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José Peseiro, fez-se ouvir à margem do Fórum da Associação Nacional dos Treinadores de Futebol (ANTF) realizado em Leiria, comentando o momento do Sporting e elogiando Rúben Amorim:

"O momento em que estive no Sporting foi atribulado, com uma confusão generalizada, eleições, um clube fracturado. Agora, e também devido ao título, é um clube unido, pelo que toda a estrutura, desde o presidente ao Hugo Viana e ao Rúben Amorim, aportaram ao Sporting. Uma equipa muito competente e difícil de bater.

As eleições representaram o que é a união existente no Sporting. Os sócios acreditam muito no projecto e votaram massivamente nesta Direcção. Estava no Sporting, naquele caos de então, quando o Dr. Frederico Varandas ganhou as eleições e toda a estrutura aprendeu rapidamente e passou a conhecer o mercado. Hoje, o Sporting cresceu e está numa situação muito boa, está preparado para ganhar mais vezes. O último título não foi um mero acaso. Rúben Amorim tem feito um excelente trabalho.

Está um campeonato muito bem disputado, para mim até era melhor estarem as quatro equipas mais próximas ainda. Sporting e Porto estão muito sólidos, confiantes e tudo indica que vão disputar o título mesmo até ao final. São seis pontos de distância, são duas equipas muito consistentes e um mau resultado pode perturbar e colocar ainda mais emoção no campeonato".

publicado às 03:32

As opiniões são muitas...

Rui Gomes, em 11.01.21

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Em recém-entrevista a Record, José Peseiro comentou a época do Sporting. Uma das suas considerações, que aliás não é exclusiva do antigo treinador leonino, talvez mereça debate:

"Com o estádio cheio, era mais difícil o Sporting estar em primeiro lugar"

A questão que se apresenta, na realidade, é se com público a assistir in loco aos jogos, estaria ou não o Sporting em 1.º lugar neste momento, com quatro pontos de vantagem sobre os seus mais directos rivais?

Nunca saberemos ao certo, mas é de acreditar que as opiniões são muitas.

publicado às 03:20

"Bruno Fernandes tem sido um herói"

Rui Gomes, em 25.01.20

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José Peseiro comenta a actualidade do Sporting em entrevista à Rádio Renascença:

"Bruno Fernandes tem tido um comportamento ao mais alto nível, num contexto interno muito complicado. Tem suportado tudo de forma heróica, porque não é fácil ter o rendimento que tem tido com o clube fracturado, com questões económico-financeiras que são também complicadas, num plantel que não tem a qualidade que o Sporting exige e se esperava. E tudo isto perturba.

Surpreende-me que o Sporting esta época não tenha conseguido construir um plantel suficientemente forte, estando arredado das taças, que no ano passado conquistou, e em posição muito difícil na Liga portuguesa.

Lembro que no ano passado, começando a época com condições muito mais deprimentes, e com mais dificuldades, o Sporting acabou por fazer uma temporada que lhe deu duas taças. Taças que não foram tão valorizadas pela massa associativa, creio eu.

Está na Liga Europa, mas não creio que tenha condições para fazer ou repetir o que já aconteceu no passado: chegar à final ou às meias-finais. Embora tudo possa acontecer no futebol. E, neste momento, o Sporting está agarrado aquilo que será a disputa pelo terceiro lugar.

Sporar é um jogador que tem qualidade e golo, depois de o Sporting ter partido para esta Liga com um ponta de lança. Deixou sair o seu melhor ponta de lança [Bas Dost], o jogador que mais golos fez nos últimos dois anos.

No entanto, é importante que encontre um contexto favorável para fazer golos: se a equipa produzir para isso e se houver ambiente para isso. Coisas que não são fáceis de ver no Sporting: que haja ambiente e um contexto favorável, externo e interno".

publicado às 04:47

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Considerações de José Peseiro sobre a sua mais recente aventura ao leme do Sporting, em entrevista à Tribuna Expresso:

O SPORTING QUE APANHOU

"Eu apanhei o vulcão na maior erupção... A maior cratera em que o Sporting esteve, eu estava lá. Estive no pior momento da história do Sporting. Quando saímos, estávamos a dois pontos do primeiro lugar e ainda em todas as competições. Fizemos uma equipa num turbilhão, numa confusão."

