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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A 6.ª edição do 'The European Champions Report', da KPMG Football Benchmark, revela que as contas dos campeões das 8 principais ligas europeias - além dos 'big five', Portugal, Turquia e Holanda - sofrem ainda grande impacto pelos efeitos da Covid-19. Incluindo o Sporting.
Segundo o documento, as receitas totais da maioria dos clubes ainda está abaixo dos níveis pré-pandemia, com muitos dos campeões nas várias ligas a registar perdas no exercício que fechou em Maio/Junho de 2021.
Embora existam "excepções notáveis" (Manchester City e Inter), a tendência observada foi que as receitas operacionais - duramente atingidas por uma perda quase total de receita de jogos, mas atenuadas por receitas comerciais e de transmissão televisivas estáveis ou crescentes - não poderiam de modo algum compensar os custos geralmente altos com pessoal e a diminuição das receitas decorrente da venda de jogadores.
O Manchester City foi o único clube campeão das oito ligas a registar não apenas um crescimento anual nas receitas operacionais totais, mas também a superar a sua receita total da última temporada pré-covid-19 de 2018/19. O rendimento total de 644 milhões de euros dos citizens, o mais alto entre os campeões, "é dez vezes superior ao do Besiktas (59 milhões) ou ao do Sporting (64 milhões)".
Mais informa o relatório que "o Ajax e o Sporting sofreram uma diminuição nas receitas operacionais, um aumento moderado nos custos com o pessoal e, consequentemente, um aumento da relação custo-benefício do pessoal, com uma queda no resultado final".
Já no que diz respeito ao valor de mercado das equipas, o Sporting CP viu o seu plantel valorizar desde Janeiro de 2020. Quatro campeões registaram uma diminuição no valor dos seus futebolistas nos últimos dois anos - Manchester City, Ajax, Atlético Madrid e Inter - mas o Besiktas, o Lille, o Sporting e o Bayern Munique conseguiram aumentar o valor de mercado de seus jogadores.
O plantel do Sporting, de acordo com o relatório, vale agora 213 milhões, mais 20 por cento relativamente a Janeiro de 2020.
O sistema de videoárbitro (VAR) em funções na I Liga portuguesa de futebol registou 534 incidentes nos jogos das primeiras doze jornadas desta época, com 43 lances revistos, revelou ontem a Federação Portuguesa de Futebol. Segundo os dados divulgados, dos 43 lances revistos, 95% resultaram numa reversão da decisão original.
A divulgação pelo Conselho de Arbitragem foi decidida para "contribuir para o melhor esclarecimento de todos os agentes desportivos e adeptos".
Pois... "para melhor esclarecimento". Siga...
Com uma média próxima dos cinco incidentes por jogo na primeira dúzia de jogos da temporada 2020/21, há um aumento de 100 minutos, ou 14%, dedicado a revisões e outros momentos de actuação do VAR.
Se apenas 5% das decisões se mantiveram após a revisão do VAR, 51% dos momentos de revisão incluíram a visualização do lance pelo árbitro principal, no relvado.
Por outro lado... o grosso dos incidentes prende-se principalmente com a verificação da validade de um golo, seguida dos momentos de possível grande penalidade.
O Conselho de Arbitragem destaca que foram já promovidas, esta época, um total de 133 horas de formação específica, apontando para um total de 610 até ao final da temporada, além da utilização de um simulador que permite aos árbitros recorrer a jogos para poder decidir em cada vez menos tempo.
"No âmbito do investimento no treino e desenvolvimento dos árbitros, o Conselho de Arbitragem intensificou a relação com o consultor independente David Elleray, cuja colaboração data de 2017, ano em que foi introduzido o VAR em Portugal", acrescenta a nota federativa.
E o relatório sobre os erros cometidos?... Podem começar com o jogo em Famalicão!!!
A FIFA divulgou esta terça-feira um relatório que apresenta o valor das comissões pagas nos últimos cinco anos aos intermediários de transferências de futebolistas, sendo que Portugal está num pódio liderado pela Inglaterra.
Desde 2013, os clubes portugueses pagaram 135 milhões de euros em comissões, apenas batidos pelos italianos, com 288,5 milhões, em ‘ranking’ liderado claramente pelos ingleses, com 410 milhões.
No total, os clubes gastaram 1,33 mil milhões de euros em comissões desde Janeiro de 2013, de acordo com dados da FIFA-TMS, a plataforma que regista as transferências internacionais.
Em 2017, os clubes pagaram 374 milhões de euros em comissões a intermediários – agentes, representantes ou outros – envolvidos em transferências de jogadores, contra os 183 milhões verificados em 2013.
Desde Janeiro de 2013, de cerca de 70 mil transferências internacionais registadas, cerca de 20 por cento foram consumadas por pelo menos um intermediário, de acordo com os números oficiais.
