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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O presidente da Liga Portugal reafirma que está preocupado com a “falta de respostas e de decisões" por parte do Governo no que toca ao futebol profissional.
"No dia em que o Presidente da República anunciou a dissolução do Governo e decidiu as datas das próximas eleições legislativas, reforço, mais uma vez, a preocupação que tenho em relação à falta de respostas e de decisões, no que ao futebol profissional diz respeito. Por mais que tentemos fazer e arranjar formas e mecanismos para dar apoio às nossas Sociedades Desportivas, considero que seja de extrema importância termos o suporte do Governo, assim como, respostas às propostas que a Liga Portugal apresenta”.
O líder da Liga deixa exemplos: “criação de condições fiscais em sede de IVA, IRC e IRS; reformulação do desadequado regime jurídico das Sociedades Desportivas; respostas às dores de implementação do Cartão do Adepto e necessidade de readaptação. São oito os pontos apresentados ao executivo - a centralização dos direitos audiovisuais está em andamento - e para os quais pedimos respostas".
"Deixo mais uma vez este alerta de que o futebol, apesar de ser uma grande indústria com forte contributo em termos de fiscalidade para o país e de ainda ter um enorme reconhecimento internacional, é colocado à margem nos mais diferentes quadrantes. A crise de respostas e soluções é um tema que o Governo não tem conseguido dizimar no futebol profissional", acrescentou Pedro Proença.
Considerações de Pedro Proença, com algumas novidades, após a reunião de ontem com as autoridades de saúde:
"Amanhã todos os jogadores com resultados negativos serão testados. Se os plantéis estiverem aptos, partirão para jogo. Testados os jogadores e dando negativo, teremos o jogo do Sporting. Se terão de ficar em quarentena? O quadro de quarentena está a ser reavaliado pela DGS, portanto vamos receber instruções sobre isso. A Liga NOS começa na próxima sexta. Discutimos o código de conduta nas equipas profissionais. Há um princípio de bolha que tem de existir para nos salvaguardar do processo de contágio.
Foi uma reunião construtiva, houve um conjunto de protocolos cujas dúvidas tiveram de ser sanadas. Era importante clarificar o quadro normativo. A Liga sai satisfeita. Temos já uma próxima reunião para 2 de Outubro para reavaliar o quadro epidemiológico. Apresentámos o teste piloto de integração de público e esperamos que haja sensibilidades das entidades públicas e haja procedimentos equitativos. Na reunião de dia 2 será feita uma reavaliação e até lá não haverá público. Esperamos que o quadro epidemiológico não crie problemas".
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LFFP) apresentou uma queixa-crime contra José Godinho, ex-presidente da Oliveirense, participou à Lusa fonte oficial do organismo, devido a um documento que pede a saída de Pedro Proença do cargo de presidente.
Segundo essa mesma fonte, a queixa-crime íntima José Godinho a identificar outros "14 elementos que alegadamente" assinaram o documento.
Um grupo de 15 ex-presidente e dirigentes de futebol, encabeçado por José Godinho, ex-presidente da Oliveirense, apelaram à saída de Pedro Proença da liderança da Liga de clubes, garantindo que ele é o responsável pela "situação danosa".
Num comunicado a que a agência Lusa teve acesso, a 30 de Maio, este grupo defende que, "ultimamente, tem-se assistido a um gradual e deveras inusitado degradar da imagem da Liga Portugal, muito por responsabilidade dos titulares dos seus órgãos estatutários, designadamente o Exmo. Senhor Presidente da Liga Pedro Proença, o qual, tendo sido eleito Presidente da Liga Portugal em 2015, conseguiu ao fim de quatro anos, em 2019, ser reeleito para novo mandato até 2023"
"A sua actuação, como titular oficial daquele órgão, tem revelado um autêntico, contínuo e reiterado desrespeito pelas mais elementares normas jurídicas, estatutárias e ainda regulamentares, conduzindo a Liga Portugal (LFFP) para a completa descredibilidade e inusitado desprestígio, quer institucional, nas suas relações externas com terceiros, quer internamente, nas relações com associados, demais órgãos e funcionários", pode ler-se no comunicado.