AS DIFERENÇAS ENTRE FC PORTO E SPORTING

"O FC Porto é, neste momento, mais organizado do que o Sporting, porque não passou pelo trauma que o Sporting passou no último ano e meio. O FC Porto tem melhor plantel, mais qualidade, mais organização, mais equipa, fruto também da qualidade do seu treinador e daquilo que ele tem dado ao FC Porto. O Sporting tem um onze de qualidade, mas, fora do onze, não tem a mesma qualidade que o FC Porto.

O clube, fruto do que se passou, não está unido. Antes do trauma, teve dois/três anos de grande nível. O Sporting tem mudado a direção técnica e os jogadores. O FC Porto também vendeu jogadores, mas contratou com qualidade. O Sporting não tem os recursos do FC Porto. Não estando na Champions, tem menos recursos."

NAKAJIMA, QUE QUERIA CONTRATAR PARA O SPORTING

"Nakajima era um dos jogadores que queríamos contratar, mas não conseguimos por ser caro. Queria para médio ofensivo, extremo de jogo interior. É um jogador que tem de ter movimento e dinâmica para desequilibrar. Mas tem capacidade de decisão e uma relação com bola muito boa."

publicado às 02:48

"Dei e tinha muito a dar ao Clube"

Rui Gomes, em 24.11.19

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Em recém-entrevista ao canal A Bola TV, José Peseiro ainda manifesta a sua mágoa pela saída do Sporting em Novembro de 2018, depois de uma derrota contra o Estoril-Praia para a Taça da Liga, já com Frederico Varandas na presidência do Clube:

"Sinto alguma tristeza porque fomos nós que construímos aquele plantel e tínhamos a convicção que iríamos fazer uma boa época (..) o nosso principal objectivo era, no mínimo, ficar no segundo lugar.

Não senti apoio total, mas se calhar ele [Frederico Varandas] tinha outras prioridades ou eu não era prioridade. Pelos vistos não era. (...) Foi injusta a minha saída do Sporting porque dei e tinha muito a dar ao clube".

Recorde-se que José Peseiro assumiu o cargo por intermédio de Sousa Cintra a liderar a SAD durante o breve período da Comissão de Gestão.Tiago Fernandes comandou a equipa de forma interina até à chegada de Marcel Keizer. Este acabou por ser substituido por Leonel Pontes, já esta época, até Silas tomar rédeas da equipa, e depois de na época passada ter conquistado a Taça da Liga e a Taça de Portugal.

publicado às 04:03

Reflexão do dia

Rui Gomes, em 07.11.18

 

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André Villas Boas, à margem da sua participação na Web Summit, a decorrer em LIsboa, teceu algumas considerações sobre o despedimento de José Peseiro do comando técnico do Sporting:

 

“É difícil perceber o que vai na cabeça das pessoas quando tomam uma decisão dessas. Para nós, treinadores, quando vemos sair um colega de forma injusta e abrupta, como aconteceu com José Peseiro, sentimos revolta”.

 

Ainda sobre a possibilidade de Marcel Keizer vir a assumir o comando da equipa leonina:

 

"O treinador português é melhor, tem uma cultura mais abrangente, melhor do que a escola holandesa. Para mim, este processo é uma surpresa".

 

publicado às 07:01

 

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Papagaios que passam por comentadores, a exemplo de Paulo Futre, são a principal razão que me levou a deixar de assistir a programas desportivos na televisão já há três ou quatro anos.

 

No caso concreto do ex-futebolista natural do Montijo, que regista oito anos de formação no Sporting e que acabou por realizar uma excelente carreira, é deveras espectacular que sem quaisquer outras aptidões discerníveis, dá-se a fazer a vida como comentador em frente das câmaras televisivas. Além do mais, por razões bem conhecidas, é uma figura que não reune consenso entre sportinguistas.

 

Com isto dito, fazemos então referência às suas declarações na CM TV, após as notícias do despedimento de José Peseiro do Sporting, nomeadamente que o técnico rejeitou "muitos bons jogadores" na última janela de transferências:

 

"Ele diz que não… mas teve jogadores de qualidade que não quis. Mas temos de respeitar, isto é o futebol. Houve muito bons jogadores que teve em cima da mesa para escolher, das quatro grandes ligas, todos para virem emprestados… e ele disse que não. Como foi o caso do internacional sueco Guidetti".

