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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Ryan Gauld está mesmo a caminho da MLS. Ao que consta, os Vancouver Whitecaps, que tinham um acordo verbal com o jogador há duas semanas, pelo menos, chegou finalmente a acordo com o Farense e aceitou pagar uma verba para garantir a transferência.
Conforme foi revelado no passado dia 16, o emblema canadiano trabalhava inicialmente para receber o médio a «custo zero», visto que os representantes do atleta alegavam que não havia mais qualquer tipo de vínculo com os algarvios.
O Farense, por seu lado, remetia para a renovação automática do contrato de Gauld (até Junho de 2022), accionada em Fevereiro deste ano, algo que esteve no centro da discórdia entre as partes envolvidas.
Os empresários do escocês insistiam que o novo vínculo tinha perdido validade por causa da despromoção da equipa alvinegra à segunda liga, mas o Farense argumentava que isso só aconteceria, de facto, se a renovação ficasse para depois do final da temporada.
Para contornar este impasse, os Vancouver Whitecaps decidiram mesmo avançar com uma compensação financeira ao Farense, pela libertação do passe.
Aos 25 anos, Ryan Gauld tem em mãos um contrato de três temporadas para representar o emblema canadiano, no qual vai receber cerca de 1,5 milhões de dólares líquidos por época (cerca de 1,3 milhões de euros).
P.S.: Recorde-se que o Sporting ainda tinha direito a 50 por cento de uma futura venda. Nas circunstâncias, não é claro se tem algo a receber da compensação que, pelos vistos, foi dada ao Farense.
Ryan Gauld foi distinguido como o melhor jogador da última edição da 2ª Liga, realçando a excelente campanha que rubricou ao serviço do Farense e que muito contribuiu para o regresso do emblema algarvio ao escalão superior do futebol português, após 18 anos de ausência.
O médio escocês, que chegou a Portugal em 2014 por intermédio do Sporting, cotou-se como o melhor marcador do Farense com 9 golos - incluindo um hat-trick - e somou duas assistências, assumindo a condição de uma das unidades mais influentes da equipa. Ao todo, acumulou 2100 minutos de jogo nos 24 jogos em que foi titular, uma média de 88 minutos por jogo.
A imprensa escocesa tem vindo a dar destaque à sua carreira e não é por mero acaso que é um dos jogadores sob observação atenta da equipa técnica da selecção escocesa, liderada por Steve Clarke.
Chegou ao Sporting em 2014 como a principal promessa do futebol escocês, mas falhou em afirmar-se na equipa leonina principal. Agora no Farense, Ryan Gauld está feliz e, em entrevista ao MailSport, afirmou que a mudança para Alvalade foi uma opção da qual não se arrepende:
"Quando olho para trás e penso na minha mudança para o Sporting, não há muita coisa que eu mudaria. Tanto em treinos e jogos fiz sempre o meu melhor. Até os empréstimos que aceitei sempre me pareceram a melhor opção na altura. Se eu não tivesse agarrado a oportunidade, quem me diz que eu teria continuado a subir na carreira?".
Os algarvios seguem no topo da Segunda Liga e o médio de 24 anos confessa que já pensa nos encontros que poderá disputar nos grandes palcos portugueses:
"Vencer este campeonato e conseguir a promoção à I Liga seria fantástico. Regressar a Lisboa como jogador do Farense e jogar com o Sporting seria algo que eu adoraria. Mas não só, também quero ter a grande oportunidade de jogar contra o FC Porto e o Benfica nos estádios deles".
Pelo Farense, esta época, Ryan Gauld já participou em 14 jogos, todos como titular, com 1200 minutos de jogo (média de 85,7 minutos por jogo), com um golo marcado.
O Hibernian FC anunciou esta segunda-feira que Ryan Gauld irá regressar ao Sporting no final da temporada, isto depois de uma passagem na qual foi opção em apenas cinco jogos, quatro como titular, desde que chegou ao clube em Janeiro de 2019.
