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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em entrevista à Sporting TV, Paulo Poejo, antigo jogador leonino e actual responsável pelo acompanhamento dos jogadores emprestados, garantiu que a estrutura está "muito atenta" ao desempenho destes com vista à próxima época e desafiou-os a vingarem fora da zona de confronto para aumentarem as probabilidades de serem utilizados por Rúben Amorim:
"Quando os jovens jogadores saem das equipas de sub-23 ou de sub-19, porque ainda não adquiriram as competências necessárias para jogar na equipa principal, o ideal é competir e prepararem-se cada vez mais e melhor. A estrutura do futebol e a equipa técnica do Sporting estão sempre atentas ao desenvolvimento dos jogadores cedidos. Se não crescerem fora da zona de conforto vai ser muito mais difícil fazer-se a avaliação com vista a um regresso. É claro que não podem regressar todos, mas há competências que podem adquirir para a sua carreira".
Individualizando os casos de Ivanildo Fernandes e de Pedro Marques, cedidos ao turcos do Trabzonspor e aos holandeses do Den Bosch, respectivamente, Paulo Poejo enunciou as dificuldades que alguns jogadores têm tido no estrangeiro:
"Quem está em Portugal não está tão distante como os outros e encontra-se numa zona de maior conforto. O Ivanildo Fernandes está sozinho na Turquia, inserido numa cultura completamente diferente, a língua não é fácil. Ele fala inglês, mas há muitos colegas que não o conseguem entender.
O Pedro Marques, na Holanda, também passa por algo semelhante. Eles sabem que a minha função é avaliar os seus rendimentos ao longo de uma época, mas, muitas vezes, falo de tudo menos do jogo. Eu prefiro que eles cresçam como homens e que percebam que há outros fatores para chegar ao sucesso que têm de adquirir.
Aos olhos dos adeptos o que interessa é os 90' de jogo, mas eu quero perceber o porquê das coisas não terem corrido bem ao longo da semana. Quando corre bem andam felizes, motivados e quase não vale a pena falar.
As paragens nos campeonatos devido à pandemia da Covid-19 têm aumentado os níveis de ansiedade dos atletas".
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