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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Aqui está o discurso, irrealista e demagógico, que tem contribuído para o ocaso SCP, nas últimas décadas. Nesta época, em três títulos ganhámos dois, entrámos pelo segundo ano consecutivo na Liga dos Campeões o que é bom em comparação com adversários com mais meios. Devíamos ganhar mais? Claro. O treinador é o primeiro a reconhecê-lo.
Não consigo enquadrar na demagogia avulsa de ganharmos o campeonato todos os anos. Jogamos com adversários muito fortes e com armas ainda superiores. Isto de ganhar sempre, de trinta e um de boca, é fácil.
Em dois anos ganhámos títulos e lutámos até ao fim em todas as provas internas. Estamos a construir uma equipa competitiva que tem vindo a melhorar, mas que ainda não é a melhor do mundo. E assim continuará, com realismo, indiferente a vozes insensatas, para ganhar muitas mais vezes, do que costumava ganhar.
Texto de Nação Valente
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Não me parece que a actual estratégia ou o discurso do Sporting sejam "para a próxima época é que é...". Esse discurso assentava na ideia de começar de novo, "rebuild", na percepção de que, com novas ideias e novos intervenientes, a realidade e os resultados seriam outros. Nada disso parece nortear o rumo do actual Sporting. Não conquistamos o título ou a taça, e em determinados aspectos sabemos porquê, mas 85 pontos e 27 vitórias reforçam o rumo seguido, sem necessidade de "milagres" ou "sebastianismos" para o futuro. Ninguém pode ficar satisfeito com a perda do título de campeão nacional, mas o mérito do descanso também passa pela consciência de cada um com o trabalho realizado.
Texto de Leão do Norte
Elitista, e mais alguns.
Ao ler este e outros comentários de treinadores de bancada, fico com a ideia que vivem fora da realidade. Até parece que o Sporting não jogou com a melhor equipa do mundo e que vale mil milhões de euros.
Até posso concordar, como observador leigo, que a equipa cometeu erros impensáveis, que o treinador falhou na estratégia, que pôs o jogador A e podia ter posto o B, que, como ele explicou na conferência de imprensa, com outra estratégia o resultado poderia ser ainda mais desnivelado, que mudar o sistema rotinado da equipa não ajuda no seu crescimento. Nunca mostrarei querer saber mais que o técnico, que está a construir esta equipa, que mudou o ADN de muitos anos no Sporting CP. Humildade fica bem.
Quanto ao leitor Elitista já é um clássico: aparece apenas nos momentos maus. No mínimo estranho. E como diz uma canção de Zeca Afonso, "a formiga no carreiro ia em sentido contrário...". Ainda bem que não é esse o rumo da maioria dos adeptos, como hoje ficou provado.
Texto da autoria de Nação Valente
Sou sportinguista há muitas décadas, do tempo em que o Sporting CP ia vencendo, um ou outro campeonato. Tinha passado a era dos cinco violinos e quem veio a seguir não tinha a mesma qualidade. Terminou o tempo do chamado futebol amador. Na transição para o futebol profissional ficámos para trás. Começou o declínio. Depois acresce o domínio do chamado "sistema". Os adversários mais directos colocaram o Sporting numa espécie de "gueto".
Nunca deixei de acreditar que o Clube renasceria, quando se unisse com um projecto de prazo, para fazer um caminho que permita recuperar o atraso. Aí podemos aspirar a lutar por todas as provas. Penso que ainda estamos longe, o que não implica a não ambição de ganhar todos os jogos. Mas só ambição não chega, é preciso um bocadinho mais. E se se puser o projecto em causa, como tem acontecido de outras vezes, continuaremos a viver de fogachos,
Continuamos na luta e não se pode pôr tudo em causa por perder pontos. Todos os irão perder. E tenho total confiança na equipa técnica para corrigir e melhorar. Mas uma coisa é certa: quando se perde perdemos todos e não posso pensar que não estejam os melhores em campo. São os que temos... Se não são suficientemente bons, em perspectiva, o que se quer fazer? Não chove dinheiro em Alvalade.
Texto da autoria de Nação Valente
"(...) Em relação ao jogo de ontem quero destacar um aspecto que deve fazer reflectir os sportinguistas. Notou-se a falta do Paulinho nas combinações ofensivas. Que o diga o Pote. No Sporting parece que há uma necessidade intrínseca de se criarem "ódios de estimação", seja porque os jogadores não marcam muitos golos, ou porque são limitados tecnicamente, ou ainda até porque foram muito caros... Como se o objectivo final fosse o rendimento individual e não o colectivo. E, actualmente, em relação ao rendimento colectivo do Sporting, estamos conversados.
