Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A 21 de Junho de 2002 e a 21 de Junho de 2017 foram inaugurados a Academia Cristiano Ronaldo e o Pavilhão João Rocha. São duas obras de importância excepcional em áreas relevantes do Sporting, a formação de jogadores de futebol e o ecletismo desportivo. Com a Academia, um projecto em que fomos pioneiros, honrámos todos os atletas que o Clube formou ao longo de quase um século e criámos as melhores condições para as novas gerações. Com o Pavilhão as modalidades passaram a ter enfim o seu espaço, deixaram de andar com a casa às costas entre Lisboa, Loures e Odivelas. Duas obras que dignificam o Sporting Clube de Portugal e o desporto português.
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) negou provimento a um recurso do Sporting e validou um castigo de quatro jogos à porta fechada, acrescido de uma multa de quatro mil euros, aplicado pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol, ainda ao abrigo da presidência de José Manuel Meirim. A sanção deve-se a insultos homofóbicos proferidos em dois jogos de futsal dos leões frente a Burinhosa e Braga, em Outubro de 2018, no Pavilhão João Rocha.
Esta decisão, histórica por versar uma temática discriminatória de âmbito sexual, é ainda passível de recurso por parte do Sporting, primeiro para o Tribunal Central Administrativo e, depois, para o Tribunal Supremo de Justiça, caso seja solicitado.
Mais do que a confirmação dos quatro jogos à porta fechada - que teria uma consequência financeira estimada pelos leões entre os dez e os 25 mil euros por cada um desses jogos - o acórdão da decisão do TAD é inovador por ser a primeira vez que um castigo do CD (secção não profissional) aplicado na sequência de insultos homofóbicos - apelidaram de "paneleiro" um jogador do Burinhosa e do Braga, por diversas vezes -, sai respaldado por um tribunal.
O Tribunal (TAD) considerou provado que os dirigentes do Sporting CP "não procederam ao exigível afastamento de qualquer um dos adeptos que proferiram as frases nem adoptaram qualquer outra medida para cessar tal situação". Em defesa, o Sporting referiu que "não promove ou tolera comportamentos descriminatórios e que as frases em causa, sendo "impropérios grosseiros" não detêm um cariz "descriminatório".
Este importante precedente poderá abrir caminho a uma muito maior responsabilização dos clubes em processos desportivos de descriminação que venham a ocorrer futuramente, quando os adeptos poderem voltar novamente aos recintos desportivos.
Sem pretender defender qualquer acto de contexto homofóbico, não deixa de ser curioso - ou talvez não - que seja um caso envolvente do Sporting CP a estabelecer um precedente punitivo deste cariz. Por outras palavras, fica a ideia clara que nunca antes num recinto desportivo português atletas foram alvo de insultos homofóbicos proferidos pelos adeptos da equipa da casa, ou outros.
_______________________________________________
O Sporting reagiu via comunicado
Em virtude da decisão tomada pelo Tribunal Arbitral do Desporto de confirmação do castigo de quatro jogos aplicado ao Sporting Clube de Portugal pelo Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), devido a insultos proferidos por adeptos do Sporting CP considerados homofóbicos, o Sporting CP reforça que é veementemente contra qualquer tipo de comportamento homofóbico, xenófobo, racista, insultuoso ou de qualquer natureza discriminatória ou violenta.
Trata-se de uma decisão histórica por ser a primeira deste teor no âmbito referido, jamais tendo sido aplicada em situações idênticas, similares ou mais graves, estabelecendo assim um antes e um depois no tratamento das mesmas.
O Sporting Clube de Portugal acatará a decisão, mas ficará assim atento, acompanhando com zelo as futuras decisões que venham a ser tomadas em situações da mesma natureza. Neste sentido, e em concreto, o Clube espera que o CD da Federação PF passe a actuar em conformidade perante atitudes provocatórias e incendiárias de outros adeptos na alusão a comportamentos ilegais e violentos que celebram a morte de um adepto do Sporting CP, facto que nos parece a nós de maior relevância e gravidade.
Estaremos de olhos abertos para que a Justiça permaneça, como deve, cega.
Basquetebol em "casa"... 24 anos depois!
O Sporting foi, no dia 24 de Abril, castigado com quatro jogos à porta fechada no Pavilhão João Rocha devido a insultos homofóbicos nos encontros com Burinhosa e Sp. Braga.
O acórdão do Conselho de Disciplina da FPF foi tornado público, pelo que as palavras dos adeptos que deram origem aos castigos – que se encontram suspensos devido ao recurso para o TAD – ficaram conhecidas.
