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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
José Duarte, o Leão de Alvalade, no blogue A Norte de Alvalade, escreveu este comentário que eu muito apreciei no seu post "Quando as vitórias são de todos e as derrotas só de alguns".
"Não está, nem nunca poderá estar, em causa o direito à critica ou à discordância. Está, isso sim, a vontade de querer o "quanto pior melhor" com objectivos que estão à vista e são do conhecimento de todos".
Isto, em resposta a um leitor seu que, não por mera coincidência, também comenta neste nosso espaço, e de modo muito crítico do nosso Sporting.
O Conselho de Disciplina "apressou-se" quatro meses para deliberar sobre os castigos relativos aos acontecimentos na garagem do estádio do FCP, no final do clássico. Com este timing "puramente casual" os dias de suspensão aplicados poderão ser bem gozados numa qualquer praia paradisíaca, uma punição deveras excessiva, se atendermos às elevadas temperaturas que se registam nesta altura, agravadas pelas alterações climáticas.
Saltam também à a vista o castigo de Rui Cerqueira (115 dias de suspensão), cujo "bater na mão de Frederico Varandas" não foi considerado uma agressão. A absolvição de Sérgio Conceição tem que ser entendida como natural, a canonização será ao virar da esquina. Os mais de trinta mil euros de multa ao Sporting são a compensação por Frederico Varandas ter dito aquilo que toda a gente sabe, mas ninguém tem coragem de o dizer.
Texto de Leão de Alvalade no blogue A Norte de Alvalade
Do quadro actual de jogadores com contrato com o Sporting ressaltam à vista o elevado número de avançados que não parecem contar para Rúben Amorim:
Plata, Sporar, Pedro Mendes, Slimani, Jovane, Pedro Marques
O contraste é ainda maior se se atender ao facto de que apenas Paulinho continuará no plantel e que, para aumentar esse número - o que se me afigura prioritário e indispensável - é preciso ter disponibilidade financeira para acomodar mais um salário inevitavelmente elevado. Isto se ficarmos por um empréstimo, porque a aquisição de um passe de um jogador para esta posição implica um investimento ainda muito maior. La Palice não diria melhor...
Acontece que, para realizar recursos que se vejam deste lote, Hugo Viana tem pela frente uma carga de trabalhos.
Slimani tem um ordenado muito elevado e um passado recente algo complicado: não se valorizou desde que saiu em 2016 e a forma como acaba o ano não ajuda nada.
Plata tem mercado mas não parece que o Valladolid FC seja capaz de cumprir o acordo firmado, que estipula 10 milhões de euros para a compra do passe.
Pedro Mendes parece estar destinado a continuar no Rio Ave e, ao que consta, servirá de moeda de troca para alcançar o que resta do passe do Nuno Santos. Não me parece que saiamos a perder.
Luiz Phellype parece ter recuperado da terrível lesão que o vitimou. Aquilo que mostrou na nossa equipa B, antes de partir para o Ofi Creta onde, no final de temporada, parece ter ressuscitado. A sua saída não libertará grandes recursos e nem o seu passe representará uma entrada substancial.
Jovane regressa de um empréstimo de um clube onde não parece ter sido desejado pelo treinador, pelo que a pouca utilização apenas serviu para o desvalorizar, exactamente o contrário do que era pretendido. Que clubes estarão agora dispostos a abrir muito a bolsa por um jogador que daqui a meio ano está livre para assinar sem necessidade de enfrentar a negociação do passe?
Pedro Marques deverá ser libertado sem custos para poder dar continuidade à carreira. Surpreendeu a sua pouca utilização mas o espectro de descida que durante muito tempo afligiu o Famalicão também deve ter contribuído para o resultado decepcionante.
Texto de Leão de Alvalade num post no blogue A Norte de Alvalade
É com muito prazer que partilhamos este excelente texto do nosso amigo José Duarte (Leão de Alvalade), publicado no seu blogue A Norte de Alvalade.
O campeonato 2020/21 só começou verdadeiramente agora. Agora, como quem diz, há umas jornadas para cá. O marco terá provavelmente sido o Natal, quando a data foi comemorada com o Sporting no comando da Liga. Depois veio Janeiro, onde os leões, na prosa dos "experts", eram uns miúdos promissores mas tinham como destino inevitável a degola, oferecendo o pescoço aos executores Braga, Benfica e Porto. Janeiro passou e quem vinha pela lã saiu tosquiado.
