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O Relatório e Contas da SAD do Sporting foi aprovado esta madrugada em Assembleia Geral. O documento referente ao período entre 1 de Julho de 2020 e 30 de Junho de 2021, que apresentava um resultado líquido negativo de 32,96 milhões de euros, foi aprovado por maioria, com 627.716 votos a favor, 273 contra e 22 abstenções, pode ler-se no documento divulgado na CMVM.

A reunião magna da SAD aprovou ainda, com 627.805 votos a favor e 206 contra, a autorização para a administração avançar com "uma ou mais emissões obrigacionistas, até ao montante máximo de 50 milhões de euros", até 30 de Setembro de 2022.

Outros dois pontos da ordem de trabalhos também foram aprovados por larga maioria, casos da proposta de aplicação dos resultados e do voto de confiança à administração da sociedade, tendo as propostas referentes à remuneração dos titulares dos Órgãos Sociais sido aprovadas, mas com maior oposição.

Em causa os aumentos dos vencimentos do presidente da SAD do Sporting, Frederico Varandas, de 147 para 182 mil euros por ano, e dos outros elementos do conselho de administração, de 98 para 131 mil euros anuais, assim como os prémios de desempenho em 2020/21, ano em que a equipa de futebol se sagrou campeã nacional.

A proposta de remuneração variável relativa ao exercício 2020/21 foi aprovada, com 427.696 votos a favor, 200.314 contra e uma abstenção, tal como o relatório sobre as remunerações do mesmo período (427.711 votos favoráveis, 200.295 contra e cinco abstenções) e a política de remunerações para 2021/22 (427.717 a favor, 200.292 contra e uma abstenção).

ADENDA

Face ao que foi comunicado esta manhã pela Comunicação Social, a Sporting SAD veio através de comunicado esclarecer alguns equívocos.

Comunicado

Em face das notícias publicadas hoje, decorrentes da Assembleia Geral da Sporting Clube de Portugal - Futebol SAD, doravante designada Sporting SAD, informamos o seguinte:

- Não foi proposto, nem muito menos aprovado, na Assembleia Geral de ontem, qualquer aumento da remuneração dos membros do Conselho de Administração da Sporting SAD;

- Muito pelo contrário: como em todos os anos anteriores, por um lado, o limite máximo da remuneração fixa mantém-se inalterado desde 2018 e, por outro lado, a remuneração efectiva de todos e de cada um dos membros do Conselho de Administração da Sporting SAD fica – como tem ficado sempre – muito aquém desse limite máximo, o que equivale a dizer que essas remunerações nem sequer atingem o limite validado em sucessivas Assembleias Gerais. E é assim porque o Conselho de Administração prescindiu, mais uma vez, como em todos os anos anteriores, do aumento a que teria direito por proposta da Comissão de Accionistas e deliberação da Assembleia Geral.

- O modelo da Política de Remuneração ontem aprovado assenta nas mesmas bases desde 2018, prevendo uma remuneração fixa e uma remuneração variável. A remuneração variável é calculada com base em objectivos desportivos e financeiros e é limitada, até ao corrente exercício, a 50% da remuneração fixa. A partir do próximo exercício esse limite passa para 75%, frisando-se, todavia, que a existência ou não de uma tal remuneração no próximo exercício só será apreciada e votada em 2022.

- Até ao presente exercício, os membros do Conselho de Administração da Sporting SAD não auferiram, nunca, qualquer remuneração variável. Com referência ao exercício que findou em 30 de Junho de 2021 (2020/2021), a Comissão de Accionistas propôs, pela primeira vez, a atribuição de remuneração variável equivalente a 50% da remuneração fixa de cada membro do Conselho de Administração. Fê-lo com base nas directrizes da Política de Remuneração vigentes desde 2018/2019 e tendo em conta o sucesso desportivo da última época.

- A Política de Remunerações é proposta por uma Comissão de Accionistas independente e não pelo próprio Conselho de Administração.

