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A SPORTING CLUBE DE PORTUGAL - FUTEBOL, SAD (“Sporting SAD” ou “Sociedade”) vem, nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248.º-A n.º 1 do Código dos Valores Mobiliários, e no seguimento da informação já prestada ao mercado em relação ao acordo de reestruturação financeira e societária do Grupo Sporting, informar que foram formalizadas as alterações aos contratos de financiamento entre o Grupo Sporting e os bancos Millennium bcp e Novo Banco, tendo sido acordado, designadamente, o seguinte:

a) Opção de compra dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC): alteração dos termos da opção de compra dos VMOC tendo sido fixado um preço unitário fixo correspondente a 0,30 € por VMOC, obrigatoriamente extensível à totalidade dos VMOC denominados “Valores Sporting 2010” e “Valores Sporting 2014” que sejam detidos pelos Bancos à data do exercício da opção de compra, sujeito à obrigação de utilização exclusiva dos saldos futuros das Contas Reserva para aquisição de VMOC;

b) Alteração de diversas condições de reembolso obrigatório e reforço das Contas Reserva, nomeadamente:
(i) a redução da percentagem de afectação de fundos do “Excesso de venda de passes de jogadores” de 50% para 30%, na proporção de 15% ao reembolso antecipado obrigatório e 15% ao reforço das Contas Reserva; e
(ii) a redução da percentagem do mecanismo de Cash Sweep de 60% do Cash Flow Disponível após Serviço da Dívida Permitida para 30%, a afectar na proporção de 15% ao reembolso antecipado obrigatório e 15% ao reforço das Contas Reserva.

No âmbito deste acordo, o Grupo Sporting procedeu à regularização de todas as obrigações pecuniárias vencidas, encontrando-se assim em cumprimento perante os Bancos.

Lisboa, 9 de Outubro de 2019.
O Representante das Relações com o Mercado

publicado às 02:33

 

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A Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD informou em comunicado divulgado na CMVM que está a renegociar com o BCP e o Novo Banco o acordo de reestruturação financeira, depois de ter conseguido adiar até ao final da corrente época desportiva o acordo que terminou a 31 de Março.

 

Depois de ter recentemente fechado um empréstimo de 65 milhões de euros, SAD liderada pelo presidente Frederico Varandas consegue assim mais uns meses para fechar o acordo de reestruturação financeira com a banca, que prevê o pagamento de mais de 40 milhões de euros a dois bancos.

"Está em curso a renegociação com os Bancos Millenniumbcp e o Novo Banco, do Acordo de Quadro de Reestruturação Financeira de 2014, incluindo a concessão de ‘waiver’ (renúncia temporária), vencido no passado 31 de Março (...) pretendendo-se que a mesma esteja concluída até ao final da corrente época desportiva".

No prospecto emitido em Fevereiro pela SAD do Sporting era referido que o BCP e NB tinham então concedido um "waiver" até final de março para regularização das obrigações pendentes, que ascendem a 40,4 milhões de euros. O administrador da SAD com o pelouro das Finanças, Francisco Salgado Zenha, indicou nessa altura que as negociações estavam a decorrer e que estava "convicto" de que o dossiê de renegociação do acordo-quadro com a banca ficasse concluído em Março. 

No comunicado, a Sporting SAD refere ainda que, no âmbito da estratégia de planeamento financeiro, "foi crucial a concretização, em 20 de março de 2019, de operação de cessão dos créditos decorrentes do contrato de cessão de direitos de transmissão televisiva e multimédia, de exploração da publicidade estática e virtual do Estádio José Alvalade, de distribuição do canal Sporting TV e direitos de patrocinador principal, celebrado a 28 de Dezembro de 2015, entre a Sporting SAD, a Sporting Comunicação e Plataformas, S.A. e a NOS Lusomundo Audiovisuais, S.A".

 

A SAD do Sporting recorda que a referida operação permitiu o encaixe financeiro de 65 milhões de euros, "destinando-se as receitas líquidas da mesma a substituir passivos, financeiros e não-financeiros".

 

"Os créditos cedidos nesta operação servirão para colateralizar a emissão de obrigações titularizadas até à data do reembolso integral das mesmas, tendo ficado assegurados mecanismos contratuais necessários, que poderão permitir à Sporting SAD recuperar a titularidade ou benefício económico dos créditos, simultaneamente com o reembolso das obrigações titularizadas, que poderá acontecer antecipadamente e a qualquer momento na sequência de solicitação da sociedade (os quais não se encontram na sua exclusiva disponibilidade)".

 

No passado dia 21 de Março, Salgado Zenha reconheceu que "não encontrou qualquer  buraco financeiro nas contas do clube", como já tinha confirmado a auditoria realizada, mas sim necessidades de tesouraria "muito exigentes", o que obrigou "a efectuar esta operação financeira para cobrir todas as responsabilidades".

 

O mesmo responsável tinha já afirmado nessa altura que uma fatia deste empréstimo de 65 milhões de euros seria canalizada para reembolsar os bancos com os quais o anterior presidente negociou a reestruturação financeira, reestruturação essa que a atual Direcção pretende renegociar com a banca.