 

Gostaria de saber mais alguns nomes de "jogadores de qualidade" interessados em vir para o Sporting, apenas e tão só por ser uma consideração que desafia, e muito, a minha imaginação. Isso não obstante, vejamos o caso de John Guidetti:

 

Aos 26 anos, o ponta de lança sueco já passou por oito clubes. Alinha actualmente no Alavés, onde chegou em Janeiro de 2018, inicialmente por empréstimo do Celta de Vigo.

 

Na época em curso, Guidetti participou em 7 jogos, 4 dos quais como titular, acumulando 340 minutos de jogo (média de 48,5 minutos por jogo) e ainda não marcou um único golo.

 

Creio que o Sporting não precisa de mais "muitos bons jogadores" como este, tendo em conta os flops que chegaram a Alvalade nos últimos cinco anos.

 

publicado às 07:02

 

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O Sporting oficilizou a saída de José Peseiro do cargo de treinador da equipa principal de futebol.

 

Num comunicado enviado à CMVM, a SAD leonina informa ainda que a revogação já foi formalizada e por mútuo acordo.

 

José Peseiro chegou ao Sporting a 1 de Julho, tendo assinado na altura contrato por uma temporada, com outra de opção. Deixa o Clube após 14 jogos oficiais, com nove vitórias, um empate e quatro derrotas.

 

Eis o comunicado na íntegra:

 

A SPORTING CLUBE DE PORTUGAL – FUTEBOL, SAD (adiante Sociedade) vem, nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248º-A, nº1 al. a) do Código dos Valores Mobiliários, informar o mercado que, nesta data, foi formalizada a revogação, por mútuo acordo, do contrato de trabalho celebrado entre a Sociedade e o treinador da equipa principal de futebol, José Peseiro.
 
Lisboa, 1 de Novembro de 2018

 

O Representante das Relações com o Mercado

 

publicado às 07:01

O fim da linha para José Peseiro ?

Rui Gomes, em 01.11.18

 

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A acreditar nas notícias desta quinta-feira, parece mesmo que José Peseiro, após reunião madrugadora com o presidente Frederico Varandas, foi demitido da liderança técnica da equipa principal do Sporting. Dito isto, a SAD ainda nada confirmou oficialmente, na hora que escrevo este texto.

 

Sendo verdade, é um desfecho inevitável face às circunstâncias da equipa, especialmente após o desaire de ontem à noite frente ao Estoril. Aliás, a bem dizer, José Peseiro, para uns quantos adeptos, foi efectivamente despedido logo a partir do primeiro minuto que aceitou liderar a equipa, tal o nível de oposição que lhe foi feita, diria até, alguma da qual através de agenda pré-elaborada.

 

Escrevi aqui repetidamente que não sou fã de José Peseiro e que ele nunca teria sido a minha escolha. Mesmo assim, acho totalmente descabido e injusto a oposição que lhe foi feita de imediato. Para ultrapassar essa insólita barreira ele teria de deslumbrar, e é por de mais óbvio que não o conseguiu. Mas, na realidade, e indiferente dos de(méritos) de Peseiro, nenhum treinador conseguiria sobreviver esta intensidade de pressão.

 

Gostaria de ter visto a mesma atitude, o mesmo elevado grau de exigência, para com Jorge Jesus, o treinador que ganhou muitos milhões no Sporting, conquistou bola, e tinha a equipa frequentemente a jogar tão mal ou pior do que jogou com José Peseiro, com o agravante que o então presidente despendeu muitos milhões do Sporting para lhe dar reforços quase sem limite, a maioria dos quais que provaram ser autênticos flops.

 

Não sabemos quantos técnicos Sousa Cintra convidou antes de se virar para José Peseiro. Sabemos sim, que não foi a sua primeira escolha, e também que não havia muito por onde escolher, atendendo às circunstâncias da equipa principal do Sporting.

 

Agora, rumores vários na praça, a começar por Paulo Sousa que, por mera coincidência ou não, esteve ontem em Londres a assistir ao jogo do Arsenal. Outro nome, inevitável, diga-se, é o de Leonardo Jardim, muito embora, como já referi repetidamente, a sua aceitação ser muito improvável nesta altura.

 

Triste e lamentável que haja na comunicação social quem ainda aponta ao nome de Jorge Jesus. Não quero acreditar, mas caso viesse a acontecer, seria obrigado a reflectir no meu acompanhamento e apoio ao Sporting.

 

Leonardo Jardim não obstante, gostaria de ver Michael Laudrup ao leme leonino, mas também duvido que aceite o desafio.