- Resulta do recém-estudo apresentado pela Comissão de Accionistas que o valor das remunerações praticado na Sporting SAD é substancialmente inferior ao das principais SADs rivais. O total das remunerações fixas da Sporting SAD é de 75% de uma dessas SADs e – sublinhe-se – de apenas 24% da outra SAD. Caso se compute a remuneração variável proposta pela Comissão de Accionistas para o exercício em curso, o valor total praticado na Sporting SAD mantém-se inferior aos das principais SADs rivais: 96% de uma e 36% de outra.

- A remuneração actual fixa do Presidente do Conselho de Administração da Sporting SAD é equivalente a 40% da remuneração fixa do CEO de uma das SADs rivais e 23% da remuneração do Presidente da outra SAD. Caso se compute a remuneração variável, esses valores alteram para 49% e 34%. Em qualquer caso e seja qual for o critério, como se vê, a remuneração do Presidente do Conselho de Administração da Sporting SAD é muito inferior à dos seus homólogos nas principais SADs rivais.

- A Sporting SAD lamenta, por fim, ainda mais um episódio de uma deplorável campanha centrada no nosso jogador Paulinho, atribuindo-se agora valores irreais e especulativos, sem qualquer base, à sua contratação. Contratação essa que, como sempre, foi comunicada com transparência à CMVM e relatada com rigor no Relatório & Contas da Sporting SAD.

- Sugere-se, a bem da verdade e do bom clima no mundo do futebol, que doravante a Comunicação Social preste mais atenção a fontes fidedignas apenas e não a vozes pouco informadas e pouco esclarecidas de quem busca apenas palco mediático a todo o custo e sem especiais preocupações de rigor.

publicado às 12:30

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De acordo com o documento enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, a Sporting SAD terminou a última temporada com um resultado líquido de 12,521 ME, melhorando em relação ao período homólogo, que teve um resultado negativo de 7,9 milhões.

Este desempenho deve-se sobretudo aos rendimentos provenientes da transacção de jogadores, que atingiram 106,946 ME, "um recorde absoluto da Sporting SAD".

Nesta rubrica, destaque para a venda de Bruno Fernandes para o Manchester United, por 55 ME, mais 25 em variáveis por objectivos (já foram pagos 3 ME), assim como as saídas de Raphinha (21 ME) e Thierry Correia (12 ME).

Outro dos factores que levou à melhoria dos resultados foi a redução da massa salarial em 12%, um decréscimo de cerca de 8,3 milhões de euros, que, de acordo com a SAD, poderia ter sido maior, não fossem os 7,119 ME pagos em indemnizações.

Ainda não registado estão os 16,5 ME que Rafael Leão foi obrigado a pagar pela resolução ilícita do contrato de trabalho, após a invasão da Academia de Alcochete.

Destaca ainda que a Sporting SAD se encontra "a desenvolver as diligências adequadas junto das instâncias judiciais e desportivas competentes com vista a obter a execução daquela decisão e a cobrança do crédito que a mesma reconhece a seu favor, quer contra o jogador quer contra o clube francês LOSC Lille, que é solidariamente responsável nos termos do artigo 17.2 dos Regulamentos da FIFA".

A contratação de Rúben Amorim surge no relatório e contas com um custo de 10 milhões de euros, sendo que a verba como é do conhecimento público aumentou e ainda não foi paga.

O volume total de negócios atingiu os 175,5 ME (período homólogo tinham sido 151,6), enquanto o passivo foi reduzido em 26,2 ME (23,3 ME devido à amortização de dívida bancária), estando actualmente nos 298.624 ME.

É previsto ainda um impacto negativo de 3,7 ME devido à pandemia de Covid-19.

publicado às 04:18

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Tal como é do conhecimento público, Siniša Mihajlović propôs contra a Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD uma acção arbitral perante o Court of Arbitration for Sport (CAS 2018/O/5934) que culminou com a condenação da Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD ao pagamento do montante de 3 000 000 EUR acrescidos de juros à taxa de 5% ao ano desde o dia 27 de Junho de 2018 até integral pagamento, e, bem assim, da quantia de 10 000 CHF, como contribuição para o pagamento das despesas e custos legais incorridos por Siniša Mihajlović.