 

Reportagem do Jornal Negócios.

publicado às 03:03

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 16.09.13

 

 

«Além dos comentários já referidos e do respectivo elogio que foi feito à KPMG em AG (coisa que um putativo candidato ou candidato a candidato - que diferença entre este e o seu irmão), Paiva dos SAntos e alguns comentadores do blog esquecem-se que o trabalho de Guilherme Pinheiro e de Carlos Vieira é tão ou mais espectacular atendendo a que o que foi negociado pela anterior direcção foi um PER (Plano Especial de Revitalização) e não uma reestruturação.

 

Os pressupostos de um PER são bem mais graves: como o documento oficial sobre o assunto indica "(está) inserido no Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas (CIRE)", ou seja, tem como pressuposto a insolvência da SAD. Não foi estranho o facto do Dr. Farinha Alves, especialista em reestruturações e insolvências, ter entrado na SAD em Novembro, e ter estado envolvido num pressuposto pedido de insolvência da mesma SAD (trabalho que, segundo se soube, estava a ser difícil mas correcto e defensor dos interesses do Sporting, ao contrário do que outros membros mais parlamentares por lá faziam).

 

É preciso não reescrever a história e, mais importante, ter espírito e idoneidade para separar o trigo (erros da Direcção e chamadas de atenção sobre melhorias) do joio (notícias de protagonistas de origem dúbia e intenções negras), correndo o risco de um blog como este, que pretende ser sério (e tem-no sido!) na sua abordagem ao dia a dia do Sporting, independentemente da sua ligação a qualquer grupo, num qualquer bancada nascente desta vida.»

 

Leitor: Bruno

 

publicado às 22:04

Não sei bem a que propósito, João Pedro Paiva dos Santos surgiu esta segunda-feira a comentar a reestruturação financeira e a intervenção do actual presidente do Sporting na sua elaboração e implementação. Considerando o endeusamento em voga do personagem, é expectável que algumas das considerações do ex-candidato à presidência do Sporting não sejam calorosamente recebidas pelos respectivos adeptos.

 

 

«A reestruturação financeira não é mérito de Bruno de Carvalho mas de uma equipa liderada por Guilherme Pinheiro da KPMG, que a estava a preparar a convite de Godinho Lopes e que agora passou a administrador da SAD com Bruno de Carvalho. O actual presidente teve a inteligência de dar continuidade ao projecto, mas não tinha necessidade de chamar a si, em exclusivo, os louros da mesma».

 

As declarações de João Pedro Paiva dos Santos podem ser lidas aqui.

 

publicado às 12:02

 

Camilo Lourenço - licenciado em Direito Económico pela Universidade de Lisboa, Universidade de Columbia, em Nova Iorque e Universidade de Michigan, onde fez uma especialização em jornalismo financeiro - é contra a cedência de participação proposta e emite uma opinião assente em uma primeira análise do plano divulgado. Destaca dois aspectos. Por um lado, a pouca clareza do documento e, por outro, o facto de o aumento de capital ser "um mau negócio para todos": «Para quem compra, porque a maioria do capital continua na mão do clube, que é, no fundo, o responsável pela situação a que a SAD chegou. Para quem vende, porque está desesperado por capital e vai alienar a qualquer preço. Há dois anos, um bloco de acções de 25 por cento teria um peso maior.»

 

Camilo Lourenço admite que ao estabelecer hipotecas sobre os direitos de superfície do estádio e do pavilhão, o Sporting corre os risco de, no futuro, perder essas infraestruturas, mas desdramatiza: «Quem quer ficar com um estádio ? Os clubes não têm de ter activos físicos. Precisam de ter activos como passes de jogadores, uma boa formação, um bom centro de estágio onde desenvolva a sua actividade.»

 

O economista, é defensor de que os clubes devem desistir da ideia de manter a maioria do capital social das SAD e, ao terminar, insiste na importância de o clube dar mais esclarecimentos: «Espero que a CMVM obrigue o Sporting a dar elementos mais claros sobre o negócio.»

 

 

Não tenho opinião sobre as declarações de Camilo Lourenço, mas entendo ser benéfico ouvir os pareceres possíveis de quem assume perícia na matéria, para melhor compreender o que está a ser apresentado aos sportinguistas para aprovação, na Assembleia Geral agendada para o próximo dia 30.

 

Eu tenho seguido uma linha de pensamento na minha vida e nos meus negócios que me tem servido bem, assente na premissa que ninguém dá seja o que for sem a expectativa de retorno, e quando nós nos encontramos em uma posição vulnerável, esse retorno vai ser, mais cedo ou mais tarde, muito mais substancial do que nós imaginamos e, decerto, muito mais do que desejaríamos. Veremos se esta disposição será aplicável ao Sporting.

 

publicado às 15:45

Ponte de ligação aos leitores

Rui Gomes, em 12.04.13

 

«Tem toda a razão caro Rui. Mas uma vez que a reestruturação já está feita, devem estar a chegar os milhões dos tais investidores que estão «prontos para entrar assim que a reestruturação  estiver concluída» - palavras do nosso Presidente. Só assim poderemos reforçar um pouco mais a equipa de futebol, pelo menos evitando saídas em massa de jovens como Bruma, Dier e outros de valor incontestado. temos pois de cobrar o que nos foi prometido. Temos também de cobrar o terceiro gestor do futebol, o Luís Freitas Lobo, o Tomaz Morais... Só não sei onde arrumar esta gente toda numa equipa com um orçamento que é 15% inferior ao do Braga, mas estou certo que o nosso Presidente conhecia a situação antes de prometer o que prometeu aos sportinguistas.»

 

* Leitor: Desert Lion

 

publicado às 08:37

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