 

P.S.: Pelos vistos - também ainda não confirmado oficialmente -, Tiago Fernandes, ex-treinador dos juniores e adjunto de José Peseiro, irá assumir o cargo interinamente.

 

*** Gostaria de acrescentar algo mais. Muito embora hajam escolhas mais racionais do que outras, o problema mais fundamental do Sporting, hoje e sempre, não recai sobre treinadores. Por conseguinte, quase qualquer um serve (dentro de um determinado enquadramento, claro)... ou não serve.

 

Todos os treinadores de topo são ganhadores até perderem e não há nenhum, e mesmo nenhum, que eventualmente não se demita ou que não seja demitido, pelos resultados. É assim no desporto de alta competição, inclusive no futebol, onde o modus operandi da indústria resultadista impera.

 

publicado às 12:18

Peseiro, o provisório

Leão Zargo, em 31.10.18

 

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José Peseiro é um pouco como a pescada. Antes de ser já era. Ainda mal tinha começado e já era um treinador a prazo. O presidente Frederico Varandas fez questão de sublinhar que quer o melhor treinador para o Sporting. Sousa Cintra também decidiu complicar-lhe a vida. Ouviu um coro de assobios em Alvalade quando o seu nome foi anunciado antes do jogo com o Boavista. Grande parte dos adeptos não o valoriza, e para muitos será sempre o responsável pelo “quase” em 2005. Apesar da bela vitória frente ao Boavista, ninguém se esquece da derrota com o Portimonense. Ele próprio dá a sensação de se sentir isolado.

 

Peseiro não tem margem de erro nem muita tolerância dos adeptos. Chega a ser revoltante certa hostilidade, mas não adianta invocar a realidade pois quase ninguém gosta dela como ela é. Poucos o ouvem quando tenta explicar o modelo de jogo mais pragmático e menos ofensivo porque ainda não tem jogadores com posse de bola que o permitam, e porque falta poder de fogo na grande área adversária. Também não interessa o facto de respeitar os adeptos leoninos, ao contrário de Jesus. Um treinador está sempre a prazo, mas o lugar de Peseiro está em risco quase desde o primeiro dia do regresso a Alvalade.

 

Os adversários de Varandas perceberam que neste momento o treinador é o ponto mais vulnerável da direcção do Clube. Não me refiro aos apaniguados do destituído que todos os dias procuram puxar para baixo o estado de coisas. Agora há quem aguarde na sombra. O mal da equipa leonina será o momento de acção, sempre foi assim, e quem está lá em cima sabe isso mesmo. A verdade é que Peseiro tem de fazer mais, a equipa tem de jogar melhor futebol e de vencer com maior frequência. Ele não pode revelar medo, tem de ser um líder ambicioso. Aquele discurso de perder por menos do que outros deita tudo a perder. É que há um lastro antigo que se lhe colou à pele e que volta sempre que há um desaire.

 

publicado às 12:31

"Gostamos de Diaby"

Rui Gomes, em 29.10.18

 

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Considerações de José Peseiro, em conferência de imprensa, após a vitória do Sporting sobre o Boavista:

 

"Vitória justa, com muito boa exibição. Dominámos e controlámos o jogo quase nos 90 minutos, depois de uma partida exigente na quinta-feira. Mostrámos o valor que temos. Um resultado 3-0 sem sofrer golos é sempre bom. Estamos satisfeitos. Foi um passo em frente, queremos continuar na luta pela liga portuguesa.

 

Temos de conseguir jogar com pressão, stress competitivo. Quem não conseguir, não pode jogar no Sporting. Mostrámos de forma cabal com um grande jogo, a nossa qualidade. Mas sabemos que podemos fazer melhor ainda.

 

Gostamos de Diaby. Há muito tempo que podia jogar, mas várias situações, ter chegado mais tarde, a selecção, impediram isso. Sabemos do valor dele, mas o colectivo é mais importante. É bom o regresso de Dost e Mathieu. Entendo que todos os jogadores são importantes para esta equipa, temos muitas soluções, assim como outros que não estavam a jogar".

 

Especialmente após a exibição de ontem, não é minha intenção dirigir críticas ao treinador José Peseiro, um homem que tem sido alvo de muita atenção negativa desnecessária, desde que regressou a Alvalade.

