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Unir o Sporting

Naçao Valente, em 27.11.18

 

A união, seja do que for, não se faz através de decreto, excepto nos regimes totolitários, onde todos têm de seguir o mesmo pensamento. O slogan "Unir o Sporting" foi usado em campanha pela lista que foi eleita. Em democracia, o cumprimento desse desiderato não é fácil de concretizar, pela liberdade, que permite a existência de naturais divergências.

 

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Num clube dedicado ao futebol só existe uma fórmula segura de conseguir a unidade; através dos resultados desportivos. Se estes forem positivos e viabilizarem a conquista de títulos a unidade acontece naturalmente. Ora no Sporting, por razões que merecem análise específica, isso não sucede há muito tempo.

 

A anterior Direcção teve um dos maiores períodos de graça, de que me lembro em tempos recentes, mas, apesar disso, não conseguiu conquistar o almejado e principal título. E eu que fui forte crítico da sua estratégia e da sua acção, admito que não começou mal. Com controle de custos, com algumas boas decisões na contratação de técnicos, parecia estar no caminho certo. Mas o ego e a falta de bom senso do presidente, trocando o essencial pelo acessório, acabou por, usando uma expressão ligava aos velhos westerns, "cavar a sua própria sepultura" enquanto "cowboy" sempre de dedo no gatilho.

 

A união de um Sporting dividido é uma tarefa ciclópica para esta Direcção. Os seguidores do notório "brunismo" continuam a andar por aí, sob a irrisória esperança de aparecer uma oportunidade para o seu ídolo. Recusam unidade e torcem para que as coisas corram mal. Os derrotados nas eleições, dividem-se entre os expectantes e os ressabiados pela derrota e já mostraram resistência no apoio a Varandas, nomeadamente na operação Obrigações. Não querem unidade. Desejam que tudo corra mal. Um grupo que julgo muito minoritário gostaria de ver o Clube nas mãos de um grande capitalista, com outro modelo de gestão.

 

Neste contexto, Varandas e a sua equipa, precisam para além de competência de alguma sorte. Depois de resolver dossiês financeiros urgentes, necessitam que a equipa de futebol profissional faça uma boa campanha, consiga bons resultados e ganhe, pelo menos, um título. Não é tarefa fácil. É que se assim não for, a sua margem de manobra começa a diminuir, e a desejada unidade a estar cada vez mais distante.

 

Que os adeptos percebam bem que até agora esta Direcção está a fazer os possíveis para estabilizar o Clube, que precisa de tempo, e que não se pode exigir, em meses, o que não e exigiu em anos. Que a maioria entenda que a desestabilização que antes partia de dentro, está agora fora e à espreita de uma pequena brecha. Que a paixão dê lugar ao bom senso, se não nunca mais saímos do ciclo vicioso.

 

publicado às 16:30

 

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Em entrevista à CMTV, na qual se declarou como oposição clara a Frederico Varandas, José Maria Ricciardi explicou por que assume essa posição, criticando veemente a gestão financeira que até ao momento tem sido feita pelo recém-eleito presidente:

 

"Sou oposição neste momento porque ao fim de um mês o Sporting não tem um tostão. Deve 54 milhões de euros a fornecedores e, ao contrário do que disse a Comissão de Gestão, que estava tudo controlado, o Sporting ainda não pagou a parcela do Acuña, do Raphinha e do Battaglia.

 

O Sporting não paga o que tem de pagar e há clubes que ameaçam ir para a FIFA. O Empréstimo Obrigacionista foi travado, segundo notícias que li, e até hoje não houve desmentido. O Sporting está em falência técnica. Preparamo-nos para vender Gelson e Patrício ao desbarato.

 

Sempre pensei que ao fim de um mês se estaria a resolver o problema financeiro do Sporting. Tinha avisado que a situação era gravíssima. Muitos entendem que o futebol é o fundamental e Frederico Varandas apresentou-se como 'expert' no futebol. As pessoas entenderam que o sucesso do futebol é que é o importante.

 

Não vislumbro o mínimo de capacidade nesta Direcção para resolver o problema. O Sporting encontra-se em situação de pré-falência. Não vejo capacidade nesta direção para resolver. Sem dinheiro não há futebol".

 

A actual realidade financeira do Sporting Clube de Portugal só os Órgãos Sociais vigentes poderão eventualmente explicar, mas não vejo como José Maria Ricciardi está a ajudar o Clube ao vir a público com estas declarações e a assumir-se como oposição.

