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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Com base nas estatísticas por jogo, Marcos Rojo é o único argentino na equipa ideal da FIFA e o único que actua em Portugal. Além do defesa do Sporting, o onze é composto por: Manuel Neuer (Alemanha) - Lahm (Alemanha) - Hummels (Alemanha) - Thiago Silva (Brasil) - De Vrij (Holanda) - Oscar (Brasil) - Kroos (Alemanha) - Robben (Holanda) - James Rodriguez (Colômbia) e Thomas Muller (Alemanha).
Para adensar a polémica escolha do Bola de Ouro do Mundial 2014, Lionel Messi evidencia-se pela sua ausência.
A Imprensa internacional surgiu esta segunda-feira a criticar severamente a escolha de Lionel Messi como o melhor jogador do Mundial. Jospeh Blatter - presidente da FIFA - como era de esperar pela polémica gerada, clama que ficou surpreendido com a decisão. O diário desportivo espanhol "AS" vai um pouco mais longe e publicou os nomes dos "entendidos" que constituem o Comité de Estudos Técnicos do organismo mundial que, supostamente, é responsável pela escolha:
Sob a manchete "Messi, polémico Bola de Ouro do Mundial do Brasil", eis a lista dos personagens:
Gabriel Calderón (Argentina) - Fafael Arias (México) - Gerard Houllier (França) - Ginés Meléndez (Espanha) - Theodore Whitmore (Jamaica) - Abdel M. Hussein (Sudão) - Mixu Paatelainen (Finlândia) - Jaime Rodriguez (El Salvador) - Ricky Herbert (Nova Zelândia) - Sunday Oliseh (Nigéria) - Ioan Lupescu (Roménia) - Tsuneyasu Miyamoto (Japão) e Kwok Ka Ming (Hong Hong).
Fani Stipkovic, de 33 anos, natural de Split, licenciatura em ciências políticas, jornalista, modelo, apresentadora dos programas "Nova TV" e "Red Carpet" na Croácia, muito conhecida pelas pessoas famosas que já entrevistou, inclusive de Cristiano Ronaldo. Repórter em múltiplos eventos desportivos e no Mundial 2014 no Brasil.
Absolutamente rídicula, a atribuição do melhor jogador do Mundial 2014 a Lionel Messi. Prova concreta - se é que haviam dúvidas - que a FIFA sob a liderança de Joseph Blatter está cada vez mais material e moralmente corrupta. E mais preocupante ainda, é a arrogância e a despreocupação em tomar esta tão descarada decisão perante todo o Mundo.
Em princípio, diria que Robben, da Holanda, merecia a consideração, ou até Muller da Alemanha. E porque não um dos guarda-redes, não obstante existir um prémio separado para eles ?... Ao fim e ao cabo, três ou quatro dos guarda-redes foram, indubitavelmente, os melhores jogadores no Brasil.
Com os múltiplos interesses obscuros que marcam presença nos bastidores do poder, não é de esperar melhor !
O sempre polémico Joey Barton não hesitou em "disparar":
«Como é que Messi ganhou ? Thomas Muller, James Rodriguez, Mascherano, Kroos, Hummels, Alexis Sanchez. Todos melhores que Messi neste torneio. Mas para mim o melhor foi Arjen Robben. Messi devia enviar-lhe o troféu pelo correio»
De acordo com a TV oficial do país... Pobre povo que até na bola é enganado...
Dubai tem o camelo Shaheen, a Austrália o canguru "Flopsy" e Toronto "Bob the Sloth", mais outro vaticinador de resultados do Mundial de 2014. O residente do Jardim Zoológico da principal cidade canadiana tem um registo de 73 por cento com os seus vaticínios em relação aos jogos realizados no Brasil até este ponto e, para a final, a sua escolha é a... Alemanha. Será justo indicar que a exemplo de muitos outros, falhou com os seus palpites nos dois jogos das meias finais.
Em Dubai, Shaheen, o mesmo "camelo" que escolheu Portugal sobre a Alemanha no primeiro jogo da fase de grupos, entende que a Argentina vai vencer o Mundial, enquanto que na Austrália, "Flopsy" também prefere a selecção germânica.
Daqui a poucas horas saberemos quem acertou !
Não é minha intenção duvidar da competência de Nicola Rizzoli nem inferir que existe alguma agenda obscura - pelo menos, não quero admitir essa hipótese - mas a título de curiosidade gostaria de saber o raciocínio da FIFA em nomear para a final do Mundial 2014, entre a Argentina e a Alemanha, um árbitro que nesta edição da prova já dirigiu dois jogos dessa mesma Argentina. Depois do embate entre a Espanha e a Holanda, o juiz italiano trabalhou o encontro entre a Nigéria e a Argentina e, logo de seguida, novamente a Argentina e a Bélgica.
Será que entre o lote de 15 árbitros que foram considerados aptos para o jogo decisivo, este é mesmo o melhor de todos ou o único que merece a distinção ?... Não deixa de ser curioso e creio que na mente de alguns adeptos a sensatez da nomeação é questionada, diria, legitimamente.
Não só não é exagero algum, é por de mais evidente, que entre os 736 jogadores que participaram no Mundial 2014, são os guarda-redes que mais têm estado em destaque, que mais deslumbraram e, em alguns casos, que até atingiram o estatuto de heróis. O muito antecipado brilhantismo de Cristiano Ronaldo, Lionel Messi, Neymar e de mais duas ou três das "estrelas" da actualidade, não se concretizaram.
