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A primeira parte foi medíocre, a segunda, igualmente pobre. Aproveita-se os dois golos, o primeiro dos quais resultou de uma enorme confusão de pernas. Esperamos que o tento de Paulinho sirva para o entusiasmar. A equipa bem precisa!

O Angers esteve quase sempre melhor, tanto na construção de jogo como até a defender. Só não marcou dois ou três golos por falta de argumentos válidos na frente do ataque e duas boas defesas, de Max, na primeira parte, e de Adán, na segunda.

Foi mais um jogo de pré-época e esperamos que sirva para preparar a equipa para os testes a sério que se aproximam, a começar já no domingo, frente ao Lyon, na disputa do Troféu Cinco Violinos, em Alvalade.

A comitiva leonina regressa esta quarta-feira a Lisboa, mas antes ainda fará mais um jogo-treino contra os sub-23 do Portimonense.

O primeiro jogo oficial, a Supertaça, frente ao SC Braga, está agendado para 31 de Julho, e o jogo inaugural da Liga Bwin, contra o Vizela, será realizado na sexta-feira, 6 de Agosto, às 20h15, em Alvalade.

No final do jogo, Rúben Amorim foi instado a comentar a saída de João Mário:

"O Sporting já perdeu antes o Balakov, o Luís Figo ou o Bruno Fernandes, que quando cheguei vimos as estatísticas e era quem assistia e marcava. A equipa vale pelo todo. Os jogadores vão para onde querem e entretanto fazem as suas escolhas. Enquanto esteve aqui foi um excelente profissional e fez as suas escolhas, acredito que devemos seguir o que queremos. O Sporting fez saber desde o primeiro momento que queria o João Mário. Fizemos a nossa proposta, mas não nos desviámos um milímetro do nosso projecto, isto é muito maior que o treinador e os jogadores".

Comentou ainda Rúben Vinagre, Ricardo Esgaio e Manuel Ugarte:

"O Vinagre é tecnicamente muito evoluído, com andamento muito grande, mas jogou em equipas diferentes de nós, sem ataque continuado. É um valor de futuro. Fazemos contratações também a pensar no futuro. O Esgaio também queríamos muito. Dá-nos coisas que o Porro e o Gonçalo Esteves não dão. Pode jogar no meio e encostado à linha. Acredito muito neles, isso é notório e estou feliz por tê-los.

Quem vier serão jogadores que já queríamos. Não pelo que vimos agora mas já desde a época que passou tínhamos essa ideia. Quem vier será nesse sentido. Se o Ugarte encaixa? É um excelente jogador, vamos ver...".

publicado às 03:03

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A equipa principal realizou dois jogos-treino, este sábado, na Academia, ambos integrados no calendário de pré-época.

Os Campeões Nacionais receberam a Belenenses SAD, de manhã, e o GD Estoril Praia, à tarde, tendo vencido as duas partidas. A duração de cada uma delas foi de 70 minutos.

Contra a Belenenses SAD, o Sporting venceu por 1-0 com o golo a ser apontado por Joelson Fernandes. A equipa foi composta por Luís Maximiano, Gonçalo Esteves, Eduardo Quaresma, Zouhair Feddal, Matheus Reis, Ricardo Esgaio, Dário Essugo, Daniel Bragança, Joelson Fernandes, Nuno Santos e Paulinho.

Já contra o GD Estoril Praia, o emblema de Alvalade triunfou por 3-1 com tentos de Pedro Porro, Jovane Cabral e Bruno Tabata. Os leões entraram em campo com Antonio Adán, Pedro Porro, Luís Neto, Gonçalo Inácio, Rodrigo Fernandes, Flávio Nazinho, Matheus Nunes, Bruno Tabata, Jovane Cabral, Tiago Ferreira e Tiago Tomás.

Antunes, Pedro Marques e Rúben Vinagre foram limitados a realizar trabalho específico de condicionamento fisíco.

*** Em nota separada, a equipa foi, este sábado, vacinada contra a COVID-19 no Pavilhão n.º 3 da Cidade Universitária de Lisboa. Neste sentido, os jogadores dos clubes do mais alto escalão do futebol português começaram a ser vacinados na última sexta-feira. Ontem, foi a vez do Sporting.

Entretanto, o Gent decidiu cancelar os jogos que tinha agendados na próxima semana em Portugal, devido às novas restrições motivadas pela Covid-19 na Bélgica, o que faz com que o Torneio do Algarve, no qual Sporting e Benfica iam participar, fique sem efeito.

Jovane Cabral vai vestir a camisola '10' do Sporting nesta nova época, em substituição do número '77'. O extremo cabo-verdiano sucede assim ao argentino Luciano Vietto na lista de jogadores que envergaram aquele número nos leões.

publicado às 04:03

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Não tenho disponibilidade neste momento para comentar o jogo, mas deixo este post caso os leitores queiram adiantar algumas observações.

Superioridade clara na primeira parte do jogo, com bom futebol, salvo, lamentavelmente, o enorme erro de Eduardo a oferecer o golo ao adversário aos 42 minutos.

Na segunda parte, destaque para o jovem Luís Maximiano, com duas ou três defesas de grande nível. Faz-me lembrar Rui Patrício a colocar a bola em jogo... muito a melhorar neste aspecto.

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Considerações de Roy Hendriksen, adjunto de Marcel Keizer, no final da partida:

O empate não foi bom dado o nosso rendimento na primeira parte em que jogámos muito bem e marcámos dois golos. Depois há a forma como sofremos os dois golos e não estamos felizes com isso. Temos de rever.

Foram partes diferentes. Na segunda jogaram os jovens, e sei que foi duro para eles, mas também foi muito bom para ganharem experiência. Eles têm diferentes qualidades. Na primeira parte estivemos muito bem, chegámos quase sempre primeiro à bola e não concedemos hipóteses de golo. Na segunda parte notou-se algum cansaço, deixámos de pressionar e sofremos.

