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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Daily Mail avança em Inglaterra que a Premier League está muito perto de vender os seus direitos televisivos para o período entre 2022 e 2025 para mais de 100 países por 11.600 milhões de euros. Um valor superior aos 10.500 milhões que angariou no triénio anterior... A verba será dividida pelos 20 clubes.
Nos Estados Unidos - o país que mais paga - é a NBC que nesta altura transmite os jogos da liga inglesa, depois de os ter garantido por 860 milhões de euros, mas neste novo contrato aquela cadeia televisiva vai ter a concorrência da Disney, da WarnerMedia e da CBS, que também já mostraram vontade de contar com os jogos. A Premier League prevê angariar, só no mercado norte-americano, cerca de 1.400 milhões de euros.
No Médio Oriente o acordo deve manter a beIN, a troco de cerca de 150 milhões, e em França continua o Canal+, por 100 milhões. Em Portugal o campeonato inglês passará a ser transmitido na Eleven, na Alemanha será a Sky Deutschland, em Itália a Sky Italia, em Espanha a DAZN e na Bélgica a Telenet.
Na Austrália trava-se uma batalha pelos direitos, com os actuais detentores, a Optus, a enfrentarem a concorrência da Stan Sport, Paramount+ e da Amazon. O acordo pode aumentar em 60 por cento, valendo no total 160 milhões de euros.
A estes valores somam-se os acordos nacionais, com Sky Sports, a BT, a Amazon e a BBC a pagarem 5800 milhões de euros pelos direitos domésticos.
Poderá não ser mais que um rumor do mercado - entre muitos que surgem diariamente - mas segundo as ondas noticiosas do dia, Matheus Nunes está a ser seguido com muita atenção por alguns clubes ingleses, sendo que o Everton e Newcastle são os emblemas mais interessados no médio de 22 anos do Sporting.
A mesma fonte adianta que estes dois clubes vêem potencial no jogador luso-brasileiro, considerando que a polivalência e as suas capacidades físicas encaixam no futebol inglês, na intensidade da Premier League e no jogo de transições que ambos os clubes agora encetam.
O Everton, que em breve oficializará Nuno Espírito Santo como o seu novo treinador, é o clube que observa com mais atenção o jogador que passou do Ericeirense, aos sub-23 do Estoril e, depois, para o Campeão Nacional.
O médio disse em Maio querer ficar em Alvalade e o Sporting tenciona mantê-lo, mas a ser transferido, nunca por menos de 20 milhões de euros.
Os mesmos rumores indicam que a precaver uma possível saída de Matheus Nunes, o Sporting já abordou o Famalicão sobre o médio uruguaio de 20 anos, Manuel Ugarte, que na época passada realizou 20 jogos pelo emblema famalicense na Liga NOS.
A English Premier League chegou a acordo com o Governo britânico sobre os requisitos necessários para que os clubes ingleses possam contratar jogadores da União Europeia (UE) depois do ‘Brexit', anunciou a entidade que gere o futebol profissional.
Quando o Reino Unido abandonar a UE, a 31 de Dezembro, os jogadores comunitários que pretendam jogar nas ligas profissionais inglesas vão ter que apresentar uma espécie de licença de trabalho, chamada ‘governing body endorsement' (GBE), que terá como base um sistema de pontos.
A atribuição dos respectivos pontos aos jogadores está ligada a aspectos como terem sido internacional AA ou pelas camadas jovens das respectivas selecções, pela qualidade da equipa vendedora (e Liga em que actua), na classificação no campeonato e no progresso nas competições europeias, e no número de desafios disputados.
Aqueles jogadores que tenham pontos suficientes obtêm directamente a licença, enquanto os outros serão analisados ‘caso a caso' por um painel de especialistas.
Mais, na Primeira Liga inglesa, o número de jogadores estrangeiros sub-21 que um clube pode contratar vai ser limitado a três na janela de transferências de Janeiro e a seis no mercado de Verão.
Paralelamente, a contratação de jogadores estrangeiros menores de 18 anos de idade vai ser proibida, com as medidas anunciadas a entrarem em vigor já a partir do próximo mês de Janeiro.
Apenas metade dos estádios da primeira liga inglesa de futebol vão ter autorização para receber alguns adeptos nos jogos, quando as restrições impostas devido à pandemia de Covid-19 abrandarem na próxima semana, anunciou o governo britânico.