"O Careca é pan..." e "E salta pan... e salta" estão entre os insultos na parte do processo referente a Careca, do Burinhosa. Outro visado foi Vítor Hugo, do SC Braga. "Vítor Hugo é pan...", terão dito os adeptos leoninos três vezes, sendo que também entoaram cânticos a lembrar o passado do guardião ligado ao Benfica. "Em cada lampião há um c...", lê-se.
Refira-se que o Sporting é acusado de ter "consentido/tolerado" os referidos cânticos nos dois encontros.
É de antecipar que alguns leitores irão referir alguns cânticos que constaram no dia da festa do futsal. Recorde-se, no entanto, que uma coisa nada tem a ver com a outra, salvo que o Clube é sempre responsável.
"O Sporting Clube de Portugal considera absolutamente incompreensível a anunciada decisão da Federação Portuguesa de Futebol de interditar o Pavilhão João Rocha para os jogos de futsal.
São inconcebíveis as razões invocadas para tal deliberação, quando assistimos, noutros Pavilhões e Estádios, a recorrentes e impunes insultos, cuspidelas, agressões aos nossos atletas, treinadores e dirigentes, assim como a cânticos e assobios que exultam a mortes de pessoas.
Mas a decisão é incompreensível, também, quanto ao timing, porque surge a 48 horas do Sporting Clube de Portugal, o único representante português, iniciar a participação na final four da Liga dos Campeões Europeus de Futsal.
Por essas razões, o Sporting Clube de Portugal vem informar que irá impugnar a decisão proferida pelo Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol de punir o futsal do Sporting CP com quatro jogos à porta fechada junto dos tribunais competentes e requerer o decretamento de medida cautelar com vista à imediata suspensão dos efeitos da decisão.
O Sporting Clube de Portugal vai continuar a lutar por um Desporto com lei, com regras, com valores, e é na defesa da verdade e da transparência que esperamos que a justiça seja reposta neste processo".
Nota: Em causa estão duas partidas, diante do Burinhosa e do SC Braga (em Outubro de 2018), com cada uma a valer portanto dois jogos de suspensão. Nesses encontros foram alegadamente registados insultos homofóbicos contra dois futsalistas adversários.
O Sporting recebeu o FC Porto esta quinta-feira, no primeiro clássico de andebol realizado no Pavilhão João Rocha, em jogo antecipado da 5.ª jornada, e foi derrotado por 26-23, permitindo à equipa do Norte superar o seu mau início de época, com duas derrotas e um empate caseiro até este jogo.
Apesar do desfecho desfavorável, o Sporting continua na frente da classificação, com 12 pontos, os mesmos que o Benfica e Belenenses, mas com mais um jogo.
As equipas alinharam com os seguintes:
Sporting: Pedro Valdés, Pedro Portela, Kopco, Bjelanovic, Ruesga, Frankis Carol, Cudic e Tiago Rocha.
Treinador: Hugo Canela
FC Porto: Alfredo Bravo, Victor Alvarez, Leandro Semedo, Nikola Spelic, Yoel Morález, Miguel Martins, Jonas Alves e Zulueta.
Treinador: Lars Walther
A figura de destaque foi o guarda-redes portista e da selecção nacional, Alfredo Quintano, que foi soberbo na baliza, com 19 defesas em 42 remates, 45% de eficácia. O melhor narcador leonino foi Frankis Carol, com oito golos em quinze remates.
A equipa de andebol do Sporting venceu esta quarta-feira o AC Fafe por 31-17 em jogo a contar para a primeira jornada do campeonato nacional, iniciando assim, da melhor forma, a defesa do título, na presença de mais de dois mil adeptos no primeiro jogo oficial na sua noca "casa".
Os campeões em título mostraram alguma superioridade no arranque do jogo e ao intervalo já venciam por 13-9, com Tiago Rocha a inscrever o seu nome para a história do recinto desportivo ao tornar-se no primeiro jogador a marcar um golo em jogos oficiais no Pavilhão João Rocha.
No segundo tempo, o Sporting manteve o domínio e acabou por dilatar a vantagem até aos treze golos de diferença com que terminou o encontro (30-17).
Janko Bozovic (5 golos), Pedro Portela e Michal Kopco (4), Tiago Rocha, Carlos Carneiro, Edmilson Araujo e Ivan Nikcevic (3) foram os jogadores em destaque. E, para completar a festa, até o guarda-redes Manuel Gaspar, de apenas 18 anos, marcou um golo pelo Sporting.
Um breve texto cuja temática surgiu por questões levantados por leitores relativamente ao recém-anúncio que o Pavilhão João Rocha será finalmente estreado esta quarta-feira, com um evento desportivo, nomeadamente a primeira jornada do Campeonato Nacional de andebol, entre o Sporting e o Fafe.
