Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 21.11.22

Screenshot (1517).png

"Na perspectiva do Sporting CP, acho que só há uma interpretação. A de que a ausência de jogadores leoninos da selecção principal do país, numa competição como o Campeonato do Mundo, só pode constituir uma significativa desvalorização e uma diminuição objectiva da projecção internacional do Sporting e portanto, um prejuízo grande para o Clube.

A data em que se realiza o Campeonato do Mundo é irrelevante para a questão do prejuízo reputacional para o Sporting Clube de Portugal. Os custos para o Sporting, desta decisão de Fernando Santos, são elevados. Muito francamente, não compro a ideia da equipa frágil que está necessitada de ir ao médico e ao psicólogo para se recompor para a segunda volta do campeonato.

O presidente do Sporting já teve ocasião de manifestar a posição do Clube e foi bem claro e directo na crítica ao seleccionador. E fez bem em dar voz ao sentimento de indignação do Sporting para com a evidente parcialidade do treinador da selecção. Fernando Santos não é o seleccionador nacional. Fernando Santos é o seleccionador parcial".

Comentário do leitor João Gil

publicado às 03:33

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 05.08.22

Screenshot (1216).png

Meu caro, quando se quer comparar o que não tem comparação, chega-se à sua conclusão. O que eu comparo são duas realidades comparáveis, porque idênticas em quase tudo. Slimani é um dos jogadores mais bem pagos do Sporting, tal como Ronaldo é do MU. O Sporting e o Man United são dois grandes clubes. Quanto a isso acho que não terá dúvidas. Ambos protagonizaram actos de insubordinação, um privado e outro público e notório. E não, posso asseverar-lhe que está enganado. Indisciplina trata-se como indisciplina. Em Portugal, na Inglaterra e na China. Tem zero a ver com dinheiro e com a notoriedade do insubordinado.

Quem gere ou já geriu pessoas e equipas de trabalho sabe que é assim. Se por dá cá aquela palha nas organizações se afastassem as pessoas (sem lhes levantar sequer um processo disciplinar..) não sobrava ninguém para trabalhar nem para liderar. Se quer um exemplo de como se pode fazer diferente e não concorda com a comparação feita por mim, tem no FCP, adversário do Sporting CP, exemplos vários em que Sérgio Conceição adoptou outra forma de punir indisciplina, aproveitou os jogadores e foi ainda assim campeão em 3 dos últimos 5 anos. A experiência também conta, nestas coisas.

Comentário do leitor João Gil

publicado às 03:35

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 29.07.22

naom_5f3bc6d280585 (2).jpg

Declarações deveras supérfluas do presidente do Famalicão. A discrição é sempre melhor conselheira. No negócio de Pedro Gonçalves o Sporting arriscou baixíssimo, visto que a qualidade do jogador é mais valiosa quando medida contra o custo que o Sporting pagou pelo direitos desportivos do jogador. Os riscos e os benefícios são partilhados por Sporting e Famalicão. Os dois clubes já tiveram um benefício incomensurável com “Pote” que não está nas contas. Uma parte relevante do benefício já o Sporting antecipou, ao sagrar-se entretanto campeão com e graças a “Pote”, indo à liga dos campeões com o contributo essencial do jogador e encaixando as receitas correspondentes. A outra parte do benefício é uma expectativa de receita futura e dessa o Sporting tem 50% e o Famalicão os outros 50%.

Se quisermos fazer contas a sério podemos dizer que o Sporting compra 50% do passe mas teve 100% dos benefícios desportivos, teve 50% já realizados dos benefícios financeiros e vai acabar com uma percentagem mais significativa dos benefícios financeiros totais, uma vez que numa futura venda terá direito a ficar com metade do valor da transferência, menos gastos. Eu diria que nesta perspectiva é legítimo ao Famalicão esticar um pouco a corda do mesmo modo que para o Sporting é legítimo negociar o melhor deal possível para obter mais % do passe.