Ainda temos pela frente um longo caminho a percorrer e estamos a dar os primeiros pequenos passos. Agora temos o jogo na Bélgica e vamos preparar esse desafio".

publicado às 20:00

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O Sporting inaugurou a pré-época com uma exibição algo "cinzenta", acabando por perder por 2-1 frente ao Rapperswil, equipa da segunda divisão da Suíça.

Os leões até se adiantaram primeiro no marcador, com um golo de Bruno Fernandes, na conversação de uma grande penalidade, mas o segundo período acabou por apresentar um outro cenário.

Ao intervalo, Marcel Keizer trocou a equipa por inteiro e viu o Rapperswil, treinado pelo português Pedro Silva, marcar por duas vezes, com golos de Jordan Gele (49’) e Merlin Hadzi (68’).

Onze da primeira parte: Renan, Thierry Correia, Luís Neto, Mathieu, Nuno Mendes, Idrissa Doumbia, Wendel, Bruno Fernandes, Luciano Vietto, Raphinha e Bas Dost.

Onze da segunda parte: Luís Maximiano, Eduardo Quaresma, Tiago Ilori, Ivanildo Fernandes, Abdu Conté, Eduardo Henrique, Miguel Luís, Gonzalo Plata, Matheus Pereira, Rafael Camacho e Luiz Phellype.

No próximo sábado, pelas 18h00, o adversário é o St. Gallen, novamente com transmissão na Sport TV1.

Roy Hendriksen, adjunto de Marcel Keizer, teve isto para dizer no final da partida:

"Observámos grandes diferenças em ambas as partes, na segunda optámos por utilizar a maior parte dos jogadores jovens e foi uma boa lição para todos. O que fez a diferença não foi a qualidade, mas sim a disciplina, os jogadores mais jovens estiveram muito bem e todos tentaram dar o seu melhor tendo em conta o que treinámos.

Todos precisam de mais tempo, quando se é novo numa equipa a adaptação não é fácil… Todos aqueles que jogaram hoje têm imensa qualidade, mas sabemos que conseguem e devem fazer melhor e ainda há muita margem de progressão".

publicado às 04:49

 

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A exemplo da equipa principal, os sub-23 também já iniciaram os trabalhos de pré-época na Academia em Alcochete. Luís Martins, técnico que transitou da equipa B, orientou os trabalhos.

 

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publicado às 17:19

 

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Declarações de Jorge Jesus à Sporting TV, no final da derrota frente ao Vitória de Guimarães, em mais um jogo da pré-época 2017/18:


«Nestes treinos o resultado é o menos importante, mas tem sempre alguma influência, principalmente nos adeptos. Tirámos do treino coisas interessantes, o que não foi bom foi o resultado. Quem me conhece sabe como trabalho na pré-época. O importante é dar conteúdo à equipa, condição física e intensidade. Treinar não é a mesma coisa que jogar. Dia 6 vamos estar à altura daquilo que é a responsabilidade da abertura de campeonato.

O objectivo deste treino era colocar os jogadores que fizeram menos jogos. Houve falhas de que tivemos que improvisar, por exemplo na posição de defesa-direito, o Piccini não estava em condições. Depois com a expulsão do Coates tivemos de improvisar o Palhinha como central. As referencias não são as mesmas. Tivemos uma última linha inventada, com o lateral e o central. O William e o Adrien têm um andamento completamente diferente dos outros, têm apenas quatro treinos... Mas o mais importante é que na Vila das Aves estejamos em condições».

 

Bem... a conclusão óbvia é que poucos de nós conhecemos verdadeiramente Jorge Jesus, e muito menos o compreendemos, ou seja, compreendemos o homem mas nem por isso o seu trabalho com a equipa, apesar de já se encontrar na sua terceira época ao leme do Sporting.

 

Pedimos desculpa por isso...

 

publicado às 03:35

 

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Sobre o jogo: "Mais um treino com uma equipa forte. O Valência, que é uma boa equipa, enfrentou um Sporting cansado do jogo após o com o Fenerbahçe. Não tivemos tempo para recuperar contra um adversário preparado. O Sporting fez dois jogos seguidos, uma viagem longa e ressentiu-se".

 

Sem andamento: "O importante é preparar a equipa, não é o resultado. Não tivemos andamento, porque jogámos contra uma equipa que nos obrigou a correr muito. O importante é que a equipa, quando estiver menos fatigada, consiga estar "soltinha" para corresponder ao que queremos no campeonato e, já agora no jogo de apresentação. Aí já teremos alguns dias de descanso".

 

Reforços: "Têm-se integrado bem, apesar de hoje o Bruno Fernandes estar totalmente fatigado. Nem parecia o jogador que foi ontem. Quisemos dar mais carga. Todos os que jogaram fizeram-no em dificuldade. O Valência defendeu bem, saiu muito rápido e não tivemos capacidade nem velocidade para acompanhar".

 

Emigrantes e sportinguistas: "Na pré-época é importante dar condição física à equipa, mas igualmente esta união que há com os sportinguistas que não estão em Portugal e que continuam a ter uma paixão muito grande pelo clube. Tivemos de aceitar esta calendarização para podermos estar em várias partes da Suíça".

 

Distância: "Fizemos 150 km para vir aqui jogar e depois isso nota-se nos jogadores. Nos próximos jogos? Não estaremos tão cansados. Vamos ter um dia de descanso, dará para recuperar alguma coisa. O Basileia também não é tão forte como o Valência".

 

Duas simples perguntas:

 

1.ª Quem é que aprovou o planeamento desta pré-época ? O treinador não tem a palavra final ?

 

2.ª O que é que Jorge Jesus esperava ao começar o segundo jogo em 24 horas com 8 jogadores que tinham sido titulares no jogo do dia anterior ?

 

Como já referi, devemos acautelar excessos assentes num só jogo, mas, na realidade, já vimos e ouvimos este filme do realizador Jorge Jesus e não há desfecho alternativo.

