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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Cristiano Ronaldo e Harry Kane defrontaram-se na passada terça-feira para a Liga dos Campeões. No final da partida trocaram camisolas, com o avançado inglês a confessar que é grande admirador do jogador português do Real Madrid:
"Pedi-lhe a camisola no final. Foi um grande exemplo para mim no meu crescimento. É uma boa camisola para ter e vou ter de a emoldurar. Eu também lhe dei a minha, mas não sei o que fará com ela".
O treinador de futebol, com o seu omnipresente ego e apetência pelo protagonismo via tomadas decisão algo descomunais, sempre gostou de inventar. Por vezes, as "invenções" até resultam, e é nessas ocasiões que se eleva o treinador a "bestial". Contudo, quando o inverso ocorre, na realidade mais vezes do que é desejável, "besta" é o termo do dia.
Assistindo ao Inglaterra - Rússia, no sábado, reparei numa coisa muito estranha e, não por mera coincidência, hoje é alvo de enorme controvérsia em terras de Sua Majestade, especialmente depois do empate concedido pela turma inglesa, nos descontos, depois de se ter adiantado no marcador através de um livre directo executado de forma brilhante por Eric Dier, aos 73 minutos.
A polémica até é muito simples: ninguém compreende o raciocínio do seleccionador Roy Hodgson em delegar a marcação de pontapés de canto a Harry Kane, ponta de lança do Tottenham que foi apenas o melhor marcador da English Premier League com 25 golos. Durante o jogou de ontem executou seis cantos, em vez de estar na área à procura de fazer aquilo que faz melhor: marcar golos.
Uma decisão que foi tomada nos encontros de preparação para a fase final e que Roy Hodgson acredita ser a melhor solução: "Não tenho de pedir desculpas por isto, principalmente quando na equipa não tenho ninguém com a qualidade dele a levantar a bola."
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