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Andar de braço dado com... ?

Rui Gomes, em 02.12.14

 

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Correndo o risco de ajudar a propagar uma possível falsidade, é de notar a notícia avançada pelo "Sunday Times", na sua edição do passado domingo, em que reporta que Michel Platini - presidente da UEFA - terá recebido um quadro do pintor Pablo Picasso para favorecer a candidatura russa à organização do Campeonato do Mundo de 2018.

 

Escreve o jornal britânico que o "presente" foi entregue por Vladimir Putin, presidente russo, cujo objectivo era receber a prova a todo o custo. A mesma fonte alega que Putin também comunicou com Joseph Blatter, presidente da FIFA, para que este conseguisse mais votos para a candidatura russa.

 

A ser sincero, com tanto do que consta no universo do futebol - e neste caso concreto, com Platini a andar constantemente de braço dado com polémica - tornou-se quase impossível "separar o joio do trigo", tal a enorme dimensão dos interesses obscuros. Por este motivo, sobretudo, é dificil descartar completamente estas reportagens, mesmo sem conhecimento de causa ou comprovativos fiáveis.

 

publicado às 19:03

O poder corrompe...

Rui Gomes, em 22.10.14

 

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... O poder absoluto corrompe absolutamente.

 

publicado às 12:55

Quão anético é o homem

Rui Gomes, em 20.10.14

 

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Os leitores que me perdoem o termo, mas entre Joseph Blatter - presidente da FIFA - e Michel Platini, não sei quem mais me enoja. Creio, no entanto, que se fosse a votação, o francês que é presidente da UEFA sairia vencedor.

 

Depois de vir publicamente ameaçar Franck Ribery com suspensão pelo seu abandono da selecção francesa, virou as suas atenções - tal como fez na época passada - em uma nova tentativa de influenciar a escolha do vencedor da Bola de Ouro, tal é o seu receio que Cristiano Ronaldo venha a ser distinguindo mais uma vez:

 

«Vocês já me conhecem, defendo que nos anos dos Mundiais, quem deve ganhar é alguém que brilhou no Mundial. Cristiano Ronaldo não brilhou, Portugal não brilhou. Foi a Alemanha que venceu e na equipa alemã encontramos vários jogadores consagrados. É verdade que não voto, mas a realidade é que a Alemanha venceu o Mundial e todos os anos do Mundial a Bola de Ouro, em princípio, vai para alguém que venceu o Mundial. Foi assim há quatro anos, onde Lionel Messi ganhou sem ser brilhante no Mundial. Cristiano Ronaldo é certamente o melhor jogador do mundo, com Lionel Messi.»

 

É bem verdade que já o conhecemos, e também que não temos memória de ele ter andado a fazer campanha em 2010 para Lionel Messi não vencer a Bola de Ouro, mesmo perante os dois mais merecedores, e não apenas por terem sido Campeões do Mundo, pela Espanha: Xavi e Iniesta. Mas, com tudo isto, também não devemos perder de vista que estão outros interesses nebulosos sobre a mesa, ou não seja a Alemanha uma das nações mais poderosas do Mundo.

 

Este ano até constaram rumores que ele ponderou influenciar o órgão disciplinar da UEFA a agir contra o jogador português, pelo olhar desdenhoso que este lhe dirigiu pela conquista da Liga dos Campeões.

 

Lamento que não apareça ninguém a reduzir este homem à sua real insignificância.

 

publicado às 05:16

Outra vez Platini !

Rui Gomes, em 05.12.13

 

 

A exemplo de um outro personagem nosso conhecido mais perto de "casa", Platini procura o protagonismo dos espaços noticiosos quase diariamente. Mas esta disposição não incomoda tanto como as suas recorrentes tentativas a modificar o futebol, a exemplo desta sua mais recente consideração de que "cartões amarelos" como punição disciplinar devem ser substituídos pelo afastamento do jogador infractor do jogo por um período de 10 ou 15 minutos.

 

«Eu mudaria o sistema de advertências, os cartões. O meu sistema seria mais como no râguebi, em que um jogador admoestado fica 10 ou 15 minutos fora do jogo. Dessa forma, o benefício é da equipa opositora, no mesmo jogo, em vez de uma sanção que transita para o jogo contra uma terceira equipa, a próxima no calendário. Isto é apenas uma uma ideia, agora precisa de amadurecer para vermos se pode realmente ser bom para o jogo. É uma proposta a ser explorada.»

