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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Pedro Proença marcou presença esta sexta-feira na Assembleia Anual do World Leagues Forum (WLF), que decorreu na Cidade do México e onde foram debatidos vários temas que fazem parte da reforma que a FIFA pretende introduzir na regulamentação do futebol à escala mundial.
No final, o presidente da Liga reforçou a "grande preocupação das ligas internacionais, e particularmente da Liga, com as imposições da FIFA e da UEFA no que concerne aos novos calendários e às novas competições internacionais, bem como aos novos horários e obrigação de redução do número de equipas participantes nas competições internas", falando também sobre a distribuição dos "direitos comerciais internacionais".
Para Pedro Proença, as imposições anunciadas pela FIFA e pela UEFA, que colidem com os direitos nacionais de cada uma das ligas profissionais, "colocam em perigo o seu futuro podendo determinar a sua extinção nos moldes actuais".
Entre outras alterações discutidas na reunião magna destacaram-se a regulamentação dos intermediários, empréstimos internacionais de jogadores, mecanismo de solidariedade interno e casa de transferências da FIFA.
Também na reunião com a FIFA, a WLF manifestou as suas preocupações com a vontade que a FIFA tem vindo a manifestar na criação de competições mundiais de clubes e de nações, em que o valor estimado para as mesmas é de 25 mil milhões de dólares.
Portugal foi superior ao México, controlou uma boa parte do jogo e não devia ter permitido que este jogo fosse para prolongamento. Faltou o melhor, os golos, e houve várias oportunidades flagrantes que ficaram por concretizar, outras com o guarda-redes mexicano a intervir de forma decisiva, e novamente um penálti falhado, hoje por André Silva. Nota de destaque para o soberbo aproveitamento de Pepe, já nos descontos, para forçar o prolongamento.
Apesar deste enquadramento, Rui Patrício também foi chamado a fazer três ou quatro excelentes defesas. No autogolo de Luís Neto, apesar da infelicidade do defesa, acho que o Rui devia ter agarrado a bola no cruzamento, mas fez um jogo de grande nível.
Em relação ao jogo com o Chile, entraram oito jogadores: Nélson Semedo, Luís Neto, Pepe, Danilo, João Moutinho, Pizzi, Gelson Martins e Nani. Apenas três jogadores continuaram no onze inicial: Rui Patrício, Eliseu e André Silva.
A equipa lusa alinhou com Rui Patrício; Nélson Semedo, Luís Neto, Pepe e Elseu; Danilo, João Moutinho e Pizzi; Gelson Martins, Nani e André Silva.
Um onze interessante que até esteve bem, salvo, na minha opinião, Nani, completamente a destoar e a deixar a incontornável ideia que chegou à altura de ele próprio, e Fernando Santos, reconhecerem que já não tem o que é necessário para integrar a Selecção Nacional. Já não digo nada de André Gomes, que neste encontro "saltou" do banco.
O nosso pensamento regressa ao desastroso jogo com o Chile e mais uma vez lamentamos a oportunidade desperdiçada. Como já tive ocasião de referir a vários amigos, essa partida foi realmente perdida nos 90 minutos, com as grandes penalidades apenas a acentuar a derrota.
De qualquer modo, não devemos esquecer o feito histórico desta equipa pela conquista do título Europeu, proeza que dificilmente se repetirá nos próximos tempos, se jamais.
Depois de assistir a uma boa parte do México - Nova Zelândia, nem me vou dar ao trabalho de perguntar à FIFA onde encontrou o árbitro da partida, um sr. Bakary Gassama. O que eu gostava verdadeiramente de saber é que imagens os operadores do VAR tiveram nos seus monitores. Pelas decisões tomadas, terão sido muito diferentes daquelas a que eu tive acesso na televisão.
Quase que nem quero pensar no que vai acontecer no campeonato português. Se já temos tanto de natureza polémica, o vídeo-árbitro apenas vai ser mais um tema para discussão diária.
Para ser sincero, talvez o empate seja o resultado mais justo, tendo em consideração a performance das duas equipas. Portugal é superior ao México, mas hoje não demonstrou essa superioridade, cometendo erros defensivos e com um meio-campo muito deficiente, especialmente na construção de jogo, permitindo a circulação de bola aos mexicanos.
Fernando Santos cometeu um grande erro ao optar por Nani em detrimento de André Silva e sublinhou essa tomada de decisão em o fazer entrar no jogo muito tarde. Pepe, já há uns tempos sem jogar, também é uma escolha discutível.
Onze de Portugal: Rui Patrício; Cédric Soares, Pepe, José Fonte e Raphael Guerreiro; William, Moutinho, Quaresma e André Gomes; Nani e Cristiano Ronaldo.
Por fim temos o muito badalado vídeo-árbitro. Curioso, desde já, que os golos de Portugal tenham sido todos submetidos a revisão, no entanto, o golo mexicano ao cair do pano não mereceu essa atenção. No golo invalidado a Portugal reconheço o fora-de-jogo posicional a 3/4 jogadores lusos no início do lance (João Moutinho, salvo erro), mas a partir desse ponto é, para mim, algo confuso. Pelo meio ainda tivemos o remate à trave de Cristiano Ronaldo. Como é que a posição inicial dos 3/4 jogadores lusos é pertinente após o remate de Ronaldo ?
