Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Acho que já se falou mais do que suficiente sobre o "caso" de Ricardo Esgaio, no contexto do jogo da 1.ª jornada com o SC Braga, no entanto, só para finalizar a questão, não quis deixar de transcrever o parecer de Miguel Braga, no program Raio-X da Sporting TV:
"O ciberbullying não é fenómeno exclusivo do futebol, é sinal dos tempos. Acontece até com pessoas que ninguém sabe quem são. Mas estamos a falar de um minoria ruidosa. É um jogador que deu grande parte da sua vida ao Clube. Tenho a certeza que os nossos adeptos gostam dos seus jogadores. O Ricardo Esgaio é um grande leão. Os sócios e adeptos devem dar a devida resposta numa próxima oportunidade. Não é altura de fazer dramas. Foi uma deslocação difícil. Temos de remar todos para o mesmo lado e esperar uma vitória".
No editorial do Jornal Sporting, Miguel Braga, Responsável de Comunicação do SCP, voltou a apontar à urgência do Conselho de Arbitragem da FPF tornar públicos os áudios do VAR, dando o exemplo que chega de Inglaterra.
"Nem dois meses depois do Conselho de Arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol ter rejeitado as propostas do Sporting Clube de Portugal para que os áudios do VAR fossem públicos, argumentando que 'as normas propostas afiguram-se ilegais, naturalmente face à Lei, e inadmissíveis face às orientações vinculativas do IFAB e da FIFA', a Premier League fez saber publicamente que pretende que as conversas entre os árbitros e o VAR estejam disponíveis para o mundo no final de cada jogo, através da plataforma do YouTube. (...) Não foi apenas o CA a estar contra a disponibilização pública dos áudios do VAR: SL Benfica e FC Porto também votaram contra as propostas Leoninas, dizendo-se a favor das mesmas, mas utilizando argumentos etéreos para justificar a oposição através do voto contra. Enquanto que em Inglaterra luta-se para mudar e melhorar o futebol, em Portugal faz-se um esforço tremendo para que fique sempre tudo na mesma. A não mudança protege quem manda e o poder instalado, instalado quer ficar".
Miguel Braga, Responsável de Comunicação do SCP, assina este interessante artigo nesta edição do Jornal Sporting:
Aconteceu há quase dez anos e na altura foi notícia que correu mundo. Foi em Burlada, na região de Navarra, em Espanha, durante uma corrida de 3000 metros de corta-mato. Na parte final da prova, o atleta queniano Abel Mutai seguia na frente, destacado dos demais. Atrás de si, o espanhol Iván Fernández Anaya tentava acompanhar o passo. Na última recta, pensando que já tinha cortado a meta – quando na verdade ainda faltavam 10 metros – o queniano abrandou, parando e abrindo os braços em sinal de vitória. Iván Fernández Anaya poderia ter aproveitado o deslize, continuado a correr e, assim, vencer um atleta mais completo e mais forte – no seu currículo Mutai já tinha conquistado a medalha de ouro no Campeonato do Mundo de Juniores (em 2005), ouro também no Campeonato Africano (2012) e bronze nos Jogos Olímpicos de Londres (2012). Mas essa não foi a decisão do atleta espanhol.
"Eu não merecia ganhar", afirmou então Fernández Anaya. "Fiz o que tinha a fazer. Ele foi o vencedor legítimo. Criou uma distância que eu não poderia ter fechado se ele não tivesse cometido um erro. Assim que vi que ele estava a parar, eu sabia que não o ia ultrapassar". E assim foi. Fernández Anaya parou ao lado de Mutai e através de gestos explicou que o queniano tinha de continuar, tendo sempre o cuidado de ficar atrás dele. Curiosamente, o próprio treinador do atleta espanhol mostrou-se surpreendido com a decisão do seu pupilo, confessando que não teria tido a coragem para não ganhar. Já Fernández Anaya nunca se arrependeu: "Acho que ganhei mais nome fazendo o que fiz do que se tivesse vencido. E isso é muito importante, porque hoje, da forma que as coisas estão em todos os círculos, no futebol, na sociedade, na política, onde parece que vale tudo, um gesto de honestidade cai sempre bem."
Diz-se que a primeira referência à expressão “fair-play” pode ser encontrada na peça King John (1597) de William Shakespeare. Mas foi só a partir de 1800 que o fair-play ganhou razão de ser com o liberalismo burguês inglês e com o nascimento da chamada Indústria do Desporto. Quase 100 anos depois, foi Pierre de Coubertin que voltou a dar novo impulso a esta forma de estar na vida e na prática desportiva: "O mais importante na vida não é a vitória, mas a luta; o essencial não é ter vencido, mas ter lutado bem". Sobre a mesma temática, Jean D’Ormesson, membro do Comité Internacional do Fair-Play, afirmou: "A moral manifesta-se com mais sinceridade durante o jogo. (...) O fair-play permite-nos declarar que o desporto não se deve tornar numa manifestação de brutalidade. O fair-play ajuda o desporto a transformar-se num pilar da civilização. O desporto não é destruir, humilhar e quebrar o adversário; trata-se de jogar com o adversário para que ele possa empregar todas as suas habilidades humanas".
Num país onde há quem desvalorize o fair-play e defenda que vale tudo para ganhar, recordemos que o Desporto continua a ser um instrumento de excelência para acolher e dignificar os valores morais da sociedade.