A Sporting CP - Futebol, SAD confirma que procedeu ao pagamento a Siniša Mihajlović das quantias que resultam da referida condenação, incluindo juros e contribuição para as despesas legais, naturalmente sujeitando-as aos impostos legais. Desse pagamento já foram notificados, na sequência da participação que foi apresentada por Siniša Mihajlović, a UEFA e a FPF, bem como o próprio, que, apesar de reconhecer o pagamento efectuado, referiu considerar que os descontos legais aplicados pela Sporting CP - Futebol, SAD não são devidos, pretendendo receber a quantia arbitrada pelo CAS como quantia líquida.

Com esse fundamento, Siniša Mihajlović manteve a execução instaurada contra a Sporting CP - Futebol, SAD e na qual havia já procedido à penhora das receitas que à Sporting CP - Futebol, SAD eram devidas pela participação nas provas europeias, na qual a Sporting CP - Futebol, SAD juntará os comprovativos deste pagamento e requererá o levantamento da penhora.

A Sporting Clube de Portugal - Futebol, SAD continua a considerar que efectuou o pagamento total a que estava obrigada nos estritos termos da decisão do CAS e da lei, nada mais sendo devido a Siniša Mihajlović.

publicado às 04:03

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Tal como o plantel de futebol sénior, também o elenco administrativo da Sporting SAD irá reduzir os seus salários devido à conjuntura actual provocada pelo coronavírus.

Ao que consta, o corte salarial a ter efeito imediato será de 50% e será válido para os meses de Abril, Maio e Junho, aplicando-se ao presidente Frederico Varandas, Francisco Salgado Zenha, João Sampaio e André Bernardo.

No caso de Frederico Varandas, com um salário bruto mensal de 10500 euros, passará a receber 5250 euros, ao passo que os restantes irão auferir neste período 3500€ (os seus salários brutos mensais são de 7000€).

publicado às 03:33

Processo de reestruturação da SAD

Rui Gomes, em 26.03.20

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... Pelo menos, parece que é o que está em curso neste momento. Miguel Cal evacua o lugar de administrador responsável pelouros estratégico, de marketing e operacional - posição remunerada -, e a partir de agora ficará responsável apenas pela pasta internacional da SAD.

A decisão - já participada pelo Sporting à CMVM -, foi tomada nas últimas horas e resulta não de um pedido de demissão mas de um desfecho por mútuo acordo, no quadro de uma reorganização de competências na sociedade que gere o futebol leonino.

Miguel Cal é licenciado em gestão de empresas e pós-graduado em Gestão de Instituições Financeiras. Antes de chegar ao Sporting, onde criou impacto antes ainda das eleições de 2018 com um relatório detalhado sobre a situação do Clube, Cal trabalhava na consultora McKinsey International.  Na SAD, além dos três pelouros principais já referidos, estava ainda ligado às áreas comercial, de merchandising e comunicação.

Com esta saída, a primeira da era Frederico Varandas na SAD (Francisco Rodrigues dos Santos deixara o Conselho Directivo, no clube), o Conselho de Administração fica reduzido ao próprio Varandas, a Francisco Salgado Zenha e a João Sampaio, além de Nuno Correia da Silva, este administrador não-executivo indicado pela Holdimo, de Álvaro Sobrinho.

publicado às 12:58

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A SPORTING CLUBE DE PORTUGAL - FUTEBOL, SAD (“Sporting SAD” ou “Sociedade”) vem, nos termos e para efeitos do cumprimento da obrigação de informação que decorre do disposto no artigo 248.º-A n.º 1 do Código dos Valores Mobiliários, e no seguimento da informação já prestada ao mercado em relação ao acordo de reestruturação financeira e societária do Grupo Sporting, informar que foram formalizadas as alterações aos contratos de financiamento entre o Grupo Sporting e os bancos Millennium bcp e Novo Banco, tendo sido acordado, designadamente, o seguinte:

