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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Beppe Marotta, CEO do Inter Milão, defendeu esta quarta-feira a forma como o seu clube agiu agiu na transferência de João Mário para o Benfica e criticou a postura do Sporting pela forma como reagiu ao negócio:
"Sim, foi uma postura arriscada. Agimos da melhor forma possível e da forma correcta. Rejeitamos quaisquer alegações contra nós".
Ainda bem que prestou este oportuno esclarecimento, para elucidar todos aqueles que ainda se esforçam para compreender os contornos da mega-aldrabice!
Hoje e dia passamos muito do nosso tempo a comentar reportagens sem fontes credíveis. Diz Record que o Inter Milan contactou o Sporting duas vezes ontem à tarde/noite, a fim de fechar o negócio de João Mário com o Clube.
Pelos vistos, o emblema italiano pretende selar a transferência do jogador para Alvalade sem hostilizar o Sporting e evitar uma eventual batalha jurídica.
Ao que consta, a Direcção leonina afirmou que não vai subir a proposta oficial que fez e muito menos igualar os valores da oferta que o Benfica terá apresentado, muito embora esta ainda não lhe tenha sido oficialmente comunicada.
O Sporting terá reiterado que a proposta que fez continua de pé, o que prova que existe interesse em ficar com o jogador, mas não nas condições exigidas pelo Inter.
Os contactos foram realizados por um dirigente do Inter e à hora desta reportagem, o Sporting ainda não tinha sido notificado oficialmente.
Sendo verdade - e não sabemos se é - não deixa de ser lógico questionar até que ponto os recém-eventos com o presidente encarnado estão a obrigar o Inter a repensar o acordo que delineou com Rui Costa e o outro Rui no raide destes a Milão.
O próprio João Mário também deve estar a ficar preocupado... e tem causa para isso.
Parece-me que não é segredo algum que o Sporting gostaria de continuar a poder contar com João Mário e que o desejo do jogador é continuar em Alvalade.
Segundo o portal Interlive, os dois clubes já iniciaram negociações neste sentido, mas o principal obstáculo continua a ser o valor pretendido pelo emblema italiano.
É público que os nerazzuris, apesar da conquista do título esta época, estão a atravessar uma grave crise financeira e procuram fazer encaixe por todos os meios, sendo o próximo mercado de transferências a melhor oportunidade de concretizar o objectivo.
Rumores não faltam. Já se ouviu falar em 10 milhões de euros e o portal acima referido cita 8 milhões de euros.
O contrato de João Mário com o Inter é válido até 2022, ou seja por mais uma época. De acordo com o portal Transfermarkt, o seu passe vale 14,3 milhões neste momento.
Há ainda que ter em conta o salário do jogador, que, ao que consta, é de 3 milhões líquidos por época. A mesma fonte indica que João Mário está disposto a "estender" esse valor ao longo de vários anos.
Por fim, também se fala do interesse do Bétis e do Valência, mas o próprio jogador insiste que o seu objectivo é continuar no Sporting e acredita que é possível chegar a acordo.
NOTA: Segundo Record, o regresso de Ricardo Esgaio já está a ser negociado. Recorde-se que o Sporting ainda detém 20% do seu passe, o qual está neste momento avaliado em 6,6 milhões de euros.
O Inter continua interessado em duas das principais figuras da I Liga portuguesa e poderá ter em João Mário um trunfo para garantir pelo menos uma delas.
Os 'nerazurri' há muito que seguem Marcos Acuña e recentemente começaram a apontar também baterias para Jesús Corona, do FC Porto. Agora, o portal 'InterLive' afirma que o internacional português poderá vir a ser moeda de troca num eventual negócio com 'leões' ou 'dragões'.
João Mário encontra-se, actualmente, cedido ao Lokomotiv Moscovo, mas é praticamente certo que o emblema russo não exercerá o direito de opção para contratar o médio para a próxima temporada, visto que para esse fim teria de pagar os 18 milhões de euros fixados aquando do acordo de empréstimo.
Já Acuña e Corona têm mesmo sido, pela voz dos respectivos empresários, ligados a uma eventual mudança para o campeonato italiano.
No que diz respeito a Acuña, duvido muito que o Sporting esteja disposto a abrir mão num negócio que possa envolver troca por outro jogador, mesmo que esse jogador seja o João Mário.