Miguel Braga, Responsável de Comunicação do SCP, reagiu às críticas do clube da Luz sobre a arbitragem da partida de domingo com o Gil Vicente:
"Em caso de derrota ou objetivo não cumprido [do Benfica], faça-se um comunicado. Este ano é sobre as arbitragens. Para mim a estratégia em tratar os adeptos como tolos é patética. É patético estar a insistir nesta tendência contra o VAR. Ninguém está a dizer que é uma ferramenta que não precisa de ser melhorada. Não é a ferramenta perfeita. Quando fomos campeões, na época passada, falámos bem alto na necessidade de serem conhecidos os áudios do VAR porque ajuda as pessoas a perceber as decisões. Devemos todos trabalhar para a melhorar. Estarmos todas as semanas a criticá-la [à ferramenta] para disfarçar os nossos erros parece-me patético".
Miguel Braga, Responsável de Comunicação do SCP, no programa Raio-X da Sporting TV, comentou o jogo que o FC das Antas venceu em Guimarães, muito pela contribuição de decisões polémicas do árbitro João Pinheiro.
"No campeonato destas decisões subjectivas o FC Porto está fortíssimo. Não me recordo de uma única situação em que tenha sido prejudicado num destes lances subjectivos...os árbitros de campo nunca prejudicaram o FC Porto.
O jogo com o Sporting ficou muito mal marcado com uma exibição desastrosa do árbitro João Pinheiro em que o Taremi mergulha e pisa o Coates que acaba por ver o primeiro amarelo, e depois é expulso com novo mergulho de outro jogador do FC Porto. Recordo que o Sporting estava a ganhar, e a jogar com 11 possivelmente não empatava.
Depois temos o jogo com o Boavista em que o árbitro Artur Soares Dias não expulsou o Vitinha, e depois quando foi chamado ao VAR para ver o lance do Mbemba manteve a sua interpretação. Agora foi com o V. Guimarães com duas simulações - e lembro que as simulações dão amarelo - logo o Taremi seria expulso.
Isto aconteceu com os árbitros que possuem o melhor ranking, mas têm sido infelizes. É uma simples questão de muita sorte ou muito azar, depende do ponto de vista, mas há uma tendência que tem prejudicado o Sporting na luta pela primeira posição. É preciso muito azar para falhar sempre para o mesmo lado".
Miguel Braga, Responsável de Comunicação do SCP, no programa Raio - X, da Sporting TV, comentou o recém-comunicado do Benfica, através do qual o clube da Luz critica a grande penalidade assinalada a favor do Sporting frente ao Paços de Ferreira, queixando-se, ainda, que pelo menos 9 pontos lhe foram "sonegados" esta época:
"A estratégia de comunicação do Benfica parece querer tratar os benfiquistas como tolos. Acho que o Rúben Amorim respondeu muito bem. Temos de agradecer à equipa técnica, ao nosso treinador, à administração e à estrutura ter mudado a história do futebol português em tão pouco tempo. Esta estratégia do Benfica, de tratar os próprios adeptos como pessoas tolas e não informadas, não me parece boa e tem tudo para correr mal.
A preocupação devia ser interna e não com fantasmas ou com terceiros. Não fica bem e os próprios adeptos do Benfica não percebem muito bem este tipo de política nesta altura do campeonato. O próprio treinador do Benfica admitiu que fizeram uma má exibição contra o SC Braga. Portanto, vir numa onda final, quando já passou tudo, dizer isto, é uma má estratégia".
Miguel Braga, Responsável de Comunicação do SCP, no programa Raio - X da Sporting TV, ataca a arbitragem de Artur Soares dias no jogo de domingo entre Boavista e FC das Antas.
Em relação aos incidentes do jogo, Miguel Braga crê que "o caso do Vitinha também foi praticamente unânime que deveria ter sido expulso", todavia, é em relação à falta de Mbemba sobre Yusupha, que Artur Soares Dias entendeu não ser merecedora de vermelho directo, que existem mais queixas.
"O lance do Mbemba é quase caricato. Temos de ver que não foi um lance de análise rápida. Este árbitro, considerado pelo treinador do FC Porto o melhor árbitro português, conseguiu ir ver com calma e sem pressão as imagens. Extraordinariamente, achou que nada se justificava para expulsar o jogador do FC Porto. Perante este critério, o Sporting foi claramente prejudicado com as expulsões do Bruno Tabata e do Daniel Bragança, que foram entradas menos graves e violentas do que esta.
Desta vez acho que [Soares Dias] conseguiu a unanimidade de todos os especialistas de arbitragem terem achado uma coisa e o tal melhor árbitro português, nas palavras do Sérgio Conceição, olhou para aquelas imagens e manteve a sua decisão errada. Porquê? Não faço a mínima ideia. Os senhores da arbitragem têm aqui uma óptima oportunidade para reflectirem seriamente, colocarem estes casos uns ao lado dos outros e perceberem quem errou".
____________________________________
Aproveitamos o ensejo para destacar este comentário do leitor Luis Carvalho...
"Tenho a minha teoria, de há muito. Agradam a quem mais lhes garante continuar a apitar na C1 (categoria de árbitros) UEFA e FIFA. Quem garante é a FPF e quem a dirige, e mesmo que se diga que Fontela Gomes (CA) é sportinguista, esse também sabe que se não fizer o gosto ao chefe, na próxima eleição leva um pontapé no dito cujo.
É sobretudo uma questão de dinheiro, depois há ainda casos particulares, o talho do Mota, a confeitaria do Soares Dias e certamente outros casos menos divulgados. Entre a garantia de ter uma remuneração muito interessante para o nosso meio, a segurança própria e de bens e alguma clubite, explica-se o que vemos há muitos anos".
