente viu a suspensão ser fixada em seis anos), é que Infantino decidiu apresentar a sua candidatura para o organismo máximo do futebol mundial.
- O apoio unânime do Comité Executivo da UEFA convenceu-o a apresentar a candidatura à presidência da FIFA a 26 de Outubro de 2015, cumprindo-se assim quatro meses exactos desde a apresentação da candidatura até à eleição no congresso extraordinário desta tarde, em Zurique.
- Recebeu o apoio da Federação Portuguesa de Futebol e de outros portugueses ilustres, como José Mourinho ou Luís Figo.
- Propõe alargar o Campeonato do Mundo de futebol de 32 para 40 países.
- É adepto do Inter de Milão.
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