O Sporting não só sobreviveu como viu reforçada a sua liderança. E então aí começaram a levar-nos mais a sério. De meros aspirantes a observadores dos triunfos alheios depressa passámos a favoritos, sem nunca termos ido sequer à casa dos candidatos. Salvo um ou outro, cujas lições do passado recente e longínquo de nada lhes serviu, a generalidade dos Sportinguistas não embarcou num triunfalismo bacoco, de todo injustificado. Sabemos muito bem quais são as nossas debilidades, que apesar da tão surpreendente e esplêndida carreira até ao momento, não esfumaram e poderão ser determinantes com o avançar da competição.
Depois, como muitíssimo bem lembrou recentemente o presidente Frederico Varandas, sabemos do poderio dos nossos adversários, dentro e fora de campo. Se não fosse de todo lamentável, teriam sido comoventes as múltiplas reacções de censura que a segunda parte da sua afirmação suscitou no seio da "comentadoria" oficial, na permanente tentativa de normalização do longo e indigno historial de maquinações e tramóias dos nossos rivais antes, durante e depois do jogo jogado em cima do relvado.
Como se os ditos "conselheiros matrimoniais" se tivessem aposentado, as "toupeiras" não continuassem a minar na escuridão dos seus tugúrios" e os "padres" já não rezassem as suas missas e tivessem agora enveredado pelo caminho da rectidão, redenção e penitência. Bastam os episódios de Famalicão e "caso Palhinha" para perceber que não podemos ser apenas competentes, temos que estar sempre perto da perfeição.
O realismo e pragmatismo com que Rúben Amorim obriga a equipa a encarar todos os jogos, independentemente do nome e do estatuto dos adversários, nasce precisamente da consciencialização que, exceptuando a Taça da Liga, nada mais está ganho e nada nos será depositado graciosamente a nossos pés. Bom, talvez seja justo reconhecer um grande "pelo menos": ganhamos uma equipa. Humildade, empenho, perseverança, compromisso e a sintonia e todo o grupo de trabalho, têm sido premiados com a obtenção de resultados que poucos teriam sonhado ser possível.
Qualidades estas, que têm sido amplamente reconhecidas pela generalidade dos adeptos, contagiando-nos. Chegados aqui, nas actuais condições nada mais temos para pedir a estes homens que não seja que mantenham esta atitude exemplar e que nos orgulha. Resta-nos agora cantar bem alto nas nossas salas, ao telefone com os amigos, nas mensagens nas redes sociais.
"NÓS ACREDITAMOS EM VOCÊS"!
"VENCE POR NÓS, FORÇA GRANDE SPORTING"
Em breve, esperamos nós, terão todo o estádio de pé a cantar. Se quebrarem o enguiço eternizaremos os vossos nomes e, tal como fizemos no passado, eles passarão de geração em geração.
O nosso amigo José Duarte (Leão de Alvalade) apresentou uma sugestão sobre o que fazer com Alan Ruiz, neste seu post A Taça de bom-senso e como resolver a "questão Alan Ruiz" no blogue A Norte de Alvalade:
A "questão Alan Ruiz"
A propósito do debate lateral que surgiu em sequência do nosso post sobre a última missiva de Nuno Saraiva, director de comunicação do Sporting, ninguém mais eloquente que o nosso amigo José Duarte (Leão de Alvalade), para responder à verborreia de José Nuno Martins, na BTV.
Neste seu texto intitulado Tão imbecis como os mais imbecis da Europa ?, publicado no blogue A Norte de Alvalade, José Duarte começa por dizer:
«Ontem fui surpreendido por um extracto de um programa exibido na BTV, onde José Nuno Martins, profissional conhecido da comunicação social, com o canalha de serviço à sua frente, fazem um absurdo exercício de imbecilidade. Sem dúvida surpreendente não naquele canal mas com este protagonista, que até goza de alguma reputação junto da generalidade do público».
Um texto da autoria do nosso amigo Leão de Alvalade no blogue A Norte de Alvalade, intitulado "A morte de Moniz Pereira como pretexto para mais um ajuste de contas com o passado , no qual constam estes parágrafos:
«Houve, em muitas dessas reacções, algo que me chamou à atenção e que é uma marca muito profunda no "actual Sporting": a procura incessante para mais uma vez se fazer o ajuste de contas com o passado. Tal como em várias outras ocasiões, para que a narrativa tivesse alguma coerência, foi convenientemente esquecido um aspecto importante da vida do Professor: o seu passado como dirigente desse tempo, cujas contas estão permanentemente em aberto para ajuste. Numa versão menos favorável é o tempo que muitas vezes serve como desculpa para não se fazer melhor, não se querer ou exigir mais».
