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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Que enorme actuação do veterano marchador do Sporting CP! Aos 45 anos, João Vieira esteve sempre na luta pelos lugares da frente e apenas largou a discussão pelas medalhas a 3 quilómetros do final, quando não conseguiu responder a um ataque de Marc Tur e Jonathan Hilbert. Isto, nos 50 quilómetros marcha.
Manteve-se firme, tentou reagir, ainda foi ultrapassado pelo canadiano Evan Dunfee (que seria terceiro), mas para a história fica uma actuação de enorme valia de um veterano com fibra de jovem, que nestes seus quintos Jogos consegue a sua melhor classificação.
João Vieira, que foi vice-campeão mundial em 2019 nos 20km marcha, arrecadou assim um merecido diploma, numa prova nada menos que duríssima que nem todos os atletas conseguiram terminar.
Parabéns campeão!
Logo após ter conquistado o bronze na prova de judo -100 kg, a primeira medalha para Portugal nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Jorge Fonseca não escondeu a satisfação, mas recordou também que o seu principal objectivo era chegar ao primeiro lugar do pódio:
"É saboroso, mas queria mais. Não estou feliz, trabalhei para a medalha de ouro. Vim com um grande objectivo e treinei bastante para isso. [Após a derrota nas meias-finais] o meu treinador [Pedro Soares] acordou-me e consegui o bronze. Queria o ouro, mas infelizmente não correu como queria. Agora é trabalhar para o próximo.
Passaram muitas coisas. Queria tanto ganhar esta medalha, estava desejoso. Estava muito aflito e desesperado, não sabia o que fazer. Ainda assim, correu tudo bem, treinei bastante para esta prova. O meu objectivo era o ouro, mas não correu bem. Agora vou trabalhar para conquistar o ouro em Paris, em 2024".
Parabéns grande leão!
A selecção olímpica de futebol foi este sábado eliminada nos quartos de final do torneio nos Jogos do Rio, ao ser goleada pela Alemanha, por 4-0, em Brasília.
Serge Gnabry, aos 45+1 minutos, Matthiass Gintter, aos 57, Davie Selke, aos 75, e Max Philipp, aos 87, marcaram os golos que qualificaram a Alemanha e impediram Portugal de repetir a presença nas meias-finais, como sucedeu em Atlanta 1996.
O seleccionador Rui Jorge, presente como jogador nessa edição, não sofria uma derrota em jogos oficiais desde Outubro de 2011. Eis o que ele teve para dizer sobre o jogo:
«Poderia falar do relvado se o resultado tivesse sido outro. Perdemos bem o jogo, por números expressivos, falar do relvado implica uma desculpa, que não pode existir. Não nos adaptámos bem na primeira parte, houve várias bolas em que não fomos eficazes, mas com este resultado não me parece bem estar a falar do relvado.
Quando se acaba de perder por 0-4, falar-se de tarefa cumprida soa absurdo. Se calhar daqui a uns dias não vai parecer tão absurdo. Se o cansaço foi um problema? Não penso que tenha sido esse motivo. Nunca dominámos o jogo durante a partida. Acho que não foi o cansaço, foram superiores, os alemães mereceram o resultado, não fomos tão fortes quanto eles, teremos de ser nos futuro.
Há uma coisa que me apraz dizer, concentrámo-nos pela primeira vez no dia 18 e desde esse dia dei apenas uma tarde de folga aos jogadores, todos os dias trabalharam, não posso criticar o comportamento dos meus jogadores. Fomos inferiores, não conseguimos demonstrar, nada a dizer, os meus jogadores tiveram comportamento tremendo, tenho pena que acabe desta forma».
Patrícia Mamona e Susana Costa apuraram-se este sábado para a final de triplo salto. As portuguesas ficaram qualificadas no 9.º e 11.º lugar.
A campeã europeia Patrícia Mamona fez 14,18 metros no terceiro salto, garantindo uma marca que lhe permite estar na final de domingo, tal como Susana Costa, que, com um salto de 14,12, assegurou a passagem na última tentativa.
A colombiana Caterine Ibarguen, bicampeã mundial e medalha de prata em Londres 2012, fez 14,52 metros no seu primeiro e único salto, fechando a qualificação na primeira posição.
Para ter hipótese às medalhas, Patrícia Mamona terá de se aproximar muito mais da sua marca no Campeonato da Europa em Amesterdão, onde saltou 14,58 metros, um recorde nacional.