a) Opção de compra dos Valores Mobiliários Obrigatoriamente Convertíveis (VMOC): alteração dos termos da opção de compra dos VMOC tendo sido fixado um preço unitário fixo correspondente a 0,30 € por VMOC, obrigatoriamente extensível à totalidade dos VMOC denominados “Valores Sporting 2010” e “Valores Sporting 2014” que sejam detidos pelos Bancos à data do exercício da opção de compra, sujeito à obrigação de utilização exclusiva dos saldos futuros das Contas Reserva para aquisição de VMOC;

b) Alteração de diversas condições de reembolso obrigatório e reforço das Contas Reserva, nomeadamente:
(i) a redução da percentagem de afectação de fundos do “Excesso de venda de passes de jogadores” de 50% para 30%, na proporção de 15% ao reembolso antecipado obrigatório e 15% ao reforço das Contas Reserva; e
(ii) a redução da percentagem do mecanismo de Cash Sweep de 60% do Cash Flow Disponível após Serviço da Dívida Permitida para 30%, a afectar na proporção de 15% ao reembolso antecipado obrigatório e 15% ao reforço das Contas Reserva.

No âmbito deste acordo, o Grupo Sporting procedeu à regularização de todas as obrigações pecuniárias vencidas, encontrando-se assim em cumprimento perante os Bancos.

Lisboa, 9 de Outubro de 2019.
O Representante das Relações com o Mercado

publicado às 02:33

 

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Segundo acta de reunião datada de 28 de Dezembro de 2017, Bruno de Carvalho recebeu prémio extraordinário de 100 mil euros pelo desempenho da equipa de futebol na época 2016/2017.

O Sporting terminou, então, o campeonato no 3.º lugar, alcançando a fase de grupos da Liga dos Campeões, via «play-off».

 

Em reunião da administração da SAD ficou decidido que Bruno de Carvalho teria direito a 100 mil euros de prémio extraordinário, enquanto os restantes três membros do Conselho de Administração (Carlos Vieira, Guilherme Pinheiro e Rui Caeiro) teriam direito a 50 mil euros cada.

De referir que para os jogadores foi prémio de 1 milhão de euros, a distribuir por todo o plantel, enquanto à equipa técnica coube 250 mil euros.

 

***Esta informação foi divulgada no Facebook por Manuel Moura dos Santos.

 

publicado às 04:03

 

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Em declarações ao Jornal Económico, fonte oficial da Holdimo explicou que Bruno de Carvalho é presidente do conselho de administração da Sporting SAD em representação das acções detidas pelo Sporting e que a Comissão de Gestão a ser designada por Jaime Marta Soares poderá mudar o representante do Clube:

 

“Bruno de Carvalho pode ser destituído já hoje, ou amanhã pela Comissão de Gestão. No entanto, esta não poderá tomar o mesmo tipo de medida em relação aos outros membros da administração da SAD. Penso que será previsível que convoquem uma Assembleia Geral para a destituição dos restantes elementos. Neste momento é este o quadro.

 

Ele [Bruno de Carvalho] disse que não vai acatar a decisão, mas agora é uma questão de autoridade. Os órgãos estão a exercer as competências que os Estatutos lhe atribuem e portanto se houver algum impedimento terão de recorrer à autoridade pública para que se faça cumprir”.

 

Recorde-se que Bruno de Carvalho foi esta quarta-feira suspenso com efeito imediato das suas funções no Sporting Clube de Portugal pela comissão fiscalizadora nomeada pelo presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral. Ficou também impedido de entrar nas instalações do clube. Em consequência, é necessário que seja nomeada uma Comissão de Gestão.

 

publicado às 03:47

 

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A Holdimo, maior accionista privado da Sporting SAD entrou com uma acção especial no sentido de desencadear a destituição do Conselho de Administração (CA) da Sociedade que gere o futebol leonino.

 

A informação foi primeiro avançada por Rui Santos no programa Tempo Extra, entretanto confirmada, revelando que a empresa detida por Álvaro Sobrinho procura forçar a saída de Bruno de Carvalho, Carlos Vieira, Guilherme Pinheiro e Rui Caeiro da administração da SAD leonina, tendo sido também indicada uma comissão de gestão transitória, conforme era obrigatório, composta por três nomes.