O grupo de dirigentes acusa Pedro Proença de ser "adepto da usurpação de poderes, uma vez que tem praticado e ainda legitimado vários actos que são da competência de outros órgãos estatutários da Liga, como é o caso da aprovação pela Direção da Liga, com o voto do presidente, da alteração regulamentar, ocorrida em maio de 2020, do regime de subidas e descidas entre as competições profissionais, cuja competência é, em termos estatutários e regulamentares, exclusiva da Assembleia Geral".
Neste documento, o presidente da Liga de clubes é ainda acusado de desvio de poder.
Reportagem da Agência Lusa
O presidente da Liga de Clubes afirmou esta segunda-feira que os restantes jogos da I Liga de futebol devem ser transmitidos em sinal aberto, devido à pandemia da Covid-19, e revelou que apresentou essa proposta ao Governo:
“Sabemos que os jogos vão ser à porta fechada e que o público não pode aceder. Aquilo que queremos e até tentámos potenciar foi que a entidade governamental pudesse, de alguma forma, injectar dinheiro nos canais generalistas, para que pudessem adquirir conteúdos junto das operadoras. Assim, as operadoras seriam ressarcidas e poderiam pagar aos clubes, fechando este ciclo”.
O dirigente máximo da Liga falou aos jornalistas após uma reunião na Câmara Municipal do Porto com o presidente Rui Moreira. “É também uma forma de não ter aglomerados à volta dos estádios e assim também proteger as famílias”.
Questionado sobre a sua continuidade na liderança do organismo, com Benfica e Cova da Piedade a abandonarem recentemente a direcção da Liga, Pedro Proença lembrou que o “importante agora é retomar as competições”:
“Fui reeleito há pouco mais de um ano com 96 por cento. É um momento muito difícil para muitos clubes que estão em sérias dificuldades financeiras e necessitam de retomar a sua actividade profissional. Aceitamos com naturalidade críticas, numa altura em que é preciso tomar decisões muito difíceis. A Liga é dos clubes e o presidente da Liga estará enquanto os clubes quiserem”.
Reportagem da Lusa
A paz podre que se vive no futebol há algum tempo pode estar a quebrar. São muitos, demasiados até, os que pedem a cabeça de Pedro Proença. O presidente da Liga dificilmente cairá hoje (ontem), a não ser que peça a demissão, mas o isolamento é real e os maus-tratos e a guerra não vão parar. Parece condenado a viver como ‘rainha de Inglaterra’ até à próxima assembleia geral ou quando os verdadeiros poderosos lhe decidam cortar a cabeça.
Terá Proença sete vidas? É uma das questões que se coloca a partir de hoje, se o ex-árbitro não pedir para sair. E não acredito que o faça. Mas a manter-se, não estará na altura de falar? Mas a sério. Sem paninhos quentes. Denunciando as manobras de bastidores que sabe existirem para cortar-lhe a cabeça mais cedo ou mais tarde. A Liga sofre de um problema de percepção gritante. E de liderança ainda mais.
Os operadores estão muito zangados com Proença. Os três grandes também. Vários clubes engrossam o movimento de insatisfeitos. E Fernando Gomes junta-se ao clube. Como diz a manchete, o caos voltou. No fundo, é o espelho do futebol nacional. Onde os clubes olham apenas e tão só para o umbigo e necessidades de momento. Sinónimo de vergonha? O comportamento do Marítimo, por exemplo. É o que temos.
Bernardo Ribeiro, Director de Record
Nota: Entretanto, numa reunião de presidentes realizada esta quinta-feira, Pedro Proença colocou à disposição o seu lugar de presidente da Liga Portugal. A 9 de Junho haverá uma Assembleia Geral para se decidir o futuro do líder do organismo.
Benfica e FC Porto lideram um movimento de constestação ao actual presidente. A carta enviada a Marcelo Rebelo de Sousa – à revelia de todos os clubes (inclusive aos que fazem parte da Direcção da Liga) e dos operadores televisivos –, a solicitar uma audiência para discutir a possibilidade de as dez últimas jornadas serem transmitidas em canal aberto, foi a gota de água numa relação já agastada por vários acontecimentos recentes.
Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, admitiu que a I liga poderá ser completada à porta fechada e mantém confiança de que as competições de futebol em Portugal possam regressar “rapidamente à normalidade”.
O presidente da Liga de Clubes discutiu a actual situação do futebol em Portugal durante uma entrevista à TSF, na qual admitiu que a Liga continua “dependente das instâncias governamentais e das próprias instâncias internacionais”.