O antigo leão nunca se realizou lá fora ao nível a que assistimos no futebol português e é expectável que tenha um salário muito além do que o Sporting estará receptivo e apto a aceitar.
Por outro lado, Acuña é visto como um dos elementos mais importantes da equipa, até pela sua notável polivalência. A sair de Alvalade, será por um valor bastante elevado, pelo menos parece-me lógico que assim seja.
O Inter foi punido com dois jogos à porta fechada, devido a cânticos "racistas" dos seus adeptos, que visaram o futebolista Kalidou Koulibaly, no duelo de quarta-feira com o Nápoles, anunciou o órgão disciplinar da Liga italiana.
Nessa partida, da 18.ª jornada da Serie A, em San Siro, o defesa central senegalês Kalidou Koulibaly foi 'alvo' dos adeptos do Inter de Milão e acabou expulso aos 81 minutos, com um duplo amarelo. A equipa da casa venceu o jogo, por 1-0, com o golo do triunfo a aparecer já em tempo de descontos.
"Foi decidido punir o Inter de Milão com dois jogos sem público devido a canções ofensivas de natureza racista em direcção de Kalidou Koulibaly e também pelo uso de canções insultuosas de carácter territorial contra a política napolitana", referiu o órgão disciplinar da liga, em comunicado.
No mesmo documento, o organismo revelou que decidiu manter a punição de dois jogos de suspensão de Kalidou Koulibaly; um pela expulsão e o segundo por ter "aplaudido ironicamente" a decisão do árbitro da partida.
Após os dois jogos à porta fechada, o Inter terá ainda, durante uma partida, que fechar o segundo anel de San Siro, local em que estão instalados os principais grupos de adeptos do clube.
E em Portugal, que punição seria aplicada por semelhante ocorrência ?
O nosso estimado leitor PSousa abordou-me com a sugestão que os nossos leitores teriam interesse em debater a viabilidade de o Sporting recuperar Islam Slimani e João Mário na próxima abertura da janela de transferências, nem que seja por empréstimo. Recorda o leitor aquele histórico mês de Janeiro de 2000, em que o Sporting se reforçou com André Cruz, César Prates e Mbo Mpenza, com o resultado que todos nós sabemos.
Parece ser verdade que os dois jogadores não estão satisfeitos nos seus respectivos clubes e que Slimani até já fez saber que gostaria de sair em Janeiro. Creio que recomprar estes dois futebolistas é uma realidade muito distante do Sporting. Recorde-se que Slimani saiu para o Leicester em Julho 2016 por cerca de 30 milhões de euros. Tem contrato até Junho de 2021 e, segundo o portal Transfermarkt, vale actualmente 25 milhões de euros. João Mário, partiu para Milão sensivelmente na mesma altura, com o Inter a pagar cerca de 40 milhões de euros. Tem contrato até Junho de 2021 e é suposto valer 30 milhões de euros.
Perante este cenário, qualquer deliberação neste sentido seria com empréstimos em mente, e mesmo assim o Sporting teria de assumir uma boa parte ou até a totalidade de dois salários muito substanciais.
O jornal argelino L'Expression avança que Islam Slimani pretende aproveitar o mercado de Inverno sair do Leicester, clube que o contratou ao Sporting no final de agosto de 2016, numa transferência que ficou registada por cerca de 30 milhões de euros. A notícia, que salienta o regresso do avançado à selecção da Argélia, sustenta que Slimani pretende deixar o clube inglês o mais depressa possível de forma a poder jogar com regularidade, recuperando assim a imagem e estatuto de finalizador implacável.
À margem dos trabalhos da Selecção Nacional, João Mário foi instado a comentar a sua situação e o seu futuro: "Contra factos não há argumentos. É óbvio que queria jogar mais, como qualquer um na minha situação, mas acredito sempre que as coisas podem mudar e é nisso que trabalho. Ainda é cedo, falta algum tempo para o mercado. Irei ver o que irá acontecer e depois tomarei uma decisão, sempre com noção do que é melhor para mim e do que ambiciono para a minha carreira."
Consta que há vários outros clubes interessados em ambos, por conseguinte, qualquer tipo de regresso a Alvalade teria de primeiro ultrapassar essas exigências do mercado. Nada é impossível, mas, na minha opinião, muito pouco provável, mesmo admitindo o interesse do Sporting.
