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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Desde que Roman Abramovich tomou conta dos destinos do Chelsea em 2003, já gastou mais de 90 milhões de libras (cerca de 105,6 milhões de euros) a despedir treinadores, entre eles os portugueses José Mourinho e André Villas-Boas.
A contas são apresentadas pela televisão inglesa Sky Sports e esse número foi engrossado, recentemente, pelo valor da dispensa do italiano Antonio Conte e restante equipa técnica, no princípio da época 2018/19 da Premier League, conforme o relatório e contas da sociedade que gere o clube: 26,6 milhões de libras (31,22M€) em indemnizações e custos legais associados.
Os treinadores da era Abramovich: Claudio Ranieri (2000/04), José Mourinho (2004 a 2007 e 2013 a 2015), Avram Grant (2007 a 2008), Luiz Felipe Scolari (2008 a 2009), Guus Hiddink (2009 e 2015 a 2016), Carlo Ancelotti (2009 a 2011), André Villas-Boas (2011 a 2012), Roberto Di Matteo (2012), Rafael Benitez (2012 e 2013), Antonio Conte (2016 a 2018) e Maurízio Sarri (2018 a 2019). Frank Lampard é o actual treinador.
Roman Abramovich
O multimilionário Roman Arkadyevich Abramovich (46 anos) é um russo-judeu natural de Saratov, que tem uma fortuna pessoal estimada em 10 mil milhões de euros, que advem de investimentos nas áreas dos metais preciosos, petróleo e gás natural. Em junho de 2003, através da sua companhia de Holding «Fordstam Limited», adquiriu 29.5 por cento das acções do Chelsea, da pertença de Ken Bates, por 73 milhões de euros, e ao longo das seguintes semanas adquiriu o balanço das acções de 12,000 accionistas, ficando com controlo absoluto sobre o emblema inglês por cerca de 180 milhões de euros e ainda 98 milhões em dividas assumidas.
Só em 2005 e 2006 o clube perdeu cerca de 260 milhões de euros e continuou nesse curso negativo até ao fecho do período fiscal em junho de 2012, quando, pela primeira vez, anunciou lucros no montante de 1,7 milhões de euros. Através da «Fordstam Limited», o Chelsea tem obtido empréstimos «suaves» no total de 866 milhões de euros.
Em 2006 o clube assinou um contracto com a Adidas, válido até 2018, no valor de 196 milhões de euros. Tem como patrocinadores ou parceiros as sociedades Samsung, Delta Air Lines, Sauber, Audi, Singha, Thomas Cook Sport, BNI, 188BET, Coca Cola, Dolce & Gabbana, Lucotade Sport, Digicel e Viagogo. Em 2012, o «Forbes Magazine» atribuiu o valor ao clube e à sua marca em 579 milhões de euros.
Muito mais de que um simples clube de futebol e com um leque de investimentos e movimentos financeiros que serve para acentuar a estatura e a complexidade da indústria futebol da actualidade.
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