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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É certo que não é um primaz no discurso, mas já o vi bem pior, e parece-me que ganhou uma certa confiança natural.
Mas o que realço é ...
- O realismo (sim, não vale a pena escamotear, primeiro temos de chegar à Champions e depois lutar pelo título).
- De constatar que é na formação que está a sobrevivência do clube (sempre tivemos ali a nossa mais valia e nunca a soubemos aproveitar).
- De entender que o futebol é uma indústria de entretenimento e não velhos romantismos e/ou rivalidades doentias (sendo cada vez mais um espaço para públicos que gostam de serem entretidos e cada vez menos para violência e animosidades tóxicas - sim, as claques devem ser banidas e extintas).
- De ter ideias globais para o futebol português, como é a sugestão da redução de clubes da I Liga, direitos televisivos centralizados, etc., e assim acrescentar valor à indústria, engrandecendo todos os 'players'.
- De perceber que as modalidades ditas amadoras têm também de passar pela formação (infelizmente não conseguem ser auto sustentáveis financeiramente quando constroem os seus planteis com base em aquisições caras no mercado externo)
Porém, a discussão após a entrevista é sempre a mesma, aqui ou em qualquer espaço onde é discutido sportinguismo. De ir buscar o passado, seus fantasmas, das idiossincrasias tão típicas do universo leonino. Enquanto não sairmos destes traumas, não há salvação para o clube, seja o Varandas ou outro qualquer nome na liderança.
Comentário do leitor Rui Miguel
"O futebol em Portugal, e nomeadamente os milhões da champions são para ser repartidos entre as hienas que há três décadas (pelo menos) o dominam.
Não interessa um Sporting forte.
Mas para lá chegarmos, temos primeiro de arrumar a nossa casa, e depois manobrar bem os bastidores".
Leitor: Rui Miguel
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