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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
As novidades sobre a nova Liga dos Campeões, que entrará em vigor no verão de 2024, continuam na ordem dia. Esta sexta-feira, a 'Marca' revelou mais detalhes sobre o novo formato da competição, que deixará a tradicional fase de grupos e passará a ser constituída por uma liga composta por 32 equipas. Agora, sabe-se também que os clubes participantes estarão distribuídos por níveis. Passamos a explicar.
De acordo com o jornal espanhol, as equipas com melhores coeficientes (as que fazem parte do atual pote 1 nos sorteios, por exemplo) terão mais jogos entre si, o que não invalida que não tenham de defrontar também formações menos cotadas. A ideia, nesta fase de discussão, é que cada emblema dispute um mínimo de seis encontros com clubes do mesmo nível.
E aqui entronca a próxima alteração, precipitada pelo elevado número de participantes. É impossível haver partidas em casa e fora com todos, o que significa que haverá duelos 'aleatórios', ou seja, a uma só volta. Mas todos os jogos contarão para a classificação final desta liga única. Os oito primeiros colocados desta liga avançarão directamente para os 'oitavos', ao passo que os colocados do 9.º ao 24.º lutarão num playoff pelas oito vagas restantes.
Desta forma, é provável haver mais encontros entre equipas teoricamente mais poderosas, aumentando assim as receitas e, de certa forma, indo de encontro ao desejo dos clubes que estão na linha da frente para a criação de uma SuperLiga Europeia. Ainda assim, segundo a 'Marca', longe dos 500 milhões de euros que o vencedor da SuperLiga poderia encaixar.
A distribuição por países
Como já tinha sido revelado no início da semana, este novo modelo contará com um limite de cinco a seis equipas por país, sendo que a UEFA reservará ainda quatro vagas extra que serão dadas pelo coeficiente (2), uma para a quinta liga mais bem cotada e outra para a melhor liga que não tenha representante directo.
Em teoria, os países das quatro principais ligas europeias deverão ficar desde logo com 20 a 25 vagas, ficando as restantes para outros países como França ou Portugal. Restará saber de que forma essas outras vagas serão distribuídas.
As alterações, recorde-se, serão discutidas no próximo mês.
Parece estar mesmo no horizonte não muito distante uma verdadeira revolução na Liga dos Campeões. Os rumores têm circulado na imprensa há várias semanas e o mais recente chega-nos de Espanha, com a Cadena COPE a deixar mais detalhes das novidades da proposta que a UEFA apresentará a votação em Março. A ideia, segundo a emissora espanhola, será iniciar este novo formato em 2024 (até 2033).
A primeira grande novidade, que já era sabida, passa pelo fim da fase de grupos e pela criação de uma liga única, de 32 equipas, com a disputa de dez encontros por cada uma das formações presentes (seguindo o que é chamado 'sistema suíço'). Os oito primeiros colocados desta liga avançarão directamente para os 'oitavos', ao passo que os colocados do 9.º ao 24.º lutarão num playoff pelas oito vagas restantes.
Este novo modelo contará com um limite de cinco a seis equipas por país, sendo que a UEFA reservará ainda quatro vagas extra que serão dadas pelo coeficiente (2), uma para a quinta liga mais bem cotada e outra para a melhor liga que não tenha representante directo. Em teoria os países das quatro principais ligas europeias deverão ficar desde logo com 20 a 25 vagas, ficando as restantes para outros países como França ou Portugal. Restará saber de que forma essas outras vagas serão distribuídas.
Por outro lado, a nível de calendário há algumas alterações a realçar relativamente ao formato actual: a fase inicial (a tal liga com 32 equipas) será jogada entre Setembro e Janeiro, com jogos à terça e quarta-feira, havendo a previsão de que quatro duelos sejam também jogados na quinta (não se sabe em qual das fases).
Tudo isto, leva a crer, pelo receio de vir a ser criada uma superliga europeia que integrará os clubes galácticos, retirando-os, portanto, das provas da UEFA.
Na minha óptica, já há excesso de jogos no calendário, entre clubes e selecções. A seguir este rumo, num futuro não muito distante, os campeonatos nacionais passarão a ter pouco valor e/ou serão disputados por equipas de menor valor.
Como sempre, na sociedade, em geral, e no desporto de alta competição, em particular, o dinheiro fala mais alto. Por conseguinte, não surpreenderá ver um aumento significativo de jogos europeus, especialmente tendo presente os prémios milionários envolvidos.
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