Miguel Braga, Responsável de Comunicação do Sporting, no programa Raio-X da Sporting TV, apontou as baterias ao treinador do FC das Antas, que no final do empate com o Gil Vicente (1-1) lamentou a expulsão de um jogador do adversário logo no segundo minuto do jogo.
"Eu ouvi este fim-de-semana as declarações de Sérgio Conceição a considerar que a expulsão do jogador do Gil Vicente foi o pior que lhe podia ter acontecido... Não deixa de ser um pouco estranho pois nos últimos 17 jogos do FC Porto, em 9 deles, o FC Porto jogou em superioridade numérica. Eu pensei que já tivessem habituados a essa condição pois se olharmos para as equipa do top seis da Liga, e se excluirmos obviamente o FC Porto, as outras equipas quando jogaram no Estádio do Dragão estiveram pelo menos 40 minutos em inferioridade numérica. É estranho que o treinador do FC Porto critique jogar contra 10 e se ainda queixe".
O penálti não assinalado sobre Coates no passado sábado contra o Marítimo:
"Se o VAR não chama o árbitro para estes casos chama para quais? Contudo, para mim, o lance capital é o lance do Porro pois se a bola tivesse entrado já não estaríamos a falar destes lances".
O clássico de quarta-feira e a nomeação de Artur Soares Dias:
"Para o clássico espero casa cheia, o apoio dos nossos sócios e adeptos, e que o Sporting ganhe, são estes os meus desejos. A nossa equipa está a trabalhar para isso, estão todos concentrados para chegar à final da Taça de Portugal, mas para tal é preciso vencer o FC Porto nesta eliminatória, com os primeiros 90 minutos em Alvalade e mais 90 no Dragão. A receita é sempre a mesma, humildade, trabalho e muita concentração.
Há coisas que espero que não se voltem a ver em qualquer estádio em Portugal! Foram cenas lamentáveis que não se devem voltar a repetir. Todos temos de trabalhar para isso pois a Taça de Portugal é a festa do futebol. O FC Porto é uma grande equipa, um grande rival, e nós precisamos de estar na nossa melhor forma para vencer. Sobre o árbitro espero que seja isento e que deixe os verdadeiros artistas, os jogadores, brilharem. Esse é o maior desejo de todos nós, que cheguemos ao final do jogo e que ninguém se lembre de quem era o árbitro".
Miguel Braga, Responsável de Comunicação do Sporting CP, no programa Raio - X da Sporting TV, comentou, entre outras questões, a decisão do TAS sobre o caso de Rafael Leão.
"A boa notícia é que foi o TAS a dizer que o Sporting CP tem razão e que deverá haver solidariedade do Lille. A partir daqui, a FIFA ou outras entidades não podem dizer que não há essa responsabilidade do Lille e não terá de ser provado em tribunal que o Lille incentivou, ou não, o jogador a rescindir. As indemnizações são para ser pagas e agora é bastante mais fácil, ou menos difícil, conseguir que o clube faça esse pagamento em vez de um jogador.
Agora, a FIFA terá de determinar, porque não o fez anteriormente, qual é o valor da indemnização. A notícia menos boa é que vamos ter de esperar para saber qual o valor em causa. O Lille responderá sempre sobre este caso. O Rafael Leão rescindiu, o Sporting discordou. A cláusula de Leão no Sporting era de €45M, o Lille vendeu ao Milan por €32M e a decisão que existe na indemnização é de €16,5M. A decisão final será da FIFA".
Por conseguinte, a FIFA ficará agora responsável por fazer a distribuição do pagamento, cabendo ao organismo definir qual a percentagem a pagar pelo Lille e por Rafael Leão desta indemnização. O valor de 16,5 milhões de euros definido pelo TAD, poderá ser, ou não, alterado pela FIFA.
Pensava eu, face às decisões dos Tribunais, que já estava tudo decidido, mas, pelos vistos, a FIFA ainda tem uma palavra a dizer sobre o valor da indemnização. Esperamos que não haja da parte deste organismo uma surpresa desagradável. E, claro, veremos ainda quanto mais tempo vai levar para tomar esta decisão. Não é uma entidade conhecida por decisões céleres.
______________________________________________
Confesso que a decisão do TAS me surpreendeu. Não pelo facto de julgar que o Lille tinha razões para escapar impune, mas sim porque antecipava que o TAS iria "lavar as mãos" e deixar a totalidade da responsabilidade do acto somente para o jogador. Ainda bem que tal não aconteceu e o crime não compensou na totalidade, se bem que tenha compensado em parte. Cenário excelente para o Sporting CP dadas as dificuldades em obter o pagamento apenas pelo compromisso individual do jogador. Independentemente dos benefícios para o queixoso, esta decisão é um alerta para a "esperteza saloia" a que determinados clubes e empresários são tentados.
Texto de Leão do Norte
Os gregos chamavam-lhe Têmis, entre os romanos era conhecida como Justitia, a deusa responsável por preservar a ordem social e que se apresentava vendada ao mundo, não por ser cega, mas por conseguir assegurar sempre a imparcialidade. Na passada quarta-feira escassas, horas antes do Sporting CP entrar em campo com a constelação de estrelas do Manchester City FC, na primeira mão dos oitavos-de-final para a Liga dos Campeões, o Conselho de Disciplina da FPF, anunciou ao mundo castigos e processos relacionados com o famigerado jogo do Dragão, entre o Sporting CP e o FC Porto.