 

A credibilidade dele é mínima, se alguma, porque projecta a ideia que ainda não aceitou a monumental derrota que sofreu no recém-acto eleitoral, situando-se muito distante de João Benedito e do eleito Frederico Varandas.

 

Tudo isto, e mais, após uma derrota no futebol. Incrível!!!

P.S.: Frederico Varandas viaja hoje para Coimbra para participar na IV Cimeira de Presidentes da Liga (principia às 14h30) e reagirá, nessa circunstância, às declarações de José Maria Ricciardi.

 

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Frederico Varandas respondeu a José Maria Ricciardi:

 

"Sei que há muitas pessoas que se habituaram ao Sporting ser um circo, um produto televisivo de chacota e de risota para os nossos adversários. Esse tempo acabou.

 

Para a grande tristeza de alguns, o empréstimo obrigacionista é uma realidade e o seu refinanciamento é em Novembro. Também será uma tristeza para vários, mas o caso das rescisões será resolvido defendendo sempre os interesses do Sporting Clube de Portugal. E para tristeza de alguns, o Sporting nem está em pré-falência nem vai falir.

 

Esta Direcção tomou posse a 8 de Setembro, não a 8 de Junho. Tomámos posse com o mercado fechado, a época a decorrer, com os vários casos das rescisões a decorrer, com o dito empréstimo obrigacionista a precisar de ser refinanciado a dois meses, quando na realidade esse processo estava praticamente a zero. E todas essas dificuldades estão a ser ultrapassadas. Temos um equipa muito competente e com credibilidade.

 

 Agradeço  a todos os parceiros com quem o Sporting tem negociado estas longas quatro semanas. Quero agradecer o facto de confiarem em nós, porque acreditam que esta Direcção vai mudar o Sporting e o futebol português".

 

publicado às 16:30

Para quê a Assembleia Geral ?

Rui Gomes, em 17.01.13
Pela óptica dos pantomineiros da oposição, até a realização de uma Assembleia Geral é uma perda de tempo e energias, porque além do resultado ser, desde já, um facto consumado, era muito mais conveniente entregar a cabeça do presidente aos abutres que sobrevoam Alvalade diariamente. E, deste modo, os problemas do Sporting ficariam logo resolvidos.
Dá jus ao provérbio popular: «Os «sábios» que acham que sabem tudo, privam-se de um dos maiores prazeres da vida: aprender.»
 

publicado às 14:18

Que autêntica palhaçada !!!

Rui Gomes, em 12.01.13

 

A situação está a tornar-se numa autêntica palhaçada, se já não o é há muito tempo.

 

Estive a rever o estado das coisas e verifica-se o seguinte: Temos o «DAR», o «SOS», a «AAS» e o «PMAG» e, atrás de todos, ou quase todos, temos o «BDC». A revolucionar paralelamente temos ainda o «DF», o «AM», o «PB», o AI» e o «JE». Ainda dava para adiantar mais alguns, mas já estou tão saturado que o meu maior desejo neste momento é chamar a «GNR», a «FBI» ou a «CIA» para expelir toda esta palhaçada da sociedade, se do planeta não for viável.

 

Brincadeiras de «mau» gosto à parte, como explicar que  o único discurso que se ouve na praça é revolução, demissão e destituição, finoriamente camuflado por «devolver a palavra aos sócio»s ?...Vamos esquecer, por momentos, qualquer pretensa defesa ao actual presidente e Conselho Directivo e colocar a questão mais pertinente. O Sporting tem necessidades urgentes que têm de ser encaradas diariamente, tanto no imediato como no longo prazo. A única proposta visível é a da demolição, nem uma única modesta sugestão quanto à resolução da soma das dificuldades que afronta o Clube. Nem uma, sequer. Tudo critica, tudo deita abaixo, tudo ridiculariza, mas ninguém oferece soluções. Num outro espaço da blogosfera onde eu militei uns quantos meses, fiz este tipo de pergunta a um dos autores aliados à oposição. A resposta dele, «com respeito», foi que este tipo de argumento meu não passa de «lixo intelectual». Estas, as suas exactas palavras, que vão longe para ilustrar a real substância e carácter da oposição. Ter a sensatez de pedir alternativas e soluções é considerado «lixo intelectual»! Por muito descontente que se esteja com o estado das coisas, e eu estou, os sportinguistas têm de encontrar um entendimento para o melhoramento do Clube que não passa apenas por demitir ou destituir os actuais órgãos sociais, sem primeiro ter alternativas plausíveis, caso contrário, tudo se tornará num profundo vazio.  