Pedro Proença reforça a ideia de que “é fundamental que as ligas nacionais terminem as épocas desportivas, permitindo deste modo que se termine a presente época com a maior normalidade possível. Haverá campeão e equipas a subir e a descer”.
A paragem das competições desportivos a nível nacional e internacional têm, obviamente, impacto na saúde financeira dos clubes, como tal, para Pedro Proença tudo vai depender “do tempo que ainda vai demorar a retoma da actividade”. Para já, não está descartada a possibilidade no futebol português, e o presidente da Liga de Clubes sublinha que existem “instrumentos que o Governo coloca à disposição das empresas e o futebol também terá de colocar em cima da mesa todas as possibilidades”.
Sobre a adopção de medidas dentro dos clubes, nomeadamente a redução dos salários dos jogadores (à semelhança do que está a acontecer no estrangeiro), Pedro Proença assegura que o organismo está a “criar condições para evitar que surjam processos de rotura”.
"Mantém confiança de que as competições em Portugal possam regressar rapidamente à normalidade”...
Parece-me que estamos perante um Pedro Proença a sofrer de uma boa dose de irrealismo.
Na sequência do que se viu em Alvalade, Pedro Proença solicitou reunião de urgência ao ministro da Administração Interna. Eis o comunicado da LPFP:
“A Liga Portugal lamenta profundamente o sucedido esta noite, no Estádio de Alvalade, sendo situações como esta, que têm sido uma constante nas últimas semanas nos nossos estádios, que mostram claramente que uma muito pequena franja de adeptos estraga um espectáculo destinado a todos e prejudica os verdadeiros protagonistas, que são os jogadores.
Face aos últimos acontecimentos relacionados com os artefactos de pirotecnia que têm deflagrado nos estádios, com efectivo impacto no decorrer do jogo, e colocando, em muitas situações, em causa a integridade física e a segurança de adeptos de todas as idades, o futebol não vai ficar refém de um conjunto de pessoas que, sem rosto, mancham o nome dos clubes e dos seus fiéis e reais adeptos.
Neste desiderato, o presidente da Liga Portugal, Pedro Proença, enviou, já no decorrer da presente semana, uma comunicação ao ministro da Administração Interna [Eduardo Cabrita], solicitando, com carácter de urgência, uma reunião para analisar a situação e encontrar medidas eficazes para combater este flagelo”.
Frederico Varandas reuniu-se esta quinta-feira com Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes. Durante o encontro, os dois dirigentes falaram sobre a importância da formação (equipa B), e também sobre a violência no desporto.
O presidente leonino afirmou que "o futebol português não pode ser um território sem lei" e que "o Sporting, como clube, não vai enfiar a cabeça na areia e fingir que nada se passa. Esperamos que outras instituições também sigam este caminho. A violência no desporto não é apenas um problema do Sporting CP, mas do futebol português. Lutamos e lutaremos sempre por um melhor futebol".
Já Pedro Proença referiu que "a Liga estará na primeira linha de combate aos excessos cometidos nos estádios. O Futebol Profissional precisa de tranquilidade e tudo faremos para ajudar os clubes que queiram pacificar o futebol."
Frederico Varandas e o presidente da Liga de Clubes abordaram o regresso de uma equipa B do Sporting:
"Recuperar a equipa B é essencial para o projecto da formação do Sporting. Após um ano de trabalho interno estamos prontos para relançar a equipa B.
Lamentamos a decisão da anterior Direcção. Destruir é fácil e rápido. Construir demora tempo e exige trabalho. A equipa B estará de volta no próximo ano".
Pedro Proença mostrou-se satisfeito com o relançamento da formação secundária leonina e manifestou a disponibilidade da entidade que lidera para "analisar a melhor forma de ajudar o Sporting a reactivar a sua equipa B".
Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, anunciou esta segunda-feira o encerramento definitivo do caso que envolve a participação do Gil Vicente na próxima edição da I Liga, depois de uma reunião com os clubes que compõem o escalão principal, à excepção de Sporting, Benfica e FC Porto.
"O Gil Vicente para o ano estará na Primeira Liga, isso era um facto adquirido, mas ainda havia algumas questões que era necessário interpretar, nomeadamente a nível de regulamento.
Não podíamos deixar de dar uma palavra de agradecimento à Federação. Nunca é fácil quando temos um processo com mais de treze anos, que não teve uma decisão definitiva. Hoje demos um esclarecimento a bem da competição".