Ficámos a saber que para o CD, um pontapé de Agustín Marchesín é menos grave que uma estalada de João Palhinha: o argentino foi castigado só com dois jogos, o internacional português com três (falhando por consequência o confronto com o FC Porto para a Taça de Portugal). Este é o mesmo CD que castigou Mateus Uribe com apenas um jogo quando este agrediu violentamente Ricardo Esgaio com uma cabeçada no nariz. Ou seja, uma cabeçada violenta deu direito só a um jogo de suspensão, um pontapé a dois jogos, já a estalada corresponde a três jogos (o triplo da cabeçada de Uribe digna de um filme de Steven Seagal).
O expedido CD também anunciou que Matheus Reis – o mesmo jogador que foi agredido por mais do que uma vez por elementos dos coletes azuis e cor de laranja no Dragão – é alvo de um processo disciplinar “por gesto incorrecto executado no decorrer do jogo, amplamente divulgado na comunicação social e que não foi relatado em relatórios oficiais”. Certamente que o CD achou normal e recomendável o comportamento de Otávio que, em directo, insultou e desafiou consecutivamente Bruno Tabata para um duelo nos balneários.
Recordemos também um outro jogo do ano passado, no mesmo estádio e com as mesmas equipas, quando este CD já estava em funções, e onde o filho do treinador do FC Porto cuspiu na direcção de Pedro Porro, insultando a mãe deste. Foi aberto processo? Não. Aliás, os nomes que se chamam aos familiares dos jogadores servem apenas para abrir processos aos jogadores do Sporting CP, Nuno Santos que o diga. O mesmo jogador que foi suspenso em tempo recorde por um gesto descrito em relatório que as imagens de jogo desmentem.
As imagens também desmentem de forma escandalosa o amarelo que vai retirar Sebastián Coates do próximo jogo com o Estoril. No mesmo lance, Taremi não só pisou de forma grosseira o central uruguaio, como conseguiu voar posteriormente, rebolando no chão cinco vezes sobre si próprio, tal era dor provocada pelo pisão… que deu. A injustiça decorrente deste lance caricato e revoltante, que bem marcou o jogo e possivelmente este campeonato, amplamente divulgado na comunicação social, segundo este Conselho de Disciplina é para manter. Coerência, acima de tudo: que a verdade objectiva das imagens não se sobreponha a erros clamorosos dos homens do apito ou a descritivos subjectivos de um qualquer relatório.
Editorial de Miguel Braga, no Jornal Sporting
Miguel Braga, Responsável de Comunicação do Sporting, no programa Raio-X da Sporting TV, esta segunda-feira, descreve em pormenor o incidente que constou da confrontação a Frederico Varandas, logo após o presidente falar à comunicação social, no Dragão.
"Eu estava ao lado do presidente e vi todo o incidente, não me contaram, eu vi! Frederico Varandas foi à sala de imprensa dizer o que muitas pessoas em Portugal pensam e não têm coragem de verbalizar. O que passou a seguir é digno de um filme de classe B. Após o presidente exercer um direito que está na constituição de falar na sala de imprensa chegamos à garagem para nos dirigirmos ao autocarro que estava a cerca de 30 metros.
Aí irrompe um Vítor Baía que estava muito irado e tresloucado a insultar o presidente do Clube. Estamos a falar aqui de um antigo internacional português que é vice-presidente e administrador do FC Porto. Vítor Baía agrediu verbalmente o presidente do Sporting e não estava sozinho, vinha com outros elementos que nem sequer se sabe quem são, uns a tentarem agarrá-lo e outros a empurrarem-nos.
Fiquei mais espantado depois quando chegou o Sérgio Conceição a insultar o presidente do Sporting. Todos já vimos o treinador do FC Porto nos estádios, agora pensem numa zona sem câmaras - um pormenor maquiavélico -, atrás do Vítor Baía com as mesmas palavras e a mesma agressividade.
No meio da confusão vi o presidente parar e a dizer a Vítor Baía que não tinha medo e desafiou-o a dizer alguma coisa enquanto pegava no telemóvel. Nesse momento irrompe por trás do presidente o Rui Cerqueira fazendo voar o telemóvel e a carteira. Eu ainda tentei-me chegar ao telemóvel e fui empurrado por elementos sejam seguranças, Super Dragões, funcionários, seja o que for pois nunca se percebe quem é quem no Dragão.
O Vitor Baía chegou a cabeça ao presidente. Foi inenarrável e depois não têm a coragem de admitir, podiam ser homenzinhos pois há testemunhas. Não sei se o Sérgio Conceição negou, mas já veio alguém dizer que apenas 'mandou uma boca'. E depois ainda veio Rui Cerqueira vitimizar-se quando foi o responsável pelo telemóvel e a carteira terem caído, não foi uma leve palmada na mão. O telemóvel desapareceu e não há magia, apesar de ser o Estádio do Dragão. Ver estes senhores fazerem-se de virgens ofendidas...
Eu nunca vi elementos credenciados a baterem em jogadores, agora há esta maçada de estar tudo filmado. Depois há a polícia... Pelo menos em Lisboa quando se vê alguém a bater num jogador será detido na altura, ou logo em seguida, mas aqui viu-se uma total impunidade. Até tivemos alguns assistentes a gabarem-se de terem batido em jogadores do Sporting!
É segunda-feira e há várias autoridades que já se deviam ter pronunciado e até agora nada. No caso do Vítor Baía, temos agressões verbais e tentativa de agressão física; em relação ao Sérgio Conceição, a agressão verbal; com o Rui Cerqueira, houve a agressão física e tirou o telemóvel ao presidente.
Sobre os indivíduos de colete azul que agrediram Matheus Reis não se sabe quem são, mas um sabe-se quem é pois até foi para uma rede social onde disse que o Matheus não o cuspiu. É difícil perceber como as coisas chegaram a este ponto, mas é uma consequência da inacção das autoridades. Esperamos que tudo isto tenha consequências".