 

publicado às 12:02

Uma Aurora Boreal para recordar

Drake Wilson, em 02.09.16

 

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Embora tratando-se de um sublime espectáculo de luzes e cores, a "Aurora Borealis" é na realidade apenas um evento inerente ao campo visual, próprio do espaço polar do nosso planeta. Tal visão poderia descrever, ao mesmo tempo, uma observação deste louco e delirante momento apraz ao nosso universo leonino nestes dias. Um cenário incomum, talvez um psicadélico revivalismo contumaz a eufóricos períodos de Gonçalves/Cintra, no que à memória imediata diz respeito. Com as devidas diferenças, naturalmente. Confesso que parte de mim tinha saudades deste frenesim.

 

Alvalade ao rubro

 

Entre a placidez de uma maternidade e a insanidade de um hospício, Alvalade tem destas coisas: alcançou na janela de mercado a espectacular soma de 80 Milhões de Euros em vendas perante supostas “costas voltadas” ao mercado, como também garantiu uma “mão cheia” de reforços de matriz acima da média, contra qualquer previsão mais optimista. À vista, o Sporting está de parabéns! Fica supostamente mais forte e essencialmente marca uma posição de força perante os directos competidores. 

 

Embora circunstancial, este neoliberalismo de entradas e saídas muda no espaço de um mês um paradigma mais conservador do nosso Clube. Mas talvez o Sporting precisasse mesmo de mudar. O plantel ficaria fragilizado com a saída de qualquer um dos jogadores com mais mercado e Jesus sabe o quão lacónica é a teoria de uma “selecção da Academia” vencer campeonatos – existem claramente exemplos que cimentam uma diferença entre clubes formadores e clubes vencedores. E aí, não poderíamos continuar a ser diferentes dos outros, durante muito mais tempo. Mesmo assim, para não desconsiderar o papel da formação, convém reflectir sobre uma programação conveniente e profissional da futura integração de jovens jogadores na equipa A. “Isto” de se ir ao mercado e trazer jogadores consagrados pode nem sempre ser possível, tal como esta euforia de contratações tem de ser sustentada com a mesma firmeza com que Jesus pede reforços: talvez ainda esteja para nascer alguém que consiga dizer “Não” ao treinador.

 

Havia necessidade...?

 

Numa aparente quimera – talvez crença inabalável – que tem sobrado desde que esta direcção empossou, demonstra-se assim aquilo que sempre se desejou desde o primeiro dia: colocar o Sporting a fazer igual ou melhor, tanto ou mais que os outros, mesmo que sacrificando a sua própria identidade aos braços do mesmo cariz burguês e gastador que assiste a FC Porto e SL Benfica. A verdade é que, com menos recursos, o ano passado conseguiu-se um segundo lugar no Campeonato. Na minha opinião, esta vaga de novos reforços perfila claramente uma intenção de Champions League mais do que de consumo interno. Faz sentido? Talvez sim. Mas mesmo que a intenção fosse optar por um caminho mais lento, com menos investimento imediato, o desagrado de alguém iria ser sentido em breve. E não me refiro nem aos adeptos nem a Jesus. Refiro-me à Cláusula 19.

 

A misteriosa Cláusula 19.

 

Existem hoje pessoas que circulam com relativa liberdade dentro das instalações do Clube. Essas pessoas são, na realidade, os legais representantes (ou consultores) do Agente de Empréstimo (Banca), que realizam com frequência as inspecções técnicas, financeiras e legais a toda a actividade e património da SAD. Algo que foi devidamente acordado com consentimento do Clube, que entre outras questões se vê obrigado a:

 

- Cumprir todas as leis, directivas ou regulamentos comunitários ou contratos por si celebrados.

 

- Cumprir todas as decisões judiciais, arbitrais ou administrativas nas quais o Sporting esteja/seja envolvido.

 

- Realizar tudo o que seja necessário para proteger, constituir ou tornar eficazes perante terceiros as Garantias.

 

- Desenvolver os seus melhores esforços no sentido de obter um aumento significativo das receitas relativas à actividade desportiva desenvolvida pela equipa de futebol, a qual deverá até 2022 participar na fase de grupos da Liga dos Campeões.

 

- Desenvolver os seus melhores esforços na criação de receitas adicionais, nomeadamente de Naming Rights e internacionalização da Academia.

 

Do mesmo modo, são conhecidos alguns pontos fundamentais nos quais o Sporting está:

 

- obrigado a uma maior contenção verbal e mais profissional abordagem ao exterior. 

 

- obrigado a evitar futuros contenciosos com quaisquer entidades.

 

- obrigado a realizar as vendas que justifiquem a onoração do Agente de Empréstimo em assegurar actuais e futuras permanências de activos. Após a venda, entregar 30% do valor negociado.

 

- obrigado a uma participação contínua na Champions até ano 2022. Entre 31 de Outubro (70%) e 31 de Janeiro (30%), o Sporting terá de entregar 5(!) milhões de parte do prémio de participação “Champions” (7 Milhões a partir de 2017/2018).

 

- obrigado a negociar o direito de nomeação do estádio para breve.

 

Sabendo que era intenção de Bruno de Carvalho manter mais um ano os melhores activos, a verdade é que o mercado falou, a Banca apercebeu-se, e o Sporting não podia fazer nada para impedir saídas. Porém, facto é que existia uma verba “camuflada” todo este tempo no Clube (eu próprio tive de andar a fazer contas para a descobrir), um tal de Hedging de 30 Milhões pelas verbas comerciais durante 15 anos, que iria sempre salvaguardar a liquidação de um negócio de última hora – os valores  (tranches) que sobram das vendas de Slimani e João Mário nunca ficariam disponíveis antes de Outubro.

 

Os adeptos merecem o melhor.

 

Em suma: estamos agora em 1.º lugar no campeonato, já vencemos a um dos directos competidores pelos títulos nacionais. Acabámos o período de transferências da melhor maneira, com o plantel a sair manifestamente reforçado. Uma espécie de mesa de Natal pródiga, onde até os proscritos são perdoados. Os lugares sentados até podem não ser os suficientes para tamanho agrupamento de emoções, mas com esta fartura, ninguém se importa de aplaudir em pé.