"Um talento que não deixa dúvidas e que era bastante apreciado no plantel. A passagem do Ryan pelo clube foi bastante marcada pela infeliz lesão que sofreu depois de um início impressionante. Há a sensação de que tudo poderia ter sido diferente caso não tivesse passado tanto tempo afastado".
Ryan Gauld, de 23 anos, chegou ao Sporting no Verão de 2014, proveniente do Dundee United, da Escócia, a um custo de cerca de 3 milhões de euros. Tem contrato com o Clube até Junho 2020.
Já o médio também pode regressar ao seu país para representar o Glasgow Rangers. Ryan Gauld é apontado como o sucessor de Jamie Murphy, que sofreu uma grande lesão nos ligamentos do joelho, e corre o risco de não voltar a jogar esta época. O clube de Glasgow pretende um empréstimo com opção de compra no final da época.
A acreditar no jornal Scottish Sun, Ryan Gauld estará a ser negociado com o Boavista, a título definitivo. O jovem escocês continua a não encontrar espaço no plantel principal do Sporting e depois de uma estada de quatro anos, parece que chegou o momento de mudar de "casa".
O médio criativo já actuou na equipa B leonina e, por cedência, no Vitória de Setúbal e no Desportivo das Aves, na época passada.
Tendo em conta que ele custou ao Sporting cerca de 3 milhões de euros, fica a dúvida no ar se esse investimento é recuperável nesta altura. A ser vendido, será certamente por preço reduzido, provavelmente com o Sporting a reter uma percentagam substancial de um futura venda.
Nota: Através de comunicado enviado à CMVM, esta segunda-feira, o Sporting revelou que a transferência de Piccini para o Valência foi selada a troco de 8 milhões de euros, com o Sporting a reter 10% de uma futura venda.
Em declarações à Sporting TV, Ryan Gauld manifestou a sua satisfação com o momento que atravessa assim como o seu optimismo com a nova época que se aproxima:
«O 'míster' aposta sempre na formação do Sporting e os jovens têm oportunidades para jogar na equipa principal. Temos jogadores do Barcelona, Real Madrid, muitos jogadores com experiência, e isso só vai ajudar os mais novos. Desde o meu primeiro dia, há três anos, que estou a crescer a cada dia, estou na minha melhor fase agora e quero continuar assim.
Os objectivos do Sporting são sempre ganhar. O primeiro objetivo é ganhar o play-off para passarmos à fase de grupos da Champions, mas depois disso queremos ganhar a Liga e as taças».
Compreende-se que o jovem Ryan tinha em mente ser "politicamente correcto" além de tentar agradar ao treinador. Nas circunstâncias, qualquer outro teria feito o mesmo. Contudo, a sua afirmação que "O 'míster' aposta sempre na formação do Sporting" não passa de um mito. Dois ou três exemplos em três anos ao leme da equipa, não é "apostar na formação" de modo algum.
De igual modo, lamento informar o Ryan que com esse 'Mister' ao leme, ele não tem hipótese alguma de integrar a equipa principal. A melhor alternativa será mesmo um empréstimo a um clube da I Liga, e esperar que o desmedido ego do presidente não intervenha novamente em Janeiro para interromper o percurso.
Em entrevista à BBC, Ryan Gauld falou pela primeira vez sobre a interrupção do seu empréstimo ao V. Setúbal, em Janeiro, que deu um fim prematuro à sua experiência na I Liga:
«Esta foi uma época com altos e baixos. Tive o que pretendia para começar, uma experiência de primeira divisão, importante para perceber se tinha, ou não, capacidade para estar a este nível. Depois, o empréstimo foi interrompido, algo frustrante.
Deram-me seis anos de contrato. Não correu como esperava, mas tenho mais três anos para tentar que dê certo. Espero que os segundos três anos possam ser melhores do que os primeiros. Espero chegar à equipa principal e seguir a partir daí».
Rumores provenientes da imprensa escocesa dão Ryan Gauld na porta de saída pela abertura do próximo mercado de transferências.
