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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"A recém-vitória de Frederico Varandas nas eleições foi muito importante para o futuro do Sporting. Depois de umas eleições (2013) muito disputadas e de um mandato com um início muito complicado, Frederico Varandas pegou num clube quase destruído em termos desportivos e económicos, um clube dividido e em guerra. Tinha de o reerguer, de unir os sócios, de recuperar financeiramente uma instituição que se dava como perdida.
Conseguiu trazer treinadores e jogadores quando ninguém queria representar o Sporting, dado todo o rebuliço que se passou no final do mandato do presidente destituído e expulso de sócio. Não obstante oposição irresponsável e do clima gerado por este último, Frederico Varandas conseguiu o que eles julgavam impossível e que, pelos seus interesses pessoais, não desejavam. Venceu tudo! O Sporting sagrou-se campeão nacional de futebol e venceu nas modalidades internamente e na Europa.
Hoje, o Sporting é um clube unido, forte e com futuro graças a esta direcção. Enterrou-se definitivamente o passado recente e nada dignificante da nossa história. É fundamental termos estabilidade, paz e tempo para os nossos projectos terem sucesso e foi isso que os sportinguistas disseram querer. Venceu a estabilidade, venceu o Sporting".
«Está na altura de começar a denunciar, com documentos, para provar como no Benfica tudo se faz e tudo serve para jogos de bastidores, e como (eu já tinha alertado) existem sportinguistas que devem ser expurgados. No documento em anexo (e-mail) podemos ver um dito sportinguista, João Paiva dos Santos, a coordenar-se com Pedro Guerra sobre o tal pedido de auditoria que apenas serviu para me atacar e ao Sporting CP, e que foi sempre uma manobra da mais pura e desavergonhada desonestidade intelectual».
«Esse e-mail é falso. Não o enviei nem nunca troquei qualquer mail com Pedro Guerra. Não o conheço pessoalmente nem nunca falei com ele, só o conheço da televisão. Não quero pensar sequer na hipótese de ter sido Bruno Carvalho a falsificar o e-mail, mas foi ele que o publicou no Facebook e vou ter de agir judicialmente contra o cidadão Bruno de Carvalho. A ameaça de expulsão de sócio é ridículo. Tão ridículo quanto ele. O Sporting traz-se no coração, não no cartão de sócio».
É evidente que não estamos em posição para poder confirmar a autenticidade do alegado e-mail supostamente produzido por Bruno de Carvalho, mas uma coisa é clara, há muito: Bruno de Carvalho só se sente bem em estado de "guerra" com alguém, sportinguistas e outros. Não tem outra maneira de estar na vida e na presidência do Sporting e agora que se sente reconfortado com mais quatro anos de mandato, a sua arrogância e prepotência evidenciam-se por um acréscimo significativo.
Os meus limites de tolerância para com este personagem já se esgotaram há muito e só lamento que ele seja o presidente do meu Clube. Curiosamente - ou talvez não - a solicitação de uma auditoria de gestão ao consulado de Bruno de Carvalho apresentada já há meses por João Pedro Paiva dos Santos ainda continua à espera de resposta. Esta "novela" sobre um suposto e-mail serve bem para desviar atenções, velha e conhecida estratégia deste líder do Sporting, devidamente anexada com uma ameaça de expulsão de sócio. Pelos vistos, quem o confronta sujeita-se a este tipo de ignóbil represália, sem oposição dos sócios, que se limitam a dizer ámen a tudo quando o "messias" pretende levar avante.
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Paulo Pereira Cristóvão, também visado por Bruno de Carvalho através de missiva do Facebook, reagiu em comunicado:
«1º Fui no dia de hoje confrontado com mais um post escrito na página do senhor Bruno Azevedo de Carvalho, onde, após anunciar em título que iria chamar "os bois pelos nomes" discorre uma teoria conspirativa sobre dois sócios do clube, um dos quais sou eu.
2º É unicamente nessa circunstância que publicamente dou resposta aquele empregado do meu clube do coração de há mais de quatro décadas e meia e sempre com quotas pagas, ao contrário do citado azevedo de carvalho. Sobre o alegado mail que ali o senhor azevedo "denuncia", não tenho qualquer dúvida sobre a falsificação do mesmo mas para isso concerteza que o senhor Dr. Joao Paiva dos Santos, porque é o visado directo, dará a resposta que melhor achar adequada a um deslumbrado hipócrita que faz do Sporting a sua quinta e que encontrou neste emprego a resolução de muitos dos problemas financeiros mas, seguro que estou do que afirmo, a breve trecho encontrará o resultado do que tem andado a fazer em verões passados.
