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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Departamento de Justiça dos Estados Unidos da América - o equivalente ao Ministério Público português - acusou três administradores de Media e uma empresa de marketing desportivo por vários crimes relacionados com a atribuição dos Mundiais de futebol da Rússia e Catar, incluindo fraude eletrónica, lavagem de dinheiro e subornos para garantir direitos de televisão e marketing, revela a edição de hoje do New York Times (NYT).
As suspeitas em relação a irregularidades nas votações para a organização destes Mundiais já existiam, mas é a primeira vez que a justiça de um país afirma que a votação para o Qatar e para a Rússia está repleta de ilegalidades.
No documento da acusação, publicado na segunda-feira, surgem três novos nomes, bem como uma sociedade.
Jack Warner, antigo presidente da CONCACAF (Confederação de futebol da América do Norte, Central e Caraíbas), terá recebido cinco milhões de dólares (cerca de 4,6 milhões de euros) para votar favoravelmente à Rússia em 2018.
Em Dezembro de 2010, a Rússia superou na votação final pela organização do Mundial 2018 a concorrência de Portugal/Espanha, Inglaterra e Bélgica/Holanda.
Ainda de acordo com o procurador de Brooklyn, Richard Donoghue, o pagamento a Jack Warner, então vice-presidente da FIFA, terá sido feito através de uma rede complexa de intermediação de empresas, numa acusação que inclui também Rafael Salguero.
Salguero, que foi presidente da Federação de futebol da Guatemala e membro do comité executivo da FIFA, é acusado de ter recebido um milhão de dólares (cerca de 920.000 euros), em troca do seu voto à Rússia.
A procuradoria de Brooklyn avança também com subornos em troca de votos para o Mundial do Qatar, que decorrerá em 2022, e entre os visados estão o antigo presidente da Confederação Brasileira Ricardo Teixeira e o ex-presidente da CONMEBOL (Confederação sul-americana) Nicolas Leoz, falecido em agosto de 2019.
Vários inquéritos foram abertos em vários países, em relação a suspeitas de corrupção na atribuição dos Mundiais de 2018 e 2022, e nos Estados Unidos a acusação envolve 45 pessoas, no chamado caso ‘Fifagate’, com 26 dos quais com Jack Warner, de 77 anos, cuja extradição foi pedida pelos Estados Unidos, mantém-se em Trindade e Tobago, com o seu recurso contra o pedido ainda no supremo tribunal, em Londres, mas que constitui a mais alta jurisdição do direito trinitário.
Este dirigente é também acusado de ter vendido o seu voto na atribuição do Mundial de 2010 à África do Sul, e já no último ano foi condenado a pagar 79 milhões de dólares à CONCACAF, enquanto Rafael Salguero já cumpriu três anos de prisão domiciliária, após colaboração com a justiça.
O brasileiro Ricardo Teixeira continua no Brasil e fora da jurisdição norte-americana.
A investigação e acusação que foi divulgada esta segunda-feira também aponta ‘baterias’ à multinacional norte-americana 21st Century Fox´, da qual os executivos Hernan Lopez e Carlos Martinez terão feito pagamentos à CONMEBOL para a obtenção de direitos televisivos.
Parte da medalha de ouro dos 50 km marcha masculinos nos Campeonatos do Mundo de atletismo, em Londres, é portuguesa, disse este domingo o francês Yohann Diniz, que tem ascendência portuguesa:
"Estou feliz por oferecer este título à França, mas também um pouco à minha família em Portugal, que me observa em Mirandela".
Nelson Évora conquistou a medalha de bronze no triplo salto dos Mundiais de atletismo, em Londres, com uma marca de 17,19 metros. O atleta do Sporting conseguiu a sua melhor marca à segunda tentativa, depois de ter começado o concurso com 17,02 metros, ficando apenas atrás dos norte-americanos Christian Taylor e Will Claye.
Esta foi a quarta medalha de Nelson Évora em Mundiais, repetindo o bronze de há dois anos, em Pequim, depois de ter sido campeão em 2007 e medalha de prata em 2009, tornando-se no segundo saltador com mais medalhas de sempre na prova do triplo salto em Mundiais de atletismo. O português só é superado pelo recordista mundial (de longa data, mais propriamente desde 1995, com a incrível marca de 18,29 metros) Jonathan Edwards.
Assim ficou a classificação:
1. Christian Taylor, 17,68 metros
2. Will Claye, 17,63
3. Nelson Évora, 17,19
4. Alexis Copello, 17,16
5. Chris Benard, 17,16
6. Cristian Nápoles, 17,16
7. Andy Díaz, 17,13
8. Jean-Marc Pontvianne, 16,79
1.º Cristiano Ronaldo - 13 (6/2006) - (4/2010) - (3/2014)
2.º Simão Sabrosa - 11 (7/2006) - (4/2010)
3.º Luís Figo - 10 (3/2002) - (7/2006)
Ricardo Carvalho - 10 (6/2006) - 4/2010)
5.º Petit - 9 (3/2002) - (6/2006)
Pauleta - 9 (3/2002) - (6/2006)
Tiago - 9 (5/2006) - (4/2010)
8.º Miguel - 7 (6/2006) - (1/2010)
Maniche - 7 (7/2006)
Ricardo - 7 (7/2006)
Fernando Meira - 7 (7/2006)
Bruno Alves - 7 (4/2010) - (3/2014)
Além do acima referido, Cristiano Ronaldo, com o seu 50.º golo ao serviço da equipa quinas, tornou-se no único português a ter marcado em três Mundiais: 2006 (1) - 2010 (1) e 2014 (1).
Curiosamente, apesar do insucesso da Selecção Nacional e das suas próprias limitações físicas, o formado do Sporting, de acordo com as estatísticas da FIFA, foi o jogador que mais rematou na fase de grupos: 23 remates no total, dos quais 14 enquadrados com a baliza, incluindo o golo e o remate na trave. Em segundo lugar, com menos três, situa-se o francês Benzema - seu colega do Real Madrid - com 15 remates à baliza, três golos, um remate aos ferros e cinco fora do alvo. Na hierarquia lusa, Nani é o segundo, com 12 remates, seis no alvo e outros tantos errados.
Ao que concerne equipas, Portugal situa-se em terceiro lugar com 53 remates - 28 à baliza, 25 ao lado e dois nos ferros -, atrás da França, com 62 remates e Gana com 59. A grande diferença é que Portugal marcou apenas três golos (um deles um autogolo), o Gana quatro e a França 7.
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