No programa Raio - X da Sporting TV, Miguel Braga, Responsável de Comunicação do SCP, respondeu às recém-críticas do FC Porto e Benfica.
O primeiro, que dirigiu uma missiva na sua conta do Twitter ao "Sporting de Lisboa" com críticas sarcásticas sobre a não repetição da grande penalidade no jogo com o Famalicão.
O segundo, que através da sua newsletter diária, acusou futebolistas do Sporting de terem "comportamentos reprováveis, beneficiando, da parte dos árbitros, de uma margem de tolerância inimaginável semana após semana".
Eis o que Miguel Braga teve para dizer...
"Começando pelo FC Porto e comunicação truculenta, isto é o novo velho FC Porto: antes faziam-se uns telefonemas, faziam-se encontros numas bombas de gasolina… Hoje temos as redes sociais e uma espécie de anonimato. É o estilo bem antigo do FC Porto que se transpôs para as redes sociais. Sobre o conteúdo, revela a ignorância pelas regras: há uma indicação clara para não repetir estes lances a não ser que haja um aproveitamento directo do jogador adiantado. Há imagens de jogos do FC Porto em que penáltis não foram repetidos, exactamente por causa disso".
"Sobre o Benfica, Faz-me muita confusão num dia em que a própria equipa vai falar, qual virgem ofendida, sobre jogadores do FC Porto e Sporting. O FC Porto tem gente para defender os deles, mas quanto aos nossos, acho um total disparate da comunicação do Benfica, um pouco desesperada. Fazer muito barulho para fora para não olharem para dentro. Foi mais um momento infeliz da comunicação do Benfica".
O Sporting CP voltou a vencer a Taça da Liga, sagrando-se, mais uma vez, Campeão de Inverno, somando um novo título esta época, depois da vitória na Supertaça conquistada ainda no Verão passado. Nesse jogo de Aveiro, é digno recordar, Nuno Mendes e Jovane Cabral foram titulares e Tiago Tomás suplente utilizado; jogadores que entretanto os mercados de transferências levaram para outras bandas: para França (PSG), Itália (Lazio) e Alemanha (Estugarda).
No jogo para a Liga Portugal, frente à B-SAD, na última quarta-feira, a equipa de Rúben Amorim venceu os locais por 1-4, já com Marcus Edwards a entrar como suplente e Islam Slimani a ver, certamente, o jogo na TV em território nacional. “Sempre acreditei que tínhamos um plantel forte. Conseguimos já fazer estas modificações e ainda bem, pois temos mais tempo para trabalhar. Estamos mais fortes. Temos mais soluções”, afirmou o treinador no pós-jogo. Realce também para a ala direita do Sporting CP agora convertida em super ala derecha com Pedro Porro e Pablo Sarabia em alta rotação.
Nos próximos 30 dias, o Sporting CP tem quatro jogos para a Liga, incluindo a visita ao Dragão, uma eliminatória da Champions League (jogo com o Manchester City FC em casa) e uma mão das meias-finais da Taça de Portugal (recebemos o FC Porto em Alvalade dia 2 de Março). Sabemos de antemão que agora temos de focar esforços e intensidade no próximo jogo já com o FC Famalicão no próximo domingo. O próximo jogo continua a ser sempre o mais importante.
De regresso a Leiria, e à final da Taça da Liga, esta foi a quarta vitória nas últimas cinco edições. Curiosamente, falhámos o pleno para o SC Braga de… Rúben Amorim. É uma competição que tem evoluído bastante nos últimos anos, com uma palavra de destaque para o grande investimento para uma produção televisiva diferenciada. Para quem viu o jogo através da televisão, a certeza de que o jogo foi bem mais que um jogo, dos flashes dos jogadores antes do apito inicial e ao intervalo, à própria cerimónia com 3D e realidade aumentada.
Este fim-de-semana, o estádio Aurélio Pereira vai ser palco do dérbi dos dérbis, quando a equipa liderada por Mariana Cabral receber as rivais de vermelho. Será muito importante que os Sócios e adeptos venham a Alcochete apoiar as nossas Leoas que este ano têm surpreendido muito boa gente com muitos golos e futebol de qualidade. Ana Borges, Brenda Pérez, Mariana Larroquette e Diana Silva são alguns dos trunfos Leoninos para o jogo de domingo.
Artigo da autoria de Miguel Braga, Responsável de Comunicação do SCP
Miguel Braga, Responsável de Comunicação do Sporting, no programa Raio-X da Sporting TV, adiantou várias críticas, considerando que "Não foi um fim-de-semana feliz para a arbitragem".
Miguel Braga questiona os critérios aplicados nos três jogos dos 'grandes' em situações que considera semelhantes: a expulsão de Daniel Bragança, no Santa Clara-Sporting (dirigido por Rui Costa, com Luís Ferreira no VAR), lances que envolveram Otamendi, Everton ‘Cebolinha’ e Denilson Jr., no Benfica-P. Ferreira (Vítor Ferreira foi o árbitro e Luís Godinho o vídeo-árbitro), e ainda outro momento que teve Mbemba como protagonista, no Estoril-FC Porto (arbitragem de António Nobre, com Artur Soares Dias no VAR).