No momento em que Cristiano Ronaldo remata
De qualquer modo, o que vamos ter agora no futebol é nunca saber quando um golo é mesmo golo. Ficamos na expectativa de esperar uma decisão final dos técnicos que operam os monitores de revisão. Enquanto alguns erros poderão ser de facto corrigidos, rouba a espontaneidade ao jogo, para mim, uma das suas características mais importantes.
O próximo jogo de Portugal, a realizar-se na quarta-feira, dia 21, às 16h00, terá a Rússia como adversário.
Poucos dias depois de Donald Trump ter sido eleito o 45.º presidente dos Estados Unidos da América, as selecções norte-americana e mexicana defrontaram-se (este sábado), em mais um encontro de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2018, que decorrerá na Rússia.
Após uma campanha em que prometeu construir um muro ao longo da fronteira que separa os dois países, pago pelo México, que impediria, de forma definitiva, a entrada em território norte-americano daqueles que Trump chegou a apelidar de "violadores" e "assassinos"; a foto conjunta, tipo parede humana, tirada minutos antes do início da partida, não deixou de ser vista como um sinal político. Uma mensagem de que o futebol pode unir aquilo que a política insiste em separar.
Um sinal, uma imagem, uma mensagem que o internacional mexicano Oribe Peralta fez questão de contextualizar através da rede social 'twitter'. "Não há muro que nos detenha", escreveu o avançado do América, da cidade do México, minutos após o final do encontro, que a selecção azteca venceu, por 2-1.
Em jogo de preparação para os Jogos Rio 2016, que teve lugar esta segunda-feira no Estádio João Paulo II, em Angra do Heroísmo, a Selecção Olímpica portuguesa goleou o México por 4-0, com Gelson Martins (50') a contribuir com um golo.
Os outros marcadores foram Diogo Jota (12 minutos), Ruben Neves (37) e Ricardo Horta (74), de grande penalidade, após falta sobre Gelson. O México, com outra geração, conquistou o ouro nos Jogos de Londres em 2012.
O onze inicial de Portugal: José Sá; Nélson Semedo, Edgar Ié, TIago Ilori e Ricardo Esgaio (cap.); Rúben Neves, Francisco Ramos e Bruno Fernandes; Iuri Medeiros, Ricardo e Diogo Jota.
Vice-campeão europeu de sub-21, Portugal ficará a conhecer os adversários nos Jogos Olímpicos Rio 2016 a 14 de Abril.
As fotos do lance polémico em que Pedro Proença assinalou a falta
para grande penalidade que acabou for eliminar o México do Mundial 2014.
O seleccionador do México, Miguel Herrera, acusou Pedro Proença de ter errado na decisão e além de o responsabilizar pelo afastamento mexicano da competição, exige que a FIFA não permita mais actuações suas no Brasil. Arjen Robben, o avançado holandês, admitiu depois do jogo que mergulhou em uma ocasião durante a primeira parte, mas que a eventual e fatal última decisão do árbitro português foi legítima. Certo ou errado, não era de esperar outra coisa.
Para não haver más interpretações, esclareço desde já que assisti ao jogo como adepto de futebol completamente imparcial, dado que não torci por nenhuma das equipas. Vejo Robben jogar há muitos anos e conheço bem as suas características, e assim que ele entrou na área mexicana, fiquei logo na expectativa de ver uma queda, voluntária ou involuntária. Tive ocasião de rever o lance uma dúzia de vezes - só não publico o vídeo porque será retirado passado pouco tempo, por uma questão de direitos - e, na minha opinião, o defesa estaca o pé no relvado exactamente como se vê na foto e Robben prontamente salta em mergulho. No vídeo, tal como na foto, não se verifica qualquer contacto. Pedro Proença está situado em posição frontal ao lance, ligeiramente dentro da área. A ausência de contacto é verificável pelo ângulo lateral e terá sido o ângulo frontal que induziu o árbitro a assinalar a falta.
Com tudo isto, é de esperar perspectivas diferentes por parte da audiência.
Assim que vi o onze de Portugal prometi a mim próprio que não iria criticar Paulo Bento, questionar as suas opções, a incompreensível ideia de jogar com um defesa no meio campo e, muito menos ainda, o seu inexplicável encanto com o suplente de Carnide. Ao fim e ao cabo, é um jogo amigável e é apenas justo ser paciente e esperar pelos jogos a doer, antes de apurar conclusões.
Mas, em abono da verdade, está à vista nua e crua que teremos de elevar e muito o nosso jogo se queremos ter alguma hipótese de passar a fase de grupos no Brasil. Valeram algumas boas intervenções de Eduardo, especialmente na segunda parte, e ao cair do pano, o golaço de Bruno Alves.
E... cumprindo a promessa, ficamos por aqui.
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