 

Dito isto, sinto alguma dificuldade em compreender a sua explicação para a não utilização de Diaby até agora, mesmo reconhecendo que o avançado maliano necessitou de algum tempo para se adaptar ao Sporting e aos métodos de trabalho da equipa técnica.

 

Esta minha reflexão ganha ainda mais revelo considerando a ausência de Bas Dost durante praticamente dois meses. Agora, depois da sua primeira titularidade e boa exibição, está sujeito em não repetir num futuro muito próximo, dado o regresso de Bas Dost e o momento de boa forma de Montero.

 

Na realidade, até nós adeptos temos sido injustos para com o jogador, desvalorizando-o a cada oportunidade, pela nossa percepção que a sua não utilização implicava a sua fraca qualidade. Pode não ser um craque, mas a sua exibição de ontem deixou claras indicações que poderá vir a ser importante para o Sporting.

 

Veremos como José Peseiro lida com esta situação...

 

publicado às 04:04

 

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Podia ser um jogo da Champions?


"Quer da parte de Arsenal, quer do Sporting. São equipas de Champions que estão na Liga Europa, dois clubes com dimensão internacional, não só pelos resultados mas pela massa adepta e força comercial também. Sabemos o poder do Arsenal mas queremos vencer e ficar em primeiro. É um passo importante na passagem."

 

 Treinador indeciso, segundo Cintra?
 

"Tivemos desde o início a convicção do que queríamos e desde o início só iríamos buscar jogadores que fossem mais-valias. Para ser em quantidade seria nos anos antes. Quando decidi, decidi bem. Até agora tenho a certeza que decidimos bem. E decidi com convicção e sem dúvidas. Dissipei as dúvidas na defesa do Sporting, na formação de um plantel que se queria mais rico mas não apenas para ter mais jogadores".

 

Bas Dost reintegrado e pronto?


"Não, Mathieu está, apesar de não ter treinado mas está convocado. Dost é muito cedo, treinou pela primeira vez com a equipa em dois meses. Fez para estar com a equipa, é o primeiro momento. Esperamos que recupere o mais depressa possível. Clinicamente está curado, falta agora a evolução normal de quem esteve parado dois meses. Seria impossível estar pronto."

 

Espera que a equipa jogue bem?


"Disse que era mais difícil jogar bem em função do contexto, com as muitas alterações contra o Loures. Queremos fazer uma boa exibição. Temos onze jogos realizados com oito vitórias e uma derrota imerecida em Braga e outra num contexto muito específico em Portimão. Queremos jogar melhor e isso é um processo. Sabemos o caminho a percorrer."

 

Receita para ganhar


"Vencer tem mais mérito amanhã. Não é pelo Arsenal ter ganho vários jogos seguidos que nos tira a ambição. Mas sabemos que é uma equipa muito boa. Teremos de estar muito assertivos a defender, coesos, empenhados, jogar em transição mas também ter iniciativa."

 

Sporting a entrar forte?


"Queremos entrar forte no jogo. Estamos preparados para tudo o que possa acontecer. Se conseguirmos ter mais bola, sendo que não acredito... temos de ser realistas. Só por ironia. Mas podemos ter bola, não tanta mas podemos ter. Queremos enfrentar o Arsenal olhos nos olhos. A estratégia não pode ser de ego do treinador, tomar conta do jogo e ser mais ofensivo... isso seria aumentar meu ego, outra coisa é alimentar a realidade do jogo e da equipa."

 

Reacção após jogo em Loures


"Temos o plantel, face a todos os condicionalismos, que construímos. Amanhã queremos vencer e contamos com apoio dos adeptos."


Como foi reconstruir o clube?


"Foi importante e até fantástico, com as dificuldades que se apresentaram. Foi um desafio, para muitos seria um risco. Voltar a este clube depois de não ter vencido. No fundo, era importante fazer do clube um espaço de aglutinação. Jogadores têm dado o exemplo. No momento mais trágico o clube merecia essa resposta da nossa parte. Estamos a vencer este desafio."

Como juntou os jogadores depois do que aconteceu?


"Com o nosso trabalho diário, muita conversa individual e colectiva, ouvindo os jogadores, ouvindo o que mais os tinha marcado, tentando com a administração restituir níveis de confiança. Foi duro, esperar pelo regresso daqueles que rescindiram, construindo a equipa de outra forma; criando laços de união. Colocaram em causa a segurança e aceitação por parte dos adeptos. Não passei por aquele problema, tinha apenas retratos do que tinha acontecido.