3º Na verdade, a sua "idoneidade" pessoal e profissional anteriores a este emprego já aconselhavam a cautelas redobradas, receios que se vieram a confirmar com os motivos que impuseram e impõem uma auditoria de gestão profunda. Nao querendo antecipar o que aí vem fica a consciência tranquila de quem, ao contrário do senhor azevedo, nunca viveu às custas do Sporting ou se auto-aumentou em mais de 10 vezes por mês em relação ao parco vencimento que auferia antes das funções para as quais foi eleito.
4º Fica também desde já assente que, pelo que lemos no tal post, resultam evidentes as razões pelas quais o anterior presidente do conselho fiscal abandonou funções. O senhor Azevedo confunde o poder executivo com o poder que fiscaliza e é por isso que se dá ao desplante, qual Erdogan da Quinta das Conchas, de "mandar" o CF expulsar este e aquele sócio.
5º O Sr. Azevedo padece de um síndrome obsessivo-compulsivo em manter o seu modo de vida e para isso fará literalmente tudo o que puder para não o perder. Inclusivé difamar, falsificar, inventar, mentir e ser o hipocrita permanente que realmente é.
6º Entendo que neste momento estão mais que reunidas as condições para que o Sr. Azevedo de Carvalho, atentas às comprovadas e reiteradas infrações disciplinares, seja ele próprio alvo de um processo disciplinar que eventualmente resulte na sua expulsão de sócio do clube e no afastamento das funções que, por inerência exerce.
Para tal irá ser, no mais curto de espaço de tempo possível, elaborada a competente participação, não só disciplinar mas também, nos casos em que assim a Lei determinar, aos tribunais civis, atento os factos apurados que configuração actos penalmente relevantes. Pretendo assim não baptizar qualquer boi mas sim responsabilizar quem deve ser responsabilizado pelos actos que têm vindo a cometer.
7º Por último, refiro que compreendo o afã do senhor Azevedo em afastar do clube todos aqueles que não obedecem à linha do "pensamento único", o tal pensamento que lhe permite auferir os elevados ganhos que aufere sem qualquer inspecção apurada. No entanto, e agora a ele me dirijo porque a coragem de falar olhos nos olhos ficou no seu tio-avô, muito provavelmente será primeiro ele expulso de sócio do clube do que eu».
João Pedro Paiva dos Santos continua à espera de uma resposta à sua solicitação de uma auditoria de gestão ao consulado de Bruno de Carvalho, apresentada em Dezembro de 2016. Entretanto, viu adiada uma reunião devido à presença de Paulo Pereira Cristóvão. Enviou esta quinta-feira nova carta ao Conselho Fiscal da Sporting SAD, na qual insiste na diligência.
Em entrevista à Rádio Renascença, Paiva dos Santos explicou que, entre outros assuntos, gostaria de ver esclarecida a ligação do empresário Costa Aguiar ao Sporting:
«Segundo o que aparece nos relatórios de gestão, o senhor Costa Aguiar é dono de uma empresa de comércio de carnes numa determinada morada. Passado uns tempos fecha essa empresa, abre uma outra, na mesma morada uns números acima, onde se dedica à transferência de jogadores, aos passes, aos direitos desportivos, etc…
Contratado Bruno César teve uma percentagem de mediação alta (1,3 milhões de euros), de forma estranha, de fornecimento e serviços de carne para países não comunitários. Para onde foi esse dinheiro? Quem é que o recebeu? E por estranho que pareça, começou a surgir outra empresa chamada Mundial Sport que pertence a Costa Aguiar e começou exactamente na mesma morada. E os negócios dele são feitos essencialmente com o Sporting».
Instado a comentar as declarações de Jaime Marta Soares na Sporting TV... "difamações não podem passar impunes", numa alusão clara às críticas recentes de Victor Espadinha, Paiva dos Santos respondeu:
«É evidente que há uma perseguição a toda a gente que fala o contrário daquilo que é a voz do presidente do clube. Isso é notório e foi demonstrado nos últimos quatro anos. Agora, vão, com certeza, atrás do Víctor Espadinha».
João Pedro Paiva dos Santos e Paulo Pereira Cristóvão estiveram esta terça-feira em Alvalade para se reunir com dirigentes do Sporting, no entanto, a reunião não chegou a realizar-se.
Eis o comunicado do Sporting a explicar as razões de ter cancelado o encontro:
«Observa-se que o accionista João Paiva dos Santos se fez acompanhar nomeadamente pelo senhor Paulo Pereira Cristóvão. Tendo em conta o processo disciplinar em curso, e os processos criminais em que este é arguído, entendeu o Conselho Fiscal da Sporting SAD assim como a comissão executiva não estarem criadas as condições objectivas para prossecução da mesma».