É de acreditar que o jovem que foi uma aposta pessoal de Bruno de Carvalho tenha mesmo esgotado o seu tempo no Sporting. A última oportunidade para se mostrar ao mais alto nível surgiu pelo empréstimo no início da época ao V. de Setúbal, que até estava a correr bem até a intervenção egocêntrica do ego do presidente para acabar por colocar o médio a jogar na equipa B.
Pelo clube do Bonfim participou em 10 jogos, 8 dos quais como titular, e na equipa B do Sporting foi também titular 8 vezes. Foi convocado por Jorge Jesus em duas ocasiões, uma que acabou como suplente sem ser utilizado e a outra assistiu ao jogo na bancada.
Ryan Gauld custou cerca de 3 milhões de euros e tem contrato até 2020. Não vai ser fácil recuperar o investimento.
O absurdo extrai-se da relação do homem com o mundo. Não se encontra exclusivamente no plano das coisas nem está totalmente no lado humano. Destaca-se da relação do homem com o seu próximo, consigo mesmo e com a vida. O homem sente-se absurdo enquanto ser “lançado” no palco da existência. O absurdo é, por isso, um “divórcio”, um “exílio”, uma inadequação fundamental entre um actor (o homem) e o seu palco (o mundo).
Duvido muito que Bruno de Carvalho tenha a honestidade moral e intelectual de sentir-se absurdo, o que não impede, no entanto, que a sua postura e algumas das suas tomadas de decisão não o levem a ser assim categorizado.
Isto, especificamente a propósito de uma situação que nunca foi verdadeiramente esclarecida e compreendida e que agora volta à praça através de uma queixa apresentada pelo Leixões e Freamunde, contra o Sporting, pela alegada irregular utilização de Ryan Gauld e André Geraldes na Segunda Liga, e que levou o Conselho de Disciplina da FPF a instaurar um processo com aparente base na quebra de contrato unilateral com o Vitória de Setúbal, clube a que os jogadores estiveram emprestados até Janeiro.
Na sequência desta notícia, surge outra, em que é reportado que o Sporting terá em sua posse um parecer da directora-executiva da Liga, subscrito em Janeiro por um consultor jurídico da mesma entidade, que diz que os jogadores André Geraldes e Ryan Gauld podiam jogar pelo Sporting e por mais nenhum clube no restante da temporada.
Não podemos de modo algum contrariar esta disposição, admitindo até que terá sido o único instrumento que permitiu a inscrição dos jogadores pelo Sporting, na inexistência de qualquer regulamento oficial nesse sentido. Sendo assim, é muito provável que o todo deste caso, por absurdo e desnecessário que seja, à raiz, não venha a precipitar mais danos.
Tudo isto provocado pelo oblíquo ego de Bruno de Carvalho, que mais uma vez raciocinou e agiu de modo a não ser possível identificar os benefícios para o Sporting. Depois ainda surgem adeptos indignados com as críticas ao presidente.
A acreditar nas últimas, Ryan Gauld terá recusado ser cedido ao Young Boys. Isto, depois do Sporting já ter praticamente selado o acordo de cedência com o clube suíço, tendo em conta que o mercado naquele país apenas fecha no próximo dia 15.
É alegado que o jovem escocês terá argumentado, com razão, diga-se, que a possibilidade de disputar o campeonato suíço não iria contribuir para o seu desenvolvimento.
O negócio terá então ficado sem efeito e o Ryan vai continuar de "leão ao peito", sendo a equipa B a única alternativa viável. Aliás, tendo em consideração a situação precária desta, em risco de sofrer despromoção, toda a ajuda será pouca.
Depois de ser inadvertida e absurdamente "resgatado" do Vitória de Setúbal e de passar uns dias "escondido" numa unidade hoteleira em Chaves, é apenas lógico que o jovem fique a pensar na autêntica palhaçada da gestão da sua carreira.
Apenas mais uma indicação da não existência de uma real estrutura no Sporting e de um enquadramento técnico que possa servir os interesses do Clube. E depois temos os adeptos que fecham os olhos a tudo e querem mais do mesmo para mais quatro anos. A factura, eventualmente, vai ser muito pesada !!!