 

publicado às 10:30

Protegidos pela estética da mensagem

Drake Wilson, em 11.08.16

 

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Prestes a iniciar o campeonato 2016/2017, estará o Sporting em desejável posição de candidato a qualquer título ou competição de futebol na qual participa? Em boa verdade, a manutenção até ao presente dos jogadores nucleares da época anterior, permite-nos suster a esperança de que não entraremos fragilizados até ver. Com alguma expectativa todos aguardamos pela inevitabilidade da perca de um ou dois dos elementos com mercado, sugerindo tal mudança uma certeza de que existirão ainda demais alterações ao plantel. 

 

Cenário que colocado, tanto tem de indesejável como obrigatoriamente previsto; porém, justamente questionável será a abordagem que o nosso Clube teve perante o mercado de Verão, consagrando tanto aos fracos negócios em dispensas como em aquisições uma enorme dúvida para com a aparente garantia de um caminho escolhido por quem realiza os destinos do Sporting. Protegidos por uma névoa de muitas palavras mas de poucos esclarecimentos, toda a linha dirigente garante que este é o trajecto que se pretende, consagrando-se o sucesso de uma épica recuperação financeira que ainda hoje não nos permite reforçar o plantel dentro dos timings desejáveis. Uma fragilidade encoberta pela tal manutenção do núcleo duro, mas facilmente observável pelo questionável e amiúde ingresso de parcas mais-valias que permitam a verdadeira rotatividade, competitividade e segurança a lesões ou alterações que surjam no plantel.

 

No plano Técnico, uma invulgar descoordenação entre os sectores posicionais da equipa nos jogos já realizados, juntando a uma insustentável relação da imprensa desportiva para com a nossa nação verde-e-branca, não nos permitiu uma pré-época estável. De longe é reconhecível que o mais desejável teria sido a época anterior não ter chegado ao fim, sendo as férias, o estágio e mesmo o Europeu o maior transtorno que assistiu ao Sporting. O Clube não queria comprar, não queria vender, não queria ser “falado”, mas desejava continuar a ser um dos candidatos. Uma invulgar forma de estar que revela dificuldades em conviver com o que se considera natural em alta competição: sempre em pressão alta, desafiados por todos os sectores, ultrapassando estratégias subversivas dos oponentes, cabendo apenas à reconhecível aptidão dos verdadeiros profissionais o único modo de suster a ânsia de qualquer mercado, concorrente, jornalista, opinion-maker ou adepto.

 

Em quatro anos, todas as épocas nos aparentam começar num estranho “ponto zero”. Um Clube empiricamente concentrado na estética da sua mensagem para o exterior, porém refém de dogmas materializados por uma estratégia desportiva incerta: apostamos na formação, apostamos na experiência, apostamos em novas parcerias, apostamos nos patrocinadores, apostamos propriamente em quê? Aparentemente a aposta está na manutenção dos melhores (por boa vontade dos mesmos?), assim como do treinador, salve algum acto irreflectido de algumas das partes e mais um divórcio surja. Um ambiente que por vezes aparenta não permitir um alfinete por perto.

 

Procuro na minha consciência um prazo de mais um ano – que se me aparenta demais – onde após o mesmo e na ausência de qualquer título, creio existirem condições suficientes para formalização de uma candidatura credível por parte de nomes que surpreenderão a praça pública. Perante o cenário que mais desejo – que o Sporting ganhe algum título este ano – só terei de aceitar a contra-gosto que todos aqueles que (não) dirigem por lá se mantenham, sob protecção dos que votam pela estética da mensagem.

 

publicado às 11:00

 

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#1 - Temos qualidade para ganhar?

 

No final da temporada registaram-se 86 pontos no campeonato. Uma performance muito elevada, fruto da conjunção de factores directos e não directos ao planeamento da época. Tivemos quase um pleno de vitórias nessa pré-época, alcançando no primeiro jogo oficial uma vitória categórica – a Supertaça – perante o SL Benfica. 86 pontos fariam do Sporting campeão 97% das disputas em campeonato, mas convém reconhecer que estes pontos não são uma matemática possível de realizar sempre. Existe alguma conjugação planetária que nos diga que, perante um acumular de pontos cada vez maior nas últimas três épocas, se farão ainda mais pontos nesta próxima? Mais a mais, observando-se com algum detalhe estas últimas exibições, alguns elementos do presente plantel demonstram lacunas não coadunáveis com os níveis de exigência do nosso Clube. As limitações mais visíveis são evidentes perante os resultados mais recentes. Sem reforços, mesmo com a entrada dos nossos “4 mosqueteiros”, não se pode ambicionar muito.

 

#2 - Jesus estará motivado?

 

A entrada de Jesus trouxe-nos uma “alma” que de algum modo alinhavou crença e atitude, elevando a confiança de todos nós rumo a um estado de graça positivo. Agora trata-se do momento em que se exige outros valores com o empenho de outrora, como a consagração da qualidade do técnico, assim como a sua plena justificação do avultado investimento que representa o seu ordenado, um ano mais. Inexplicavelmente observa-se-lhe um semblante cansado (triste?), introspectivo, quase denunciando algum desgaste ou falta de confiança. Talvez este projecto do Sporting não seja a melhor pré-reforma de uma carreira que se “limitará” ao nosso campeonato, reconhecendo nós que correremos o risco desta nossa ambição se diluir igualmente com o tempo. Só na vida real os casamentos deveriam ser eternos: se as pessoas não estão bem, sigam a sua vida. Se querem continuar casados, entreguem amor incondicional, e essencialmente, cuidado com desabafos infelizes que em nada melhoram a confiança alheia.

 

#3 - Clube único no mundo a ser atacado por “Croquetes” ou “Cromos”?