Paiva dos Santos, por sua vez, deu a seguinte explicação aos jornalistas presentes:
«Vim reunir com o Conselho Fiscal da SAD e depois de ficarmos à espera, mandaram-nos para o hall VIP mais meia hora e não fomos recebidos. A minha intenção era esclarecer vários pontos entre a posição do Sporting e o meu pedido de auditoria, mas não fomos recebidos. A SAD do Sporting e o conselho de administração não quer que seja feita uma auditoria séria, que prima pelo rigor ou então terão algo a esconder. Insistirei na auditoria e logo verei que medidas tomar».
É possível que haja causa válida para João Pedro Paiva dos Santos fazer-se acompanhar por Paulo Pereira Cristóvão, mas não é do meu conhecimento. No entanto, parece-me que mesmo dando como válidos os argumentos citados no comunicado do Sporting, nada impedia a realização da pré-agendada reunião apenas com Paiva dos Santos.
Recorde-se que o accionista da SAD fez um pedido para que seja realizada uma auditoria externa à gestão de Bruno de Carvalho. Questão que o ainda presidente do Sporting não clarificou até ao momento.
João Pedro Paiva dos Santos, sócio do Sporting e accionista da SAD, que chegou a ser candidato às eleições do Sporting em 2013, solicitou uma auditoria de gestão à SAD do Sporting no mandato de Bruno de Carvalho, há cerca de uma semana, disponibilizando-se a pagar a operação, e ainda espera resposta.
Entretanto, reagiu às acusações que Bruno de Carvalho publicou no Facebook, acusando-o de não ter ido a uma Assembleia Geral nos últimos anos e de o mesmo apenas procurar uns minutos de fama:
«Não quero nem procuro fama. Graças a mim pudemos não apenas manter uma equipa de futsal como a tornar campeã vários anos. Na altura não havia dinheiro para manter a equipa e eu contribui para a solução. A única vez que conquistámos uma competição europeia de andebol fui eu quem ajudou a pagar a organização da final. O jogo de homenagem a Iordanov só se realizou graças ao meu investimento. E podia continuar por aqui fora. Se quisesse fama teria usado essas e muitas outras oportunidades para o fazer.
João Pedro Paiva dos Santos, sócio do Sporting e accionista da SAD, que chegou a ser candidato às eleições do Sporting em 2013, solicita uma auditoria de gestão à SAD do Sporting no mandato de Bruno de Carvalho e disponibiliza-se a pagar a operação.
Eis o que Paiva dos Santos teve para dizer:
«É imperativo proceder-se até ao término do mandato da actual administração, à auditoria de aquisição e alienação de direitos económicos e desportivos dos jogadores entre 2013 e 2017, e no mesmo período de tempo, que sejam auditadas matérias como a aquisição de bens e serviços, contratação de pessoal, viagens e estadias, despesas de representação, gestão corporate, patrocínios, permutas comerciais e remunerações no âmbito da SAD.
A fórmula actual de apresentação de relatórios e contas, mesmo que auditados, revela-se insuficiente para a defesa dos superiores interesses do Sporting e das Sociedades por este representadas.O procedimento da mera apresentação de referidos revela-se insuficiente e desadequado a um caminho da verdade e transparência norteadas pelo máximo rigor.
A actual administração da SAD, por via dos compromissos financeiros a que está obrigada, poderá não estar em condições de assumir o pagamento que normalmente decorre de uma acção de auditoria como aquela que ela própria empreendeu sobre as restantes administrações.
Disponibilizo-me a custear integralmente a auditoria externa independente no mais curto espaço de tempo possível e a escolher uma das cinco mais reputadas consultoras a operar em Portugal».
Consulte aqui a carta enviada por João Paiva dos Santos aos presidentes do Conselho Fiscal da SAD e do Conselho Fiscal e Disciplinar do Sporting Clube de Portugal.
Não sei bem a que propósito, João Pedro Paiva dos Santos surgiu esta segunda-feira a comentar a reestruturação financeira e a intervenção do actual presidente do Sporting na sua elaboração e implementação. Considerando o endeusamento em voga do personagem, é expectável que algumas das considerações do ex-candidato à presidência do Sporting não sejam calorosamente recebidas pelos respectivos adeptos.
«A reestruturação financeira não é mérito de Bruno de Carvalho mas de uma equipa liderada por Guilherme Pinheiro da KPMG, que a estava a preparar a convite de Godinho Lopes e que agora passou a administrador da SAD com Bruno de Carvalho. O actual presidente teve a inteligência de dar continuidade ao projecto, mas não tinha necessidade de chamar a si, em exclusivo, os louros da mesma».
As declarações de João Pedro Paiva dos Santos podem ser lidas aqui.