 

Jogadores têm dado prova até agora de profunda aglutinação. Em Portimão foi quando corremos mais, para quem levantou dúvidas. Jogadores estiveram sempre unidos e deram prova disso. Estes jogadores podem não ter os mesmos recursos de Benfica ou FC Porto mas será uma equipa tão ou mais aglutinada que Benfica e FC Porto. Esta equipa tem dado tudo pelo clube."

 

publicado às 03:34

 

 

publicado às 04:33

Reflexão do dia

Rui Gomes, em 20.10.18

 

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"A Taça de Portugal é uma competição que queremos vencer e na qual vamos entrar com responsabilidade e ambição. Para esse objectivo, primeiro temos de eliminar o Loures.

 

“O Loures vai quer mostrar o seu valor e que tem qualidade. Tem uma boa ideia de jogo e diria mesmo que tem uma forma de jogar diferenciada, com um nível de jogo mais elevado do que é praticado no seu campeonato.

 

Estas equipas têm sempre a ambição de provocar uma surpresa e a nós cabe-nos, porque queremos ganhar esta prova, fazer um jogo sério e responsável. O foco tem de ser total neste jogo”.

 

José Peseiro

 

publicado às 04:32

Reflexão do dia

Rui Gomes, em 19.10.18

 

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José Peseiro revelou esta sexta-feira, na conferência de imprensa de antevisão ao embate com o Loures, para a Taça de Portugal, que o guarda-redes Viviano não vai ser convocado. Questionado se esta seria uma das últimas oportunidades para o guarda-redes italiano devido ao alegado interesse dos leões em Cláudio Ramos, o técnico do Sporting teve isto para dizer:
 

"Viviano não pode jogar porque não está convocado. Interesse em Cláudio Ramos?... Isso são informações vossas, não se passa nada sobre isso".

 

Ficamos a saber o mesmo, ou seja praticamente nada, sobre o guarda-redes que chegou a Alvalade ainda por mão da antiga Direcção mas, tudo indica, não faz parte dos planos da equipa técnica e/ou SAD.

 

Jogou na pré-época, participou no Troféu Cinco Violinos, terá então sofrido uma lesão que permitiu a Salin assumir a baliza verde-e-branca, e depois de já recuperado regressou aos treinos mas nunca mais foi convocado, a exemplo deste jogo que se aproxima para a Taça de Portugal.

 

publicado às 14:13

 

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Foi José Sousa Cintra, enquanto presidente da Sporting SAD, que contratou José Peseiro para suceder a Jorge Jesus.

 

Esta terça-feira, em declarações à Rádio Renascença, o antigo presidente surge a defender a continuidade do treinador, mesmo perante o dissabor do desaire em Portimão:

 

"Confio no nosso treinador. Temos de lhe dar essa motivação. A família sportinguista tem de estar sempre unida. Os atletas que formam o plantel foram contratados sempre de acordo com o treinador e que eu acredito nos permitem lutar pelo primeiro lugar no Campeonato.

 

O treinador tem um bom plantel e ainda toda aquela juventude que ele já está a lançar.

 

No que diz respeito a Frederico Varandas, é um bom presidente e temos de confiar nele e apoiá-lo".

 

publicado às 16:30

 

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José Peseiro comentou o jogo em Portimão, desdramatizando o resultado negativo para o Sporting:

 

"O desgaste é verdade, e não tivemos descanso, mas não vamos por aí. Sabíamos que teríamos de estar muito coesos e compactos para contrariar a menor intensidade que poderiamos ter.

 

Foi uma má primeira parte, não tivemos bola e demos espaço aos adversários. Do meio campo para a frente, eles têm jogadores de muita qualidade.

 

Não fomos a equipa que queriamos ter sido, queríamos um jogo de controlo, sem sofrer golos.

 

A segunda parte foi na raça, na atitude. Acreditamos sempre que podiamos vencer, mas nesse turbilhão de emoções cometemos alguns erros. É um passo atrás, mas nada que nos possa perturbar. Ainda está muito cedo para nos preocuparmos com isso".