 

Acho a ideia ridícula, porque com alguns árbitros a distribuírem cartões amarelos à dúzia, literalmente, o jogo de futebol de 11 conta 11 desapareceria por completo. Se o objectivo é reduzir as faltas e fazer sentir o "peso" das sanções, seria mais construtivo reduzir o número de cartões amarelos acumulados com direito a suspensão por um jogo, de cinco para três - isto no que refere a campeonatos domésticos -, a segunda ocorrência do género a ser punível com dois jogos e assim sucessivamente. Ou, se desejarmos, considerar impor o mínimo de dois jogos de suspensão a quem for expulso por acumulação de amarelos no mesmo jogo. Claro, optando por esta via, a suspensão por cartão vermelho directo também teria que ser aumentada.

 

Em análise final, qualquer medida inovadora no futebol não deve ter um impacto directo no jogo em si, ou seja, na forma como o futebol é jogado. Pela mesma razão, não sou a favor do uso de meios electrónicos para avaliar determinados lances, salvo, talvez, o da linha de golo.

 

publicado às 12:49

O "inovador" Michel Platini

Rui Gomes, em 29.10.13

 

 

Não é invulgar o presidente da UEFA surgir com ideias inovadoras; o mais difícil é separar o joio do trigo, ou seja, determinar se a sua visão sobre o futebol visa genuinamente o melhoramento do mesmo, se pretende somente aprazer os interesses múltiplos associados à indústria, ou se, no final do dia, trata-se apenas de mais uma estratégia para marcar pontos, atendendo à sua conhecida ambição em vir ocupar o trono soberano do organismo que superintende o futebol mundial.

 

Ainda não há muito tempo discursou sobre a possibilidade de selecções sul-americanas viram a participar no Campeonato da Europa, a convite da UEFA. Mais recente, divulgou que está sob estudo a possibilidade da criação de uma competição tipo "Champions" para selecções e, esta segunda-feira, sugeriu o aumento do número de selecções na fase final Campeonato do Mundo, de 32 para 40, constituindo, para o efeito, oito grupos de cinco selecções cada. Esta disposição, segundo Platini, apenas adicionaria três dias à competição e permitiria uma maior distribuição entre selecções de África, Ásia, Oceânia e América do Norte, cujas confederações têm actualmente o número mais reduzido de vagas relativamente à Europa.

 

Será mera coincidência, decerto, que esta sua sugestão surge dois dias depois de Joseph Blatter - actual presidente da FIFA - ter abordado precisamente a mesma temática, no exacto mesmo sentido.

 

É difícil, à distância e sem dispor das relevantes estatísticas, avaliar uma proposição desta natureza. Os três dias adicionais de competição não apresentam um obstáculo de maior dificuldade, já a qualidade das equipas (selecções) que se irão apresentar na fase final, é uma contenda que exige cuidadosa ponderação. Se a Europa domina o leque de candidaturas ao título Mundial é apenas e tão só porque salvo casos excepcionais - a exemplo do Brasil - é na Europa que se encontra o maior número de selecções de alta qualidade por confederação e é precisamente no velho continente que a maior dificuldade é sentida para assegurar a qualificação para a fase final da competição. Qualquer sugestão que visa um alargamento para as acima referidas confederações não deve ocorrer em detrimento das selecções da UEFA e, a bem dizer, duvido que seja isso que Michel Platini terá em mente.

 

publicado às 03:46

Platini "O Revolucionário"

Rui Gomes, em 06.10.13

 

 

O jornal britânico "The Independent" surge a reportar que o president da UEFA - Michel Platini - intenta "revolucionar" - há quem diga descaracterizar - ainda mais o futebol europeu. Já com o processo em curso para o Euro 2020 vir a ser realizado em diversas cidades europeias, o antigo jogador francês tem em mente convidar as selecções do Brasil e da Argentina, e talvez também as do México e do Japão, para participarem nesse mesmo Campeonato da Europa.