Leão do Norte
"Concordo caro amigo Leão do Norte, com que diz sobre a ausência de Paulinho. E a sua opinião é sustentada por muitos analistas desportivos, com conhecimentos na análise ao jogo. Espero que os anti "paulinho" que fizeram uma campanha vergonhosa contra o jogador, tendo apenas como critério a ausência de golos, reconheçam o erro, baseados na sua pretensão de catedráticos de futebol, chegando a pôr em causa a competência de Amorim, na sua contratação.
Mas pior que os pretensos catedráticos, são aqueles, que o fazem por má fé. Lembro-me também do que fizeram com o Matheus Reis, embora de forma mais suave, após os seus primeiros jogos, acusando-o de não ter categoria para jogar no Sporting. A verdade é que temos que viver com esta assertividade, sem qualquer rigor. A realidade acabará por calá-los. Aplica-se o ditado: os cães ladram e a caravana passa".
Nação Valente
"A tripla, Pablo Sarabia, Paulinho e Pedro Gonçalves é única no campeonato português, de longe a melhor, e a ausência de qualquer um deles fragiliza de forma clara a equipa. Mas Vou mais longe; a ausência do Paulinho é das que representa mais peso na equipa actualmente. Ninguém faz como ele a pressão à saída da bola do adversário ou a disputa dos lances divididos. Em Barcelos vai fazer imensa falta espero que o Rúben encontre uma boa solução para a sua ausência".
Julius Coelho
Ainda bem que há mais uma Assembleia Geral!!!
E, se nesta o resultado não for o que se quer, outra ainda se realizará.
Mas à cautela virão charters (da China??) com associados de voto erguido......
Comentário do leitor De Vigia
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Resposta do nosso colega Nação Valente
Este é daqueles comentários com os quais é pura perde de tempo gastar "latim". E está mesmo ao nível da minoria arruaceira, que quer voltar a um passado recusado pelos sportinguistas, mesmo que para isso seja necessário destruir o Sporting.
Procurando ser pedagógico, e pelo que percebi, esta nova AG não é para votar, o que já foi votado. E só para recordar, o Sporting tem dezenas de milhares de sócios, com tanto direito a votar, como os cerca de setecentos que estiveram na última Assembleia Geral.
Não há guerra contra as claques. Estas continuam a existir. Houve, de facto, um diferendo com duas claques, Juventude Leonina e Directivo XXI, que se tornaram na guarda pretoriana da anterior Direcção.
Depois de eleita a nova Direcção, foram estas claques que iniciaram uma guerra contra a mesma, como oposição organizada, visando derrubá-la. A Direcção reagiu e teve de deixar claro, que não são estas que dirigem o Sporting, como vinha acontecendo. O seu papel está definido. Compete-lhes apoiar a equipa e não apoiar ou desapoiar presidentes.
O problema é que estas duas claques deixaram de respeitar a essência do espírito, com que foram criadas. Se quiserem respeitar esse espírito, creio que a Direcção contará com elas, como com as outras.
Texto da autoria de Nação Valente
A análise de qualquer assunto precisa de ser devidamente contextualizada. Há quase dois anos que vivemos uma situação excepcional. As receitas normais dos clubes quase que desapareceram. Fazer análises sem considerar este contexto, é demagogia.
A Sporting SAD fez um grande esforço, ao investir em jogadores fiáveis na época anterior. Compensou com alguns activos dispensáveis e com certo valor. Esta época, para satisfazer pedidos da equipa técnica, já investiu mais de 15 milhões. Precisa de receber um valor aproximado. Como o dinheiro real não nasce das pedras, onde o vai buscar?
Com realismo, é preciso vender. Para vender tem de se receber propostas. Com a situação do mercado actual, se aparecerem são muito abaixo do que eram antes. Ou se vende pelo valor que outros estão dispostos a pagar, ou não vende.
O problema é como sair disto? Porque é que os adeptos que criticam, porque sim e porque não, não se unem, abrem a carteira, e fazem uma "vaquinha" de milhões. Pois...
Texto da autoria de Nação Valente
É um lugar comum dizer que isto não é como começa, mas como acaba. Arrancámos bem, patinámos, e vamos ver como terminamos.