 

Afiaram-se as facas para se proceder a uma "limpeza", de acordo com as directrizes que definem este “Novo Sporting”. “Croquetes Nunca Mais”, nem mesmo como entrada, pois agora está na altura de coleccionar Cromos para “aguçar o apetite”. A sabedoria popular diz-nos que “Homem pequeno, velhaco ou dançarino”. Assim sendo, neste Tango que é o “Novo Sporting”, eis que surge uma espécie de “Napoleão” para discursos de nova Era. Sendo o fetiche da Monarquia o Bobo da Corte, compreende-se esta necessidade de tal personagem neste reinado. Se tal não for, talvez alguma dívida por serviços prestados ao nosso Clube em Abril de 2014, numa parceria Jornal de Notícias/Proteste Investe com objectivos de avaliação ao nosso Gabinete de Apoio ao Investidor?

 

#4 - Dr. Strangelove em exibição no Alvaláxia?

 

Para quem não conhece, “Dr. Strangelove” é uma obra de 1964 do já falecido realizador Stanley Kubrick. Sintetizando, trata-se de uma narrativa que envolve o esforço de políticos e militares em inibir as tresloucadas pretensões de um General em iniciar uma Guerra Nuclear. Sr. Carlos Vieira, de colega para colega, peço-lhe o seguinte: coloque em prática todo o seu conhecimento e saber! O sucesso da Área Financeira, como tão bem o Senhor saberá, depende de seis factores: muita cafeína, ideias, amigos, estudo, liberdade e um telefone. Aqui entre nós, o sucesso desta Alemanha deve-se ao inverso da teoria social da Coreia do Norte. Saque um coelho da cartola, ponha uma ideia em prática, trate de realizar as receitas extraordinárias. Se o problema é o “Dr. Strangelove” ou alguma Magia Negra Angolana a pairar sobre o escritório, inibindo-lhe de algum modo o cenário de intervenção, então demita-se. Como é possível não se fazer nada neste campo em três anos!

 

#5 - Foi a "Formação" que deu a Champions ao FCPorto?

 

Amarante FC, Oriental de Lisboa, Guarani, Young Pirates, Zalgiris Vilnius e Velikie Luki foram alguns dos clubes que estiveram na formação de jogadores campeões europeus pelo clube português, orientados por um técnico com apenas 4 anos de experiência. Sim, não me esqueço que Nuno Valente (Sporting) também lá estava. O que se pretende reflectir com este ponto 5, baseia-se na fundamentalização de uma observação incessante para com a jóia da nossa coroa (a Formação) no sentido de elevação constante do clube, afim de combater uma tendência de falta de títulos no futebol. Por vezes invade-me uma sensação de que somos “nós contra o mundo”, fechando os olhos ao presente, assim como à necessidade do Sporting entender que neste planeta actual, carece de realismo acreditar que os melhores jogadores se podem manter demasiado tempo no Clube. Bolas, “uns” apenas falam em 60 milhões com a mesma naturalidade com que “outros” colocam no bolso o mesmo valor (SL Benfica com Gaitan e Renato). “Uns” dizem felizes que “não enchem a barriga a empresários”, outros dão-se ao luxo de nos “roubar” Mitroglou e Cervi por diferenças de 2/3 Milhões. Esta estratégia adoptada pela Comunicação do Sporting aparenta ser um “modus-operandi” para encobrir algumas lacunas...

 

#6 - Não quero ver J. Mário nem Podence 10 anos no Sporting…

 

… nem que para tal tenham de lhes colocar umas tranças e realizem 35+45 Milhões de Euros. Acima de tudo, gosto do Sporting como o Clube que é, assim como o que este representa. Nós não somos os Moicanos contra o Invasor. Somos o Sporting Clube de Portugal, um clube moderno com uma extraordinária apetência para formar jogadores de classe internacional mas que teima em olhar para estes como o nosso “primeiro amor que não se esquece”. Urge entender que estamos em desvantagem perante toda a Europa desenvolvida no que respeita a fontes de financiamento directas da nossa economia. O Sporting não pode cair na tentação de um sobre-endividamento em ordenados, inibindo a fluidez financeira do Clube para outros fins.

 

#7 - Vergonha em vender João Mário por 30/40 Milhões?

 

Agora que todos acreditamos neste Sporting estável (?), coloca-se a nossa instituição no papel de grande Imperador da Europa. Antes que se culpe a Comunicação Social de que terá sido esta a inibir um grande negócio ao Clube, temos de, com honestidade, questionar se existe mesmo algum clube na Europa interessado em fazer negócios connosco. Ou que algum clube acredite mesmo no Dr. Strangelove.

 

publicado às 11:00

 

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Tenho procurado na última semana proceder a uma observação menos emocional e mais racional sobre este momento do nosso Clube nesta pré-época. Alguns resultados menos conseguidos têm provocado discussão aqui e além, no que respeita à fundamentabilidade destes configurarem a previsão de uma época de sucesso, na qual as nossas expectativas se encontram elevadas uma vez mais.

 

Em Portugal, tanto Vilas-Boas como Vitória foram treinadores que não desfrutaram de bons presságios em pré-época. No final dos respectivos campeonatos (2011 e 2016) e feitas as contas, os resultados foram de facto felizes, remetendo a esquecimento tristes episódios do passado que ninguém mais se lembrou. Necessário será reflectir se teremos de nos sujeitar a comparações entre situações de continuidade (no caso do Sporting este ano) ou de transição (nos casos anteriormente referidos). Assim, assola-nos a dúvida em relação ao potencial e real valor deste nosso plantel, ainda que desfalcado de peças importantes. Viverá o Sporting dependente dos que ainda gozam de férias? 

 

Talvez estes resultados não sejam assim tão importantes. Porém, gostava de ter verificado uma disputa de um Torneio digno, praticado com todas as condições que em geral torneios profissionais exigem, e não apenas jogos em vulgares recintos de treino, num clima de confraternização e de pouca exigência. Algumas invasões de campo por parte dos nossos adeptos (cegos no apoio ao Clube, mas cegos na avaliação ao desempenho?), revelaram amadorismo na organização – confesso que temi pela segurança do infeliz árbitro do jogo com a equipa holandesa; tudo exposto, demasiado exposto, pouco de acordo com matrizes de razoabilidade e concentração. “Bruno, anda aqui para tirar uma foto” para gáudio de quem observa e ouve. Se era isto que se desejava, nesta tão importante “pré-época de aproximação aos adeptos do Clube”, foi isto que se teve. Que na comitiva todos tenham ficado felizes com o(s) resultado(s).