 

Muito indica que esta ideia inovadora visa somente tornar o Europeu numa prova concorrente do Mundial e à imagem do que acontece na Copa América, que convida sempre selecções de outras confederações.

 

Pode ser isso também, de facto, mas é sobretudo mais uma prova evidente do domínio do futebol indústria sobre o futebol desporto, a exemplo da "Champions League", que foi criada para apurar o campeão entre campeões da Europa e agora - e já há alguns anos - permite a participação de terceiros e quarto classificados.

 

Não obstante a histórica magnificência do futebol brasileiro e argentino - e em tempos de outrora também o do Uruguai - o centro nuclear do futebol mundial é e sempre foi a Europa, e admitir um eventual campeão europeu do Brasil, Argentina, México ou Japão não é mais do que desvirtuar - espoliar até - uma realidade histórica e geográfica.

 

publicado às 16:29

Platini: finalmente uma boa ideia

Rui Gomes, em 04.05.13

 

O francês que lidera o executivo da UEFA surgiu, finalmente, com uma ideia que deverá ser consensual, caso ele esteja a ser sincero quanto à sua implementação. Em conversa recente com jornalistas sobre alguns dos casos mais polémicos que ocorreram na fase final da Liga dos Campeões, Michel Platini afirmou que é admissível que um só árbitro não veja um qualquer lance, até dois árbitros é possível, mas que quando se tem três árbitros internacionais em campo e nenhum vê, algo está errado. Embora continue a ser oponente do uso de imagens para rever jogadas, afirmou que vai pedir para que as conversas em campo entre os juízes sejam gravadas, já a partir do próximo ano. Não acredita que nenhum dos três não vejam um lance e que não tenham tido conversa alguma e se não houve conversa, quer saber porquê.

A sugestão faz sentido mas é de esperar para ver a eventual decisão da UEFA. Platini é um «político» finório e nunca se sabe se ele abraça a contenda só para «inglês ver». Igualmente em dúvida, está a receptividade da arbitragem a este modelo de escrutíneo.

 

publicado às 03:21

 

Desde que assumiu a liderança do organismo que superintende o futebol europeu, Michel Platini tem vindo a projectar uma imagem ambígua, muito pela arrogância da sua postura e conduta e, igualmente, porque o adepto de futebol sente dificuldade em diferenciar entre as decisões que são tomadas por capricho pessoal e a servir interesses alheios e aquelas que são para o bem estar da modalidade desportiva. Platini - sob a UEFA - surgiu recentemente com mais questões que apenas contribuírão para tornar esta imagem ainda mais complexa:

 

* A UEFA anunciou que o executivo vai recorrer das sanções que o próprio órgão disciplinar impôs à Federação da Sérvia na sequência dos insultos racistas proferidos pelos adeptos durante o jogo com a selecção da Inglaterra, na categoria de sub-21. A punição original envolve a suspensão de vários jogadores e treinadores sérvios, uma multa de 80 mil euros e a estipulação de que o próximo jogo seja realizado à porta fechada.

A federação inglesa protestou por entender as penas demasiado leves e o próprio Michel Platini também já tinha manifestado o seu desagrado com o caso e a sua intenção de ver agravadas as sanções impostas contra a Federação da Sérvia.

 

* A coincidir com a série que temos vindo a publicar no Camarote Leonino: «Os magnatas do futebol», Michel Platini proferiu o seguinte polémico parecer: «Dá-me asco quem vem para o futebol para especular e ganhar dinheiro, mas devemos abrir as portas a quem vem para ajudar a desenvolver a modalidade.» É difícil compreender a quem ele se refere, já que é evidente que os novos proprietários de alguns clubes europeus, designadamente os magnatas, poderão ter objectivos não muito transparentes, mas «ganhar dinheiro» não parece corresponder à realidade.

O presidente da UEFA aproveitou ainda o seminário de futebol que está a decorrer no Dubai - onde José Mourinho também se encontra - para criticar novamente a introdução de novas tecnologias no desporto: «o que há a fazer é preparar adequadamente os árbitros». A propósto não explanado, afirmou que «a final da Champions nunca será realizada fora da Europa.»