"Não pode existir dualidade de critérios em jogos diferentes. Ora, no jogo do Benfica vimos uma gritante dualidade de critérios com o mesmo árbitro, no mesmo jogo, na mesma parte. Ou seja, não foi para o intervalo, comeu uma laranja que lhe caiu mal e depois teve outro critério. Não. Foi tudo nos mesmos 45 minutos, três lances com três critérios diferentes. E, se formos comparar com o lance do Daniel Bragança, faz ainda mais confusão. Um árbitro não pode ter uma atitude à sexta-feira, outra ao sábado e outra ao domingo. Isto não faz bem ao futebol. Pior ainda, mais difícil de explicar, volto a dizer, é o mesmo árbitro, no mesmo jogo, na mesma parte ter com as duas equipas critérios diferentes. E foi isso que vimos no jogo do Benfica. Se o lance do ‘Cebolinha’ e o do Otamendi são vistos como meros lances casuais, faz-me muita confusão que o do Paços de Ferreira seja visto como expulsão".
"Parece que o regresso do público provocou no sector da arbitragem a ânsia de expulsar por estes contactos quase normais no futebol. Faz-me a maior confusão que se expulse com esta facilidade e ainda mais a falta de critério ou dualidade de critérios. Quem pode e deve contribuir para a verdade desportiva é o sector da arbitragem, e o que aconteceu este fim-de-semana não nos leva a dizer isso".
"Naquela entrada do Mbemba não houve sequer amarelo; no lance do Daniel Bragança houve expulsão. São ambos pisões… É uma boa discussão. Os vários players do futebol deveriam falar sobre isto abertamente com a arbitragem para se perceber que não podemos diabolizar certos lances e a expulsar jogadores por dá cá aquela palha. Tem sido muito normal as equipas não acabarem com onze o que, em si mesmo, é anormal".
A intervenção dos diferentes vídeo-árbitros nos lances em questão, segundo Miguel Braga, não foi uniforme.
"Mais uma vez, tem a ver com o critério. O que vimos neste fim-de-semana foi a ausência de critério de jogo para jogo e, mais grave, num jogo apenas, vimos esse critério mudar consoante a equipa que sofreu ou que fez a falta. Não faz bem à arbitragem em Portugal.
Em 17 jogos, o Benfica tem menos 20 cartões amarelos do que o Sporting. E se olharmos para estes dois lances começamos a perceber o porquê desta disparidade ao fim da primeira volta, entre dois clubes que estão a lutar pelos primeiros lugares".
O Estoril-FC Porto ficou marcado por um golo anulado a Rui Fonte, aos 63 minutos, que teria resultado no 3-1 para os canarinhos, por alegada falta de Gamboa sobre Evanilson. Miguel Braga entende que a decisão foi errada e insiste que em Portugal os árbitros apitam em demasia, ou sem critério.
"Relativamente ao jogo do FC Porto, o lance mais caricato será o do golo anulado ao Estoril. E o golo é anulado por uma faltinha. É no mínimo perigoso começarmos a marcar as faltinhas que existem ao longo de um jogo. Vamos ficar atentos e ver como é que o Pepe e o Fábio Cardoso defendem nos cantos do FC Porto, por exemplo. Será que vamos então passar a marcar as faltinhas todas?... Parece-me um total disparate nós alinharmos o nosso futebol por estas faltinhas. O golo na minha opinião é limpo. Aquilo não é uma falta, é uma faltinha. Não faz nenhum sentido, ainda para mais com o apoio do vídeo-árbitro, o árbitro anular o golo daquela forma, por aquela faltinha".
A propósito do jogo com o Santa Clara...
"O que vimos infelizmente neste fim-de-semana foi quase um caos. Porque no jogo do Sporting tivemos um árbitro que apitou muitas vezes mas o crime compensou, no sentido em que as faltas do Santa Clara na primeira parte não valeram sequer um único cartão amarelo, apesar das repetições. Ao Sarabia, que eu tivesse contado, há pelo menos duas estaladas, ou uma estalada e uma cotovelada, obviamente sem querer mas que lhe acertam, e não são sancionadas pelo árbitro. Se eu não vir amarelo de cada vez que faço uma falta, passo o jogo todo a fazer faltas e impeço o meu adversário de atacar. Isto é uma estratégia como outra qualquer mas os árbitros, para estratégias menos claras, deviam estar cá para ajudar o futebol e o espectáculo desportivo, e não me parece que tenha sido isso que aconteceu".
A verdade desportiva e a classificação...
"Acabarmos a primeira volta com estes casos, com expulsões, critérios diferentes, golos limpos anulados… Já custa muito olhar para a verdade desportiva e para a verdade da classificação. E se pensarmos ainda nos jogos contra nove e coisas do género, que já aconteceram nesta primeira volta, interrogámo-nos onde estará essa verdade ou, pelo menos, onde estarão as pessoas que lutam por essa verdade desportiva, que fazem falta especialmente ao futebol português".
No programa Raio - X da Sporting TV, Miguel Braga, Responsável de Comunicação do SCP, comentou as incidências de arbitragem do jogo com o Gil Vicente.
Um dos pontos sublinhados, que por sinal ainda não foi debatido aqui no blogue, foi a expulsão do médico do Sporting, que, segundo Miguel Braga, aconteceu sem que o árbitro tivesse percebido o que efectivamente foi dito por João Pedro Araújo.
"João Pinheiro esteve muito bem, esta é a primeira coisa que devemos dizer sobre a arbitragem. Ainda bem que há VAR. Foi daqueles jogos que até aquelas pessoas mais tradicionalistas e que ainda tentam discutir os prós e os contras do VAR, perante o que aconteceu em Barcelos é unânime perceber qual a importância de ter o VAR – e um bom VAR. O João Pinheiro deu grande valor a esta figura nova que há no futebol, que é o VAR, e portou-se muito bem. Fez um excelente trabalho.
