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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A propósito destes dias que velozes se nos escapam por entre os dedos, enquanto Bruno de Carvalho afina a metralha para os tempos que hão-de vir, recordo Hyeronimus Bosch e a sua pintura L’Escamoteur (O Ilusionista).
O quadro L’Escamoteur (O Ilusionista), de Hyeronimus Bosch, apresenta-nos um ilusionista fazendo o seu número de prestidigitação perante aqueles que passam pela sua banca. O ilusionista tem, na mão direita, uma noz-moscada (“escamot”) que fará aparecer e desaparecer através de simulações com os dedos. Ele simboliza o mundo com os seus enganos, dissimulações e artifícios, iludindo os observadores sobre o que é importante e prioritário. Alguém, hipnotizado pelo jogo, permite que a sua bolsa seja roubada por um cúmplice do “mágico”.
O ilusionista utiliza as aparências e procura triunfar ao desviar a atenção do público daquilo que é relevante e essencial.
/Hyeronimus Bosch, L’Escamoteur (O Ilusionista), 1475-80
Óleo sobre madeira, 53 x 75 cm, Museu Municipal, Saint-Germain-en-Laye/
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