Portanto, para o Sporting e até agora tratou-se de um baixíssimo investimento para um enorme retorno desportivo e financeiro e em que seguramente o negócio pende muito mais favoravelmente para o Sporting CP do que para o Famalicão. E quanto mais tempo passa, melhor para o Sporting, que continua a ter o concurso do jogador e ganhar com ele desportiva e financeiramente. Quanto ao Famalicão, tem de esperar por uma hipotética venda. Se quiser garantir dinheiro agora, é negociar com o Sporting.

Desgraçadamente para o Famalicão e para o seu presidente, mesmo depois de ter sido campeão e “bola de prata” não surgiu nenhuma oferta por “Pote” como se disse e escreveu mundos e fundos no período do defeso. Até já tinha sido garantido e estava fechado e certo no Manchester City, se bem nos lembrarmos todos e foi com pompa garantido na CMTV...

Comentário do leitor João Gil

publicado às 03:48

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 15.06.21

image.jpg

"Teria pena de ver sair Matheus Nunes. Sabe-se que o Sporting tem de vender para sanear as contas da SAD, mas parece uma saída prematura. O preço também é modesto para a qualidade demostrada pelo jogador. Mais a mais quando João Mário está por confirmar.
Olha-se para um Pedrinho e fica-se a pensar que comparação se pode fazer por um jogador que deu zero no Benfica e outro que foi decisivo e campeão pelo Sporting. Têm a mesma idade, sensivelmente. Um é uma banalidade, outro é um muito bom jogador. Seria como valorizar Rafael Camacho (um equivalente do tal Pedrinho) e Matheus Nunes ao mesmo nível. 18M€? Para um clube histórico da Premier League? Curto, não. Curtíssimo".

Comentário do leitor João Gil

publicado às 03:02

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 10.04.21

22058658_lPEzP.png

"Isto devia ser como nas corridas de cavalos. Assinalar fora de jogo só se o atacante estiver completamente destacado do penúltimo defesa no comprimento de um corpo, ou mais. Servem perfeitamente as definições actuais sobre as partes do corpo que contam para a medição do fora de jogo (cabeça, tronco, pernas e pés (excluindo braços e mãos). Acabava-se a controvérsia sobre o assunto"

Comentário do leitor João Gil

publicado às 03:32

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 15.01.21

queda.jpg

O país caminha tristemente para um abismo económico e social. Todos os clubes estão a ter problemas para cumprir. Não haverá público nos estádios e pavilhões, nesta época, por muito que os dirigentes clamem e receitas e patrocínios vão encolher ainda mais. Não há invenções quando chega a hora de ter de cortar custos.

O pessoal é a primeira rubrica a levar cortes. Simplesmente porque é a mais relevante no balanço das empresas. Uma indubitável pena ver ex-atletas campeãs a serem dispensadas, como também devemos ter total simpatia sempre por quem de repente é confrontado com o espectro (e estigma) do desemprego.

Em França está em cima da mesa um corte de 30% nos salários dos futebolistas. Cá ainda não ouvimos nenhum discurso neste sentido (pelo contrário, cada vez se reivindica mais e mais onde não há e até já houve clubes que se vangloriaram de não precisar de cortar em salários por se considerarem os supra sumo da gestão) como alternativa de protecção mais ampla de empregos e de conhecimento acumulado nas organizações.

P.S.: A partir de amanhã, se pretender comprar um livro não pode. Como as livrarias são sítios proibidos, nem no supermercado pode comprar o best seller da literatura a metro, porque o governo proíbe os supermercados de venderem livros para não concorrerem com aqueles negócios obrigados a fechar. Contudo, pode ir ao supermercado. O desgraçado do livreiro, pode perfeitamente ir à falência. O dono da grande cadeia de supermercados pode ficar ainda mais milionário do que já era.

Não há-de o Sporting ter de despedir funcionários!

Comentário do leitor João Gil

publicado às 03:03

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 13.11.20

124123677_10157318316651555_1366450513786948874_o.