Consequência da desmedida e caprichosa tomada de decisão de Bruno de Carvalho, Ryan Gauld continua à deriva. Assim se trata de um jovem promissor em quem o Sporting tem milhões investidos, já para não evocar o impacte no seu desenvolvimento desportivo.
Está a ser reportado esta terça-feira - sem ainda ser confirmado - que o Young Boys já apresentou uma proposta pelo jogador. O mercado na Suíça encerra no dia 15 de Fevereiro.
Recorde-se que após ter visto terminado, de forma precoce, o empréstimo que o ligava ao Vitória de Setúbal e a falhada tentativa de o colocar no Chaves, o Sporting inscreveu-no na Liga mas continua sem jogar.
Começo por alertar que esta informação foi divulgada esta quarta-feira pelo jornal A Bola. Tendo em conta a fonte jornalística, o leitor deve exercer alguma moderação na sua leitura e respectiva aceitação.
O Sporting já terá feito chegar ao Bonfim o contrato de rescisão da cedência relativamente a André Geraldes e Ryan Gauld mas, de acordo com o supracitado jornal, este ainda não foi assinado pelos sadinos, que evocam o artigo 78.º do regulamento de competições, que define que um empréstimo só pode ser cessado antecipadamente caso exista “mútuo acordo entre as partes”.
Por seu lado, o Sporting recorda que, aquando da formalização do contrato, ambos os clubes assinaram um aditamento que previa que os jogadores pudessem voltar, bastando para isso que a intenção fosse comunicada até 15 de Janeiro.
No entanto, o documento não passa de um acordo de cavalheiros, já que não tem validade junto da Liga. O Vitória de Setúbal pode mesmo vir a apresentar queixa por resgate unilateral dos jogadores, que poderia custar ao Sporting uma multa e a realização de jogos à porta fechada.
O Regulamento diz o seguinte:
4. O jogador cedido só poderá voltar a ser inscrito e representar, na mesma época, o clube cedente, em caso de cessação do contrato de cedência, por:
a) caducidade;
b) incumprimento do contrato de cedência pelo clube cessionário;
c) mútuo acordo das partes.
5. Para efeitos do disposto na alínea 4 c), não são admissíveis quaisquer cláusulas que prevejam a possibilidade de, por iniciativa unilateral do clube cedente, ser imposto ao clube cessionário o termo do contrato de cedência antes do prazo contratualmente fixado.
Assente nisto, o Vitória de Setúbal estará no seu direito de recusar devolver os jogadores antes do final da época. Se é essa a sua intenção, não é claro neste momento.
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Adenda: Quase que ofende a humanidade ler um bom número de argumentos irrelevantes e até bizarros que têm surgido na caixa de comentários, com o objectivo único de defender o indefensável. Este caso, por muito oblíquo que se tenha tornado, pela forma como foi tratado pelo Sporting, até me parece bem simples.
1. Tudo o que terá ocorrido, se alguma coisa, no balneário e arredores do Vitória de Setúbal é irrelevante. Se eles festejaram com dignidade ou não a vitória do dia, é igualmente irrelevante.
2. Havendo ou não acordo por escrito ou meramente verbal entre os dois clubes, o Sporting tinha a obrigação de saber dos Regulamentos da Liga, nos quais é explícito que para existir a recuperação de jogadores antes do final da época, terá de haver mútuo acordo das partes.
3. É por de mais óbvio que o Sporting reagiu pela derrota e demais circunstâncias do jogo. Só isso explica terem dado instruções aos jogadores para não se apresentarem no próximo treino dos sadinos e regressar a Alvalade, sem qualquer participação ao Vitória de Setúbal.
4. Conscientes dos referidos Regulamentos e da maneira como trataram do assunto logo a partir do primeiro minuto, pasma que o Sporting então esperasse uma reacção de boa fé por parte do Vitória de Setúbal.
5. A prioridade do Sporting deveria ser os seus interesses e, por inerência, os interesses dos seus activos. É por de mais evidente que eles só beneficiariam, no que diz respeito ao seu desenvolvimento, permanecendo em Setúbal, cumprindo, assim, o acordo de cedência.