«Não duvido que este é um dos maiores problemas do Sporting, a nível interno: o da sua reconciliação com o seu passado. Este "novo Sporting" começou por ser binário: "nós" ou o "Sporting é nosso", como os dignos e únicos representes do verdadeiro "Espírito Leonino". Agora ameaça tornar-se esquizofrénico: reconhece apenas os êxitos como deles, o passado de glória pertence-lhes. Os fracassos foram os "outros". Mesmo quando os responsáveis por uns e outros sejam em muitos casos os mesmos».
Mais um excelente post do nosso amigo Leão de Alvalade do blogue A Norte de Alvalade, este, intitulado "Spalvis é um tiro na proa, mas nem por isso o mais grave".
Para variar, optamos por também dar destaque ao comentário neste post do leitor Bruno Nogueira, cujas considerações, na nossa opinião, merecem ser ponderadas e debatidas:
«Continuo a ter excelentes expectativas relativamente ao Spalvis, no entanto esta lesão veio estragar de certa forma o planeamento do clube e do JJ no que respeita a reforços, ao mesmo tempo que compromete a afirmação do jogador no Sporting (esperemos que não de forma definitiva).
Em relação a esse jogador tão pouco comprometido com o projecto do Sporting de seu nome Teo Gutierrez, duvido que volte a vestir a camisola do Sporting. Devemos aproveitar os Jogos Olímpicos para valorizar o jogador (que tem mercado) e tentar aproveitar o interesse sério do Rosario Central.
A verdade é que neste momento o Sporting, com Spalvis no estaleiro, Teo nos Jogos Olímpicos e em vias de ser vendido (não sei se teria ido aos JO se na altura se soubesse da lesão do Spalvis), Barcos que não se sabe se alguma vez será uma verdadeira alternativa ao Slimani, sobram Ronaldo Tavares e Leonardo Ruiz como último recurso.
O que me parece é que o Sporting está pouco activo no mercado. Continua a faltar um guarda-redes suplente de alguma categoria (Stoijkovic e Jug não servem), um defesa esquerdo (Marvin não tem qualidade e Jefferson está sem atitude competitiva, sobra Bruno César), uma alternativa ao Adrien Silva (e perceber de uma vez por todas se o João Mário e o William são transferidos ou não) e, claro, pelo menos um segundo avançado e um ponta de lança. Poderia também falar da necessidade de uma alternativa ao William mas acho que devemos dar tempo ao Palhinha e ao Petrovic. Ou seja, muitas necessidades para um clube que parece muito pouco mexido no mercado (esperava que depois do Euro as coisas agitassem mais, mas até agora nada).
Não querendo ser profeta da desgraça, apenas anseio que os objectivos desta época não sejam hipotecados em virtude de um mau planeamento».
Mais uma foto da equipa sénior feminina de basquetebol - publicada pelo nosso amigo José Duarte no blogue A Norte de Alvalade, no seu post intitulado Regresso do basquetebel: um passo à frente e dois atrás - do qual transcrevemos este parágrafo:
«Ainda mais inexplicável é a extinção do protocolo com a Associação Basquetebol SCP, cuja equipa feminina sénior havia subido a pulso à principal divisão nacional, onde completou agora o sempre difícil ano de estreia. Quando o mais difícil parecia estar finalmente alcançado e o esforço de todos os envolvidos esperava pelo apoio do clube na consolidação da modalidade, de forma a que esta se mantivesse ao mais alto nível, este cortar abrupto de pernas é pelo menos absurdo. Mais ainda quando se espera que em breve o clube possa fazer uso do tão desejado pavilhão».
Compreendemos que estamos a falar de basquetebol e não "da vaca sagrada" futebol, mas, mesmo assim, não podemos deixar de lamentar a aparente indiferença de tantos perante tão enorme injustiça. Com outra temática mais próxima dos corações dos fieis, teríamos dezenas de comentários. No momento que preparo este escrito, o post do meu colega Leão Zargo intitulado "O basquetebol no Sporting" regista apenas 15 comentários, 7 dos quais do próprio em resposta a leitores, e o supracitado post do Leão de Alvalade ainda menos, com 5.
