Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Tribunal Arbitral do Desporto (TAS) vai decidir se a FIFA deve tornar público o denominado 'Relatório García', documento que investigou presumíveis irregularidades nas concessões do Mundial de 2018 à Rússia e o de 2022 ao Qatar.
O pedido para publicar o documento inteiro é parte do apelo feito, há alguns dias, pelo ex-presidente da Federação Chilena de Futebol Harold Mayne-Nicholls, contra a sua sanção.
Depois de uma espera de quase dez meses, Mayne-Nicholls solicitou, na semana passada, ao TAS, a suspensão cautelar da sua sanção, por já ter cumprido 20 meses dos 36 impostos, e a publicação íntegra do ‘Relatório García’, do qual a FIFA só desvendou uma parte e no qual podem aparecer referências ao dirigente chileno.
Mayne-Nicholls presidiu a comissão que avaliou as nomeações para as duas competições e foi suspenso em Julho de 2015 pelo Comité de Ética por sete anos, por violação de confidencialidade e abuso de confiança.
O ex-presidente da Federação do Chile viu a sua suspensão ser reduzida para três anos pelo Comité de Apelo (Abril 2016) por considerar que o período imposto inicialmente "não era proporcional às infracções cometidas".
A publicação deste documento gerou uma crise na organização desportiva, que culminou com a histórica demissão do então presidente Joseph Blatter e com as detenções de alguns directores, em Maio de 2015.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.