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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Tenho um bom amigo que se considera um grande sportinguista, adepto e sócio desde sempre, que de há uns tempos a esta parte não se sente muito feliz com o seu/nosso Sporting. Nem mesmo a conquista do campeonato e de outros títulos da era Varandas e Rúben Amorim lhe deram causa para muita alegria.
Qual o porquê deste intrigante estado de espírito?... A razão é muito simples: o recém-sucesso do Clube, e não só no futebol profissional, reduziu significativamente a sua margem crítica, o que ele mais adora, ou seja, roubou-lhe a sua forma de viver o Sporting.
Vem isto a propósito de um comentário do leitor PAULO SCP sobre Nuno Santos. Passo a transcrever:
"Nuno Santos, 27 anos e +3 anos de contrato. Comprado por €3,75M + 2 jogadores, mostra-se um jogador útil, mas pouco mais que isso. Na minha opinião, não tem estofo para titular, pelo que ofertas de €8M (o seu VM) podem ser de considerar. É esticar mais um pouco, talvez acrescentar €2M em variáveis de performance".
Respondi-lhe que ele estava MIL por cento errado com esta apreciação do jogador e passo a explicar o que não expliquei então.
Na minha modesta opinião, Nuno Santos tem sido e é um elemento importantíssimo deste Sporting. Sem ser um extraordinário virtuoso, é veloz, qualidade técnica acima da média, garra e muito empenho. Alinhando a lateral e a extremo, pode não fazer tudo sempre bem, mas mais vezes do que não contribui para o sucesso da equipa.
Em 2021/22, participou em 50 jogos, 31 como titular, acumulando 2865 minutos de jogo (média de 58 minutos por jogo), com 10 golos marcados e 7 assistências.
Em 2020/21, participou em 37 jogos, 28 como titular, acumulando 2385 minutos de jogo (média de 64 minutos por jogo), com 8 golos marcados e 10 assistências.
Este é o jogador que o leitor descreve como pouco mais que útil e que não tem "estofo" para ser titular. Ironicamente, em duas épocas, "só" o foi 59 vezes em jogos oficiais.
É esperar que ninguém se chegue à frente com €50M pelo Matheus Nunes, senão não haverá Morita (ou duas) que nos valha! Just in case, e antevendo um cenário sem Matheus nem Bragança, ficava com o Doumbia no plantel...
Comentário do leitor Paulo SCP
A APAF, depois da notória novela Rúben Amorim, perdeu toda a (pouca) credibilidade que tinha, deixando transparecer para todo o Portugal que é constituída por um bando de indivíduos incompetentes, sem visão do negócio Futebol. Tal como os árbitros, é uma instituição retrógrada e defensiva, que ataca associados e defende interesses.
O que lhes interessa termos um futebol medíocre, sem ritmo de jogo e com cartões às dezenas? Não querem saber, nem tão pouco lhes interessa formar muitos novos árbitros, sob pena do status quo se alterar e perderem o poleiro!
E se parte da solução fosse compensar o tempo de jogo perdido, tal como refere o artigo, passaríamos então para 2 partes de 90 minutos cada?! Ridículo...
Comentário do leitor Paulo SCP
*** Na imagem, Luciano Gonçalves, presidente da APAF.
Excelente notícia o regresso de Pote aos relvados (45 minutos frente ao Torreense).
Pote foi e, tudo indica, continuará a ser, o nosso homem golo esta época! Sem ele, ficámos à mercê da inspiração da equipa (que não tem sido muita em termos ofensivos). Que não se ressinta da inflamação e ganhe confiança e ritmo para os jogos a doer.
Comentário do leitor Paulo SCP
Para evitar dúvidas e confusões, não se deveriam fazer adiamento de jogos. As equipas da I Liga têm, penso que sem excepção, plantéis vastos o suficiente (50+ jogadores, contando com B e Sub23) para conseguir apresentar pelo menos 15 jogadores não positivos Covid19 a qualquer compromisso. No limite, bastariam 11 jogadores de campo.
Pela positiva, prosseguia o campeonato com alguma normalidade e davam-se hipótese a novos jovens talentos de surgir em campo.
Pela negativa, poderia haver perda de competitividade em alguns jogos.
Em casos limites, a falta de comparência de uma equipa daria derrota.
Comentário do leitor Paulo SCP
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