Neste enquadramento, merece destaque a patente hipocrisia de Bruno de Carvalho - e não é que seja novidade alguma - pela falsidade do apoio declarado à equipa sénior feminina, que aqui voltamos a publicar:
“Nunca se esqueçam que eu serei sempre uma parte de vocês e por isso sinto-me culpado a cada derrota e orgulhoso em cada vitória. Queremos todos dominar pavilhões com mestria, garra e devoção extrema, eu acredito em vocês, eu sou parte de vocês, e nós somos todos Sporting Clube de Portugal”.
Mas que lindo discurso, tão típico do "nosso querido líder", quando está em pleno mode de vender a "banha da cobra" ao povo.
Aproveitamos o ensejo para publicar o comentário do nosso leitor Fernando Nuno Norte, na página de Facebook do Camarote Leonino:
«Bruno de Carvalho esteve muito mal: no inicio da época, a primeira época na Liga, as miúdas seniores (e algumas profissionais) receberam do presidente o maior apoio para ganhar. No final da mesma, como não o conseguiram, recebem "guia de marcha" e um comunicado a dizer que a modalidade vai voltar à estaca zero. Infelizmente para alguns o Sporting é um clube ecléctico, enquanto ganha. Um 9º lugar da equipa na primeira época não chega para estas miúdas poderem vestir a camisola do Clube. Por muito orgulho que elas tivessem nisso. E é com muita pena que vejo amigos sportinguistas extremamente satisfeitos por terem recebido um comunicado (mais um!) que o basquetebol regressa ao Sporting. Gostava de ver isto nos jornais e na comunicação social, mas parece que só é notícia para quem se preocupa com o clube e a modalidade.
P.S.: Deixo desde já o alerta para os usuais "soldadinhos da falange" que tiverem a má inspiração de vir com a já bem conhecida acusação que estamos a usar este assunto como arma de arremesso ao presidente. Nada está mais longe da verdade. Apenas e tão só, estamos indignados perante esta injustiça, e, quiçá, talvez um milagre aconteça e o Bruno venha a anular a absurda e injusta decisão tomada. Como diz o outro... "enquanto há vida há esperança", mas creio que vou esperar sentado.
Tenho acesso a dezenas de canais televisivos, inclusive a Sporting TV, mas salvo eventos desportivos e um ou outro programa excepcional, não vejo televisão. Isto é igualmente aplicável ao canal do nosso Clube, no qual ainda não assisti a nenhum programa, excepto a transmissões de alguns jogos, poucos, tanto de futebol como das modalidades.
Talvez por isto, achei interessante o recém-post do nosso amigo Leão de Alvalade do blogue A Norte de Alvalade, intitulado "Lixo televisivo na Sporting TV". Parece-me ser um assunto que os nossos leitores poderão desejar comentar. Eis um breve excerto do supracitado artigo:
«A minha tolerância porém não é ilimitada e extinguiu-se rapidamente quando se começou a dar carta branca à boçalidade da qual o Carlos Dolbeth é o expoente máximo. Há um par de dias foi agora a vez de um tal Milhafre Orlando ganhar tempo de antena, colocando, pela confrangedora peça "humorística" o canal do clube abaixo do rating de lixo televisivo. Pior ainda, a Sporting TV ameaça transformar-se num ápice numa emissão satélite da Benfica TV, tantas são as vezes que o seu nome e os seus símbolos são aí invocados e até exibidos.»
"Ao contrário do que nos querem fazer crer à força de tanto nos matraquearem, a postura de Bruno de Carvalho e o seu modelo de comunicação não são a única alternativa ao silêncio, à lassidão e distanciamento adoptada por muitos dos que nos dirigiram no passado."
"Mas há algo ainda pior e que é invocado de forma recorrente, já não apenas em artigos de opinião, mas também no discurso de Sportinguistas: que antes de Bruno de Carvalho o Sporting era um clube de "gente simpática" ou de "viscondes", reduzindo uma das maiores e mais vencedoras instituições desportivas a um clube de perdedores e acomodados."
As frases são da autoria do nosso Amigo José Duarte (Leão de Alvalade) do seu post As histórias que nos andam a contar sobre o Sporting no blogue "A Norte de Alvalade".