 

Paralelamente, aguardo com alguma ansiedade as primeiras movimentações de mercado no nosso Clube. Com cronómetro cada vez mais acelerado para uma obrigatória injecção de capital (vulgo balão de oxigénio, vulgo pretensões dos credores em liquidar os naturais juros e interesses de Factoring), aguardamos por um ou dois bons negócios. Eu aposto as minhas fichas em 2 transacções até Setembro + 1 em Janeiro, na melhor das hipóteses, ou 2+2 no pior cenário: eliminação da Liga dos Campeões na fase de grupos.

 

A minha sugestão contemplaria um cenário diferente. Com humor, em Fevereiro deste ano teria sido organizada uma excursão a Roma, levando a Banca e a Holdimo a ver o Papa e outras paisagens, aproveitando o momento para efectuar os seguintes pedidos:

 

#1 - Em Maio deste ano ter procedido a um Aumento de Capital de 50 Milhões, com um depósito de 30% que garantisse em Julho – este mês – a libertação de dois passes de jogadores como garantias bancárias, de acordo com as normas europeias em vigor.

 

#2 - Utilizar a verba remanescente do Aumento de Capital para adquirir 3 jogadores fundamentais antes das diversas competições internacionais iniciarem. Atribuir os passes destes novos activos como Fundos de Garantia, afim de se resgatar a verba de 30% para manutenção de escala de vencimentos.

 

#3 - Negociar com a Banca a manutenção dos activos até Dezembro, (não vender três dos campeões europeus), garantindo-lhes – à Banca e aos Jogadores – 2 operações (vendas) de mercado em Janeiro.

 

#4 - Pegar na libertação de garantias bancárias (passes) descritos na alínea #1 e realizar 60 milhões até ao final deste mês de Julho – João Mário e Slimani, ex. – tendo procurado adquirir jogadores consagrados para as mesmas posições com a devida antecedência.

 

#5 - Uma guia de marcha para Teo, João Pereira, Schelotto, Azbe, Zeegelaar, e demais “bons rapazes” de qualidade duvidosa. Que me desculpem aqueles que apreciam algum destes jogadores que referi.

 

#6 - Em Janeiro realizar uma venda: William.

 

#7 - Pedir ao bom Jesus para fazer de Palhinha, Podence e Matheus um negócio de 80 milhões no Verão do próximo ano. Ou também levar Jorge Mendes a Roma…

 

Por outro lado…

 

Gostaria que o Sr. Nuno Saraiva, no seu palmo e meio de aptidão financeira, nos explicasse a todos o que acontece em Economia quando se procede a um congelamento de preços e negociação de activos. O cenário em todo semelhante à nacionalização de uma empresa (o que está a ser feito no Sporting, porque é disso que se trata a colocação de informação no âmbito de “não-venda”), levará o Sporting a fechar as portas ou fronteiras ao mercado – ou vice-versa. Num País, o que costuma acontecer é o seguinte: numa primeira fase, impressão de divisas para acompanhar a taxa de inflação. Numa segunda fase, perante a miséria das acções tomadas, pede-se ajuda ao FMI. Ao Sr. Saraiva, deixo o seguinte parágrafo:

 

“O Economista deverá conduzir a sua actividade profissional de forma que fomente a confiança que os destinatários da sua actividade nele depositam. Não deverá assumir posições que sejam falsas, que não correspondam inteiramente à verdade ou que possam induzir em erro.”

 

 In “Integridade”, Cap.5.1, do Código Deontológico dos Economistas, publicado pela OPE (Ordem Portuguesa dos Economistas).

 

 

P.S.: Esqueci-me que o Sr. Saraiva não é Economista. Onde anda Vieira ?

 

publicado às 21:00

 

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Declarações de Rúben Semedo depois do jogo:

 

«O resultado (2-4) não é o mais importante. Estamos a tentar encontrar a nossa melhor forma. O Zenit é uma grande equipa, mas tivemos oportunidades para empatar o jogo e talvez ganhar.

 

Os novo golos sofridos é resultado do cansaço acumulado das sessões de treino que temos vindo a fazer, mas o resultado não é o mais importante. Havemos de chegar à forma do ano passado e até melhorar».

 

publicado às 21:53

Muito trabalho pela frente !

Rui Gomes, em 13.07.16

 

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O resultado pode ser excessivamente pesado, mas este primeiro jogo de pré-época deixou clara a ideia que o Sporting tem muito trabalho pela frente.

 

Curiosamente, o sector mais vulnerável foi precisamente a defesa, nomeadamente os centrais Coates e Rúben Semedo, que não ficaram bem nos golos sofridos, pese alguma falta de apoio do meio-campo em alguns lances.

 

Daniel Podence a dar boas indicações na frente ofensiva, marcando um golo com um remate bem colocado.

 

Acho que Petrovic foi o único dos reforços a jogar e não deu para ver muito.

 

Novo jogo amanhã com o Lyonnais.

 

publicado às 21:28

 

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O Sporting realizou este sábado mais um jogo/treino à porta fechada na Academia em Alcochete, goleando o Atlético por 5-0, com golos de Slimani (2), Fredy Montero, Gelson Martins e Carlos Mané.

 

O onze inicial: Rui Patrício; João Pereira, Paulo Oliveira, Tobias Figueiredo e Jefferson; Adrien Silva, João Mário, Carlos Mané e Gelson Martins; Fredy Montero e Islam Slimani.

 

Sinto-me tentado a dizer que este onze deve estar muito perto daquele que iniciará a época oficial, mas muito ainda pode acontecer com o Sporting activo no mercado.

 

Ao que parece, Gelson Martins deve estar a impressionar Jorge Jesus e a satisfazer as exigências nesta fase da pré-época. Não obstante a sua juventude, poderá vir a ser um trunfo importante no "baralho" leonino.