 

publicado às 04:20

Como era de esperar

Rui Gomes, em 08.01.13

Os arruaceiros da oposição instalada - desde o primeiro dia - andam hoje em «grande» nos quatro cantos do seu bairro a propagar a «cabeça a prémio» de Godinho Lopes, no sentido de induzir os mais ingénuos da linha da frente de combate a levar a cabeça à guilhotina, visto que a sua «coragem» limita-se à escuridão atrás das cortinas. O que o universo sportinguista mais gostava de saber, é o nome da pessoa e do seu projecto que tem todas as soluções para os problemas do Sporting no bolso. Isso é que seria uma contribuíção digna do nome, em vez do somente deitar abaixo desgarrado, com um alarmante vazio de ideias e sugestões. Como já tive ocasião de referir em relação a Eduardo Barroso, tanto paleio, e só paleio, deixa a audiência tonta.

Tenham a dignidade mínima de se assumirem, de uma vez por todas. As crianças já não têm medo dos papões !!! 

 

publicado às 12:03

O que têm eles em comum ?

Rui Gomes, em 22.12.12

Bruno da Carvalho - O notório candidato derrotado que desde o acto eleitoral tem vindo a conduzir uma campanha revolucionária em paralelo com o mandato dos orgãos sociais do Sporting. Obcecação quase surreal pelo poder, sem olhar a meios para atingir fins. Durante o período pré-eleitoral alegou ter acesso a um investimento/fundo de 50 milhões (?) montante que entretanto subiu para 120 (?) mas que só os disponibiliza ao Sporting se o poder lhe for concedido e, claro, sem o investidor assumir a maioria da SAD. Uma bondade milagrosa!

 

Eduardo Barroso - A primeira vez na história centenária do Clube que um presidente da Mesa da Assembleia Geral é, efectivamente, uma oposição formal ao Conselho Directivo. Um bem reputado médico-cirurgião que a troco da passarela da vaidade e da presunção ousa apresentar-se em frente das câmaras televisivas a comentar uma modalidade desportiva sobre a qual possui apenas conhecimentos elementários. Tem vindo a usar a combinação adepto/ comentador/PMAG para servir os interesses do candidato derrotado, em detrimento Clube que clama amar, indo ao incrível extremo de reunir com os bancos parceiros e credores do Sporting para saber se estes trabalhariam com um presidente que não Luiz Godinho Lopes. Uma acção mal intencionada e desmedida que só serve para ridicularizar a sua pessoa.

 

Augusto Inácio - Ex-futebolista e actual treinador no desemprego que aparenta viver sob a ilusão de que tem a formação e a aptidão para exercer o cargo de administrador-geral da SAD leonina. Co-conspirador de Bruno de Carvalho, Eduardo Barroso e afins.

 

Pedro Baltazar - Mais outro que nunca aceitou a derrota no acto eleitoral. Porventura, a maior decepção da campanha pelo vazio de ideias. Tem vindo a aproveitar todas as oportunidades para criticar o presidente e o Conselho Directivo do seu Clube, com arrogância sem limites.

 

Carlos Barbosa - Persuadido a afastar-se do Conselho Directivo vigente, por incompetência. Desde essa data, tem vindo a dar o dito por não dito e a arrasar o presidente do Sporting repetida e frequentemente. Evidencia total ausência de carácter e integridade.

 

José Eduardo - Ex-futebolista mediano tornado empresário, que também alimenta ambições pelo poder, qualquer poder. Nunca aceitou que a sua proposta para a reestruturação do futebol do Sporting não tenha sido bem recebida. Conselheiro leonino cuja contribuição tem sido a crítica destrutiva.

 

José VIcente Moura - Mais um notável que anda há anos a reduzir a nada o uso da razão. Critica tudo e todos e exibe enorme frustração por evidente falta de capacidade para assumir o poder que tanto ambiciona.

 

O que têm eles em comum?...Em referência às acções e críticas injuriosas da oposição, o carácter protagonizado pelo actor Michael Douglas, no filme «O Presidente Anericano», fez a seguinte observação: «Como podemos nós tolerar pessoas que clamam que amam a América, mas que claramente não toleram americanos?»

 

 

publicado às 04:09

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