Esta época vão descer três equipas à II Liga, ao contrário das duas regulamentares. Haverá uma compensação financeira para o clube que for atingido pela subida do Gil Vicente e descer no antepenúltimo lugar da I Liga.
Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, à margem da apresentação da Final Four, em Braga, adiantou algumas considerações sobre o que ele considera ser o actual estatuto da Taça da Liga:
"Em 2015, muitos questionavam a existência da Taça da Liga, mudámos a prova e hoje é um título que todos querem ganhar. Ter os quatro primeiros classificados da Liga é um sinal inequívoco de que esta competição e conceito vingaram.
Em virtude da recém-discussão sobre a sobrecarga de jogos no mês de Janeiro (a fase final decorre entre dia 22 e 26 de Janeiro) admite-se ponderar mudar o calendário da prova. Se essa mudança for a bem do bem maior, que é o futebol português, para uma maior competitividade interna e externa, claro que essa reflexão será feita".
Pedro Proença marcou presença esta sexta-feira na Assembleia Anual do World Leagues Forum (WLF), que decorreu na Cidade do México e onde foram debatidos vários temas que fazem parte da reforma que a FIFA pretende introduzir na regulamentação do futebol à escala mundial.
No final, o presidente da Liga reforçou a "grande preocupação das ligas internacionais, e particularmente da Liga, com as imposições da FIFA e da UEFA no que concerne aos novos calendários e às novas competições internacionais, bem como aos novos horários e obrigação de redução do número de equipas participantes nas competições internas", falando também sobre a distribuição dos "direitos comerciais internacionais".
Para Pedro Proença, as imposições anunciadas pela FIFA e pela UEFA, que colidem com os direitos nacionais de cada uma das ligas profissionais, "colocam em perigo o seu futuro podendo determinar a sua extinção nos moldes actuais".
Entre outras alterações discutidas na reunião magna destacaram-se a regulamentação dos intermediários, empréstimos internacionais de jogadores, mecanismo de solidariedade interno e casa de transferências da FIFA.
Também na reunião com a FIFA, a WLF manifestou as suas preocupações com a vontade que a FIFA tem vindo a manifestar na criação de competições mundiais de clubes e de nações, em que o valor estimado para as mesmas é de 25 mil milhões de dólares.
“Ainda não se fez a devida vénia ao trabalho de Sousa Cintra. Desde a primeira hora que acompanhei de muito perto o trabalho feito e só uma pessoa como Sousa Cintra podia fazer este trabalho. O Sporting um dia reconhecerá esse trabalho e quase ouso dizer que, se não fosse Sousa Cintra, hoje a página do Sporting estaria escrita de outra forma”.
Pedro Proença, presidente da LPFP (à margem de um almoço debate do International Club of Portugal)
Um dos oradores no congresso organizado pelo Sporting "The Future of Football", Pedro Proença, presidente da Liga de Clubes, defendeu que o campeonato sub-23 e as equipas B "são complementares" e "podem viver em perfeita harmonia":
"As equipas B e o campeonato sub-23 são duas realidades que devem e podem viver em perfeita harmonia. Eu diria mesmo que são complementares. Existem treinadores que manifestaram publicamente que são totalmente a favor da continuidade das equipas "Bês" e da vertente competitiva que uma II Liga oferece.
Portugal, por ter tradição na exportação de talentos e até pela dimensão que tem, não pode dar-se ao luxo de abdicar de mais de 8 mil atletas que encontram dificuldades na transição da formação para as camadas seniores. Manter este espaço sem hipotecar o de outros. O que não invalida que não possa haver uma experiência competitiva de um campeonato sub-23. Manter este espaço sem hipotecar o de outros é a nossa perspectiva: podemos e devemos ter mais uma competição.
Da mesma forma, o futebol português não pode abdicar de mais de 375 milhões de euros, número que resulta das transferências de jogadores que passaram pelas equipas B desde 2012. No início desta temporada foram transaccionados mais de 132 milhões de euros só com futebolistas que actuaram nas equipas B. São número sintomáticos aos quais devíamos tomar a máxima atenção".
É por de mais evidente que este complexo tema ainda exige muita ponderação e debate, considerações que nos levam a questionar a decisão porventura prematura do Sporting ao anunciar o fim da sua equipa B.
