Não valerá a pena recapitular as circunstâncias da contratação de Sinisa Mihajlovic pelo ex-presidente destituído e o seu subsequente despedimento, mesmo antes de começar a trabalhar, por decisão de Sousa Cintra, a liderar a Sporting SAD enquanto integrado na Comissão de Gestão.
O técnico, actualmente a treinar os italianos do Bolonha, exigiu uma indemnização de cerca de 11 milhões de euros à SAD pela quebra unilateral do contrato, em 27 de Junho de 2018. Em resposta, o Sporting alegou que a equipa técnica liderada por Mihajlovic “não sobreviveu ao período experimental”.
O TAD acabou por dar razão ao treinador sérvio e tinha fixado a indemnização nos três milhões de euros, a pagar até 31 de Março, mas o prazo foi dilatado até ao fim de Abril com o adiamento do prazo para cumprimento do 'fair play' financeiro da UEFA.
Ao que consta, o Sporting decidiu não seguir com mais recursos e pagou os três milhões de euros a Mihajlovic. Não é claro, no entanto, se este montante é só para ele ou se inclui os seus adjuntos.
De qualquer modo, a melhor decisão foi mesmo de dar por encerrado mais este penoso dossier herdado do destituído.