O Sporting vive um momento de trégua há algum tempo. Por isso mesmo os resultados estão a ser melhores do que foram antes. Corrigiram-se erros... Corrigir decisões erradas é uma qualidade importante em quem gere equipas e organizações.

Os que preferiam ver o Sporting persistir nas asneiras não estarão felizes por esta altura, pois perderam argumentos na guerra contra “o Varandas..”. Não foi uma trégua acordada entre gente que tem uma disputa leal e que está apenas em campos opostos. Foi uma trégua forçada pela justeza e maior acerto das decisões de quem comanda e governa e pela circunstância que afastou uma fatia de gente muito pouco recomendável das imediações de Alvalade.

Pedir a essa gente que dê tréguas ao Sporting é um equívoco e tempo perdido. O apelo que Carlos Barbosa da Cruz lançou não se dirige naturalmente a energúmenos e hooligans, mas a todos aqueles que tendo alguma aparente credibilidade pública e pessoal e sendo sportinguistas continuam a mover uma guerra sem descanso “ao Varandas”.

Viver na oposição custa. No futebol, na política. É chato. Como num clube como o Sporting a escala do gasto e das benesses é elevada, é muito chato. O pedido que temos de dirigir “ao Varandas” e às equipas e atletas leoninos é que continuem a trabalhar e a esforçar-se ao máximo por terem desempenhos individuais e colectivos à altura do Sporting Clube de Portugal.

Comentário do leitor João Gil

publicado às 03:05

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 21.10.20

21930401_32dUb.jpeg

À segunda jornada da Liga já o FC Porto, Benfica e SC Braga tinham emitido comunicados e dado um número de entrevistas a acusar os árbitros de privilegiarem os rivais directos. Uma atitude vergonhosa dos três citados clubes, diga-se de passagem.

Acontece um jogo em que o Sporting CP é prejudicado (sobretudo no julgamento das faltas mais duras) e se indigna com a ocorrência, e cai o Carmo e a Trindade. Não convinha a ninguém que o Sporting ganhasse, não fosse conseguir fazer o pleno em quatro jornadas, se acaso ganhar o jogo em falta com o Gil Vicente. Lá se ia o arraso do outro e o melhor arranque do universo conhecido e desconhecido. Assim alimenta-se o tema preferido da CS desportiva, que é tentar diminuir o Sporting e desprezar as suas legítimas aspirações a uma competição a sério e em que a aldrabice não seja o critério prevalecente.

Uma coisa que os jornalistas em geral (e Bernardo Ribeiro e o jornal Record por questões de relevância jornalística e demais esclarecimento da opinião pública que paga impostos e sustenta os clubes via o estado com a atribuição de estatuto especial pelas autoridades públicas aos clubes de futebol) podiam perguntar ao conselho de arbitragem é se agora as entradas assassinas como a do Zaidu sobre o Porro e como a do Quaresma a um adversário no jogo do Boavista vs Guimarães, são apenas para cartão amarelo e se a interpretação agora dada à lei, nestes dois casos concretos na mesma jornada, é a que corresponde de facto à letra e espírito da mesma e se se fará jurisprudência. E era bom que solicitassem esclarecimento escrito e directiva passada a todos os intervenientes no jogo.

Se for o caso, o Sporting fica já a saber que valem entradas de pítons a qualquer parte do corpo dos adversários que não faz mal, só dá cartão amarelo. Recomenda-se aos técnicos do Sporting, por conseguinte, que instruam todos os jogadores do plantel sobre a validade da abordagem aos lances para permitir ficarmos em igualdade de circunstâncias com a concorrência.

Como diria o Vasco Santana, crónicas há muitas....

Comentário do leitor João Gil

publicado às 04:05

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 18.09.20

Screenshot (177).png

Na Liga Europa o risco é de eliminação se não houver jogo. Não conheço as regras mas imagino que se há uma dúzia de infectados em cada clube é porque as regras não foram completamente observadas. A outra explicação será que essas regras são insuficientes, eventualidade que ilibaria os clubes de responsabilidade pela disseminação dos casos.