O presidente da Liga Portugal acredita que o mercado televisivo da Primeira Liga pode chegar a valer um mínimo de 400 milhões de euros, sempre e quando os direitos de transmissão sejam centralizados e geridos pelo organismo.
A revelação foi feita por Pedro Proença, esta sexta-feira, durante o colóquio "O Estado do Futebol em Portugal", inserido na pós-graduação em "Gestão e Organização do Futebol Profissional", realizada em Braga e inserida no conjunto de eventos que têm rodeado a "final four" da Taça da Liga.
No presente, esse mercado vale, a fazer fé nas palavras de Proença, qualquer coisa como 200 milhões de euros, sendo gerido pelos próprios clubes:
"Já conseguimos passar os direitos televisivos da nossa Liga de 70 milhões para 200 milhões, e seguramente que com a centralização conseguiremos duplicar pelo menos esse valor. A centralização dos direitos televisivos é fundamental e será uma realidade".
Não tenho informação suficiente para verdadeiramente comentar o alvo dos 400 milhões de euros, mas parece-me ao alcance da realidade portuguesa. Isto não obstante, apoio Proença cem por cento no que diz respeito à centralização, e quanto antes, dos direitos televisivos. Uma medida que já devia ter sido tomada há muito.
O funcionamento do vídeo-árbitro (VAR) é tema central na Web Summit que está a decorrer em Lisboa, com os clubes a questionar o modo de actuação do sistema. Pedro Proença, presidente da Liga Portugal, aproveitou o ensejo para se pronunciar sobre esta delicada questão:
"Como todos os sistemas novos, há uma grande margem de progressão para melhorar. Tudo que se está a passar era expectável que acontecesse, com toda a naturalidade de quem quer fazer melhor. É um introdução tem de ser elogiada por todos. Somos das cinco ligas profissionais que tem este meio tecnológico. Temos de ver coisas do lado positivo. Se não tivéssemos hoje VAR, que discussões teríamos de ter? Quando a tecnologia foi pensada, sabíamos que tínhamos de passar por estas fases, com uma nova realidade que permite às equipas de arbitragem aferir o que se passa dentro do campo de forma diferente. Temos de dar tempo, isso é fundamental para não deixarmos morrer o futuro da arbitragem em todo o mundo.
A Disciplina e Arbitragem estão na Federação Portuguesa de Futebol e respeitamos essa separação de poderes. Essas questões relacionadas com a divulgação dos áudios da comunicação entre o árbitro do jogo e o video-árbitro dos têm de ser colocadas ao Conselho de Arbitragem.
A nomeação de Artur Soares Dias, pela FIFA, como vídeo-árbitro no Mundial de Clubes, é sinal de que fizemos a aposta certa em Portugal. Estamos no caminho certo, que é na vanguarda".
Entretanto, foram publicados os 18 lances decididos com recurso ao VAR no primeiro terço da I Liga. Para o efeito, o leitor pode consultar esta reportagem.
Segundo o que está a ser noticiado, Pedro Proença ameaçou demitir-se da presidência da Liga de Clubes, na Assembleia Geral extraordinária do organismo que está a decorrer neste momento.
Em causa está uma proposta do Paços de Ferreira, com o objectivo de sujeitar a votação dos associados a legitimação da presidência da Liga, que, na prática, se traduziria num voto de confiança ou de censura. De acordo com a Agência Lusa, fica assim em aberto o cenário de eleições antecipadas, hipótese que a assessoria de imprensa da Liga terá admitido.
Recorde-se que a Assembleia Geral decorre sem a presença de sete clubes: Belenenses, Benfica, Marítimo, Académica, Académico de Viseu, Nacional e Cova da Piedade. O clube da Luz esteve representado na Mesa da Direcção, por integrar o Executivo, mas não se fez representar com um delegado que pudesse votar as contas, que, aliás, foram aprovadas por unanimidade.
É mesmo o futebol português. Além da iniciativa do Paços de Ferreira - uma das "maiores potências" do futebol português e europeu -, verifica-se a vergonhosa ausência de tantos clubes (7) numa reunião magna em que os interesses superiores da modalidade/indústria são debatidos.
Veremos, ainda, o que mais vai sair daqui...
O Pedro Proença passou por centenas de túneis ao longo da carreira como árbitro. Aquilo que se viu em Alvalade, entre os presidentes do Sporting e do Arouca, é algo a que costumava assistir?
