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Teresa Bonvalot, surfista do Sporting CP, venceu, esta segunda-feira, o Joaquim Chaves Saúde Porto Pro, a segunda de cinco etapas da Liga MEO Surf.

A leoa começou por vencer a primeira ronda com tranquilidade, assegurando também o primeiro lugar na fase seguinte. Na terceira ronda, Teresa Bonvalot voltou a não dar hipóteses às adversárias.

As meias-finais foram mais equilibradas, com Teresa Bonvalot a conseguir uma pontuação de 11.75 contra o 10.5 de Carolina Santos, e a final realizou-se diante de Carolina Mendes. Uma onda de 7.75 e outra de 6.7 chegaram para, com 14.45 no total, a atleta verde e branca bater o 11.0 de Carolina Mendes e conquistar o Joaquim Chaves Saúde Porto Pro.

Esta foi a sétima vez que Bonvalot conquistou a etapa do Porto (e a terceira consecutiva), sendo também a 22.ª vitória em etapas da Liga MEO Surf em toda a carreira.

publicado às 20:00

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Manchester City e Chelsea defrontaram-se, este sábado, na final da Liga dos Campeões - triunfo do Chelsea por 1-0 -, no Estádio do Dragão, no Porto, e os adeptos dos clubes ingleses têm dado que falar pelo mau comportamento.

Fábio Martins, actualmente ao serviço do Al-Shabab FC, da Arábia Saudita, cedido pelo Braga, recorreu às redes sociais para tecer duras críticas:

"Portugal e os portugueses a portarem-se exemplarmente no controlo do covid-19 para agora recebermos no nosso país milhares de pessoas que vêm vandalizar o Porto, lutar nas nossas ruas e fazer estas figuras. Agora já se pode consumir álcool na rua, seja à hora que dor, ajuntamentos sem máscara, Fan Zones para adeptos, estádios com público,... Pelos vistos, Portugal não é para os portugueses. Uma vergonha!".

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Parece-me que Fábio Martins tem razão!

publicado às 03:04

As coisas simples da vida

Drake Wilson, em 06.02.17

 

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Coisas que não se esquecem

 

Inglaterra, Dezembro de 1987. O tímido Sol londrino tardava em raiar, depois de uma noite em branco na qual as horas desfilavam por entre o diagnóstico de papéis e relatórios. Aquele seria o dia mais importante da minha vida profissional até então – se algo falhasse… bem, não podia falhar mesmo. Felizmente que naquele dia de chuva intensa tudo acabaria por correr bem, não apenas em Londres como também em Lisboa – o Sporting nessa noite derrotava o Benfica por 3-0 em pleno Estádio da Luz, num jogo a contar para o troféu Supertaça. Apraz-me recordar a camisola do Sporting que me acompanhava na mala de viagem (superstição suponho), assim como o telefonema do meu irmão a dar notícia do acontecimento. Paulinho Cascavel, que tinha sido contratado ao Guimarães, marcou um dos referidos tentos. Burkinshaw era o nosso treinador, e João Amado de Freitas o Presidente – injustamente um dos mais “underrated” Presidentes do Sporting. Outros tempos, velhos problemas, outras conversas.

 

Naquele período, o sistema financeiro em Inglaterra estava num saco de gatos, em contraste com a prosperidade especulativa do início desse ano, um pouco por todo o Mundo – interessante que ao inverso, no Sporting a contenção estava na ordem do dia. As exportações atingiam níveis como nunca, o consumo estava em alta. Em Londres, todo o milionário abria um restaurante de luxo, e até o “jovial” Richard Branson lançava uma marca de preservativos(!). No início do último trimestre porém, uma macro depressão global – com origem no conhecido problema da bolha especulativa que ninguém se preocupou – provocaria o descalabro na Bolsa de Londres (e outras Internacionais), com o mercado de Capitais a entrar num autêntico frenesim. Em consequência, negócios em ruína, preços a cair, com o Governo a impor uma super inflação para suster a crise, sem efeito. Obviamente, um período fértil para as divisas de Oriente e Médio Oriente surgirem. Curiosamente, foi este o início de grandes investimentos na indústria do futebol em terras de Sua-Majestade por parte de investidores não-britânicos. Outras conversas.

