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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Apenas Paulo Silva, o empresário que subornou dois árbitros de andebol, alegadamente a mando de André Geraldes, então director-geral da SAD do Sporting, é o único arguido do processo 'Cashball', que irá a julgamento, adianta a TVI. O ex-funcionário do clube de Alvalade, bem como os outros dois elementos detidos e interrogados em Março de 2018, João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues, foi ilibado de toda e qualquer suspeita, por falta de provas, conclui a investigação conduzida pela Polícia Judiciária.
Segundo a estação televisiva, pelo processo de nove volumes e também pelos testemunhos dos visados, Paulo Silva, alegadamente mandatado por intermediários para corromper árbitros de andebol e jogadores de futebol adversários para que favorecessem o Sporting, ofereceu, em 2017, 2.500 euros a dois árbitros e ainda 25.000 euros a um futebolista que defrontou os leões.
Os árbitros em questão foram Roberto Martins, corrompido para condicionar o FC Porto, num encontro com frente ao ABC, disputado em Abril de 2017; e Ivan Cavaleiro, para que assumisse igual comportamento numa partida dos dragões com o Sporting. No que diz respeito ao futebolista tratava-se de Leandro Freire, do Desportivo de Chaves, abordado para que facilitasse a vida aos leões nos dois jogos da Liga com os flavienses.
Paulo Silva é acusado de três crimes de corrupção desportiva na forma tentada, ele, que, na denúncia, apresentou mensagens, alegadamente, enviadas pelos três funcionários do Sporting CP e que a perícia desvalorizou por concluir que os conteúdos podem ter sido adulterados de forma a incriminar os visados. Além do mais, nas perícias aos telemóveis de André Geraldes, João Gonçalves e Gonçalo Rodrigues não foram detectadas as trocas de mensagens. Como tal, os três são ilibados.
Reportagem de João Lopes, em Record
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