À esquerda na foto, no momento em que entregava os
documentos de candidatura a Marta Soares
Presente no Núcleo de Vila Real de Santo António, a convite da Direcção deste espaço, Gonçalo Nascimento Rodrigues, líder da única candidatura independente ao Conselho Leonino, explicou por que razão o grupo por si encabeçado decidiu avançar:
«Decidimos sair do conforto da bancada e concorrer a eleições. O Conselho Leonino é desde há muito tempo o parente pobre dos órgãos sociais. Injustamente.
Exercer função consultiva perante os outros órgãos sociais, nomeadamente o Conselho Directivo. A verdade é que o Conselho Leonino não está devidamente estruturado para conseguir exercer essa sua função. Por isso, o nosso papel é muito claro: pretendemos enceter um programa profundo de transformação no Conselho Leonino. Somos a primeira lista independente na história do Sporting com programa próprio em exclusivo para este órgão social.
O que estamos a promover e temos tentado explicar é que o Conselho Leonino deve ser independente e transparente e não pode mais ser instrumentalizado. Tem de comunicar melhor com a comunidade sportinguista, informando das suas actividades, algo que agora não existe. Nenhum sócio sabe o que se passa lá.
É muito importante entendermos que a forma como o Conselho Leonino está organizado é totalmente ineficiente e inútil ao Sporting CP. Desde logo, porque é composto por 50 conselheiros, mais uns quantos membros de cargos por inerência. Estamos a falar de 60 pessoas. Se se pretende um Conselho Leonino actuante, que consiga de uma forma clara ajudar os restantes órgãos sociais no seu trabalho, isto não é fazível com 60 pessoas à volta da mesa, sendo necessário redução drástica no número de conselheiros».