Há algumas coisas que devemos partilhar. Obriga-nos a pensar e a reflectir sobre as incidências desse jogo. É sempre de estranhar quando uma equipa faz 10 faltas e a outra 9, uma ganha e marca 3 golos e a outra nenhum, no entanto o Sporting teve 5 cartões amarelos contra apenas um do Gil Vicente, o que por si já me parece desequilibrado. Depois, além da expulsão do jogador do Gil Vicente, o caricato deste jogo é que sem VAR o jogador do Gil Vicente não teria sido expulso e no Sporting quem teria sido expulso era o Ugarte, que não fez rigorosamente nada. Dizer que o Neto e o Ugarte estavam ao lado um do outro é uma forma querida de dizer que estavam separados por 3 metros. Um tem barba e o outro não…
Sinto-me tentado a partilhar. Vamos pensar que tive acesso a algo que terá sido escrito no relatório do árbitro sobre a expulsão do nosso médico, o Dr. João Pedro Araújo. Terá sido expulso por comportamento irresponsável, e alguém terá dito que deixou de prestar assistência ao jogador que estava lesionado e dirigiu-se ao guarda-redes do Gil Vicente num tom provocatório e agressivo, o que provocou o conflito.
Só que não foi perceptível o que foi dito devido ao barulho do estádio. Ou seja, um árbitro terá expulso um médico de campo não ouvindo o que ele disse, mas achando que o tom com que ele disse algo que o árbitro não ouviu – ainda para mais de máscara – através talvez dos olhos fez uma provocação de tal forma a um jogador que se viu expulso.
Já tive o cuidado de ir rever as imagens e o que se vê é o Dr. João Pedro Araújo a assistir o Ugarte, até tem o joelho esquerdo no chão, e vê-se o Tiago Martins a expulsá-lo. Deve ter nos olhos uma agressividade de tal ordem que lhe valeu a expulsão.
Relembrar também que nessa altura não havia penálti para ninguém, já que o árbitro infelizmente não viu o lance, depois corrigido pelo VAR. Não é crime nem razão para castigo, eu acho que o Tiago Martins não tem sido feliz com o Sporting. É só constatar algo que se pode ver bem e com alguma naturalidade, basta ler o que foi dito sobre as suas últimas exibições. Há dois amarelos que são por faltas inexistentes.
Talvez sejam os penteados dos jogadores do Sporting que são muito agressivos e depois resultam nestes amarelos em catadupa. E os outros, nunca falam para os árbitros? São sempre os jogadores do Sporting..."
O segundo boicote da equipa de basquetebol do FC Porto no campeonato, neste caso no jogo com a Oliveirense, por ter sido nomeado um árbitro que esteve no encontro decisivo disputado com o Sporting na época passada, mereceu duras críticas do responsável pela comunicação dos leões, Miguel Braga, que acusou inclusivamente os dragões de tentarem tentarem fazer "chantagem".
"A Federação deve aplicar todas as leis e os regulamentos e faz bem em não ceder a chantagens. Falar em boicotes nos dias que correm é desfasado da realidade do século XXI. O FC Porto não devia ter esta postura arruaceira perante os árbitros. Não podemos ter clubes a fazer chantagem pois imaginem se isto chega a outras modalidades como o futebol.
Não percebo manter-se esta irritação com árbitros nomeados que foram considerados os melhores pelos seus pares. Não podemos ter clubes a ameaçar com boicotes, nem o FC Porto merece isto. Eu espero que voltem atrás e peço à Federação que não ceda de modo algum. Se existem regulamentos que sejam cumpridos".
Miguel Braga também aproveitou a sua participação no programa Raio-X da Sporting TV para comentar o sorteio da Champions:
"Erros acontecem e a UEFA errou e corrigiu. O que não seria normal era adiar três meses o sorteio e depois meter um recurso. Há sempre clubes que reclamam, mas não acredito que jogar contra o clube A seja melhor do que jogar contra outro.
Os sportinguistas só podem estar muito satisfeitos e orgulhosos de estarmos entre as 16 melhores equipas da Europa. Até ao árbitro apitar temos todas as condições de passar. O meu filho tem 14 anos e não se lembrava destas andanças. Vamos jogador contra o líder da melhor Liga do Mundo e quem tem obrigação de ganhar é o Manchester City. Mas ainda falta muito tempo e, até Fevereiro, não saberemos como estarão as equipas nessa altura".
Miguel Braga, responsável pela comunicação do Sporting CP, abordou esta quinta-feira no editorial do jornal do Clube a actualidade da Selecção Nacional, sublinhando a ausência de Pepe no derradeiro jogo da fase de grupos de qualificação para o Mundial'2022, frente à Sérvia, apontando à gritante dualidade de critérios entre a arbitragem no "futebol luso" e no internacional.
"No último fim-de-semana, a selecção portuguesa falhou o apuramento directo para o Mundial do Catar. Falta agora saber quem será o próximo adversário no play-off que será o primeiro 'mata-mata' de Fernando Santos. Na memória, fica a ausência de Pepe, num jogo que era fundamental para as altas aspirações do futebol nacional. O lance da expulsão do jogador frente à República da Irlanda é apenas demonstrativo da dualidade de critérios dos árbitros (e alguns comentadores) na avaliação destes lances. Se o jogador está habituado a certas condutas ou entradas no futebol português é porque lhe é permitido. Aplicando a velha máxima de Dostoiévski ao futebol moderno: 'Se o VAR não existisse, tudo seria permitido', assim, continuamos a interrogarmo-nos sobre certas decisões".
