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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A nossa Patrícia no momento em que recebeu a Medalha de Prata
Jogos Olímpicos de Tokyo
Patrícia Mamona tinha avisado na qualificação que se sentia capaz de bater o seu recorde nacional (que era de 14,66). E não só o fez - por três ocasiões! -, como chegou a uma medalha de prata com sabor a ouro (até porque a vencedora vem de outro 'planeta', uma tal de Yulimar Rojas, que pulverizou o recorde mundial).
O concurso foi a roçar a perfeição para a atleta do Sporting. Iniciou logo com um super novo recorde nacional (14,91) e daí em diante ganhou confiança para ir em busca de mais.
Ao quarto salto tocou mesmo o céu, superando a barreira histórica dos 15 metros (15,01). Um momento que muitas sonham, mas que poucas conseguem. Na Europa apenas 17 o alcançaram. Uma delas é portuguesa e chama-se Patrícia Mamona.
Parabéns grande leoa, és uma campeã!!!
Fez-se história a dobrar para Teresa Bonvalot. Primeira portuguesa da história a participar numa prova de surf em Jogos Olímpicos, a surfista do Sporting CP conseguiu também colocar a cereja no topo do bolo, apurando-se directamente para os oitavos-de-final, ao ser segunda no seu heat, apenas atrás de Carissa Moore, quatro vezes campeã do mundo.
Parabéns leoa!
Épico e histórico. A Selecção Nacional de andebol está nos Jogos Olímpicos de Tóquio após uma grande vitória por 29-28 frente a França no derradeiro encontro do torneio pré-olímpico, realizado em Montpellier. É a primeira vez na história que o andebol português chega aos Jogos Olímpicos e a primeira vez que uma modalidade colectiva que não o futebol representa Portugal no maior evento desportivo do Mundo.
Nos últimos minutos, Portugal recuperou de uma desvantagem de 3 golos e o golo que dá aos Heróis do Mar o bilhete olímpico surgiu após uma bola ganha a menos de 10 segundos do final do jogo, que Rui Silva transformou em golo. Na resposta, a França ainda marcou, mas já fora do tempo regulamentar.
Este é o maior feito da história do andebol português, por parte de uma geração que em 2020 foi 6.ª no Europeu e já este ano 10.ª no Mundial. Esta é também a terceira vitória de Portugal frente a França, seis vezes campeã do Mundo e uma das melhores selecções do planeta, em pouco mais de um ano.
Há duas semanas, a equipa viveu um momento muito dramático, com a morte de Alfredo Quintana, o guarda-redes titular e uma das grandes figuras da Selecção Nacional.
Parabéns a todos e, muito em especial, aos leões Tiago Rocha e Manuel Gaspar.
O coordenador do Gabinete Olímpico do Sporting CP, Paulo Malico de Sousa, afirmou que o adiamento dos Jogos Olímpicos Tóquio'2020, para 2021, é a decisão que melhor defende os atletas.
"Na nossa óptica, esta é indiscutivelmente a decisão que melhor defende os interesses dos atletas, treinadores e de todos os agentes envolvidos neste processo global. Se alguma coisa, peca por tardia. Em primeiro lugar está a segurança e essa, neste momento, não está garantida".
Os Jogos Olímpicos Tóquio'2020 foram adiados para 2021, devido à pandemia da covid-19, anunciaram o Comité Olímpico Internacional (COI) e o Comité Organizador dos Jogos.
"Nas presentes circunstâncias e baseado nas informações dadas hoje pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o presidente do COI [Thomas Bach] e o primeiro-ministro do Japão [Shinzo Abe] concluíram que os Jogos da XXXII Olimpíada em Tóquio devem ser remarcados para uma data posterior a 2020 e nunca depois do Verão de 2021".
Com ou sem decisão de adiamento, o Canadá já anunciou que não irá levar a sua comitiva aos Jogos Olímpicos de Tóquio. O Comité Olímpico Internacional (COI) esteve reunido domingo e decidiu esperar mais um mês para anunciar um eventual adiamento e para que datas.
Na sequência desta declaração, os Comités Olímpico e Paralímpico do Canadá (COC) e (CPC) anunciaram ter tomado "a difícil decisão de não enviar equipas" a Tóquio2020, insistindo na necessidade de um adiamento por, pelo menos, um ano, como aconteceu entretanto com o Europeu de futebol.
"O COC e o CPC pedem insistentemente ao Comité Olímpico Internacional, ao Comité Paralímpico Internacional e à Organização Mundial da Saúde para adiarem os Jogos por um ano", declararam, sendo assim, então, o primeiro país a avançar para a decisão de não enviar atletas se os Jogos Olímpicos decorrerem, como previsto, entre 24 de Julho e 9 de Agosto.
Shinzo Abe, primeiro-ministo japonês, assegurou que o país continuava empenhado em organizar os Jogos Olímpicos nas melhores condições, não pondo de parte, no entanto, que o adiamento "possa ser inevitável".
Esta posição do líder governamental nipónico surgiu depois de, no domingo, o Comité Olímpico Internacional (COI) ter levantado a possibilidade de adiar o evento, depois de um prazo de quatro semanas para tomar uma decisão com todos os seus parceiros. "A anulação não é uma possibilidade", insistiu Abe, reiterando as declarações do presidente do COI Thomas Bach que, na véspera, tinha declarado que anular os Jogos seria "destruir o sonho olímpico".
Entretanto, também o Comité Olímpico da Austrália (COA) considerou "ser evidente" que Tóquio2020 não pode decorrer na data prevista e pediu aos seus atletas que se preparem para 2021.
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