Voltou a fase da calculadora, depois das loas à competência da nossa selecção nacional, dada a categoria dos jogadores que possuímos. E aí começa o problema. Temos bons valores individuais, mas não temos uma equipa. O que vi, no jogo com a Alemanha, com olhos de simples apreciador de futebol, foi uma equipa a jogar futebol, e do outro lado onze individualidades, a ver jogar.
Porque aconteceu? Culpa de quem? Da equipa técnica e da sua estratégia? Da apatia e cansaço dos (alguns) jogadores? De reduzir as escolhas a cerca de metade do grupo? Da infelicidade de execução na defesa?
Talvez um pouco de tudo, e um muito de nada. Pouca ou nenhuma dinâmica, nenhuma agressividade. O que sei é que se não houver, uma mudança radical, na atitude, no esforço, na crença e na competência, não há calculadora que nos leve muito longe.
Texto da autoria de Nação Valente
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Ficou hoje fechado o segundo grupo do Euro'2020 e estão também já definidas mais duas selecções apuradas directamente para os 'oitavos'. São elas Holanda e Áustria, juntando-se a Itália, País de Gales e Bélgica. Para lá de ter servido para qualificar directamente estas selecções, os dois jogos permitiram também 'actualizar' o ranking dos melhores terceiros, que continua a ser comandado pela Suíça, e que tem a Ucrânia em posição delicada.
Ainda assim, a grande novidade, pelo menos para as contas nacionais, passa pelo facto de Portugal neste momento saber desde já que o empate diante da França chega para seguir em frente (pelo menos como um dos melhores terceiros). Isto porque, conseguindo uma igualdade, a Selecção Nacional chega aos 4 pontos, acaba com diferença de golos positiva e fica desde logo à frente de Suíça e Ucrânia, as duas equipas que já fecharam as suas contas. Relativamente aos suíços, Portugal terminaria com os mesmos 4 pontos, mas com melhor diferença de golos, ao passo que em relação aos ucranianos a vantagem é logo nos pontos (4 contra 3).
Eis a tabela actualizada dos melhores terceiros:
1. Suíça, 4 pontos/3 jogos (4 golos marcados/5 golos sofridos; -1 de diferença de golos)
2. PORTUGAL, 3/2 (5-4; +1)
3. Finlândia, 3/2 (1/1; 0)
4. Ucrânia, 3/3 (4/5; -1)
5. Espanha, 2/2 (1/1; 0)
6. Croácia, 1/2 (1/2; 0)
Desde quando é que no futebol existe lisura desportiva? No futebol existe competição, também fora das quatro linhas, pela captação e contratação dos melhores activos. Refiro como exemplo, o caso Eusébio. Estava combinado com a filial moçambicana que Eusébio viria para o Sporting. O SL Benfica numa jogada de antecipação ofereceu mais dinheiro e trouxe o jogador. Onde é que está a lisura? Hilário, do Sporting e amigo, ainda tentou convencer Eusébio a mudar. O Benfica escondeu-o. Onde é que está a lisura? E exemplos como este, há muitos.
O Sporting CP considerou que era importante contratar Rúben Amorim para treinador. Fez-lhe uma proposta que este acabou por aceitar. Assumiu pagar a cláusula de rescisão. Alguma ilegalidade? Podia ter esperado até ao fim da época. Podia, mas corria o risco de haver concorrência e começar a preparar mais tarde a época seguinte. Houve lisura? Não. Houve negócio dentro das regras. Infelizmente os negócios não se pautam pela lisura, mas pelos interesses. E quem faça tudo com lisura, que atire a primeira pedra.
Texto da autoria de Nação Valente
A questão colocado pelo Leão do Norte não deixa de ser pertinente e alimenta um debate que está na ordem do dia. Mas sem menosprezar as variadas opiniões, quero fazer a minha reflexão num outro sentido.
O que sabemos de concreto e objectivo, sobre contratações no mercado de Inverno, para a equipa do Sporting CP? Na minha observação, quase nada. O que sabemos é resultante de especulações de jornais e programas televisivos.
Justificam os seus variados palpites com base em fontes. Que fontes?... Basta ver o número de jogadores que são apontados, aquando dos períodos de mercado aberto, e a quantidade que vem. Estes informadores empolam até ao infinito, os "soundbites" que apanham aqui e ali. É o seu trabalho e é disso que vivem.
Depois entram os adeptos com as suas levianas análises e, como peritos de quase tudo, que nós portugueses sempre nos consideramos, lavramos sentenças, como verdades absolutas. Compreende-se no contexto da paixão clubística, mas vale o que vale.
