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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A Liga publicou a lista completa de todas as inscrições registadas ao longo do último dia do mercado de Janeiro 2015, que encerrou ontem, dia 2 de Fevereiro. Para quem tiver interesse, essa lista encontra-se disponível aqui.
No que ao Sporting diz respeito, é de notar que além de Ewerton, foram inscritos quatro juniores:
Luís Mosquera - Khadime Ndlaye - Luís Eloi - Ivanildo Fernandes
Não posso dizer que tenha ficado surpreendido pela actividade do Sporting no mercado de transferências de Janeiro, muito embora desejasse algo mais. Vamos por partes, e espero não me ter esquecido de nenhum nome:
EQUIPA PRINCIPAL
- A transferência a título definitivo de Maurício para a Lazio;
- A contratação de Ewerton, por empréstimo até ao final da época, com opção de compra.
JOGADORES NUMA SITUAÇÃO DE IMPASSE
- Wilson Eduardo emprestado ao Ado Den Haag, Holanda, até ao final da época;
- Heldon emprestado ao Córdoba, Espanha, até ao final da época;
- Simeon Slavchev emprestado ao Bolton, Inglaterra, até ao final da época.
EQUIPA B
- Wilson Manafá transferido a título definitivo para o Beira-Mar;
- Zihao Yan, rescisão por mútuo acordo;
- Filipe Chaby emprestado ao União da Madeira, II Liga, até ao final da época;
- Iuri Medeiros e Fabrice Fokobo emprestados ao Arouca, I Liga, até ao final da época;
- Ricardo Esgaio e Salim Cissé emprestados à Académica, I Liga, até ao final da época;
- Lewis Enoh emprestado ao Leixões, II Liga, até ao final da época;
- Mama Samba Baldé emprestado ao Benfica Castelo Branco, CNS, até ao final da época;
- Rúben Ribeiro emprestado ao Santa Clara, II Liga, até ao final da época;
- Jorge Santos emprestado ao Salgueiros, CNS, até ao final da época.
Creio que o que a Sporting SAD mais desejava realizar, não o conseguiu, nomeadamente a contratação de um outro central, o empréstimo ou a venda a título definitivo de Miguel Lopes e Diego Capel e, por fim, o empréstimo de Naby Sarr para lhe permitir jogar com regularidade e crescer na posição. É possível que a permanência do jovem defesa francês esteja directamente ligada à não contratação de um outro central, mas é de lamentar, porque ele precisa de jogar, e salvo algum imprevisto vai passar o resto da época a "aquecer" o banco.
Apenas mais três observações finais: não pretendo revisitar o caso Ewerton, muito embora não possa concordar com a decisão tomada, pela sua indisponibilidade competitiva durante pelo menos um mês. Também não deixei de estranhar que a sua inscrição na Liga só tivesse dado entrada ao fim da tarde de segunda-feira. Pode não ter significado algum, mas estranhei.
Não compreendo o raciocínio do empréstimo de Filipe Chaby ao União da Madeira, ao fim e ao cabo, da mesma Liga onde ele já competia, e gostaria de ter visto o Ricardo Esgaio ser cedido a uma equipa mais competitiva. Claro, desconheço a viabilidade dessa hipótese.
Não faço a mínima ideia da qualidade de Bruno Uvini. Não sei se iria ser uma mais-valia para o Sporting, mas gostaria que a SAD (presidente) nos esclarecesse sobre os valores do negócio e as razões que levaram à sua não concretização, a exemplo do que foi feito com Ricardo Costa.
Desde o primeiro dia que entendi - e já aqui escrevi - a convocatória da Assembleia Geral que se realizará no dia 17 do corrente, como um meio vislumbrado por Bruno de Carvalho para que uma minoria de sócios lhe prestasse a vassalagem por que ele tanto desespera.
Nada mudou desde esse dia, salvo o acréscimo polémico do diferendo com Marco Silva, entretanto resolvido, a única consideração que poderia dar alguma razão de ser à realização da reunião magna. Perante a circunstância do momento, este propósito deveria ser reconsiderado e anulado.
Em linha com este meu pensamento, Sérgio Abrantes Mendes, na sua coluna semanal no díário "A Bola", escreve o seguinte:
«Ao pôr fim a um diferendo que, desde meados de Dezembro passado, começou a minar a paz e coesão do universo leonino, o presidente Bruno de Carvalho sentiu o perigo e, certamente, não deixou de compreender a verdadeira génese deste Clube tão especial e diferente, reconhecendo que era tempo de retomar o caminho anteriormente sufragrado pela maioria dos associados.
Parece-me, assim, desprovida de interesse, fundamento ou utilidade, a meio do mandato, de uma Assembleia Geral onde, entre outras matérias, se pretende uma espécie de voto de confiança à acção governativa quando um tal procedimento só teria justificação caso persistisse a intenção de destituir o treinador Marco Silva.»
A primeira actualização do "ranking" da FIFA do novo ano, não oferece grandes alterações em relação ao último de 2014. Portugal mantém o sétimo lugar, ligeiramente atrás do Brasil e em igualdade pontual com a França.
Vejamos o "top-10":
1.º Alemanha - 1.725 pontos
2.º Argentina - 1.538
3.º Colômbia - 1.450
4.º Bélgica - 1.414
5.º Holanda - 1.374
6.º Brasil - 1.316
7.º Portugal - 1.160
8.º França - 1.160
9.º Espanha - 1.142
10.º - Uguguai - 1.135
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