Salvo dois ou três dos encontros, entre eles a meia-final entre a Argentina e a Holanda, o Mundial do Brasil tem proporcionado excelente futebol e muitos e bons golos, não obstante a excelente "performance" dos guarda-redes.
Keylor Navas
A Costa Rica sobreviveu de forma deslumbrante um grupo que contava com a Inglaterra, Itália e o Uruguai, muito pelo brilhante Keylor Navas, cujo nome será imortalizado na história do futebol costa-riquenho. Tanto assim é, que o nome do estádio local vai mudar para "Estádio Keylor Navas". A Costa Rica, a exemplo da Holanda, sai deste Mundial sem perder um único jogo.
Guillermo Ochoa
Curiosamente, o guarda-redes foi o único jogador mexicano que chegou ao Mundial sem clube, disposição esta que sofrerá alterações num futuro muito próximo, decerto. O México chegou aos oitavos-de-final muito por grande mérito de Ochoa, com especial destaque para o jogo com o Brasil, que o próprio considera o seu melhor de sempre. O afastamento da competição ficou-se a dever à notória grande penalidade assinalada por Pedro Proença, por suposta falta sobre Robben, já nos descontos, que mesmo o brilhante Ochoa não travou.
Tim Howard
O guarda-redes norte-americano do Everton, terá sido o melhor jogador dos Estados Unidos e fica no registo do Mundial com o recorde de maior número de defesas num jogo: 16, frente à Bélgica. Fez também grandes exibições nos jogos com Portugal, Gana e Alemanha. Sai do Brasil com a distinção de "Ministro da Defesa Americano".
Rais M'Bolhi
Além de Slimani, o Mundial mostrou ao mundo a qualidade deste guarda-redes, que muito contribuiu para que a Argélia fosse a última equipa africana a sair do Brasil. A eventual queda surgiu às mãos da poderosa Alemanha, mas não sem uma forte "palavra" de M'Bolhi.
Enquanto estes guarda-redes se evidenciaram pelo positivo, outros, menos felizes, sairam do Brasil com más memórias. O nosso Rui Patrício terá sido um destes, pelo resultado do primeiro jogo e pela lesão que sofreu; Igor Akinfeev foi o elemento mais fraco da selecção russa e, por fim, Iker Casillas, campeão em título, que passou por um autêntico pesadelo.
O Mundial tem sido o palco dos guarda-redes, e muito embora Manuel Neuer não tenha surpeeendido - possivelmente o melhor do Mundo neste momento - a decisão do título em disputa no domingo poderá muito bem passar pelas mãos dele.
Kay Murray, natural de Middlesbrough, Inglaterra, licenciatura em jornalismo, apresentadora e repórter para Real Madrid TV e beIN Sport, repórter para Fox Soccer Network e rádio Talk-Sport, repórter para FSC na Liga dos Campeões, duas vezes apresentadora da Gala da FIFA em Zurique. Apresentadora e repórter do programa "Soccer Surgery" da Boro TV.
Quase que me apetece dizer que correram mais no fim para celebrar a vitória do que durante o jogo. Venceu quem mais sorte teve na lotaria das grandes penalidades, dando termo a uma partida monótona, desinteressante mesmo, com duas equipas bem organizadas defensivamente a não querer arriscar o suficiente para assegurar a vitória durante os 120 minutos de jogo.
Não obstante reconhecer que num só jogo tudo pode acontecer e que o futebol é tudo menos lógico, não vejo esta Argentina vencer uma Alemanha que, em princípio, não vai ter uma postura tão passiva como a Holanda teve nesta quarta-feira.
Bem... ainda estou em choque, eu e muitos milhões de adeptos de futebol, decerto. Quem diria que o Brasil iria sofrer uma humilhação tão monumental que vai além de uma mera goleada ?
Quatro golos em seis minutos, cinco em 29 e sete em 90+3' !!!... Incrível mesmo a falta que um homem fez - e não me estou a referir a Neymar - mas sim a Thiago Silva, o comandante da defesa canarinha. Sem ele a obrar as operações, o sistema defensivo brasileiro praticamente não existiu. Só não sofreu uma dúzia de golos porque a Alemanha abrandou o ritmo na segunda parte, poupando-se para a final antecipada.
Por uma perspectiva um tanto ou quanto oblíqua, até podemos clamar que a goleada que Portugal sofreu no seu primeiro jogo do Mundial não tem comparação possível. É verdade que a equipa das quinas não esteve bem, mas, ao fim e ao cabo, sofreu um penálti logo aos 10 minutos e jogou mais de uma hora apenas com 10 elementos em campo.
Este Brasil nunca jogou bom futebol e nunca convenceu nesta edição da prova suprema de futebol. Chegou às meias-finais muito pelo factor caseiro, caso contrário até teria corrido o risco de não passar da fase de grupos. Disse José Mourinho que o Brasil iria ser campeão do Mundo sem jogar bom futebol, mas nem ele teria imaginado um resultado como este a que assistimos esta terça-feira. Tive alguma dificuldade em concentrar-me no jogo, pelos telefonemas que ia recebendo de minuto a minuto. Ninguém acreditava o que obviamente estava à nossa frente !
Por razões várias, gostava de ver a Holanda vencer a Argentina, para termos uma final "europeia" no domingo e mostrar ao Mundo onde se "respira" o melhor futebol.
Marisol Gonzalez. de 31 anos, natural de Torreón, México, representou México na Miss Universo 2003, apresentadora e repórter desportiva para o programa "Televisa Deportes". Trabalhou Jogos Olímpicos de Pequim e Londres, Super Bowls XLII e XLVI, Taça das Confederações 2013, fase de apuramento e a final do Mundial 2014.
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