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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Ontem, num interessantíssimo texto, o Julius Coelho reflectiu sobre a hierarquia natural que se verifica num plantel de um clube de futebol, e no Sporting em particular. De facto, numa equipa tem de haver um objectivo único, o sucesso colectivo, que se deve equilibrar com a procura do sucesso individual. Parece-me que se houver equilíbrio nas dimensões colectiva e individual há muito maior disponibilidade para cada jogador comportar-se com espírito de equipa. Neste contexto, os aspectos psicológicos, a inteligência emocional, são determinantes.
Não basta ser muito competente de um ponto de vista técnico ou táctico, um jogador tem de ter alta capacidade para se automotivar sistematicamente, de treinar e jogar num nível muito elevado, ao mesmo tempo que mantém um salutar espírito de grupo, admitindo as aspirações dos restantes companheiros e saber conviver bem com elas. Isto para além do controlo da ansiedade e da irritabilidade e a compreensão dos problemas inerentes a uma equipa com grupos etários muito diferentes e de diversas nacionalidades ou culturas.
Quando vemos o Sporting jogar focamo-nos na performance de cada um dos jogadores e da equipa no seu conjunto. É o resultado do trabalho do treinador na superação dos seus atletas, e em que medida cada um é capaz de agir de acordo com os seus pontos fortes e fracos, contribuindo para derrotar o adversário. Na prática, isto tem nomes, desde Rúben Amorim, a Coates, Adán, Pote, Edwards, Catamo, Nuno Santos, Diomande, Morita, Inácio, Hjulmand, Gyokeres, Paulinho, e os outros do plantel, e como são (ou não são) capazes de lidar com o stress competitivo e as emoções de um jogo de futebol ao mesmo tempo que aplicam as suas competências técnicas e tácticas.
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