O unanimismo, a parcialidade dum PMAG (totalmente incompetente para um lugar que deveria salvaguardar uma elevação que está muito longe de a encarnar), as decisões radicais fomentadas por um julgamento público gerido através de informação condicionada, não podem representar o Sporting Clube de Portugal.
O ser radicalmente contra este tipo de expedientes, não podem ser interpretados como saudades dum passado, duma facção, de um Sporting complexado ou dum definhamento do meu Clube.
Este modo de estar dos actuais Órgãos Sociais do Clube em nada representam uma vontade de ganhar ou engrandecer, apenas simbolizam uma radicalização para um pensamento único (alicerçado na ideia de "nós ou o caos") que parece mais preocupado em eternizar a política vigente partindo para uma política de "caça às bruxas", apresentando assim os seus "troféus de caça" como forma de desmobilizar qualquer tipo de discórdia interna, à moda "Pyongyang".
Claro que daqui a umas semanas tudo se irá reduzir aos ditames do futebol, da bola entrar ou não na baliza, tudo se resumirá a isso, essa é a regra do futebol, não há volta a dar, mas não me rever e envergonhar-me com a expulsão de ex-presidentes e classificá-lo com um acto de obscurantismo medieval em nada altera o meu desejo em querer ganhar mais e querer inequivocamente que se siga uma linha de engrandecimento da imagem do meu Clube, do qual sou sócio há 33 anos e que não deixarei de ser !
Execelente comentário do leitor Pedro O. - que subscrevo na íntegra - no post de Leão de Alvalade "Sobre a expulsão de Godinho Lopes" no blogue A Norte de Alvalade.
Devo dar início a este texto confessando que ainda não me tinha apercebido que Bubacar Djaló - que referimos em posts recentes - acabou por não renovar e saiu do Sporting de forma inesperada. Isto, aparentemente, na sequência das declarações do seu empresário, Paulo Rodrigues.
Ao ler o nosso amigo Leão de Alvalade - do blogue A Norte de Alvalade - tomei nota de uma interessante observação sua que me parece muito certeira, relativamente a este caso, e não só:
«Há várias questões que se podem levantar. Mais importante do que perceber se se perde ou não mais um bom jogador é perceber porque, de forma reiterada, o Sporting não respeita a escolha de alguns dos representantes escolhidos pelos jogadores e aceita outros e como isso se compagina com o discurso moralizador adoptado pelo actual CD.
Torna-se também importante perceber se esta sucessão de casos acarretará repercussões na capacidade negocial do clube, quer junto dos jogadores que já fazem parte dos seus quadros, quer também junto dos jogadores, clubes e demais agentes no mercado.»
Ainda não tive oportunidade de debater este caso com um grande amigo meu - o sportinguista mais devoto que eu conheço - que, invariavelmente, permite que a sua enorme paixão ofusque o bom senso, com a inevitável consequência das nossas conversas sobre assuntos desta natureza acabarem frequentemente em discussões acesas. Opta sempre por uma postura extremamente radical em prol do Sporting. Neste caso do Bubacar Djaló - como em outros semelhantes que já discutimos - ele dirá que os interesses do clube são soberanos e que o Sporting fez muito bem em ignorar o empresário. Aliás, na sua óptica, nenhum jogador devia ter o direito de ser representado por um empresário, ponto final.
Em princípio e até surgir algum desenvolvimento notável no caso, este será o meu último post sobre a transferência de Marcos Rojo e a triangular negocial/contratual Sporting - Manchester United - Doyen Sports. Neste contexto, recomendo a leitura do post da autoria do nosso amigo Leão de Alvalade, do blogue A Norte de Alvalade, intitulado "O regresso de... Bruno de Carvalho, o negócio Rojo e o pavilhão que ainda não é «nosso»."
Recomendo igualmente a leitura dos comentários ao post, alguns dos quais apresentam disposições intrigantes sobre o caso, merecedoras de debate.
Ainda sobre o sombrio estado das coisas na Liga e a reunião de Fátima do Conselho dos Presidentes, recomendamos este excelente artigo "Quando o homem da mala do dinheiro anuncia um novo 25 de Abril", da autoria do nosso amigo Leão de Alvalade do blog A Norte de Alvalade.