Percebo onde pretende chegar, mas não vou comentar um caso que ainda está sob a esfera disciplinar.
Mas toda a gente viu aquelas imagens...
É verdade e aquilo que deve ser dito sobre isso é que todos temos de reflectir sobre os comportamentos que algumas vezes acontecem. E fico por aqui, porque faço questão de respeitar a separação entre o poder disciplinar e aquilo que me diz respeito, que é a organização das competições.
Isto e muito mais, numa entrevista de Pedro Proença ao jornal O Jogo.
Em conferência de imprensa realizada na sede da Liga de Clubes, o presidente Pedro Proença apresentou a reformulação do quadro competitivo da II Liga, que se passa a designar LigaPRO.
Muito embora seja possível criticar Pedro Proença, enquanto presidente da Liga de Clubes, sobre a sua inactividade até este momento no que diz respeito à sua promessa eleitoral sobre a centralização dos direitos televisivos, também é justo reconhecer que preside à Liga apenas há poucos meses e, não de menor importância, é mais do que certo que não esperava o recém-negócio anunciado pelo Benfica.
Abordou a questão, pela primeira vez, à margem do jantar do 105.º aniversário do Nacional, mas como indica o título do post, não passa de uma mão cheia de nada. Vejamos as suas declarações:
O acordo entre o Benfica e a NOS é, fundamentalmente, a grande demonstração de que havia um grande espaço para ser explorado pelos clubes profissionais. Obviamente que a Liga regozija-se pelos grandes contratos, sendo que a Liga, no seu papel de pivot, tem que desencadear e potenciar também para os outros clubes a capacidade de poderem angariar receitas deste tipo. Iremos encontrar definitivamente soluções para diminuir esta diferença entre os grandes e os pequenos clubes. A mim, enquanto presidente da Liga, cabe-me patrocinar esse tipo de acção.
Essa hipótese não fica hipotecada. Temos que perceber que a centralização dos direitos desportivos é um meio para chegar a um fim. Neste momento tenho apenas quatro meses de presidência. Aquilo que estamos a fazer é trabalhar em prol do futebol nacional e com este negócio do Benfica, aquilo que percebemos todos é que realmente há uma grande margem para os clubes profissionais em Portugal. Este é um meio e não um fim. Encontraremos de certeza absoluta, através de instrumentos de regulação interna, maneira de conseguir reduzir a diferença entre aqueles que mais recebem e os que menos recebem.
Parece-me evidente que o negócio entre o Benfica e a NOS dificulta imenso qualquer possibilidade de assegurar a tão desejada centralização dos direitos televisivos, com os clubes de menor dimensão, tanto na Primeira Liga como na Segunda, a serem os mais prejudicados e os mesmos de sempre os mais beneficiados. Tanto o Sporting como FC Porto irão tirar proveito das bases deste acordo nas sua próximas negociações, até porque não se pode perder de vista que existe forte concorrência por parte da MEO e Vodafone, ambas a espreitar uma janela de oportunidade para entrar neste mercado.
Como consequência do acima referido negócio do Benfica, a Sport TV vai voltar a transmitir os jogos caseiros do clube da Luz a partir da época 2016/17, assim como os campeonatos de Inglaterra, França e Itália, que até à data pertenciam à BTV.
A partir da próxima temporada, a Benfica TV, rebaptizada de BTV, passará a ser um canal exclusivo da NOS, operadora que assinou um contrato com o clube da Luz, de forma gratuita e ficará restrito à transmissão de outras modalidades. Recorde-se que neste momento a subscrição mensal do canal tem um valor de 9,90 euros.
A Sport TV volta a ter a "galinha de ovos de ouro" e por isso, é muito provável que recorra a esse argumento para rever em alta o preço que actualmente cobra ao consumidor, sendo cerca de 26,79 euros.
Para ser sincero, e isto é uma opinião assente em informações à distância, não vislumbro um qualquer processo, agora mais do que nunca, que permita a centralização dos direitos televisivos. Para isso ter o mínimo de hipótese, e mesmo assim remota, seria necessário tanto o Sporting como o FC Porto não aderirem a negociações individuais e juntarem-se aos restantes clubes no sentido de um pacote colectivo, deixando o Benfica isolado. Em Portugal não vai acontecer. Cada um vai continuar a "puxar a brasa à sua sardinha", como sempre.
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