Se há algo relacionado com o Sporting que possa ser "adornado" de forma negativa, podemos ficar tranquilos que órgãos noticiosos cá do burgo, nomeadamente A Bola ou o Correio da Manhã, só para nomear dois, encarregam-se de trazer a mensagem para a praça pública portuguesa, hoje e sempre, diga-se.
O jornal A Bola reporta esta sexta-feira que a imprensa italiana, nomeadamente o Calciomercato, revela que 13 milhões de euros referentes à transferência de João Mário para o Inter não chegaram aos cofres do Sporting.
O Calciomercato noticia que teve acesso aos documentos relativos ao negócio, que comprovam os pagamentos de 4 milhões de euros a uma empresa designada Sports Invest UK, mais 9 milhões de euros à Quality Football Fund Ireland Limited, que detinha 25 por cento do passe do internacional português.
A confirmaram-se estes valores, são 13 milhões de euros pagos pelo Inter de Milão numa transferência anunciada no Verão passado por um total de 40 milhões de euros, mais cinco por objectivos.
A mesma fonte já tinha revelado dados sobre o negócio de Gabigol que forçou igualmente o Inter a dois pagamentos extraordinários: 12 milhões de euros por 40 por cento do passe, que pertencia ao próprio jogador, mais 6 milhões à Doyen Sports, que detinha 20 por cento dos direitos do brasileiro.
Feitas as contas, o Calciomercato refere que 35 milhões de euros (42 por cento) do total das duas transferências não foram directamente para o Sporting nem para o Santos.
No que ao Sporting diz respeito, desconheço o envolvimento da empresa Sports Invest UK, embora esta seja facilmente identificável. Não me referi ao respectivo Relatório e Contas da Sporting SAD, mas se o valor refere a uma qualquer intermediação no negócio, deve estar devidamente documentado. Já quanto à Quality Football Fund Ireland Limited não existe mistério algum. A empresa detinha uma percentagem dos direitos económicos do jogador e foi devidamente compensada.
Salvo existir algo por explicar com a Sports Invest UK, parece-me mais um caso de muito fumo para tão pouco, na procura do usual sensacionalismo mediático.
João Mário marcou este domingo o seu primeiro golo pelo Inter (aos 55'), embora os nerazzurri tenham perdido em casa diante do Cagliari, por 2-1.
A bem dizer, a vida de João Mário já nada tem a ver com considerações sportinguistas, mas não resisti comentar recém-notícias provenientes da Itália, em que é revelado que o antigo jogador do Sporting não foi inscrito na UEFA, pelo Inter de Milão, de modo a poder participar na Liga Europa. Isto, alegadamente, relacionado com as regras de fair-play financeiro.
Confesso que não sou um perito nesta matéria, mas há aqui algo que me ultrapassa completamente, aliás, diria até que ultrapassa, em princípio, qualquer racionalidade lógica.
O jogador foi contratado - entre outros - está nos registos financeiros do clube e está inscrito na Liga italiana. Qual será o impacte de competir ou não na Europa, neste enquadramento ? Não vejo...
Faz mais sentido - que até foi noticiado inicialmente - que a exclusão de João Mário e de mais um ou dois - deve-se exclusivamente à gestão do plantel por Frank de Boer, de algum modo semelhante ao que Jorge Jesus fez no Sporting na época passada, por outras vias, dado que o objectivo prioritário do Inter é o título da Série A e não as provas europeias.
O Sporting confirmou esta noite que João Mário foi oficialmente transferido para o Inter de Milão, por 40 milhões de euros, mais 5 milhões por objectivos, dando termo a uma "novela" que se arrasta há meses:
«A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD informa que chegou a acordo com o Inter de Milão para a transferência definitiva do jogador João Mário por 45 milhões de euros, 5 dos quais mediante objectivos».
A venda mais valorosa na história do Sporting de um jogador que, curiosamente, há três épocas, nem sequer 'tinha lugar' na equipa leonina e acabou por ser emprestado ao Vitória de Setúbal. A vida oferece as suas ironias e o futebol ainda mais.
João Mário termina assim a sua estada de catorze anos de "leão ao peito", período em que regista 82 internacionalizações pelas Selecções jovens de Portugal e 18 pela Selecção A, culminando com a histórica conquista do Campeonato da Europa.
Não posso deixar de confessar que preferia que a transferência tivesse sido para um clube inglês, apenas e tão só porque, na minha opinião, as suas características são mais adequadas ao futebol que é praticado na Premier League.