Entretanto, Francisco J. Marques, palrador de serviço do FC Porto, reagiu às palavras de Miguel Braga:
"O posicionamento e a política de alianças do Sporting ficam claras e evidentes quando o director de comunicação diz esta palermice sobre o Pepe e esquece o Otamendi…"
Convenientemente omisso, é a distinta diferença entre jogadores. Não foi Otamendi que soqueou Sebastián Coates, como a imagem ilustra esclarecidamente, nem ele representa a Selecção Nacional.
NOTA: O Sporting fez um pedido de auto flagrante delito a Pepe, por ter considerado que houve uma agressão a Coates. No entanto, a Comissão de Instrutores da Liga Portugal considerou que não existe matéria de facto para abrir um processo em relação a este caso. Por consequência, arquivou o pedido do Clube.
O chumbo de três de quatro pontos na Ordem de Trabalhos da última Assembleia Geral do Sporting, entre eles as contas dos últimos dois exercícios e o orçamento para a presente época, e consequentes incidentes na reunião magna ainda estão frescos na memória dos responsáveis do Sporting. Miguel Braga, Responsável de Comunicação do Clube, reforçou a mensagem:
"Nunca vamos dizer que não se aceita democraticamente o voto dos cerca de 450 sócios que votaram contra. O que o Conselho Directivo não aceita são os insultos e ameaças aos sócios que pensam diferente. Isso é que nenhum sócio deve aceitar de bom grado. Votaram contra, mas votaram contra o quê? Falta de vitórias? Não acredito. 2021 foi o melhor ano da história do Clube. Prejuízo? As contas estão auditadas. Em ano de pandemia o Clube teve contas positivas. Mesmo assim, há quem vote contra e insulte quem tente elogiar o que foi feito.
Os restantes 99% dos sócios não foram votar pelas razões que enunciei aqui, porque estão contentes com o clube. Daí que tenha sido importante o repto do presidente. Estou em crer que os sócios vão votar em massa e comparecer à próxima AG para votar".
No programa Raio-X da Sporting TV, Miguel Braga, Responsável de Comunicação do Sporting, teceu alguns comentários sobre a arbitragem de Luís Godinho no jogo de sábado frente ao SC Braga.
Entre outras considerações, Miguel Braga pediu ao Conselho de Arbitragem que faça as devidas rectificações em relação aos tempos de compensação nos diferentes jogos:
"É imperativo ajustar os critérios. Em Braga houve sete minutos na segunda parte, mas jogaram-se oito minutos com os descontos dos descontos. Já no jogo do FC Porto houve um golo nos descontos, a comemoração e depois a análise do VAR...o árbitro terminou o jogo nos cinco minutos que havia dado. Penso que são acertos que alguém no Conselho de Arbitragem irá fazer".
Sobre os critérios disciplinares:
"Eu acredito que se Luís Godinho se apercebesse da intensidade da falta, o Raúl Silva não tinha acabado a primeira parte. Foi um bom jogo entre duas boas equipas, com muita entrega, o que pode dificultar a ação do árbitro. A expulsão do Matheus Reis é justa, e o Sporting ganhou num campo difícil, mas são só mais três pontos".
Sobre a reincidência do Sporting ter ficado a jogar em Braga em inferioridade numérica:
"O SC Braga está mais experiente a jogar contra 10, e atacou desenfreadamente fazendo um golo nos descontos. A capacidade desta equipa a jogar com 10 é a maior vitória, e a prova que este staff técnico trabalha muito bem. O ano passado lembro-me de outra equipa que ficou reduzida a 10 contra o SC Braga e caiu rapidamente. A capacidade da equipa de Rúben Amorim em lutar contra as adversidades é um dos pontos fortes".
Outra questão que mereceu crítica, foi a agressão sofrida por um sportinguista por parte de adeptos do SC Braga após o golo de Jovane e, neste caso, o responsável leonino pediu a intervenção das autoridades:
"Temos de sublinhar um comportamento bárbaro e medieval que ocorreu durante o jogo, em que agrediram o progenitor de uma criança de 7 anos que festejou quando o Sporting marcou o seu primeiro golo. As autoridades devem trabalhar para não deixar entrar estes adeptos. Devemos todos trabalhar para pacificar o futebol".
O responsável pela comunicação do Sporting, Miguel Braga, deixou alguns reparos ao Cartão de Adepto, e aconselhou as autoridades a reverem a situação:
"O Cartão de Adepto é uma decisão do Governo e o Sporting está a cumprir. A tentativa do Governo é que quem entre com tambores e bandeira deve ficar nessa zona, mas há um boicote dos adeptos com uma exceção, e temos de ver se este cartão de adepto é a forma de termos os estádios cheios. Do ponto de vista do clube há algumas limitações impostas pela própria lei. Depois o cartão de adepto só é atribuído para maiores de 16 anos. Ninguém faz as regras por maldade, mas com as bancadas vazias temos de pensar se estamos no caminho certo. No Sporting temos 177 adeptos, é um número residual, logo as autoridades devem reflectir. Devem-se juntar os clubes, e ver como é possível contornar alguns problemas.
O regresso do público era um desejo partilhado por toda a gente. É de facto pena que as condições não nos permitam ter mais público, mas é um primeiro passo. Também já caiu a narrativa falaciosa que o Sporting só vencia sem público. Neste jogo nós queríamos premiar os sócios, e daí a forma como os bilhetes foram colocados à venda. Os números ficaram aquém do que era desejado e para a próxima, numa última fase, haverá bilhetes para não sócios. Assim que for alterada a percentagem de público vamos regressar às Gamebox sem os jogos entretanto disputados".
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.