 

Pequenas coisas da vida, simples, que nos marcam

 

Voltando ao dito dia de Dezembro. Naquela noite, para celebrar (por dois motivos, recorde-se), fui jantar a um dos mais hipster-restaurant do momento, cuja propriedade estava dividida entre o empresário Nigel Martin e um inarrável famoso Chef de cozinha e ferrenho adepto de um clube de Manchester – naquele momento, até os Chef’s de cozinha eram quase milionários. Em virtude do comum interesse pelo desporto-rei, acabei por oferecer ao Chef o referido jersey do Sporting, recebido de modo muito apreciado pelo excêntrico profissional. Ficámos amigos. Uns anos mais tarde (25 mais propriamente), em Manchester, assistimos os dois a uma das maiores efemérides desportivas internacionais do Sporting – o leitor deve lembrar-se qual. Ele trazia a dita camisola vestida, por fair-play à nossa amizade. Um acto que me surpreendeu, que muito apreciei. Uma camisola que me “deu” sorte, uma vez mais. Pequenas coisas da vida.

 

Coisas do costume

 

A vida é uma coisa simples, acessível. Sempre desconfiei daqueles que muito teorizam sobre o que sabem, sobre o que alcançaram por mérito próprio, sem que daí consigam explicar o óbvio dos seus infortúnios. Acredito que quem usa e abusa da voz para explicar com cientologia coisas triviais, nada mais deseja do que promover intencionalmente a inércia e apatia de quem escuta. O discurso, baseado no inimigo invisível ou num infame sistema, afim de promover a desresponsabilização por ausência de competência, nada mais serve do que para enganar as pessoas que ficam convencidas, viram costas, acreditando que está tudo bem. E nem sempre está, como se regista nesta época. Para mim, olhando para o quadro geral, uma das mais frustrantes de sempre.

 

Jorge Jesus e Bruno de Carvalho são os dois, num imaculado conjunto, o maior biscate que poderia ter acontecido ao Sporting. O treinador mais uma vez se revela meretriz de Pinto da Costa e do FC Porto, para geral indiferença de quem já pouco se importa. Um abraço a Casillas e uma palmada a Palhinha é o simbolismo de um frete de quem anda a ganhar milhões e não consegue provar que sabe mais de “bola” do que um Vitor Pereira, Vilas-Boas ou Nuno Espírito Santo. Tem de haver uma explicação simples para isto, tal como para um índice de aproveitamento de 55% no Campeonato – que a alguns pouco preocupa, pois está ainda distante dos 36% de 2013. É disto que o Sporting tem de viver?

 

E depois, é nas pequenas coisas simples se vê a diferença. André ou Castaignos, como Barcos ou Teo. No convento de Alvalade, qualquer alma perdida tem salvação. Depois, lá surgem os Tiquinhos Soares desta vida. Dono de fisionomia singular de um qualquer mercenário sul-americano, sem pescoço, ombros largos e de olhar assustado sempre que a bola está na mira, a confirmar que o Sporting tem mesmo um fetiche – é o único Clube no mundo que tem sempre duas pré-épocas na mesma temporada. A primeira, recheada de ingredientes e ilusões, serve para entreter a soberba. A segunda, serve sempre para preparar o futuro. Fica uma equipa de retalhos, impreparada, mas cheia de futuro... O problema, é que com o biscate do costume, nem vale a pena falar de futuro, pois o presente é o que se vê.