Depois de ter constado que uma proposta do Liverpool foi rejeitada pela Sporting SAD, o único outro clube que manifestou interesse genuíno foi precisamente o Inter. Com a chegada de Frank de Boer a Milão e a sua conhecida admiração por João Mário, a transferência ficou selada, salvo em papel.
Boa sorte João Mário !
Mensagem de despedida de João Mário
«Por onde começar.. catorze anos maravilhosos que não vou esquecer aconteça o que acontecer !
Neste momento só me vem à cabeça a palavra agradecimento. Agradecimento ao Sporting por tudo o que fez por mim. Comecei como qualquer criança que chega à academia e sonha em chegar à equipa principal, passando por vários anos numa formação única.
Desde o primeiro dia soube que tinha feito a escolha certa e agradecer a todas as pessoas sem excepção que fizeram parte desta história. Desde toda as Direcções, todos os treinadores que tive, todas as pessoas com quem trabalhei durante anos na academia, o meu MUITO OBRIGADO! Ficarão todos no meu coração, assim como todos os sportinguistas pelo carinho que sempre me deram e toda a admiração. A partir de hoje sou mais um adepto a torcer pelo Sporting Clube de Portugal e começa já amanhã (hoje) !
Obrigado ao Inter por esta oportunidade e por todo o carinho que tiveram comigo durante esta jornada. Ansioso por começar».
O jornal italiano Gazzetta dello Sport noticia que o novo treinador do Inter, Frank de Boer, reuniu-se, este domingo, pela primeira vez com Steven Zhang, filho de Jindong, o dono da empresa chinesa Suning que detém o capital maioritário do clube, para fechar alguns dos dossiês pendentes no que toca ao mercado de transferências. Um dos nomes que terá sido falado na reunião foi o de João Mário, tendo o técnico holandês dado luz verde para avançar para a transferência.
João Mário será, numa primeira fase, emprestado, rendendo, no imediato, dez milhões de euros ao Sporting. No contrato de cedência, ficará fixada uma cláusula de compra obrigatória de 35 milhões de euros, que o Inter terá de accionar até final da época.
Com tudo acertado com o Sporting, os ‘nerazzurri’, segundo o jornal, aguardam a chegada de João Mário já esta segunda-feira, para realizar os habituais exames médicos antes de assinar um contrato de cinco anos, com um ordenado anual de três milhões de euros líquidos.
Continuamos sem confirmação oficial desta transferência mas, a confirmar-se, espero que Bruno de Carvalho cumpra com a muito apregoada promessa de transparência - muito falível até agora - e explique a lógica e os respectivos benefícios para o Sporting, deste negócio obedecer a estes termos financeiros. Com isto, espero um pouco mais de detalhe do que eventualmente será comunicado à CMVM.
Depois das notícias sobre o Liverpool ter feito ou pretender fazer nova proposta ao Sporting por João Mário, eis que surge uma reportagem (sexta-feira) do jornal italiano La Gazzetta dello Sport a indicar que o Inter de Milão não desistiu do médio leonino e equaciona apresentar uma segunda oferta, assente em um novo plano financeiro.
Segundo o jornal, o emblema italiano poderá contornar a falta de liquidez actual propondo um empréstimo com compra obrigatória. Assim, os nerazzurri poderão oferecer 10 milhões de euros pela cedência temporária e, dentro de um ou dois anos, comprometerem-se a pagar mais 35 milhões pela compra em definitivo do passe, elevando assim o negócio a um total de 45 milhões de euros.
Este novo exercício de engenharia financeira substitui a tentativa anterior, que previa que João Mário fosse comprado pelos chineses do Jiangsu Suning e emprestado ao Inter, cuja maioria do capital pertence aos mesmos donos do emblema asiático.
Sendo verdade e indiferente se existe ou não uma segunda proposta do Liverpool, duvido muito que este cenário seja do agrado do Sporting. Muito embora a compra venha a ser obrigatória, a venda de um dos seus principais activos exige liquidez financeira imediata e não daqui a um ano ou dois.
Segundo a cadeia televisiva Sky Sport 24, esta quinta-feira, o Inter de Milão prepara-se para fazer nova investida por João Mário, depois de ver a primeira - 35 milhões mais 10 por objectivos - recusada pela Sporting SAD.