Permitam-me, desde já, deixar claro, que esta é uma obra muito meritória que apesar de ter dado os seus primeiros passos já há uns anos, a sua construção foi levada a cabo através do louvável dinamismo da actual Direcção. Não há causa para qualquer contradição ou ambiguidade neste sentido.
Na minha opinião, houve uma boa dose de precipitação quanto à inauguração oficial da obra, tendo esta constado no dia 21 de Junho de 2017, porventura porque já havia um significativo atraso relativamente à promessa feita por Bruno de Carvalho, salvo erro durante a última campanha eleitoral.
O Pavilhão não devia ter sido inaugurado enquanto todas as suas secções não estavam operacionais. Além do recinto em si e respectivos anexos, tanto a Loja Verde com o Museu não estiveram acessíveis nesta localidade durante o período de Verão, em que muitos sportinguistas estiveram de férias em Portugal. Indo um pouco mais além, não consta que as equipas das quatro modalidades que irão utilizar o recinto principal para as provas oficiais tiveram a oportunidade de treinar na sua nova casa.
Acho que a inauguração, num período de três dias, de sexta-feira a domingo, em data conveniente, além das formalidades políticas perante um aglomerado de sportinguistas muito mais numeroso do que aquele que se verificou em Junho, devia ter incorporado vários eventos desportivos de grande envergadura para marcar a ocasião.
Que não tenha ocorrido assim, terá sido por falta de imaginação, organização e/ou a ausência de impedimentos até agora não divulgados pela Direcção do Sporting.
Não considero que a primeira jornada dos campeonatos de andebol e de futsal sejam os eventos desportivos estreantes que esta histórica obra merecia.
O Pavilhão João Rocha vai receber esta quarta-feira o primeiro jogo oficial volvidos 4.994 dias do último jogo disputado na Nave de Alvalade (a 3 de Janeiro de 2004). Ao longo destes 13 anos e meio, as modalidades andaram com a casa às costas.
O Sporting escolheu duas modalidades campeãs nacionais para estrear a obra. Assim, o primeiro jogo da semana será já esta quarta-feira, às 20h00, e que oporá o Sporting ao Fafe a contar para a 1ª jornada do nacional de andebol. Os sócios pagam 6 euros e podem comprar um bilhete de acompanhante.
Já no domingo (20h30), é a vez da equipa de futsal entrar na quadra num jogo contra os Leões de Porto Salvo, igualmente da 1ª jornada do Campeonato Nacional. O preço para os sócios é igualmente de seis euros.
A Sporting SAD ainda não procedeu ao pagamento voluntário da dívida à Doyen Sports relativa à transferência de Marcos Rojo para o Manchester United e da rescisão do contrato com Zakaria Labyad. Inicialmente tratava-se de 14,2 milhões de euros (Rojo) e de 1,5 milhões de euros (Labyad), acrescidos de uma determinada quantia referente a juros (0,5% por cada mês de atraso). A decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), depois confirmada pelo Supremo Tribunal da Suíça, foi tomada em Dezembro de 2016 e considerada irrevogável.
O acórdão do TAS foi particularmente duro ao declarar que “o painel determina que o Sporting não pode, em boa-fé, alegar que tinha justa-causa para terminar unilateralmente a relação contratual com a Doyen”. Os juízes consideraram que Carlos Vieira, administrador financeiro da Sporting SAD, “não foi capaz de responder à questão lançada pelo painel sobre quais os danos materiais causados pela Doyen ao Sporting”. Foi rejeitado, assim, o pedido de indemnização apresentado pelos leões.
Em Maio de 2017, o TAS executou 2,5 milhões de euros que entregou à Doyen. A verba para essa execução foi retirada de um montante de 18 milhões de euros referentes aos prémios de participação do Sporting na Liga dos Campeões em 2016-17 e que se encontram retidos no ‘Office des Poursuites’, na Suíça. Nessa data a dívida era de cerca de 17 milhões de euros, embora a empresa de fundos reivindique um valor superior a 20 milhões de euros.
Por enquanto, a Doyen optou por não acionar a penhora das verbas retidas na UEFA, através de um tribunal de Nyon, pois, oficialmente, aguarda pelo pagamento voluntário da dívida. Entretanto, os juros vão aumentando a cada mês que passa, agravando a factura. Carlos Vieira defende-se afirmando que o Sporting aguarda uma decisão de uma instância portuguesa (Tribunal da Relação de Lisboa) e que o valor devido está provisionado no último Relatório e Contas semestral.