Muito tem sido falado sobre o estado clínico da atleta do Sporting e de Portugal, mas Sara Moreira surgiu a esclarecer a sua situação, garantido que está em forma para enfrentar a prova, muito embora tenha estado condicionada alguns dias pela lesão sofrida. À porta da Aldeia Olímpica, teve isto para dizer:
«Existiu uma lesão física, uma pequena inflamação na zona do osso da coxa, que me impediu de treinar normalmente durante uma semana. Neste momento as coisas estão a fazer o percurso que tinham de fazer. Tenho cumprido um plano de tratamento, que está a correr bem e estou a treinar sem limitações desde que cheguei ao Brasil.
Defini desde sempre que o meu objetivo é um lugar entre as 8 primeiras e é com esse objectivo que vou partir no amanhã. Não é uma semana – em 10 de preparação – que tive sem correr que fará mudar as metas que estavam inicialmente traçadas. Até porque fiz outro tipo de trabalho nessa semana. O ponto de situação é que me sinto bem, confiante, preparada física e psicologicamente.
Os dias têm estado frios e chuvosos no Rio, mas acho que vai estar muito calor amanhã e preparei-me para isso, até porque tem estado muito quente em Portugal. Quanto à humidade, até tem estado abaixo daquilo que tínhamos previsto. Acredito que o calor fará toda a diferença. E eu normalmente sinto-me bem no calor. De qualquer maneira nunca fiz uma maratona nesta altura do ano e posso até sentir algumas dificuldades. Mas só amanhã vou perceber se vai influenciar.
Nos últimos Jogos Olímpicos, estive nos 10.000 metros e fui 14ª. Tudo o que venha acima disso é melhorar o meu resultado em Jogos. Como é óbvio, tenho de ser sincera, e assumi desde sempre, que o meu objetivo é um lugar entre as oito primeiras e é com esse objetivo que vou partir no domingo. Tudo o que venha acima disso é excelente, mas, da forma como as coisas correram, é o mínimo.
Em Maio passado visitei o Rio para fazer o reconhecimento do percurso, que tem início e final no emblemático Sambódromo carioca. Houve algumas alterações devido a umas obras, mas nada de significativo».
Sara Moreira, de 30 anos, vai cumprir no Rio de Janeiro a sua terceira participação olímpica, depois de ter sido 22.ª nos 3.000 metros obstáculos em Pequim 2008 e 14.ª nos 10.000 metros em Londres.
Boa sorte Sara !
«Estamos felizes pela passagem aos quartos de final e o objectivo passa por tentar fazer o melhor possível. Estamos a um jogo de poder disputar o jogo das medalhas e é nisso que nos vamos concentrar agora. Esta partida já foi um pouco vivida em função da próxima pela gestão que fizemos e agora é pensar nesse jogo».
Declaração de Rui Jorge, após o empate a um golo com a Argélia, esta quarta-feira, que garantiu a liderança do Grupo D.
Portugal tem agora pela frente a Alemanha, segundo classificado do Grupo C, em jogo agendado para o próximo sábado, às 17h00 (Portugal continental).
Acreditamos que esta equipa olímpica sob a liderança de Rui Jorge, tem a qualidade necessária para passar mais este obstáculo no seu percurso até à final dos Jogos do Rio.
Boa sorte !
Terá sido o jogo menos conseguido da Selecção portuguesa até agora no torneio olímpico - parcialmente explicado pelas alterações que Rui Jorge efectuou no onze inicial, uma vez que o apuramento já estava garantido para os quartos-de-final da competição -, mas o empate a uma bola foi o suficiente para colocar a equipa lusa em 1.º lugar no Grupo D.
Para este jogo Rui Jorge fez seis alterações: Tiago Ilori e Francisco Ramos entraram para os lugares de Tobias Figueiredo e Sérgio Oliveira (ambos castigados) e Paulo Henrique, Tiago Silva, Pité e Carlos Mané nos lugares de Fernando Fonseca, André Martins, Bruno Fernandes e Salvador Agra.
O golo português surgiu aos 23', através da conversão de uma grande penalidade por Gonçalo Paciência, resultado de um derrube na área sofrido por Carlos Mané.
Portugal vai agora defrontar o segundo classificado do Grupo C, este sábado, em Brasília, às 17 horas de Portugal continental.
Honduras avança com Portugal para os quartos-de-final, deixando para trás a Argentina, que foi derrotada esta tarde.