Porque a verdade provável é que o risco não está suficientemente avaliado nem estudado a esta altura para que as autoridades, sem pleno conhecimento técnico e científico, queiram assumir a responsabilidade da decisão de permitir as competições numa situação como a que se lhes deparou no caso Sporting vs Gil Vicente.

Na dúvida, ou na não certeza absoluta dos riscos e das consequências, se quisermos, não permitiram o jogo.

Comentário do leitor João Gil

NOTA

- ARS do Norte considerou que Gil Vicente não tem condições para viajar.

- Sporting estranha não ter participado na decisão.

- Gilistas acusam DGS de dualidade de critérios e de abrir precedentes.

- Desportivo das Aves já está a pedir adiamento do seu primeiro jogo por questões "logísticas".

*** Ter decisões locais da DGS a adiar jogos de futebol vai tornar quase impossível organizar uma liga séria. Não dá para seguir o protocolo?

publicado às 03:03

"Palhinha é um jogador interessante para o actual plantel do Sporting, que não tem um William Carvalho ou um Danilo. Mas o Sporting tem melhores jogadores do que Palhinha para o meio campo, embora sem a mesma compleição física ou experiência acumulada, como por exemplo Matheus Nunes e Daniel Bragança. Palhinha será muito melhor que Doumbia? Talvez seja. Depende um bocadinho de quem joga à volta. Jogando com três centrais e dois laterais e um guarda redes em tese não falta gente para defender. Nesta configuração a dupla de meio campo costuma ser mais ofensiva que defensiva.

v7.jpg

Se a idealização do jogo de ataque do Sporting CP se resumir a Wendel isso chega? Uma eventual venda de Palhinha, assim como de Acuña, poderia permitir a aquisição de um goleador. Continua a ser uma pecha do Sporting. Marca poucos golos, embora crie muitas ocasiões para marcar (é reparar bem no jogo-treino com o Marítimo, por exemplo). No mercado português já fugiram praticamente todos e os melhores concretizadores moram no Benfica, Porto e Braga. Alguns, como Taremi ou Martinez, foram transaccionados ao preço da chuva. Do estrangeiro, a vir algum, será ao preço do ouro.

Mais Palhinha, menos Palhinha, gostava de ver o Sporting totalmente focado em reforçar a sério a linha avançada com a aquisição de um bom artilheiro. A dias apenas do começo do campeonato, não parece iminente a chegada de qualquer avançado. Pelo contrário, está Pedro Mendes de saída e quem sabe ainda venha a fazer falta".

Comentário do leitor João Gil

Nota: Segundo o que foi reportado após a mais recente reunião entre a Sporting SAD, o jogador e seus representantes, o futuro de Palhinha é para ficar definitivamente resolvido esta semana, antes do início da Liga NOS. Fica a ideia que ele e quem o representa jogam com o tempo na esperança que venha alguma proposta que agrade às partes de Espanha ou Inglaterra. Entretanto, a SAD dá sinais fortes de não abdicar das suas exigências.

publicado às 03:03

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 07.06.20

1024.jpg

"É público e assumido que o Benfica chegou a subsidiar o Boavista. Por exemplo. Para quê, perguntar-se-há. Mas há ainda outros clubes que vão mantendo regimes de dependência em maior ou menor grau e que servem a uns como plataforma de negócios, de colocação de jogadores e de passagem de dinheiros. E naturalmente de projeção de poder. Isto de ganhar de cabazada a tudo quanto é adversário dá trabalho.

Quantos jogadores sonharam vestir o tal manto “sagrado” e foram sacralizar para outro lado e que só viram o estádio da luz em fotografia? São tantos ou tão poucos que se estima darem para 5 equipas completas de futebol, com suplentes e tudo. Nada que outros não tenham feito já, mas o SLB levou a prática a um expoente que não há rival que acompanhe.