Dos 20 estádios da Premier League apenas dez vão poder ter espectadores nas bancadas, nomeadamente na cidade de Londres, visto que os recintos excluídos estão situados em áreas consideradas de maior risco de infecção, a exemplo de Manchester.
Aston Villa, Burnley, Leeds, Leicester City, Manchester City, Manchester United, Sheffield United, Wolverhampton e West Bromwhich Albion não podem receber adeptos.
Arsenal, Chelsea FC, Fulham, Tottenham, West Ham, Everton, Liverpool, Southampton, Crystal Palace e Brighton podem receber até dois mil adeptos.
Na segunda-feira, primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, anunciou o regresso oficial de adeptos aos estádios a partir do dia 2 de Dezembro, mas com um limite entre 2.000 e 4.000 espectadores, segundo as restrições impostas pelas autoridades sanitárias locais.
Os jogos da Premier League têm sido disputados à porta fechada desde que a competição foi retomada, após o confinamento decretado em Março, devido à pandemia.
As autoridades britânicas chegaram a anunciar a realização de jogos de teste com público, no mês de Outubro, mas estes acabaram por ser cancelados devido ao aumento do número de casos de covid-19 no Reino Unido.
Segundo o diário britânico Daily Mail, os clubes ingleses da Premier League estarão a desenhar um plano ciclópico para conseguir que a época em curso chegue efectivamente ao fim, sem recurso a interrupções, desencontros de secretaria e coisas semelhantes. Porque além dos títulos há, obviamente, muito dinheiro e também reputação em disputa.
A ideia é esta: jogar os 92 jogos que faltam à porta fechada, sendo que cada um destes encontros seria transmitido em directo pela TV. Mais: os ditos desafios seriam disputados em lugar neutro - não havia factor 'casa' e 'fora' -, em estádios situados nas Midlands (onde ficam, por exemplo, as cidades de Birmingham, Coventry, Leicester e Notthingham) e a horas diferentes.
Isto, obviamente, forçaria a mais do que um jogo por dia em cada um dos relvados para se conseguir chegar aos 92 antes do final do mês de Junho, data regulamentar para o fecho da generalidade dos campeonatos.
Bruno Fernandes não vai jogar na Premier League, depois do mercado em Inglaterra ter fechado, esta quinta-feira, às 17h00.
Os clubes ingleses podiam ainda inscrever jogadores até às 19h00, caso informassem a liga que estavam a finalizar negócios. A Premier League anunciou então que existiam ainda seis clubes a negociar transferências, nenhum deles por Bruno Fernandes.
O capitão do Sporting CP teve propostas do Tottenham e Manchester United, sendo que nenhuma delas terá chegado aos 70 milhões de euros que a SAD do Sporting exigia, de forma instransigente, para permitir a saída.
Bruno Fernandes já admitiu, em diversas ocasiões, que quer jogar na Premier League, algo que não acontecerá, pelo menos, até Janeiro.
Excluída a possibilidade do Tottenham e Manchester United, Bruno Fernandes pode ainda deixar o Sporting neste defeso, tendo em conta que há outros mercados abertos até ao final do mês, à semelhança do português. Mónaco e Real Madrid são outros dois clubes que poderão estar interessados no médio.
Se o todo desta "novela" mediática vai afectar a performance de Bruno Fernandes, só o passar dos dias e jogos esclarecerá.
A Premier League vai estrear o vídeo-árbitro na próxima época e começa já por marcar a diferença em relação aos outros países. O organismo que rege o principal campeonato inglês de futebol anunciou que os ecrãs gigantes dos estádios irão passar as repetições das jornadas analisadas pelo VAR.
A excepção serão Old Trafford e Anfield Road, casas do Manchester United e Liverpool, respectivamente, por não terem ecrãs gigantes mas apenas marcadores electrónicos.
"Para os clubes que não têm ecrãs gigantes no seu estádio, as comunicações do VAR serão feitas através de uma combinação entre o sistema de som e mensagens nos marcadores", explica a Premier League.
Outra novidade é o facto de um lance ou decisão mudada após análise do VAR ser indicada por grafismos. Os adeptos poderão vir a ter também, através de uma aplicação nos seus telemóveis, as mensagens trocadas entre o vídeo-árbitro e o árbitro principal, tudo pela maior transparência possível.
"Se o VAR considerar que há um vídeo definitivo que ajuda a explicar a mudança de decisão aos adeptos, esse vídeo será transmitido nos ecrãs gigantes. A Premier League vai ainda estudar a possibilidade de tanto vídeos e mensagens serem transmitidas para dispositivos móveis, por via de uma aplicação", detalhou o organismo, em comunicado.