Agora, sujeitam-se às consequências da sua péssima gestão do caso. Que mais pode ser argumentado que faça o mínimo de sentido ?
José Couceiro comentou este sábado, salvo erro pela primeira vez, as saídas precoces de Ryan Gauld e André Geraldes do Vitória de Setúbal, depois de terem recebido ordens para regressar a Alvalade:
«As minhas primeiras palavras sobre o assunto vão para o André e o Ryan. Desejo-lhes sucesso e tenho pena que tenham saída e, acredito, eles também têm.
Gostei muito de ler uma entrevista que Ryan Gauld concedeu recentemente ao jornal escocês Daily Record, na qual ele aborda com muita franqueza e, creio, realismo, a sua experiência em Portugal e no Sporting, até este momento, assim como a sua cedência ao Vitória de Setúbal.
Recorde-se que Ryan Gauld foi contratado ao Dundee United em Julho de 2014, e depois de duas épocas na equipa B, foi para a campanha em curso emprestado ao Vitória de Setúbal, que, por mera coincidência, é novamente orientado por José Couceiro.
O jovem de 20 anos faz algumas admissões algo surpreendentes e deixa bem vincado que o seu objectivo primordial é regressar ao Sporting, a fim de integrar a equipa principal. Demonstra muita maturidade pela forma como analisa a sua actual situação, assim como os objectivos pessoais que assumiu:
«Sinto que há pessoas na Escócia que estão à espera de me ver fracassar. Algumas destacam o facto de não ter ainda feito muitos jogos, mas esse tipo de críticas só me motiva ainda mais. O primeiro pensamento que me vem à cabeça é, 'bem, vou provar que estão errados'.
Desde que vim para Portugal aprendi dez vezes mais do que teria aprendido se tivesse ficado na Escócia. Cresci imenso como pessoa nos últimos dois anos. Amadureci muito e tive de aprender como é a vida. Meti na cabeça que se regressasse ao Reino Unido num empréstimo a um clube as pessoas veriam nisso o assumir do fracasso.
A minha decisão de continuar em Portugal deve-se a estar convencido que é a melhor forma de ganhar o meu espaço no Sporting. Assim que soube que o Vitória estava interessado em mim, e que o Sporting aprovaria o empréstimo, fiquei muito interessado em ir para Setúbal. Tenho menos jogos do que todos os meus companheiros, por isso vai levar tempo a ganhar um lugar na equipa. Mas tive tempo de jogo na selecção sub-21, o que significou que me aproximei do nível desejado.
Continuo a ver-me ao serviço do Sporting no futuro. Este empréstimo vai dar-me tempo de jogo na liga e depois regressarei ao Sporting na próxima temporada para fazer a pré-época. No Vitória é diferente, mas a cidade é simpática e tem tudo o que preciso no que toca a lojas e restaurantes.
Em Portugal sou agora visto como um médio puro e não tanto como um '10'. O Sporting considera-me um 'box-to-box' e fico feliz por jogar com essa missão. Como é óbvio, sinto que a minha posição mais natural é no apoio ao ataque, mas estou a aprender este novo papel e estou a gostar.
Não quero perder criatividade no meu futebol. Foi por isso que o Sporting me contratou, por aquilo que posso fazer no último terço do terreno. Tenho de manter essa criatividade e usá-la quando estiver no ataque. Agora só preciso de evoluir na parte defensiva».
«Estou muito feliz e grato pela oportunidade de poder jogar com regularidade na I Liga. Era algo que ansiava. Sei que o Vitória é um grande clube, com um grande historial e estou orgulhoso por fazer parte deste plantel».
Ryan Gauld
«Queremos fazer uma época tranquila e condizente com os pergaminhos do Vitória. Vamos trabalhar no máximo para proporcionar muitas alegrias à nossa massa associativa».