Se o Público desenvolver o tema, será interessante ver até onde desenrola o novelo.

Não acha minimamente curioso que a II Liga aceite placidamente ser terminada a troco de dinheiro?... Eu, por exemplo, até acho que aceitar dinheiro para não competir tem nome. Imagine que em vez de um campeonato de futebol com muitos clubes era um combate de boxe. O que é que lhe chamariam?

Dependências no nosso futebol? São mais que muitas".

Comentário do leitor João Gil

publicado às 06:03

Reflexão do dia

Rui Gomes, em 23.12.19

715173.png

"Nos EUA, o ex-presidente estaria nesta altura muito possivelmente na cadeia a cumprir pena, não tanto pela invasão a Alcochete (cujo patrocínio moral intencional ou não, está ainda por provar), mas especialmente pelo dano patrimonial provocado a accionistas, investidores e parceiros de negócio de numa empresa cotada em bolsa, por actos de gestão e de governo da sociedade que conduziram a mesma ao descalabro observado e registado em todo o perímetro da vida societária do Sporting.

Mas Portugal, neste domínio, não é um país a sério, com reguladores e escrutínio público. Precisamente por isso é que o ex-presidente destituído continua, estando em julgamento, a dizer e a escrever as maiores barbaridades sobre a Instituição e as pessoas a quem causou tamanho dano e prejuízo, livre e impunemente. Num país a sério, Bruno de Carvalho estaria a mandar cartas a partir da prisão, como a viúva Rosa...".

Leitor: João Gil

publicado às 03:33

Reflexão do dia

Rui Gomes, em 06.11.19

c.jpg

As coisas dependem muito menos da vontade e da paixão dos sócios do que da realidade do mercado. Portugal é um mercado sem valor nem dimensão para pagar a várias grandes equipas.

O Sporting CP tem uma dívida de aproximadamente 360M€, que demorará muitos anos a conseguir pagar. A exploração será quase invariavelmente deficitária, ie, acumulará mais dívida, se o Sporting quiser ter uma grande equipa de futebol. Porque estas custam 70 ou 80 M€ / época e já assim estão aquém dos orçamentos do Porto e Benfica, para não falar dos de clubes medianos europeus, que têm orçamentos 2 e 3 vezes superiores.

Os colossos estão ainda numa outra dimensão, das muitas centenas de milhões. Portanto, é relativamente fácil perceber quais são as opções de sobrevivência /desenvolvimento dos três grandes clubes portugueses.

O Sporting está obrigado pelos credores a pagar dívida com a venda de passes. Se quiser gastar para se tornar mais competitivo vai acumular prejuízo, a menos que venda os seus melhores jogadores para fazer dinheiro e...pagar dívida.

Estamos a falar de muitos anos até se conseguir levantar. Quando julgar que está à tona da água, já os rivais mais fortes desportiva e financeiramente (locais, ou de fora) poderão estar a disputar campeonatos inter galácticos.

Só a internacionalização da marca Sporting e a profissionalização da gestão desportiva, e provavelmente também um muito mais forte investimento, poderão reverter a situação financeira e desportiva do Clube.

Sem futebol, não haverá dinheiro nem modalidades, porque não haverá meios adequados para captar recursos, chamar gente e patrocínios. Sem dinheiro e contas equilibradas não haverá grandes equipas e o Sporting corre o risco de definhar.

Os três grandes clubes portugueses têm de olhar seriamente para a possibilidade de se filiarem noutra liga ou negociarem a criação de uma liga ibérica, por exemplo, para darem um salto competitivo e aspirarem a estar entre os grandes da Europa.

Sporting, Benfica e FC Porto, pelo menos estes três, têm de jogar com o Real Madrid, Barcelona e Valência e não com o Tondela, Paços de Ferreira e Vizela, por muita simpatia que mereçam. Como se viu bem hoje no Lyon vs SLB da Champions.

Fazer o trabalho de casa e pôr os olhos no que se vai passar nas ligas de países como a Bélgica e Holanda, que pensam fundir-se, para criarem uma liga mais forte e clubes mais poderosos.