Durante o último período de transferências, no Verão de 2017, destacou-se o empresário israelita Pini Zahavi, envolvido no registo de transferência do brasileiro Neymar que trocou o FC Barcelona pelo Paris Saint-Germain a troco de 222 milhões de euros.
De acordo com o jornal francês L'Equipe, o agente de 74 anos teria embolsado 12 milhões de euros na operação, montante que não foi confirmado pelo clube nem futebolista.
Um relatório da FIFA, publicado esta quarta-feira pela Agência Lusa, revela que os clubes de futebol pagaram mais de mil milhões de euros a intermediários em transferências de jogadores desde Janeiro de 2013.
Segundo o documento, este valor (1.042 milhões de euros) não incluiu a verba que os próprios futebolistas pagaram aos seus agentes.
No que diz respeito a transferências mundiais, 19,7 por cento envolveram pelo menos um intermediário: quando as mesmas resultaram em pagamento de verbas entre clubes, a percentagem sobe para 47,9.
Os ‘terceiros’ elementos nas transferências representam, regra geral, os atletas, no caso em 8.018 mudanças de clube.
Já os clubes compradores recorreram a intermediários em 3.655 situações, sendo que os vendedores o fizeram em 836 ocasiões.
Os agentes têm conquistado um peso crescente nas transacções internacionais, já que em 2013 participaram em 726, crescendo anualmente para 843 (2014), 961 (2015) e 1.125 este ano, um aumento de 17,1 por cento face a 2015 quando faltam ainda cinco semanas para o fim.
Os clubes ingleses e os italianos são os que mais recorrem aos intermediários, num 'top 10' em que Portugal surge em quarto lugar, atrás da Alemanha e à frente da Espanha, França, País de Gales, Rússia e Croácia.
Neste sentido, a UEFA é claramente a confederação hegemónica com 1.014 dos 1.042 milhões de euros envolvidos, pelo que as restantes apresentam valores residuais, sendo que na Oceânia não se registaram transferências entre clubes com intermediários.
Muitas lágrimas "encarnadas" têm sido derramadas na praça publica em dias recentes, mas é quase tudo "fogo de artifício" para desviar as atenções do trabalho do "sistema" nos bastidores de poder do futebol português.
Jorge Sousa foi classificado com nota de 2,4 no «derby» entre Sporting e Benfica, no passado sábado, atribuída pelo observador António Costa (Aveiro) - ObsC1a (LFP) - e tem por base duas decisões capitais da parte da equipa liderada pelo juiz portuense.
A primeira diz respeito à continuidade de Islam Slimani em campo, na sequência de uma agressão a Samaris que o observador registou nos seus apontamentos, ao minuto 46'. A outra, no lance que mais celeuma provocou, já perto do final do prolongamento, quando Luisão caiu na área, "embrulhado" com João Pereira e Rui Patrício. Jorge Sousa declinou marcar grande penalidade, mas o observador António Costa (foto) considerou essa decisão um erro.
A escala de atribuição de notas aos árbitros vai de 0 a 5 pontos. Por isso, a classificação de 2,4 é muito negativa e uma das piores da carreira do melhor árbitro de 2014/15.
Esperamos que o relatório completo de António Costa venha a público para nos permitir ter uma ideia clara da sua competência e isenção de observação. Para já, fica-se com a ideia que é um relatório muito "inclinado", tendo em conta todas as incidências do jogo.
Jorge Sousa evidencia-se agora pela sua ausência no leque de escolhas do Conselho de Arbitragem da FPF, para a próxima jornada da I Liga.
É assim que o "sistema" funciona e, como já afirmei vezes sem conta, não é a gritar às quatro paredes que vai ser abatido.
O apitador João Capela recebeu 3.7 pontos da avalição máxima de 5 - que significa "bom mais" - relativamente à sua actuação no «derby» no passado domingo. O que esta nota significa é que o observador Luís Ferreira determinou que Capela não cometeu nenhum erro em todos os lances polémicos do jogo, nomeadamente as grandes penalidades e a respectiva acção disciplinar, porque se tivesse errado em algum a sua avaliação desceria para 2.5 pontos, que seria nota negativa. Com 3.7 pontos fez um «bom trabalho» !!!
Dizer que isto é uma autêntica vergonha, é dizer pouco, face à ampla evidência disponível, e é, sobretudo, uma grave ofensa para com todos os adeptos de futebol, em geral, e para sportinguistas, em particular. É por de mais evidente que o «sistema» que desvirtua a verdade desportiva continua vivo e com saúde no futebol português, para o mal da modalidade, desporto e indústria.
O Sporting pode recorrer desta nota que foi atribuída a João Capela e é de esperar que o faça veemente, perante a injustiça e a falsidade da situação. Nada poderá alterar o resultado da partida, mas certos princípios devem ser defendidos até à última.
Não obstante o relatório do observador, Capela não foi nomeado para arbitrar nenhum encontro da I e II Liga para esta jornada e não consta na lista dos indisponíveis.
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