André Geraldes
GAULD, RYAN, de seu nome. Custou "uma pipa de massa" e nunca justificou os 2,5 milhões que o Sporting deu por ele. Foi uma escolha pessoalíssima do "grande treinador" Bruno de Carvalho. Mais um flop, como é bom de ver. Junta-se a Barcos quando este "der um ar da sua graça" lá para a última jornada, supostamente já em forma na altura (talvez seja para poder então jogar uma partida de futebol de praia) e uma catrefada de monos que, todos juntos, custaram milhões e que vieram para o Sporting "porque sim".
Gauld, desiludido, queixa-se agora de que está descrente depois de tudo o que lhe foi prometido. Bruno, como sempre, põe-se de lado. Agora, quando as queixas surgem, já não é nada com ele. Onde é que já ouvimos isto ?
Em entrevista ao jornal The Scottish Sun, Ryan Gauld, entre outras considerações, teve isto para dizer sobre o seu percurso no Sporting, nomeadamente a sua experiência na equipa B leonina:
«Sei onde e como quero chegar aos meus objectivos, isto tudo faz parte. Era difícil entrar de imediato numa equipa forte como o Sporting, onde me vêem como jogador de primeira equipa. O plano era tornar-me num dos principais jogadores da equipa. Resta-me continuar a trabalhar forte na equipa B e se surgirem oportunidades conseguir agarrá-las.»
Confesso que não tenho acompanhado a equipa B o suficiente para poder adiantar uma apreciação concisa sobre este jovem escocês que o Sporting contratou assente na grande promessa que representava e, porventura, ainda representa.
Creio que com todo o sensacionalismo associado à sua chega a Alvalade e as múltiplas referências elogiosas, a vasta maioria de adeptos já esperava ver um surgimento de Ryan Gauld na equipa principal. Ainda não aconteceu e não há indicação alguma - pelo menos na praça pública - que se verificará num futuro próximo.
Entre outras considerações, creio que corre um pensamento geral que o jovem já devia ter sido cedido a uma equipa de um escalão superior, em Portugal ou no estrangeiro, para lhe permitir elevar o seu jogo e ser subjugado às respectivas exigências competitivas.
Ryan Gauld concedeu recentemente uma entrevista à BBC Sport, na qual comenta o seu desempenho nos sub-21 da Escócia e também a sua situação no Sporting. Infelizmente, o jornalista, ou a redacção, não teve muito bom gosto e publicou uma foto sua com um tal Shika... qualquer coisa. Eis o que o Ryan teve para dizer:
Eles reiteraram durante o período de transferências que não tinham intenção alguma de me ceder. Que estão muito satisfeitos com a minha evolução e que o plano que foi definido para mim no início continua a ser o mesmo.
Evidentemente que o meu objectivo é chegar à equipa principal, mas estou disposto a esperar pela minha oportunidade e, entretanto, só tenho de continuar a trabalhar como sempre e desejar que essa oportunidade venha em breve.
Devo confessar, desde já, que não tenho visto o suficiente do jovem escocês para apreciar o seu desenvolvimento, mas sinto alguma dificuldade em distanciar-me da ideia que com Jorge Jesus como treinador, vai ser difícil ele integrar a equipa principal. Por um lado, ainda só tem 19 anos, mas, sobretudo, porque não me parece que seja o tipo de jogador que Jorge Jesus aprecia. Vale o que vale, é apenas uma opinião, e com o passar de mais algum tempo teremos a oportunidade de verificar o que está nas cartas para o médio leonino da equipa B.
Adenda: No jogo para o apuramento do Europeu de sub-21, realizado este sábado, entre a França e a Escócia, além de sair derrotado por 2-1, Ryan Gauld viu o vermelho directo aos 74 minutos, por uma entrada muito dura sobre um adversário.
O jovem Ryan Gauld foi convocado pelo seleccionador Danny Lennon para a equipa de sub-21 da Escócia, que vai defrontar a Hungria, num jogo amigável agendado para o dia 26 de Março. Esta é a sua 5.ª convocatória neste escalão, depois de registar 10 pelo sub-19, além da equipa principal.
Curiosamente, é o único da lista de convocados que não actua no futebol britânico, sendo que os restantes 20 jogam na Escócia e em Inglaterra.
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