Na inauguração do Pavilhão João Rocha, no passado mês de Junho, Bruno de Carvalho recordou que tinha garantido “que iríamos ter pavilhão 'Doyen a quem doer' e aqui está”. Sublinhou dessa maneira que a construção da obra, em grande parte, verificou-se com dinheiro da dívida à empresa de fundos. Mas, oxalá que ele saiba o que está a fazer e que o pavilhão desportivo não se torne num dos mais caros do mundo!
Depois de ser lançada a primeira pedra em Março de 2015, a obra - que custou cerca de 10 milhões de euros - foi inaugurada, esta quarta-feira, perante cerca de dois mil adeptos sportinguistas e o olhar do Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Rebelo, e do presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina.
«É um dia importante para nós, sportinguistas. Como vai ser bom comemorar aqui títulos. Hoje, é o dia da concretização de um sonho de mais de 3,5 milhões de sportinguistas. Este é o melhor, maior e mais bonito pavilhão de clube de Portugal. Disse que iríamos ter pavilhão 'Doyen a quem doer' e aqui está"», afirmou Bruno de Carvalho.
No discurso de abertura do Pavilhão João Rocha, o presidente lembrou os 13 anos em que as modalidades saltaram entre diferentes localizações longe de Alvalade e as inúmeras "promessas" de surgir uma nova casa para as modalidades ao longo desse tempo, agradecendo agora aos adeptos que ajudaram a financiar a obra através da 'Missão Pavilhão'.
«Passaram 13 anos e vários pavilhões nasceram. Em promessas. Durante todo esse tempo, jogámos fora da nossa casa, apesar de sermos bem tratados. Mas hoje, 15 anos depois de inaugurar a Academia, a casa do futebol, inauguramos hoje a casa das modalidades. Sabemos que sem os 22.956 sportinguistas que contribuíram esta obra não seria possível».
Além dos recados para o fundo de investimento Doyen, com quem teve um diferendo, Bruno de Carvalho não deixou também passar em claro a recente polémica em torno de uma conversa 'em off' com jornalistas e que acabou por vir a público através de uma gravação áudio. «Sei que hoje há gravadores, portanto, ninguém se preocupe que não vai ficar chocado».
O presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina, discursou também no Pavilhão João Rocha para exaltar o "momento histórico" na vida do Sporting e elogiou a funcionalidade e modernidade do novo espaço:
«Depois de década e meia de afastamento, as modalidades do Sporting estão de regresso a casa. Parabéns ao Sporting e a todos os sportinguistas. Com a inauguração do pavilhão, estamos a ser testemunhas de que os sonhos se concretizam. Em 2013, com o país em recessão e as finanças do clube nas primeiras páginas, deixo uma palavra de especial reconhecimento a Bruno de Carvalho nesta notável obra que perdurará. Só a sua perseverança e a sua determinação é que tornaram possível esta obra».
Não pretendemos de modo algum desviar a atenção da ocorrência histórica, que foi precisamente a inauguração do Pavilhão João Rocha. Lamentamos, no entanto, que Bruno de Carvalho se tenha servido de tão importante ocasião para mandar umas "bocas" gratuitas. Ele é o que é e nada alterará isso, infelizmente.
1 – Apresentar a desistência parcial da acção judicial em curso para responsabilização Cível do Dr. José Eduardo Bettencourt e respectivos membros da sua equipa directiva,(...)"
2 – As razões para esta decisão prendem-se com a constatação de que existiu total colaboração entre as partes para o esclarecimento e alcance da verdade, tendo ainda sido aceite por parte do Dr. José Eduardo Bettencourt colaborar em tudo o que venha a verificar-se necessário para a salvaguarda, a bem do Sporting Clube de Portugal, de todas as condições associadas a tudo o que esteja relacionado com o Pavilhão João Rocha.
(...)
(Do comunicado da SAD do Sporting)
- Custo da obra estimado em cerca de 9,6 milhões de euros.
- Construção foi encarregue à empresa "Somague".
- Início em Julho de 2015, devendo ficar concluído em Dezembro de 2016.
- Recinto com quatro bancadas, com cerca de três mil lugares.
- A Loja Verde e o Museu Sporting serão aqui instalados.
- O projecto conta ainda com três campos de futebol adjacentes que, em princípio, deverão ser utilizados pelas camadas jovens até sub-14. Por enquanto, pelo vistos, apenas um campo está autorizado.
Desconheço se será possível aumentar a capacidade do recinto no futuro, mas acho que uma obra desta magnitude devia acomodar nunca menos de cinco mil espectadores, até para satisfazer as exigências da UEFA, ou da FIFA, no que diz respeito a eventos internacionais. Evidentemente que as limitações financeiras condicionam qualquer projecto, mas no longo prazo, parece-me importante. Apenas uma observação...
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.