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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting visita amanhã o Gil Vicente para a 15ª jornada da 1ª Liga. Na época passada, em Barcelos, os leões venceram dificilmente por 2-1. Uma vitória alcançada no limite, nos descontos (90+3), um dos jogos mais difíceis jogos para a equipa sportinguista, que assim conseguiu manter a vantagem de oito pontos sobre o 2º classificado, o FC Porto. Coates marcou os dois golos apesar de ter sofrido forte carga emocional. “Perdi um amigo, um irmão”, confidenciou no final do jogo, mas foi exemplar pela entrega, pela dedicação, pela liderança.
Tal como o desafio em Barcelos na última época, o de amanhã apresenta-se também com elevado grau de dificuldade. O Gil Vicente atravessa um bom momento e há cinco jogos consecutivos na 1ª Liga que não conhece a derrota (tem três vitórias e dois empates). O treinador Ricardo Soares conseguiu que a equipa jogue muita confiante, com um futebol pressionante no meio campo adversário e os jogadores procedendo a constante troca de posições. A defesa é muito segura e apenas Sporting, Porto, Benfica, Braga e Guimarães marcaram mais golos.
O futebol evoluiu, é muito diferente do que era praticado no princípio deste século, e o Sporting de Rúben Amorim comprova isso mesmo. Confiança, organização e liberdade responsável nos posicionamentos mantendo sempre a estrutura. Como o leão na caça, defende muito forte e em cima da presa, numa atitude comportamental coletiva, como se se tratasse de um mesmo sentido e dinâmica que todos interpretam da mesma maneira. Quando a equipa recupera a bola percebe-se a intenção do movimento de cada jogador visando a ofensiva no meio campo adversário.
Na fotografia, Coates no Gil Vicente - Sporting disputado em 2020-21.
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