 

publicado às 05:02

Frase do dia

Rui Gomes, em 07.10.18

 

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"Não vou comentar, a especulação feita no nosso país é horrível. Defendemos muito pouco o que nós somos. Somos um país com tanta coisa boa e sempre que temos hipótese de martelar alguém do nosso país é inacreditável. É muito feio, temos tanto ciúme e inveja dos nossos... Deixem isso para os outros, que têm inveja de nós. Nós temos inveja de nós próprios, temos ciúmes dos que têm sucesso em Portugal. Às vezes dá-me uma dor. Como é possível termos inveja e ciúme do sucesso dos nossos jogadores e outras pessoas que tão bem nos representam".

 

José Peseiro (sobre o "caso" de Cristiano Ronaldo)

 

publicado às 12:00

Tolerância zero

Naçao Valente, em 27.09.18

 

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No mundo do futebol depressa se passa de bestial a besta. Manuel José dixit, com toda a propriedade. No caso do treinador José Peseiro a regra nem se aplica, pela simples razão que nunca teve período de graça. Desconfiança e descrença marcam a sua contratação. Nem o facto de o Sporting estar num estado quase catatónico, sem dinheiro, sem equipa, e com recusas de outros técnicos, deu para admirar a sua coragem, assinando um contrato muito precário.

 

Para Peseiro a tolerância é zero, pelo menos por parte de alguns sportinguistas. Ontem, num texto aqui transcrito de outro blog, foi apresentada uma análise correcta, na minha perspectiva, da saga contra o treinador, desvalorizando a sua competência e criticando (acriticamente) as suas opções tácticas. A palavra chave para alguns mais radicais, é RUA... já. Tenho assistido a muita crítica absurda, mas como esta não me lembro de ter visto.

 

Desde que assumiu as suas funções, José Peseiro teve que correr contra o tempo, com um plantel amputado de jogadores fundamentais. A pouco e pouco, discretamente, com trabalho e humildade, foi construindo uma equipa, que foi recebendo alguns "reforços" a conta-gotas. Sete jogos depois foi somando pontinhos, uma vezes com mérito, outras com alguma sorte. Havia quem augurasse uma hecatombe na Luz. Não aconteceu. Em Braga o mínimo exigível era a vitória, como se o treinador dispussesse de um plantel excepcional.

 

Dezasseis anos sem ganhar um título e não assisti a uma tamanha rejeição em relação a qualquer técnico. Nos últimos três anos, investiu-se como poucas vezes, em jogadores de gabarito. Pagou-se um ordenado milionário a um treinador, e os resultados foram uma mão cheia de nada e outra de quase coisa nenhuma. No entanto, os adeptos assanhados contra Peseiro, tiveram então uma paciência de santo.

 

Com a "matéria-prima" de que dispõe, Peseiro construiu a equipa possível, uma equipa lutadora e empenhada. Não joga com nota artística, nem pode, pois faltam-lhe artistas. Mas joga na eficácia e só graças a isso se vai mantendo perto dos primeiros lugares. Em Braga perdeu, mas tivesse havido mais eficácia na finalização e poderia ter ganho.

 

Considero, porém, que a equipa pode melhorar com mais entrosamento, e quando puder dispor de jogadores que têm estado indisponíveis. Considero que pode melhorar com o apoio de todos os sportinguistas. O que menos precisa é do "bota-abaixismo" que aqui e ali vai aflorando, por profetas da desgraça, há muito à espera de uma derrota.

 

O que não se exigiu, com melhores condições, ao longo dos anos, a vários treinadores, exige-se agora à nova equipa técnica. Se não quiserem ajudar, não compliquem. Deixem trabalhar o Peseiro. As contas fazem-se no fim. E quem sabe se não terão uma surpresa.

 

publicado às 03:19

Reflexão do dia

Rui Gomes, em 24.09.18

 

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"Nós não somos calimeros mas também não nos vamos pôr onde nos querem pôr. No início da época estávamos fora de tudo e agora já nos querem pôr na frente de tudo. O Sporting tem responsabilidade de entrar em todos os jogos para ganhar, de disputar todos os jogos. Estamos a jogar melhor do que as pessoas vão dizendo. Temos jogado com quatro titulares da época passada, não são sete ou dez ou 11. Sabemos do valor e da qualidade que temos, a nossa equipa tem muita capacidade de crescimento. Vocês falam do Gudelj, mas quantas vezes ele jogou no Sporting? Uma. Não foram 20 vezes seguidas. Não é fugir com o rabo à seringa, mas é pôr as coisas como nós queremos que seja. Não como os outros querem que seja".

 

José Peseiro

 

publicado às 04:19

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