 

* Reiterando a posição que já tinha feito pública, Michel Platini voltou a defender que o Mundial de 2022 a realizar-se no Catar, seja disputado no inverno e não no verão, como é hábito: «Quem for ao Catar em junho ou julho, apanha temperaturas de 55 graus. Penso que a maior manifestação desportiva do mundo tem de ser jogada no melhor momento, para que seja uma grande festa. O melhor período é o inverno, em novembro e dezembro, porque em janeiro desse ano, realizam-se os Jogos Olímpicos de inverno.» Neste contexto, o raciocínio não deixa de ser lógico e sensato, mas ficou por explicar o impacto (negativo) que esta calendarização do Mundial vai ter nos campeonatos europeus, nas próprias provas da UEFA, nos clubes e no estado físico e psicológico dos atletas. Considerando os múltiplos interesses envolvidos e o poder do futebol indústria sobre o futebol desporto, é de prever que o Mundial de 2022 irá mesmo realizar-se durante o inverno.

    

publicado às 04:23

Platini volta à carga por Messi

Rui Gomes, em 07.12.12

Não é que seja qualquer novidade, mas Michel Platini veio mais uma vez demonstrar não ter qualquer sentido de decoro e propriedade enquanto presidente do organismo que supervisa o futebol europeu. Insatisfeito com a incessante campanha que tem vindo a conduzir em prol de Lionel Messi para o prémio Bola de Ouro da FIFA, o ex-futebolista francês voltou hoje à carga, com mais do mesmo: «Não sei se será este ano, mas estou certo que Messi vai bater o meu recorde». A bem dizer, o recorde de três prémios da FIFA Melhor Jogador do Mundo, não é só dele, é partilhado com Marco van Basten, Johan Cruyff e Zidane, mas Platini, com a sua usual arrogância, deverá querer referir o facto de ele os ter vencido em três anos sucessivos, tal como Messi.  

Uma atitude reprovável que apenas serve para confirmar as recém-palavras de José Mourinho: «já foi tudo decidido pelas cabeças do futebol.»

 

publicado às 14:24

Platini e o "Ballon d'Or" da FIFA

Rui Gomes, em 30.11.12

 

O presidente da UEFA, Michel Platini, nunca poderá ser acusado de exercer o cargo ou usar a influência do mesmo com rectidão e imparcialidade, vários são os incidentes ao longo dos anos que registam e sublinham essa sua menos ponderada dmensão. Mais recente, não hesitou vir a público dar um voto de confiança a Lionel Messi para vencer a edição 2012 do prémio «Bola de Ouro» da FIFA, atribuído anualmente ao melhor jogador do Mundo. Até nem sou adverso à proposição que o jogador argentino do Barcelona merece estar no topo das considerações, mas Platini deveria ser mais prudente e moderado nas suas observações. Considero ser muito injusto ter que escolher entre Messi e Cristiano Ronaldo, os dois indiscutíveis melhores jogadores do planeta, cada um com as suas características, mas acredito que o prémio irá mesmo para o argentino porque quem maior domínio tem sobre questões desta natureza, quererá elevar Messi ao recorde de quatro conquistas do troféu.

Este processo anual é muito discutível por ser tão subjectivo e nem sempre sustentado por lógica e merecimento. Breve revisão ao passado, revela que em 1999, quando Zinedine Zidane assegurou a sua terceira consecutiva distinção, o jogador indiscutivelmente mais merecedor era Luís Figo. No ano seguinte, para compensar a prévia injustiça, o jogador português foi então reconhecido. Algo semelhante já ocorreu com Lionel Messi: quando venceu o seu segundo, em 2010, o mais justo vencedor teria sido o seu colega do Barcelona, Xavi. Este, agora, muito pela sua idade, nunca mais terá uma segunda oportunidade. O cenário é muito mais debatível quanto à época de 2012, existindo fortes argumentos para os dois lados. A minha objectiva conclusão é que Messi e Cristiano Ronaldo sendo os indiscutíveis dois melhores jogadores do Mundo e mesmo admitindo alguma diferença entre eles - mediante a análise - esta não é, seguramente, quatro «Bolas de Ouro» para um e apenas uma para o outro. Essa disposição, caso se venha a concretizar, não será justa e não reflecterá a verdade.

 

publicado às 18:14

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