Pela lógica e sensatez evidentes, damos destaque ao seguinte parágrafo:
«Bruno de Carvalho saiu da reunião sem se pronunciar, pelo que não se percebe muito bem qual é a posição do Sporting. Provavelmente fá-lo-á nos próximos dias, o que eventualmente nos permitirá perceber melhor onde estamos e o que precisamos de fazer. Sem essa informação devo dizer que também vejo com alguma estranheza a companhia actual do Sporting nesta luta pelo poder, porque é isto que se trata. O historial de Luís Filipe Vieira, no que às relações com o Sporting diz respeito, tem já demasiados exemplos para que possa ser considerado um parceiro fiável.»
Um novo 25 de Abril no futebol português ???
Por ser um assunto de grande interesse para o Sporting e sportinguistas, vale a pena ler este texto da autoria de Leão de Alvalade no blogue A Norte de Alvalade "Ainda sobre Jeffrén e Labyad".
Um escrito da autoria de Leão de Alvalade no blogue A Norte de Alvalade intitulado "Orçamento Magrão" que oferece um outro ponto de vista sobre as duas contratações do Sporting desta sexta-feira. Além do artigo de opinião, surgem comentários construtivos e pertinentes.
A questão é pertinente. Quanto a mim concordo com a ideia que Pizzi não é um fora-de-série mas um jogador que viria oferecer um acréscimo de qualidade ao plantel. Vi alguns jogos dele na época passada no Corunha e nota-se uma evolução ao que lhe conhecia de Paços de Ferreira e Braga. Qualidade no remate, bons movimentos para o interior a partir das linhas, com mais acerto e ponderação.
Agora como vamos dizer ao Bruma, ao Ilori e ao Dier que não temos dinheiro se, com tantos jogadores ainda no plantel, andamos a assumir compromissos com outros ? Este tem sido quanto a mim o pior sinal deste início de época e que, de algum modo, é um pouco a imagem de um clube que os seus adeptos se orgulham de referir como bom formador. Relações muito difíceis com os seus, onde tudo é objecto de contestação - veja-se o caso do odioso que recai sobre o Adrien - e sempre som muita tolerância para os que chegam. O mais comum que se ouve relativamente aos novos jogadores - Cissé, Hugo Sousa, Maurício, Jefferson - é "vamos ver", como se o futebol fosse jogado em catacumbas e não em estádios de futebol.
* Leitor: Leão de Alvalade
Mais um texto certeiro do nosso amigo Leão de Alvalade do blogue A Norte de Alvalade que sublinha, com perspicácia, o estado da "nação" leonina no que à divisão entre sportinguistas concerne.
Concordo genericamente com as suas considerações, embora não partilhe da sua simpatia pelo actual presidente, moderada que seja, e não o considere o "meu presidente" mas sim o "presidente do meu clube". Muito francamente, sinto alguma dificuldade em compreender o real significado desta adjectivação, salvo ao que a mim compete: sou incapaz de esquecer os meios a que Bruno de Carvalho recorreu para chegar ao poder, as mentiras proferidas e os actos cometidos por ele e pelos seus mais fortes aliados e, sobretudo, as consequências de tudo isto para o meu desde sempre Clube. Esta posição, contrário à irrisória tese da falange apoiante, em nada se relaciona com o querer apoiar e/ou defender outras gestões e lideranças, mas apenas e tão só apreciar a vigente, em um contexto singular. Curiosamente, não apoiei Godinho Lopes, reconheço os erros que cometeu, critiquei-o então e ainda hoje, mas aprendi a respeitá-lo, algo que não consigo e penso que nunca conseguirei fazer com Bruno de Carvalho. Não acredito nele nem na genuinidade das suas palavras e acções. Uma vez mentiroso, sempre um mentiroso. Se recorreu aos meios conhecidos para chegar ao poder, mais fará para o manter, já que a essência da sua vida pessoal depende desta exacta disposição.
De qualquer modo, recomendo a leitura deste escrito de o Leão de Alvalade - Um clube um presidente" - na esperança que contribue para persuadir algumas almas perdidas que somos todos sportinguistas, indiferente das diferentes opiniões e que nem todos nós opinamos seja o que for em relação ao Sporting, assente na insólita premissa "eles e nós" ou o "Sporting é só nosso", quando é de todos.
Adenda: Agradecemos a gentileza de um leitor em nos esclarecer sobre o nosso lapso de interpretação quanto ao autor do acima referido texto. É da autoria do blogue Futebol a 3 e surgiu no blogue A Norte de Alvalade pela meritória recomendação de o Leão de Alvalade. As nossas sinceras desculpas ao autor, aproveitando o ensejo para o congratular pelo mesmo.
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