Em alternativa a isto, sobra a quase inevitável venda da SAD a preço de banana, que é quanto valem agora as acções do Sporting, ou a quase inevitável redução futebolística à dimensão da capacidade financeira dos associados que vão pagando as suas quotas, mas que estão longe de serem investidores.

Como é fácil de ver, o dinheiro para investimento em craques para a equipa de futebol e para manter o brutal custo da Academia e das restantes modalidades desportivas, não virá da miserável quantia proveniente das quotizações dos 90.000 sócios pagantes.

Arrepelar os cabelos e dizer não... nunca, é não ver o cenário completo e as implicações mais amplas das decisões e das opções com que os nossos maiores clubes estão realmente confrontados.

E o Sporting será dos clubes portugueses o que tem a situação financeira e económica mais preocupante. Por isso, está mais vulnerável e tem de pensar muito bem na vida e qual o caminho que quer percorrer e o que quer ser mais adiante.

Leitor: João Gil

publicado às 03:48

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 09.07.19

treinosuica_11.jpeg

"Devemos generalizar porque essa é que é a regra. Os jogadores não despontam aos 30...

O problema é outro e basicamente de política desportiva, que é como quem diz de gestão e estratégia de negócio. O problema agora consistiria em dispensar uma série de jogadores que custaram bateladas de dinheiro para integrar jovens em que o investimento já foi feito e está diluído nos custos ao longo de anos de formação dada pelo clube.

Como é que agora se desvaloriza um jogador estrangeiro ou que foi comprado por 7M€, por exemplo, vendendo-o abaixo do custo ou cedendo-o a um clube de segunda linha e se mete no seu lugar um outro que está na contabilidade registado por 0€? O Sporting, com equipas de 70M€ e independentemente da composição dos planteis, não foi campeão. 

A composição do plantel por uma maioria de uns ou de outros tem muito pouco a ver com o tema. Vai ser muito curioso ver quem sai, quem fica e qual o destino dos que não ficam no plantel principal".

Leitor : João Gil

publicado às 03:33

Reflexão do dia

Rui Gomes, em 10.04.19

 

maxresdefault.jpg

 

Ainda ontem na CMTV assistiu-se a mais um episódio da santa aliança que existe entre Benfica e FC Porto para derrubar o Sporting.

 

Semana já bem ampliada pelo Benfica pela indisfarçável ânsia de vingança pela eliminação da Taça de Portugal pelo Sporting, que julgavam impossível, mas que foi inapelável. A encenação que ambos os clubes, Benfica e FC Porto, fazem desde há décadas e que no fim se destina única e exclusivamente a eliminar concorrência para entre eles repartirem os campeonatos e o dinheiro mais ou menos irmãmente é repugnante. Brada aos céus.

 

O Sporting tem alguns participantes nestes programas que são umas autênticas moscas mortas, de tão frágeis são as suas participações em defesa do Clube contra ataques como o protagonizado ontem pelo representante do SLB no programa pseudo desportivo da noite da CMTV.

 

Não é por mero acaso que é Jaime Mourão Ferreira o convidado para defender as cores do Sporting, numa noite em que André Ventura, no fim de um programa 100% cozinhado para diminuir o Sporting, atira para o ar uma suposta e por confirmar mensagem do actual presidente do Sporting - entretanto e já hoje desmentida - em que alegadamente FV incentivaria Rafael Leão a rescindir contrato com o Sporting na sequência do ataque à Academia de Alcochete.

 

Depois da gritaria toda em torno dos e-mails e do hacker Rui Pinto, a bomba noticiosa era afinal para derrubar o Sporting (o verdadeiro, único e último “inimigo” eleito pelo SLB) e apareceu a segundos do fim do programa pela boca do irresponsável advogado paladino do SLB.