Alexis Santos assegurou, esta quarta-feira, a passagem às meias-finais dos 200 metros estilos. O nadador português do Sporting bateu o seu recorde pessoal na modalidade, ao terminar na quarta posição na primeira eliminatória, com o tempo de 1:59.67 minutos.
Alexis Santos fez o 12.º melhor tempo das quatro eliminatórias e passa assim às meias-finais, enquanto Diogo Carvalho não conseguiu melhor do que 2:00.17, terminando o último lugar a quarta eliminatória dos 200 estilos.
Ryan Lochte, que nadou a mesma eliminatória que Alexis Santos, é o nadador que passa às 'meias' com o melhor tempo, 1:57.38 minutos. Já Michael Phelps, que nadou na mesma ronda que Diogo Carvalho, fez o terceiro melhor tempo das eliminatórias, com 1:58.41 minutos.
Começou da melhor forma a participação da natação portuguesa nos Jogos Olímpicos. Alexis Santos estabeleceu este sábado um novo recorde nacional, ao nadar a 2.ª série das eliminatórias dos 400 metros estilos com o tempo de 4.15,84 minutos. Na geral, o nadador português, que vai ainda participar nos 200 metros estilos, terminou no 14.º lugar. Recorde-se que apenas os melhores oito tempos avançam para a final directa da prova, agendada para esta noite.
A competir na pista 8, o nadador do Sporting melhorou o seu anterior máximo nacional (4.16.30, nos Mundiais de Barcelona em 2013), depois de terminar em quarto lugar a sua eliminatória. Esta classificação de Alexis torna-se na terceira melhor da história da natação portuguesa em Jogos Olímpicos, só superado pelo 7.º e 9.º posto de Alexandre Yokochi, nos 200 metros bruços, em Los Angeles'1984 e Seoul'1988.
Eis o que ele teve para dizer:
«Era a estreia que sonhava. Vim aqui para melhorar o meu tempo de 2013, sabendo que já valia mais. O mais difícil está feito. Já vi que estou na minha melhor forma de sempre e quero aproveitar.
A piscina é como as outras, mas como as bancadas estão mais perto da água, há mais barulho, o que motiva ainda mais. Foi fenomenal, uma sensação única. Não estava à espera de me sentir tão nervoso, mas acaba por ser normal, pois foi a minha estreia olímpica».
A selecção feminina de futebol do Canadá entrou para a história nesta quarta-feira, ao marcar o golo mais rápido de todas as edições do futebol nos Jogos Olímpicos.
Na Arena Corinthians, em partida do Grupo F, a atacante Janine Beckie marcou um golo contra a Austrália com apenas 19 segundos decorridos, assinalando um novo recorde na competição e abrindo caminho para a vitória por 2-0.
Antes desta marca, a selecção masculina do México era dona do recorde, justamente contra a selecção do Brasil. Na final dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, Peralta marcou aos 30 segundos de jogo.
A Selecção Olímpica de Portugal venceu o jogo sobre a Argentina, mas com o passar dos minutos os jogadores foram perdendo as letras dos seus nomes nas camisolas.
Segundo a FPF, este fenómeno fica-se a dever à baixa corrente do Brasil, que não permitiu que a máquina de estampagem aquecesse o suficiente.
A estampagem foi feita ainda em Magaratiba, onde a 'equipa das quinas' esteve a estagiar.
Conseguiu-se o mais importante, na realidade, mas não deixa de ser um caso insólito.
A FIFA aprovou a introdução da quarta substituição, em caso de prolongamento, no torneio de futebol dos Jogos Olímpicos de 2016, no Brasil, a título experimental.
Na base desta inovação estão as recomendações do International Board, a associação responsável pelas Leis do Jogo. Além dos Jogos Olímpicos, a alteração será também experimentada no Campeonato do Mundo de Clubes em Dezembro, no Japão, e no mundial feminino de sub-20, a decorrer na Papua-Nova Guiné durante Novembro e Dezembro.
Não há indicações algumas nesta altura, que a medida poderá vir a ser implementada a nível global, no que aos campeonatos domésticos diz respeito e às provas da UEFA.
Já participei em campeonatos onde era permitido cinco substituições, mas confesso que prefiro apenas três. A exigência é maior sobre as equipas e respectivos treinadores e também minimiza o desperdício de tempo de jogo que, como bem sabemos, nunca é devidamente compensado pelos árbitros. É um situação com prós e contras, e lamento que o International Board não tenha explanado as razões que levaram a esta introdução experimental.
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