 

Uma outra disposição que intriga, diz respeito aos pontas de lança. Guitérrez já chegou a Lisboa (finalmente) e se não surgirem contratempos contratuais de última hora, fará parte das opções de Jorge Jesus, e ainda temos o grego Mitroglou, que aguarda definição.

 

publicado às 15:04

Primeira derrota da pré-época

Rui Gomes, em 29.07.14
 

 

 

Apenas assisti aos derradeiros 25 minutos da derrota do Sporting frente ao Twente, por 0-2, pelo que só me é possível escrever um breve comentário para permitir uma troca de impressões entre leitores, caso desejarem. Cheguei a tempo, no entanto, para ver a jogada algo infantil de Mauricio ao tentar marcar um golo com a mão, que resultou na sua expulsão, por acumulação de amarelos.

 

Segundo as informações que me chegaram, foi um Sporting sem grandes ideias que entrou no relvado do "Sportpark Het Midden", em Vriezenveen, para o último particular do estágio na Holanda. Marco Silva efectuou algumas alterações relativamente ao último onze inicial, com André Geraldes no lugar de Cédric Soares, e ainda William Carvalho, Carlos Mané e Junya Tanaka. Pouca profundidade ofensiva e sem qualquer penetração pelo corredor central, uma já conhecida característica do Sporting da época passada que ainda perdura no início da nova temporada.

 

André Carrillo terá sido o "leão" mais dinâmico em campo, mas mal acompanhado neste jogo. William Carvalho ainda muito preso nas movimentações e Tanaka, a ponta de lança, sem oportunidade alguma para ameaçar a baliza adversária. Com a entrada de Rosell, Diego Capel e Fredy Montero na segunda parte, o Sporting apresentou-se mais destemido, mas não o suficiente para fazer a diferença no marcador.

 

Mais um jogo em que o jovem Ryan Gauld não entrou. Cada vez mais estou a ficar com a ideia de que é mais um para fazer estágio de longo prazo em Alvalade, antes de começar a jogar.

 

O Sporting regressa amanhã a Portugal, para se preparar para o jogo de apresentação aos sócios e adeptos, frente à Lazio, no dia 1 de Agosto.

 

publicado às 03:16

Utrecht 0 Sporting 3

Rui Gomes, em 27.07.14

 

 

 

Em jogo disputado no "Sportcomplex Zoudenbalch", o Sporting venceu o Utrecht, merecidamente, por 3-0, com golos de André Martins (21'), Cédric Soares (33') e Junya Tanaka aos 74 minutos.

 

Mais um jogo de pré-época que não exige muito comentário. Verificou-se jogo de transição do Sporting muito bom, com também bons pormenores individuais por alguns jogadores. Cédric Soares esteve particularmente em evidência, complementando frequentemente as manobras ofensivas e até marcando um golo. Salvo em um ou outro lance, a defesa continua a exibir a sua usual solidez desta pré-epoca, com Marcelo Boeck a intervir, quando necessário, com qualidade e até a defender uma grande penalidade (muito mal marcada).

 

Dois aspectos do jogo que me incomodaram: o primeiro, a estratégia do Sporting (se é que foi mesmo estratégia) de deixar o Utrecht circular a bola a seu belo prazer na zona mais recuada e sem se impor significativamente no meio campo e levar o seu jogo ao adversário. A segunda questão, porventura a mais preocupante, relaciona-se com a terrível crise de confiança de Fredy Montero que, mesmo isolado perante o guarda-redes, tentou o passe em vez do remate. Em uma segunda ocasião flagrante, bem enquadrado com a baliza, rematou muito por cima. Nota-se, pela sua expressão, que esta prolongada situação está a causar danos psicológicos.

 

E... mais uma vez que não consegui ver o jovem Ryan Gauld. Dizem que paciência é uma virtude, mas já estou a ficar exasperado.

 

publicado às 05:11

Pré-época por definir

Rui Gomes, em 04.06.14
 

 

Não obstante a mudança de treinador, era de admitir que a pré-época do Sporting já tivesse definitivamente programada nesta altura. Pelos vistos, não é esse o caso, com dúvidas em relação a um estágio fora fronteiras que permita algum encaixe financeiro, além da cobertura dos custos, objectivo de difícil concretização.

 

Segundo as informações disponibilizadas pela comunicação social, estão sobre a mesa duas propostas provenientes do Brasil e da Suíça, que não contemplam, no entanto, qualquer compensação monetária. A concretizar-se, a eventual digressão ocorrerá nos ultimos dias de Julho e não deve ter duração de mais de dez dias.

 

Além disto, creio que é o jornal "O Jogo" que noticia, está prevista uma deslocação ao Egipto para um jogo de carácter particular. Não sei se fará parte do acordo pela transferência de Shikabala.

 

Caso de certo modo à parte, recordo perfeitamente Leonardo Jardim ter mencionado, durante aquele período do vai e vem especulativo quanto à sua saída, de ainda haver uma digressão para realizar antes do fim da época. O técnico não divulgou mais pormenores na altura, mas é por de mais evidente que se havia algo programado, houve uma mudança de planos, quiçá, até poderia estar a referir-se à deslocação ao Egipto, agora adiada para o início da nova época.

 

Dsnecessário será apontar a importância de um bom número de encontros de pré-época - nunca menos de sete ou oito - especialmente pela chegada de Marco Silva e os diversos novos reforços.

 

publicado às 16:40

Nacional 0 Sporting 1

Rui Gomes, em 02.08.13

Mais um amistoso de pré-época e uma vitória merecida do Sporting - que esteve sempre melhor do que o Nacional - pese a margem mínima. Uma primeira parte jogada muito a ritmo de treino, com os segundos 45+3 minutos mais movimentados e com acrescida velocidade. Será prematuro apurar seja o que for destes jogos, salvo para o treinador que procura ver o fruto do trabalho dos treinos ao longo da semana e a evolução geral da equipa.

