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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Ler esta patética missiva de Luís Gestas - um dos sete pigmeus amestrados que sustentam o lunático presidente na cadeira da presidência - fez-me lembrar uma frase que li algures, que me parece pertinente a este momento e á pessoa:
"A vergonha não é mais que a preciosíssima capacidade do homem de relacionar os seus comportamentos com as exigências daquela suprema consciência, que nos foi deixada de herança pela história da humanidade".
Consideração que passa a léguas da consciência de Luís Gestas, não sendo, por isso, menos adequada. Eis o seu texto de Facebook, numa aparente tentativa de retaliação pelo recém-texto dos três elementos demissionários do Conselho Directivo de Bruno de Carvalho, já aqui transcrito no Camarote Leonino:
"Sofri no último mês pressões para abdicar daquilo que os sócios me conferiram, a honra de servir o Sporting Clube de Portugal.
Não sei o que ofereceram aos meus colegas demissionários mas eu não estou à venda.
Basta!
Basta de dirigentes partidários tentarem-me com empregos. Basta dos meus melhores amigos servirem de intermediários.
Basta de ofertas de dinheiro.
Basta de ameaças físicas.
Estou farto!
Estou cansado!
Mas sei o que se passa e porquê querem isso. Se alguém se subjugou a outros partidos eu não me vergo. Não utilizem triplos abraços para me sensibilizar, o templo, esse é para combater a tirania e não para se compactuar com ela.
Já deu para ver que têm medo dos sócios, mas são eles os únicos donos do clube e nunca os irei trair. Nenhum dinheiro nem nenhum emprego me fará passar a responsabilidade de ter entregue o clube a quem só o quer para proveito financeiro.
Nestes 5 anos não ganhei um euro no Sporting, mas ganhei, ganhei o orgulho de servir este clube e construir aquilo que todos diziam impossível.
Por isso, se o Álvaro quer apropriar-se do clube, que seja por vontade dos sócios, nunca será com a minha demissão.
"Para fazerem mal ao Sporting primeiro vão ter de me matar".
Confesso que fiquei na dúvida sobre o real autor deste texto, tão em consonância com as usuais verbosidades do suspenso presidente. Em qualquer caso, vai parar ao mesmo, já que há muito que é evidente que ninguém à volta de Bruno de Carvalho está autorizado a pensar por sua própria cabeça, partindo do princípio que haverá, entre eles, um cérebro merecedor de aproveitamento.
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