Sobre o assunto, a equipa técnica tem vindo a fazer uma gestão exemplar, deitando sempre água na fervura da praça. Nunca sequer a ouvi referir que precisa de A, B ou C. Poderá ter referenciados jogadores que tragam mais valia, mas se o tem, isso passa-nos ao lado. O que já a ouvimos dizer é que se vier alguém não é para resolver lacunas no imediato, mas constituir valor para o futuro. É uma posição inteligente, que visa também manter o grupo unido. Foi com ele que se chegou até aqui, é com ele que tem que se contar daqui para a frente.
Avançar nomes, avançar características técnicas, avançar reforço de posições, é assunto para vender jornais e alimentar o debate externo. No plano interno temos uma nebulosa e ainda bem. O segredo é a alma do negócio.
Texto da autoria de Nação Valente
Este post - "O lugar dos amantes (1)" - com foco nesta frase, foi seleccionado pela equipa do SAPO Blogs para destaque especial na homepage do SAPO Blogs.
Distinção que nos honra e parabeniza o nosso colega Nação Valente pelo brilhantismo da sua inspiração.
Parabéns!
Uma partida de futebol são noventa minutos, mais os descontos. E deve ser analisado na totalidade desse período. No jogo com o Famalicão, o Sporting foi superior. Marcou golos e desperdiçou oportunidades. Cometeu erros (dois) que não deveria cometer, mas fazem parte do jogo. Qual é a equipa que não os comete?
Em função do jogo jogado, no final, o SCP teria de ser vencedor, inequivocamente. Não foi, não pelas suas falhas, mas por factores que não controla, nem lhe compete controlar.
Os homens do apito são parte do jogo com uma função específica. São juízes para dirimir "conflitos" do jogo, com a isenção que se exige a um qualquer juiz. Mas antes disso são homens, imperfeitos e sujeitos ao erro. Para evitar naturais erros criou-se uma estrutura de apoio com base nas tecnologias avançadas. O que avançou? Pouco ou nada.
O erro pode ser realmente genuíno, mas ao mesmo tempo, voluntário, embora mascarado de involuntário. A diferença entre a desonestidade e a honestidade está nos pormenores. Os juízes do futebol que praticam a desonestidade, encontraram no VAR mais uma via para direccionar e dissimular os seus actos.
Sem qualquer calimeirismo, os factos comprovam que o Sporting está na lista negra de alguns juízes, ao serviço de outros interesses. Quando põe em causa esses interesses é preciso refreá-lo. Foi o que aconteceu em Famalicão. Toda a estrutura destes juízes, dentro e fora do campo, se uniu de uma forma arrivista. E não foi apenas um lance que esteve em causa, foi todo o jogo.
Neste mundo onde a corrupção é descarada, o Sporting não tem direito a falhar. Não basta ser superior tem de ser muito superior. O "sistema", agora com duas faces, está bem vivo. Protestar não chega. É preciso agir. Como? Essa é a minha grande dúvida..
Texto da autoria de Nação Valente
Isto é um clássico. Na questão em causa ou noutra, aparecem críticas, sentenças, quando não condenações, de quem não tem a responsabilidade de fazer. Porque quando tem de fazer, se calhar, nem a sua vida sabe governar.
No caso concreto do Grande Prémio de Fórmula 1 (Portimão), a DGS autorizou a presença de público com um determinado número de espectadores e com normas muito específicas. Quem falhou? A DGS? Não. Quem falhou foi a organização do evento, que não controlou os espectadores, além da irresponsabilidade de alguns que se aglomeraram, sabendo que isso é perigoso e não era permitido.
O que aconteceu neste evento, aconteceria mais facilmente num estádio de futebol, mesmo com metade da lotação. Se há melhor exemplo da razão da não existência de espectadores, aí está. Ou há condições logísticas adequadas para impor as normas, ou não há. Deixar isso à responsabilidade individual é como pôr a raposa a guardar o galinheiro.
A festa do Avante, e mais recente, a peregrinação a Fátima, foram exemplos positivos do cumprimento rigoroso das normas, por parte dos organizadores.
Portanto antes de se atirar pedras deve-se ter o bom senso de ver como as coisas realmente acontecem.
Texto da autoria de Nação Valente
Ainda a procissão vai no adro, e já o Papa do Norte e o aprendiz de Cardeal do Sul se mostram incomodados. Na minha perspectiva é um bom sinal. É sinal que o Sporting, que nunca foi do "sistema" nem deve ser, está no bom caminho.