A distribuição das receitas dos direitos televisivos na Premier League não tem paralelo no mundo do futebol, com números que nos deixam boquiabertos.
A imagem reflecte os valores pagos relativamente à época 2018/19, em libras.
A exemplo, o clube que mais recebeu foi o segundo classificado Liverpool = 152,425,146 milhões de libras, que ao câmbio de hoje vale 172,674 milhões de euros.
Torna-se ainda mais espectacular verificar a verba que chegou aos cofres do 20.º e último classificado Huddersfield Town = 96,628,865 milhões de libras, que é equivalente a 109,456 milhões de euros.
Salvo meia dúzia de galácticos no resto da Europa, é impossível competir com este incrível nível de receitas.
Um estudo muito interessante com origem no portal TheSportsman, com a Academia de Alcochete em destaque em Inglaterra, sendo o Sporting o quinto clube formador com mais minutos disputados na presente edição da Premier League.
No total, jogadores formados em Alcochete disputaram 12071 minutos, apenas atrás de Manchester United (18080), Manchester City (14037), Southampton (12836) e Tottenham (12815). Números atingidos pelas performances de jogadores como Rui Patrício (3330) e João Moutinho (3040), ambos do Wolverhampton FC, ou Eric Dier (1943) do Tottenham, entre outros, e que colocaram o Sporting como sendo o primeiro emblema estrangeiro nesta tabela, à frente de Barcelona ou Feyenoord.
*Reportagem em Portugal de Fábio Lima, jornal Record.
Os direitos televisivos dos clubes portugueses, em que cada um negoceia individualmente, não têm o mínimo de comparação com o que ocorre na Premier League, onde é a própria Liga a negociar um pacote colectivo.
Na Inglaterra existem múltiplos factores que entram em equação para a distribuição dos valores. O processo é bastante complexo e não me vou dar ao trabalho de o explicar em detalhe, mas através do gráfico, relativamente à época de 2017/18, fica-se com uma ideia dos montantes recebidos por cada clube e os respectivos critérios do processo.
O campeão não é necessariamente o que mais recebe. Na época em questão, a exemplo, o primeiro classificado Manchester City recebeu cerca de 172 milhões de euros, ligeiramente menos do que o segundo classificado Manchester United.
A meio da tabela, o 10.º classificado Newcastle recebeu 142 milhões de euros, mais do que o 7.º classificado Burnley, que encaixou cerca de 138 milhões.
Mais para o fundo da tabela, o 20.º e último classificado West Bromwich recebeu cerca de 110 milhões de euros, enquanto o 16.º Huddersfield contabilizou cerca de 118 milhões.
Poderá não ser um sistema perfeito, mas não parece existir outro equiparável.
Depois de mais uma vitória do surpreendente Leicester City, sobre o Sunderland, por 2-0 - com mais dois golos de Jamie Vardy -, o Tottenham de Eric Dier venceu o Manchester United por 3-0, em jogo da 33ª jornada da "Premier", mantendo os sete pontos de desvantagem para o líder Leicester, mas aumentando a distância para o Arsenal, terceiro classificado.
Notícias vindas de Inglaterra indicam que transferência de Marcos Rojo para o Manchester United ainda não foi reconhecida pela "Premier League" e, como tal, o jogador argentino continua a não estar apto para jogar.
Sem ser novidade alguma, em causa, os direitos económicos do jogador, sobre os quais a Liga inglesa não permite a participação de terceiros e na sua óptica, o diferendo entre o Sporting e a Doyen Sports levanta dúvidas sobre a eligibilidade do jogador poder receber o certificado para jogar.
Como já é do conhecimento público, a empresa de investimento recorreu para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), reclamando que pelo seu 75% investimento no passe do jogador tem direito a cerca de 19 milhões de euros (?), que inclui os 5 milhões dos custos salariais de Nani. O Sporting, por sua vez, denunciou o contrato com a Doyen, citando irregularidades, indicando no comunicado que enviou à CMCVM que só pagaria 3 milhões de euros relativos ao investimento do Fundo.
A "Premier League" é muito rigorosa com situações deste cariz e, neste momento, desconhece-se como e quando o imbróglio será resolvido. Certo é que tanto o Manchester United como o jogador - já para não evocar o Sporting - estarão decerto preocupados com a possibilidade da própria transferência poder ficar sem efeito. Nem dá para imaginar as consequências desse hipotético cenário.
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