Cumprindo a sua promessa, João Pedro Paiva dos Santos formalizou hoje a sua candidatura sob o lema «O novo Sporting», numa conferência de imprensa em Lisboa, rodeado por um grupo de representantes das diversas modalidades do Sporting. Esboçou, em linhas largas, as directrizes da sua candidatura, abordando questões tanto do foro administrativo como desportivo:
- Pretende impor um teto salarial em termos que não comprometa a construção de um plantel competitivo. Na realidade, o chamado teto já existe no Sporting há algum tempo, sem ser aplicado rigidamente.
- Acredita que a formação deve ser a base da equipa profissional, passando também pela definição de um «modelo tático vertical«. Também não é uma ideia nova, que necessita de ser melhor explicada, relativamente aos específicos do modelo visionado e a sua implementação real.
- Afirmou que não concorre agora para mais tarde fazer campanha para futuras eleições. Clara referência a Bruno de Carvalho que tem andado em constante campanha, dentro e na periferia do Clube, desde o último acto eleitoral.
- Garantiu que tem três investidores prontos a ajudar, um deles no imediato para os problemas de tesouraria urgentes.
- Pretende criar um grupo de trabalho sobre a arbitragem que será liderada por um antigo árbitro que passará a ser o único porta-voz do Clube em assuntos de arbitragem. Uma ideia que também já foi abordada no passado, mas nunca implementada.
Pela informação disponível, não sei se terá sido uma apresentação estrondosa mas, porventura, mais não seria de esperar nesta fase ainda muito preliminária do processo eleitoral. Nenhum dos outros dois candidatos adiantou pormenores de maior relevo nem apresentou a sua equipa de trabalho. Espera-se saber muito mais ao longo das próximas semanas para poder avaliar a qualidade das ideias e dos planos dos candidatos.
Cumprindo com a sua promessa da semana passada, João Pedro Paiva dos Santos formalizou esta segunda-feira a sua candidatura à presidência do Sporting, anunciando, também, que realizará uma conferência de imprensa na próxima quinta-feira, que servirá para a apresentação da mesma. Sob o lema «O novo Sporting», prometeu uma candidatura «agregadora de todos os sportinguistas responsáveis que pretendam quebrar com as hostes instaladas e partir para um rumo de recuperação da solidez fianceira e desportiva». Deu a entender, igualmente, que é parcial à abertura do capital da SAD ou, pelo menos, a discutir a hipótese do Sporting vender parte da sua posição maioritária.
Já aqui publicámos uma sinopse biográfica sobre este jovem empresário formado em Direito, que não é estranho ao universo sportinguista, como sócio há 29 anos, adepto e patrocinador de diversos eventos como o Dia da Criança, o Futsal, a Taça dos Campeões de Andebol e a festa de homenagem a Iordanov.
Não o conheço pessoalmente e repito, cautelosamente, que tenho um bom pressentimento sobre ele. Digo cautelosamente, porque no último acto eleitoral comecei por sentir optimismo quanto a Pedro Baltazar e acabou por ser a maior das desilusões. De qualquer modo, teremos de aguardar para apreciar o grupo que o complementa na sua candidatura e os pormenores das suas ideias e projectos. Muito embora quantidade não signifique qualidade, fico satisfeito, pelo Sporting, por ver o leque de escolhas alargado. Mantenho ainda alguma esperança com o surgimento de Miguel Ribeiro Teles e, especialmente, Tomás Aires, já que a disponibilidade do primeiro é muito remota. Entre tudo isto, continua-se à espera por uma palavra de Luís Figo. A expectativa aumenta...
João Pedro Paiva dos Santos vai avançar com uma candidatura à presidência do Sporting chamada «O Novo Sporting» que será apresentada na próxima semana. Tem 39 anos, é sócio do Clube há 29 anos, formado em direito e com diversas especializações de gestão e é empresário na indústria farmacêutica. Desportista por convicção, foi federado em ténis e praticou andebol durante diversos anos. Ligado ao Sporting como adepto e patrocinador, tem estado a desenvolver um projecto a nível desportivo e financeiro que sirva de base à solução que, no seu entendimento, o Sporting precisa. Já se reuniu com a banca e está a falar com investidores brasileiros e com uma estrutura espanhola que poderá vir a ser parceira na parte desportiva. O seu irmão, Paulo Paiva dos Santos, também considera cabeçar uma lista, segundo os rumores noticiosos.
Não conheço a pessoa e é prematuro, e injusto, fazer qualquer juizo antes de ouvir as suas ideias e, em especial, saber mais sobre o projecto que está a desenvolver. Devo admitir, no entanto, que às primeiras impressões inspira confiança e a promessa de poder vir a ser uma alternativa credível e viável. Vamos esperar mais uns dias.
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