 

publicado às 11:00

Um penalty excêntrico

Leão Zargo, em 12.12.15

 

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Naquele tempo em Portugal, na década de 1930, o pelado dos campos de futebol parecia lixa, os jogadores calçavam botas com travessas e os treinos eram quase de madrugada para haver tempo de “pegar” o emprego. A televisão ainda demorava a chegar e, por essa razão, não havia nem o “Play Off” nem o “Dia Seguinte” para esmiuçar pela milionésima vez o fora de jogo por milímetros ou a jogada do penalty no limite da grande área. Muito menos se falava do vídeo-árbitro, obviamente. Apenas os espectadores que compravam o bilhete tinham o privilégio de assistir a um jogo de futebol e discutir entre si as peripécias da partida.

 

Como sempre, houve grandes polémicas futebolísticas que se arrastaram por anos e anos até que a poeira dos caminhos se abateu sobre elas. É que o futebol tem a qualidade extraordinária de sobre o mesmo lance permitir pelo menos duas versões completamente distintas. O coração é que manda. Foi o que se passou numa final do Campeonato de Portugal (1937) rijamente disputada entre o Sporting e o FC Porto, em Coimbra. O caso foi um penalty no mínimo excêntrico que o árbitro Santos Palha marcou contra os leões e que determinou a conquista do título pelos do norte. Se um jogo de futebol tem muito de narrativa da própria vida de cada um pode-se imaginar como é os milhares de sportinguistas saíram do Campo do Arnado vergados ao peso de uma derrota que todos consideraram injusta.

 

Decorria a segunda parte do jogo, o Porto vencia por 2-1, o Sporting liderado por Mourão, Soeiro, João Cruz e Pireza pressionava a baliza de Soares dos Reis e o jogo quase que não saía do meio-campo adversário. Num lance fortuito na grande área verde e branca, um avançado portista jogou a bola com a mão e ouviu-se uma apitadela estridente. O leão Jurado com a pressa agarrou a bola para marcar de imediato o livre, mas o árbitro apontou para penalty. Mão intencional do avançado, disseram os sportinguistas. Nada disso, considerou Santos Palma, garantindo que não tinha apitado falta azul e branca e que o som teria vindo da bancada. O brasileiro Vianinha, antigo leão, encarregou-se da marcação da grande penalidade e colocou o Porto a vencer por 3-1.

 

Pireza ainda reduziu para 3-2, mas o destino estava traçado, Joseph Szabo perdeu a primeira final como treinador do Sporting e ficou a polémica a propósito de um penalty demasiado excêntrico. Algum tempo depois, o árbitro reconheceria o erro e o Sporting protestou, mas já era tarde demais. Curiosamente, um futuro craque de categoria excepcional e que tinha chegado pouco dias antes de Angola assistiu na bancada às peripécias do desafio: Fernando Peyroteo, de seu nome. 

 

Ficha do Jogo

 

Final do Campeonato de Portugal, 1936-37

FC Porto 3 - Sporting 2

Coimbra (Campo do Arnado), 4 de Julho de 1937

Árbitro - Santos Palma (Santarém)

 

Sporting - Azevedo, Jurado, Galvão, Rui Araújo, Aníbal Paciência, Manuel Marques (Manecas), Mourão, Soeiro, Pireza, Heitor e João Cruz

 

Treinador - Joseph Szabo

 

Marcadores – Heitor (32m) e Pireza (80m)

 

 

FC Porto - Soares dos Reis, Ernesto, Manuel dos Anjos, Vianinha, Pocas, Reboredo, Carlos Nunes, Artur de Sousa, António Santos, Pinga e Lopes Carneiro

 

Treinador - François Gutkas

 

Marcadores - Lopes Carneiro (8m), Carlos Nunes (60m) e Vianinha (76m)

 

 

P.S.: Fotografia de uma equipa do Sporting 1936-37, com os mesmos jogadores que participaram na final de Coimbra

 

publicado às 13:15

Cronómetro maldito !

Rui Gomes, em 16.05.13

 

publicado às 13:00

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