A comunicação entre Piero Ausilio, director-desportivo do emblema italiano, e Kia Joorabchain, empresário de João Mário, tem sido constante nos últimos dias precisamente nesse sentido.
Indirectamente associado a esta potencial transferência, é a iminente venda de Stevan Jovetic - ex-Manchester City - pelo Inter ao Nápoles, por cerca de 13 milhões de euros.
Recorde-se que o Sporting recusou três outras propostas por João Mário, uma das quais proveniente do Liverpool, por 40 milhões de euros.
De qualquer modo, a saída do médio leonino não se advinha fácil, mas o Inter, entre outros, não aparente estar disposto a desistir muito facilmente. A contribuir para o processo, decerto, é a alegada exigência do jogador em querer o seu salário aumentado ao nível dos outros campeões europeus do Sporting.
Quando um jogador como Teo Gutiérrez recebe 1,8 milhões de salário (líquido ou ilíquido), compreende-se que outros queiram ver o seu vencimento revisto pela SAD.
Adenda: Declarações de Kia Joorabchian, empresário de João Mário, que nunca foram refutadas pelo Sporting:
«Não estava dentro do processo há um ano, mas disseram-me que o Sporting lhe tinha prometido novo contrato. Entretanto, já estive em reuniões onde nos foi comunicado que o João seria dos primeiros a ter contrato revisto. As conversas que fui tendo com a administração cingiram-se a ofertas pelo jogador.
O suposto interesse do Inter em João Mário já consta há vários dias e, esta quarta-feira, o jornal italiano Corrieri dello Sport faz manchete na capa, com alegadas declarações do pai do jogador leonino.
É reportado que o pai afirmou que o Inter é um clube que agrada a João Mário e que este está disposto a ficar no Sporting mais uma época, se houver um aumento salarial.
Enquanto tudo é possível, como sempre, duvido imenso que o cavalheiro tenha feito essa declaração, apenas por ser absurda. João Mário, se a memória não me falha, tem contrato até 2020, e o seu único recurso, neste momento, é cumprir esse contrato.
Por outro lado, os 35 a 40 milhões de euros, mais objectivos, que o Inter estará disposto a oferecer, são uma garantia dessa eventual oferta vir a ser recusada pelo Sporting, tendo em conta a cláusula de rescisão de 60 milhões de euros e, mais importante, a valorização do jogador no Campeonato da Europa.
Creio que enquanto o título não for conquistado, Bruno de Carvalho fará tudo ao alcance para tentar não vender jogadores considerados nucleares. Para isso acontecer, as partes interessadas terão de se aproximar muito mais dos valores das cláusulas.
«Estou muito grato ao Sporting por tudo o que fizeram por mim, não tenho nenhum problema com a Direcção. Algumas pessoas tentaram criar uma tempestade num copo de água mas passei quatro meses fantásticos no Sporting, foi uma honra vestir aquela camisola.
Nunca me ofereceram um contrato profissional mas sim um contrato de formação com opção para passar a profissional e com uma cláusula de 45 milhões de euros. Não aceitei e não houve contra proposta porque sempre foram claros comigo: o contrato não sofrerá alterações; e ou assinava ou não jogava, o que é perfeitamente normal nas equipas. Infelizmente a minha ligação ao Sporting terminou.»
Bem... é o que é. O clube opta pelo curso que entende que melhor serve os seus interesses, sem disponibilidade para negociar, e o jogador decide se o que lhe é oferecido o satisfaz ou não. Cada caso é individual mas, na generalidade, com jovens que sabem que existe interesse do exterior, é muito improvável que com 18 anos de idade aceitem um contrato de formação, com opção por parte do clube, e com uma cláusula tão elevada. Mesmo desconhecendo os números sobre a mesa, dá para imaginar, assente no que sabemos de outros jovens, alguns até já integrados na equipa principal.
Creio que dá para entender que o jovem futebolista foi sincero com as suas palavras e explicou exactamente o que se passou entre ele e a SAD. O tempo dirá se a decisão do Sporting foi a melhor.
José Correia é natural da Guiné-Bissau, chegou ao Sporting em Julho de 2014, proveniente do Real Sport Clube, e é agora activo do Inter de Milão, depois de ter assinado um contrato profissional com a validade de quatro anos e com uma cláusula de rescisão de 25 milhões de euros. No próximo futuro irá alinhar pela equipa de reservas do emblema italiano.
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