O Papa do Norte sempre manipulou instituições e o Sporting CP não ficou à margem. O último presidente, mas terá havido outros, deixou-se ludibriar pelo figurão, talvez por pensar que disso tiraria dividendos. Anjinho!
O do Sul, mais bronco, menos refinado, também já nos comeu as papas na cabeça. Mas agora vai atirando umas pedras, num discurso para os seus apoiantes.
O caminho faz-se caminhando. O Sporting tem de fazer o seu caminho, longe dessa gente. Com confiança, com convicção, com firmeza. Até porque estamos no caminho certo.
Texto de Nação Valente
A observação pessoal de qualquer realidade é sempre subjectiva, daí a dizer-se cada cabeça sua sentença. Na minha perspectiva, Alexandre Pais parte de um pressuposto errado, ao considerar as claques um ramo da árvore leonina.
As claques não são ramos naturais da árvore, são um enxerto criado por João Rocha, com um objectivo claro: organizar um grupo com a função específica de animar o espectáculo desportivo e apoiar os atletas.
Acontece que esse enxerto evoluiu no pior sentido, e além de um simples ramo quis ser a árvore, ocupando-a e até substituindo-a. Por outras palavras, quis e conseguiu, em certas circunstâncias, governar o Sporting de fora para dentro. O resultado está à vista.
Os presidentes devem exercer o seu poder, sem terem que dividir esse poder com quem não foi eleito. Essa ideia de Alexandre Pais que Frederico Varandas devia fazer cedências e dividir o poder brada aos céus. Neste aspecto, há dois caminhos: fazer cedências e manter mordomias, ou cortar o mal pela raiz. Optou pelo segundo, com as consequências que se estão a ver. Foi, para mim, uma decisão louvável. Se recuar, quem sairá derrotado é o Sporting.
Alexandre Pais conclui que Varandas não cortou a raiz e que este ramo vai renascer. Está, sem dúvida, dependente de resultados desportivos e do equilíbrio financeiro do Clube. E se o prognóstico do jornalista se concretizar e o Sporting voltar a ser governado da rua, continuará num caminho de retrocesso.
Texto da autoria de Nação Valente
A questão dos adeptos nos campos é polémica e complexa. O comportamento dos adeptos, pelo menos, de parte, é incontrolável dentro do campo. Teria de haver um controlo muito apertado, que exige bastantes meios. Mas a melhor prova é fazer a experiência.
Quando não se está no centro do furação é muito fácil acusar quem tem de lidar com ele. Não houve nenhum milagre português, e nem me parece que essa ideia fosse propalada, sendo elogiados muitas vezes, como fundamentais, o comportamento dos portugueses. O que realmente houve, foi um vasto leque de medidas que permitiram que a situação não se descontrolasse, contrariamente ao que aconteceu, em muitos outros países.
Os "parlapatões" nas suas palavras, estão em todo o mundo. Veja-se o que se passa, neste momento - só para falar da Europa - em Espanha, na França, na Alemanha e até na impoluta Inglaterra, que nos marginalizou, mas que está numa situação muito pior, à beira de grande descontrole. Tudo "incompetentes".
Lidar com um surto pandémico desta dimensão e imprevisibilidade é muito complicado, como se vê a nível global. Ser treinador de bancada, no futebol, ainda se admite. Num caso sério com este, enfim... Criticar a autorização ou não de adeptos nos estádios é aceitável. Fazer apreciações políticas, na minha perspectiva. sem fundamento e conhecimento de causa, chama-se oportunismo. Nem vem a propósito neste espaço.
Texto da autoria de Nação Valente
ADENDA
Parece-me pertinente fazer um esclarecimento a este comentário, contextualizando-o. Este texto resultou de uma resposta ao leitor Greenlight a propósito da questão de não serem autorizados adeptos nos estádios de futebol, com base numa transcrição de declarações do presidente Varandas.
O referido leitor criticou, com todo o direito, essa postura da DGS. Mas para além disso aproveitou, na minha opinião, fora do contexto, para atacar o Governo português, como responsável pela evolução da epidemia, numa perspectiva de posicionamento político, que não me pareceu adequado ao que estava em debate.Reafirmo que o debate de adeptos nos estádios faz parte da manifestação livre de opinião, no âmbito em que se insere.
Espero ter esclarecido eventuais leitores sobre o que escrevi.