 

Às CMTV deste nosso Mundo, interessa bastante este clima de guerra total e de completa irresponsabilidade. Um dia, quando o problema lhes entrar a todos pela porta adentro (da estação, do carro, de casa, na rua...) e levarem todos uma valente surra de adeptos cuja fúria se torne impossível conter, talvez percebam finalmente que foram longe demais.

 

O que se passa no futebol em Portugal é de uma gravidade e impunidade extremas.

 

João Gil (leitor)

 

publicado às 03:33

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 18.03.19

 

1-x-0-euro-sporting-clube-portugal-eurosouvenir-pr

 

"É simples. Não há dinheiro. E sem dinheiro, como se diz, “não há palhaços..”. Pelo menos palhaços que nos façam rir, que é para isso que servem os palhaços.

 

Como sabe, temos inúmeras entidades a reclamarem dívidas de milhões ao Sporting, por ter incumprido à esquerda e à direita com fornecedores, clubes, agentes, obrigacionistas, investidores, um nunca mais acabar de gente que está a arder com o Sporting. Essa gente, querendo, paralisa o Sporting.

 

Se quiser uma comparação, lembre-se do que teve de aceitar Portugal quando em 2011 o País entrou em pré-bancarrota. Portugal foi obrigado a contrair um empréstimo de 78 mil milhões de euros para pagar as suas contas e ficou a dever a uma Troika de credores, que nos fez e continuará a fazer pagar os empréstimos com língua de palmo por muitos e muitos anos ainda. Quem podia, saiu daqui e foi procurar uma vida melhor no estrangeiro. Saíram os mais qualificados e não voltaram porque entretanto são mais bem pagos e mais reconhecidos lá fora.

 

No Sporting CP já tivemos o nosso Sócrates, a nossa bancarrota e a nossa debandada de profissionais mais qualificados... agora é preciso pedir emprestado para pagar as contas, apertar o cinto, fazer das tripas coração e seguir viagem.

 

Os sócios não aguentam?... Como diria o dr. Fernando Ulrich, ex presidente do BPI, a propósito do aumento inevitável de impostos quando a Troika se instalou em Portugal: "ai aguentam, aguentam".


Infelizmente, é o que é".

 

Leitor: João Gil

 

publicado às 03:48

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 13.01.19

 

download (2).jpg

 

"Pelo que se viu, o Sporting teve melhores remates e mais oportunidades de através desses remates chegar ao golo. O FCP teve uma boa chance por Soares num remate falhado pelo avançado do Porto e a que Renan se opôs bem e safou “à queima” e ainda um bom remate de Marega, por cima mas colocado e que podia ter dado golo. O Sporting teve várias boas ocasiões em remates de Bruno Fernandes, Bas Dost, Gudelj a que Casillas se opôs com boas defesas, sem que verdadeiramente fossem ocasiões iminentes de golo, é certo.

 

De resto, o que pareceu foi que o Sporting fez o que pode e teve algum medo de perder, não forçando a tentativa de vitória e o FC Porto jogou satisfeito com o empate. O resultado serve bem ao FCP e é mau para o Sporting. O campeonato deve estar definitivamente hipotecado, não tanto pelo empate de hoje mas pela derrota inaceitável e incompreensível de Tondela, que não deixava margem para perda de pontos para os rivais.

 

Não será fácil a luta pelo segundo lugar. Haja elevada atitude competitiva em todos os jogos, inteligência e sagacidade do nosso treinador (que é sério, não tem discurso redondo e balofo e que se vê que entendeu o contexto competitivo do nosso campeonato), rigor, empenho, disciplina, serenidade dos jogadores e vontade de conquistar as metas e paciência dos adeptos. Alguma qualidade adicional em campo numa ou noutra posição, quando os jogos e a temporada o exigirem, não faria mal.

 

Gostava de ver mais vezes Jovane Cabral e Miguel Luís a jogar, como também gostava de ver Thierry Correia, Kiki, Pedro Empis, Bruno Paz a darem passos na equipa principal. Pessoalmente, gostava de ver o Sporting ter uma solução alternativa de jogo com dois avançados. Contra equipas muito fortes como a do FCP é complicado marcar golos só com um ponta de lança a jogar sozinho na frente de ataque.

