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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"Não é nada contra os candidatos, mas na realidade é muito fácil uma pessoa candidatar-se à presidência do Sporting. Eu posso ser sócio há 50 anos, mas ser sócio de bancada. E posso sê-lo há 12 anos, mas ser sócio e vestir a camisola e sofrer lá dentro. Ser insultado depois dos jogos, ser insultado na rua e, mesmo assim, continuar a vestir a camisola do Sporting. Sem ter medo de dar a cara. Aí, eu tenho de reconhecer que se sente o que é o Sporting. Não digo que os sócios de bancada não sentem o Sporting. Sentem, mas é muito fácil estar na bancada e assobiar e chamar nomes aos jogadores quando eles jogam mal. É falta de respeito. Como é que ele, com 50 anos de sócio, quer ser candidato, se já me insultou como atleta?".
Jorge Cadete
Não é que eu tenha grande apreço por Jorge Cadete e a temática até não é novidade alguma, uma vez que já abordámos a questão diversas vezes aqui no Camarote Leonino, mas tudo isto não obstante, concordo com esta sua opinião sobre a eventual ausência de Slimani, em Janeiro, para disputar a Taça das Nações Africanas (CAN):
«Apesar de uma ausência numa fase que pode ser decisiva na Liga portuguesa, não existe a necessidade de ir ao mercado contratar outro avançado. Montero está a aparecer depois de uma longa ausência de golos e boas exibições e com a ausência de Slimani, é natural que Tanaka tenha mais possibilidades de jogar e poder mostrar as qualidades que mostrou na pré-temporada.
É nestas alturas que os jogadores menos utilizados têm a possibilidade de mostrar as suas qualidades, com o objectivo de lutar por um lugar na equipa. Os clubes já sabem o que pode acontecer quando contratam jogadores africanos, e isso não pode ser um problema para os clubes grandes, porque têm um plantel com capacidade para superar essas ausências.»
Ainda bem que há quem mais tenha notado as boas indicações que Tanaka deu na pré-época. Veremos a gestão do plantel por Marco Silva no novo ano.
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