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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A directora geral da Saúde refere que a decisão sobre a realização do jogo entre Sporting e Gil Vicente será sempre da autoridade de saúde local.
"A responsabilidade por avaliar localmente as condições que existem para um jogo se realizar, ou não, é da autoridade de saúde local. Se a decisão for difícil, a autoridade de saúda local pode reunir com a regional e a regional com a nacional e tomarmos a decisão em conjunto", garante Graça Freitas, em conferência de imprensa.
"Estamos aqui a falar de surtos e portanto, dentro de cada equipa, vamos ter pessoas divididas em vários grupos. Vamos ter os positivos, que obviamente não vão jogar porque são doentes e estão em isolamento. Depois, podemos ter outro quadrante de pessoas que estão em quarentena porque foram contactos de alto risco e ainda outros jogadores noutro grupo que, ou não foram contacto e estão a fazer a sua vida normal, ou foram contactos de baixo risco”.
Quer Sporting, quer Gil Vicente têm vários jogadores (e elementos do staff) infectados por Covid-19.
Graça Freitas refere que as autoridades de saúde locais “estão a fazer tudo o que é possível para ver se há condições para que a I Liga se inicie quando está programada”.
“Dito isto, se houver, é o adiamento do jogo. Isto, se não for de todo possível. Não é parar a I Liga. Os outros jogos vão continuar a realizar-se. Mas esta análise é complexa, dado o número de pessoas envolvidas ironicamente nas duas equipas. Estamos a acompanhar de perto esta situação, mas a decisão será sempre da autoridade de saúde local".
A directora geral da Saúde manifestou também a sua opinião sobre o tempo de quarentena imposto a jogadores e treinadores, passando de 14 para 10 dias.
"De facto, os dez dias são consensuais para casos positivos porque é mais fácil seguir o percurso de alguém que fez um teste do que acompanhar um contacto de um positivo. Começa a haver algum consenso à volta dos 10 dias, o que seria uma óptima notícia porque se encurtaria dos 14 para os 10 dias. Mas temos que ser cuidadosos para não aumentar o risco", sublinhou.
De acordo com directora-geral da saúde, Graça Freitas, o regresso do público aos estádios de futebol não está a ser para já equacionado, havendo "um grande desafio pela frente" neste momento - o regresso às aulas.
No entanto, Graça Freitas garante: "Não há nenhum tabu nem preconceito contra o futebol. Temos de ver primeiro como acontece a retoma das aulas. É um movimento que vai envolver milhares e milhares de pessoas todos os dias. Temos de ver como vai ser o início do Outono e Inverno. Depois pensaremos nisso.
Sempre foi dito desde o início que a ideia é fazer as coisas de forma faseada. O público no futebol é muito desejável. Somos a favor de que a vida decorra com a normalidade possível. Mas temos de ter cautelas e fasear as coisas".
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