 

Quase sinto a tentação de dizer: Rui Patrício, Eric Dier e mais nove à escolha, tal é a impressão de solidez e confiança que o jovem defesa deixa em campo, quer seja a central ou a trinco. Se a escolha fosse minha, não hesitaria em optar pelo inglês e Marcos Rojo no eixo defensivo, com Rinaudo ou William Carvalho à sua frente. Cédric Soares aparentar ter o seu nome na posição lateral direita e apesar de não me ter surpreendido ver Evaldo a titular, penso que Jefferson irá preencher o lado esquerdo. Do meio campo para a frente, ainda muitas dúvidas, muito embora André Martins e Adrien Silva sejam os dois mais favoritos para assumir a titularidade.

 

Já se viu mais remates neste jogo do que frente à Real Sociedade, uma área que necessitamos de melhorar significativamente. Carrillo deu nos ferros com um belo remate e Wilson Eduardo teve duas excelentes oportunidades para golo, uma delas bem defendida pelo guarda-redes madeirense. Um jogo também bom para Fredy Montero, pela sua estreia a titular. Um golo e alguns apontamentos que servirão de indicação que é um jogador de qualidade. Dito isto, e correndo o risco de me tornar repetitivo, continuo a insistir que ele não produzirá os golos que se pretende a jogar sozinho na ponta ofensiva, a lutar constantemente com os centrais pelas bolas no ar e a correr campo sem fim. O Sporting necessita de um ponta de lança mais fixo, mais jogador de área, com Montero a aparecer nas costas dele. Além da não existência desse jogador (Betinho ?), no sistema 4x2x3x1 de Leonardo Jardim não há espaço. Veremos o que acontece no Torneio do Guadiana e depois frente à Fiorentina.

 

Nota: Como sempre, Manuel Machado está muito distraido durante os jogos da sua equipa. Isto, pelo seu comentário: "o jogo foi repartido".

 

publicado às 00:12

Um trabalho ainda em progresso

Rui Gomes, em 22.07.13
 

  

Dando seguimento ao breve apontamento de ontem, é importante os sportinguistas não embandeirarem o que é obviamente ainda um trabalho em progresso - recado para Jaime Marta Soares, Paulo Andrade e outros - e que terá servido para revelar a Leonardo Jardim - se é que ele tinha dúvidas - que há muito por fazer para a equipa atingir o nível de competitividade adequado às responsabilidades que a esperam na época oficial. 

A defesa mostrou muita intranquilidade, porventura, pela integração de Maurício, que ainda só tem pouco mais de uma semana de treinos com o conjunto. Jefferson, do lado esquerdo, também está longe da forma que se reconheceu enquanto no Estoril.

A melhor fluidez de jogo verificou-se do meio campo para a frente, com a combinação de André Martins, Labyad e Diego Capel a mais produtiva e ofensivamente penetrante. É também de admitir que os jogadores estão numa fase de adaptação ao que aparenta ser o sistema de jogo que Leonardo Jardim vai querer estabelecer: no lugar do 4x3x3 clássico, a que o Sporting tem sido associado nos últimos anos, o novo técnico dá indicações de preferir um variável na forma do 4x2x3x1, faltando, para o efeito, o tal ponta-de-lança de referência, que poderá ou não ser Fredy Montero. No Sporting deste momento, verifica-se, sem ser novidade, a ausência do 10, o organizador de jogo e patrão do meio campo e, claro, o finalizador de área, especialmente depois da saída de Ricky. Salim Cissé dá sinais de querer contribuir e os jovens Cristian Ponde e Chaby também têm impressionado, mas ainda não representarão a solução ideal. Existem ainda questões diversas a exigir clarificação, dentro e fora de relvado, e é de esperar que os próximos dias, com mais amistosos agendados e outros movimentos da SAD, possam contribuir nesse sentido.

 

Como já tinha escrito em um outro post, a organização destes encontros de pré-época no Canadá deixa muito a desejar. Para além de ser a pior altura do ano para amistosos do género, a promoção levada a cabo foi deveras insuficiente, especialmente considerando duas equipas de pouco cartaz no mercado actual. O Sporting, como era de esperar, esteve mais representado no estádio - constando a presença de devotos sportinguistas de cidades distantes como Montreal e Boston, EUA, mas, mesmo assim, não deu para mais de cerca de 3000 espectadores. Muitíssimo pouco e nem dá para imaginar a origem das receitas para fazer face aos 700 mil dólares de despesa que os organizadores citaram na  conferência de imprensa realizada escassos dias antes da chegada da equipa ao Canadá. Terão havido, decerto, outras contrapartidas, e a iniciativa não deixa de ser louvável, especialmente pelo espectáculo.

 

publicado às 19:40

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 19.07.13
 

 

 

 «A ideia de que Montero não acrescenta nada ao Sporting é pregrina, a menos que se entenda que o Sporting está vocacionado para lutar pelo 5.º ou 6.º lugar. Pelo que se pode ver, apesar das questões do contexto competitivo, é um excelente jogador, com boa mobilidade, capacidade de remate e tecnicamente evoluído. Uma bênção a sua contratação.

Bom, tenho as maiores dúvidas que seja contratado porque esta gestão apenas conseguiu contratar Jefferson e o Maurício, um craque da segunda divisão brasileira. O jogo contra os amadores do Canadá foi confrangedor. Bruno de Carvalho está no banco, presta declarações depois do jogo, é um "one man show", apenas não consegue duas coisas fundamentais: resolver o "affaire" Bruma e Ilori, dispensar os excedentários - bizarra a ideia de exigir contrapartidas financeiras pela nulidade de Pranjic que ganha mais de um milhão - e contratar um ou dois jogadores que equilibrem e completem o plantel, nomeadamente o Montero ou um outro ponta de lança como o perdido Ghilas. Aliás, a pergunta que importa fazer é a seguinte: no actual contexto o que foi o Presidente do Sporting fazer ao Canadá ?.»

 

* Leitor: José Guinote

 

publicado às 03:48

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