Nação Valente
A Academia do Sporting, pioneira na formação de atletas, e reconhecida em todo o mundo como excelente, também é, neste contexto uma mais valia. Ganhou prestígio pela sua competência. Não é obra de uma pessoa mas de muitas. Sem pretender menorizar outros contributos, é justo salientar o nome de José Roquete, como exemplo. Aurélio Pereira cujo nome está ligado à descoberta de talentos, merece a gratidão do Clube, mas é mais um (embora importante) nesse esforço colectivo.
Todos (e são muitos) os que estiveram ligados à formação mereciam ter o seu nome, do ponto de vista simbólico, com referência. A verdade é que só pode ser um. E seja qual for a solução, nunca será consensual. O único consensual será José Alvalade, com nome no estádio, porque sem o dinheiro da sua família, dificilmente o projecto "Sporting" teria tido pernas para andar. Mas na época, também não esteve sozinho.
Porquê Cristiano Ronaldo? CR7 foi formado no Clube, a quem deve muito, mas deve muito mais ao seu talento, e sobretudo ao seu trabalho. É um nome conhecido em todo o mundo, que se confunde com o do próprio país. Dar o seu nome à Academia do Sporting, com a sua concordância, traz visibilidade e prestígio ao Clube. Voltando ao início do comentário, para além da homenagem ao atleta, também saem reforçados os interesses do Sporting.
A polémica que se gerou não tem nenhum sentido. Apenas se compreende à luz da guerra contra a actual Direcção. Tivesse ela sido tomada pela anterior e haveria festa e foguetório.
É o Sporting que temos.
Texto de Nação Valente
Diz-se que o destituído nunca será alternativa para o Sporting. A utilização da palavra nunca é falível. Os brunistas sabem que Bruno de Carvalho não pode concorrer a breve prazo à presidência. Mas pode concorrer com um testa de ferro e entrar, permitem-me a expressão, pela porta do cavalo. E essa deve ser a estratégia dos brunistas porque não são todos tolinhos.
Não digo que o descontentamento com a má época desportiva seja apenas de brunistas. Mas são eles a locomotiva e não pretendem tirar Varandas, para colocar um presidente que não os represente. Claro que não são suficientes e precisam de arregimentar tolinhos, como já aconteceu durante quase cinco anos.
O desespero, melhor a pregação do desespero, que por aqui se vê pretende isso mesmo. Colocar a "tolice" à frente do Sporting. Esta Direcção cometeu erros, mas esteve sempre muito condicionada. Diz-se que Alcochete foi há dois anos. É ler a história e ver quantos anos são precisos para sair de grandes catástrofes. Alcochete, na dimensão de um clube desportivo, foi uma grande catástrofe. Não admitir isto como ponto de partida da análise, é como construir uma casa pelo telhado.
Texto de Nação Valente
Caro Júlio,
O amigo deve continuar a acreditar no pai Natal. Diz que não percebe por que não quer Amorim, Adrien?
Veja o absurdo. Adrien numa entrevista onde disse que se ofereceu ao Sporting, mas que não estava na lista de aquisições do Clube. A assim ser, porque raio tinha que estar? Adrien não tem contrato com outro clube por mais um ano? Esse clube colocou-o á venda? Se sim, por quanto dinheiro? E qual é o seu vencimento?
Mas ainda mais absurdo... O mesmo Adrien, na dita entrevista, afirmou que se o Sporting não o queria, podia ir para o Benfica. E fartou-se de dar "graxa" a JJ. Afinal o que pretende Adrien?
Há quem acredite na fada madrinha. Eu até posso acreditar em fadas e fados, mas não em madrinhas.
Comentário de Nação Valente
As novas tecnologias vieram para ficar, e estarão no nosso futuro próximo cada vez mais presentes. O conservadorismo sempre existiu na história da humanidade. Não é por acaso que se fala de "velhos do Restelo". Mas o progresso, mais tarde ou mais cedo vencerá.
Se o Sporting instalar o I-Voting dará um passo decisivo e pioneiro na democratização do Clube, permitindo a todos os associados, uma participação activa na sua governação. Mais, criará uma verdadeira igualdade entre todos os sportinguistas, desde o Minho ao Algarve. Deste modo o nosso Clube pode dizer com propriedade que é de Portugal e não apenas de Lisboa.
Esta mudança tem riscos? Possivelmente... O que não tem riscos? Viver não é um risco? A questão é que os riscos podem e devem ser calculados. Não podem é limitar a aplicação de soluções inovadoras.
Texto de Nação Valente
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