 

Pena o Sporting não ter ganho o jogo. Não é moralizador ter acabado a primeira volta do campeonato em quarto lugar. Essa condição de sub alternidade relativamente a quem nos precede na tabela pode não ser fácil de superar. Esperemos que a segunda volta nos dê e a todos os que não querem ver o Sporting forte e competitivo e nos menorizam, uma demonstração de força e de valor do Sporting".

 

Leitor: João Gil

 

publicado às 03:33

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 01.10.18

 

1293434.jpg

 

Vitória clara e justa e obtida folgadamente na primeira parte, sublinhe-se. Da segunda parte nem vale a pena falar, porque não houve dado que o Sporting abdicou de jogar o segundo tempo (sem que se perceba verdadeiramente porquê) e o Marítimo foi totalmente inoperante.

 

Gudelj e Petrovic jogaram bem. Gudelj pode revelar-se o jogador para dar a amplitude que faltava ao meio campo do Sporting. Não é fácil inventar um modelo de jogo sem William Carvalho no actual meio campo do Sporting, porque William é um jogador de classe aparte e está numa outra dimensão de qualidade de jogo relativamente a qualquer outro centro campista do futebol português.

 

Bruno Fernandes é o verdadeiro patrão da equipa do Sporting e deve assumir-se como tal sem dúvidas existenciais. Teve um belo gesto com Carlos Mané, revelador de que é um homenzinho com ideias para serem levadas a sério. Se há bons exemplos a extrair e a passar aos outros de um jogo e de uma equipa, o que deu Bruno Fernandes não podia ter sido mais paradigmático.

 

A história do Nani está mal contada e só pode dar em asneira. Dificilmente a situação terá remendo satisfatório. Nani é só o jogador mais sénior e o primeiro capitão da equipa. Miserável continua a ser o arraso sistemático da equipa do Sporting, seus jogadores e treinador, por parte de certos comentadores que se julgaria afectos ao Sporting. É o caso de um comentador da TVI que ainda há semanas dizia que Salin era um guarda-redes sem categoria nenhuma e que devia por isso sair do Sporting. Tem-se visto.

 

De resto não se percebe a rábula repetida da entrada de Diaby a escassimos minutos do fim do jogo. Deve ter uma explicação, um motivo e um objectivo. Intangível para o comum dos adeptos e sócios pagantes, a menos que seja um “statement” qualquer do treinador, o que se dispensaria. Se o homem não serve, ponham outro que sirva melhor. Vão buscá-lo aos sub23, ou ao Rio Ave..que o Sporting precisa desesperadamente de um artilheiro é um understatement.

 

O mais relevante do campeonato é mesmo que o SC Braga lidera isolado, joga melhor e marca mais golos. Isso não é bom para o Sporting. Normalmente quem marca mais golos e quem sofre menos é quem ganha campeonatos. Já agora, à frente do SC Braga, caraças!

 

Se calhar, o Sporting deve começar a pensar em não alimentar o Braga com jogadores e treinadores; Jefferson, Palhinha, Esgaio, Wilson Eduardo, Abel...

 

Não se entende e não se entende sobretudo porque o nosso Sporting não tem de facto uma equipa extraordinária e que possa dizer-se claramente superior, na comparação. Nem na comparação entre treinadores, diga-se. Vamos todos ter esperança que o que temos seja suficiente.

 

Leitor: JOÃO GIL

 

publicado às 06:33

Comentar

Para comentar, o leitor necessita de se identificar através do seu nome ou de um pseudónimo.




Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Taça das Taças 1963-64



Pesquisar

  Pesquisar no Blog



Arquivo

  1. 2024
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2023
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2022
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2021
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2020
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2019
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2018
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2017
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2016
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2015
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2014
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2013
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2012
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D




Cristiano Ronaldo