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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A situação de Augusto Inácio tem vindo a ser muito falada, por motivos óbvios para todos menos para ele, aparentemente: «Não percebo, à vezes, a dúvida que existe e queria que alguém me explicasse qual é o cargo que ocupo neste momento... Neste momento só tenho um cargo até pelo menos ao dia 19 de Maio, que é quando acaba o campeonato. Se quiser festejar contra o Sporting festejo.»
Inácio não é uma pessoa ingénua e não deve passar por tal, nem fazer dos outros ingénuos. No centro da discussão não está somente o seu surgimento no sábado em Alvalade como treinador do Moreirense mas também a sua ausência da SAD sportinguista cujo único elemento, neste momento, aparenta ser Virgílio Lopes. Em causa estão os inúmeros assuntos relacionados com a nova época, os casos dos emprestados, a definição do futuro de Jesualdo Ferreira, possiveis novas contratações e, em geral, o novo organigrama da SAD que, como Jesualdo Ferreira já indicou, ainda não lhe foi apresentado, se é que existe.
Além do mais, e abordei esta temática na altura, nunca deu para perceber a ideia de Augusto Inácio ao aceitar o cargo em Moreira de Cónegos - salvo o salário, claro - considerando que acompanhou Bruno de Carvalho em campanha incessante durante dois anos e acabou por ir treinar outro clube já com eleições à vista no Sporting. Eu sou um dos que sente alguma dificuldade em perceber qual vai ser a sua função e a essência da sua contribuição na suposta nova estrutura do futebol leonino, além de não ver de bons olhos a receptividade de Jesualdo Ferreira a trabalhar sob ele e Virgílio Lopes, seus inferiores em tudo quanto é futebol.
Nota: Além do já acima referido, se a proposta de Mário Figueiredo para o alargamento da I Liga for aprovada no sábado e esta incluir uma «liguilha» entre os dois últimos classificados e o terceiro e quarto da II Liga, é muito possível que o Moreirense ainda se mantenha em competição pelo menos mais duas semanas.
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