 

Ao que consta, foi invocada a violação dos deveres da administração, assim como o desvio de dinheiros da SAD para o próprio Clube. A acção surge no seguimento dos incidentes após Madrid, os quais a Holdimo considera terem provocado a desvalorização dos activos.

 

tendo indicado uma comissão de gestão transitória, conforme era obrigatório, composta por três nomes.

 

Por ter mais de 5% do capital social da SAD, a Holdimo pode interpor a acção agora em curso, depois de pedidas explicações ao CA da SAD. Ao pedido de uma AG informativa, foi deixada a possibilidade de colocar as questões por escrito.

 

Os esclarecimentos já foram adiantados, quanto à reestruturação financeira e empréstimo obrigacionista, entre outros temas, mas considerados manifestamente insuficientes. Nesse sentido, a Holdimo interpôs uma acção especial, que pode, em simultâneo, suscitar um inquérito judicial de que resulte a destituição imediata dos administradores.

 

Resta agora apurar se a eficácia, impacto e velocidade processual resulta na destituição antes da AG Extraordinária do Clube de 23 de Junho.

 

publicado às 11:47

 

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Perante as declarações proferidas esta semana na BTV pelo advogado António Pragal Colaço, a Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD entende afirmar o seguinte:

 

1 – O advogado em causa, conhecido comentador do referido canal televisivo, lançou suspeitas caluniosas e difamatórias sobre todos os administradores desta Sociedade Desportiva, pondo em causa a honra, o bom nome e a reputação da Sporting SAD e do Sporting Clube de Portugal.

 

2 – Fê-lo de forma reiterada e consciente sabendo que estava a elaborar numa mentira com o único objectivo de, mais uma vez, incentivar ao ódio e à violência contra o Sporting e os Sportinguistas.

 

3 – É falso que este senhor tenha sido agredido por qualquer administrador da Sporting SAD, muito menos "pelo facto de ser do Benfica".

 

4 – O que aconteceu, e é a verdade dos factos, foi que este senhor ameaçou, agrediu e chantageou dois familiares directos do Dr. Nuno Correia da Silva, administrador não executivo da Sporting SAD em representação da Holdimo, incluindo uma criança de oito anos – e sem que este administrador estivesse presente –, por razões de natureza estritamente pessoais, havendo inclusive uma queixa apresentada na PSP relativa a estes factos.

 

5 – O departamento jurídico da Sporting SAD já recebeu instruções para agir judicialmente contra António Pragal Colaço para que seja feita justiça e reposto o bom nome desta Sociedade Desportiva, da sua Administração e do Sporting Clube de Portugal.

 

6 – Ficou mais uma vez claro de onde vêm os incentivos ao ódio e à violência com recursos sistemáticos à mentira, à calúnia e à difamação, difundidos através de um canal de televisão propriedade de um clube e promovido pelos seus dirigentes.

 

7 – Como afirmou o Presidente da Federação Portuguesa de Futebol, basta!

 

publicado às 15:50

 

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A Sporting SAD vai apresentar as Contas de 2015/16 - período em que regista um prejuízo de 32 milhões de euros - em uma Assembleia Geral convocada para o próximo dia 30.

 

Nestas Contas não entram ainda as transferências de João Mário para o Inter de Milão (40 milhões de euros + 5) e de Slimani para o Leicester (30 milhões de euros + 5), assim como os custos das mais recentes contratações, a exemplo de Bas Dost (10 milhões de euros + 2).

 

De acordo com o comunicado enviado à CMVM, a Ordem de Trabalhos é a seguinte:

 

"1. Deliberar sobre o Relatório e as Contas relativos ao exercício findo em 30 de Junho de 2016.
 
2. Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados.


3. Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da sociedade.


4. Apreciar e aprovar a declaração sobre a política de remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Sociedade elaborada pela comissão de accionistas relativa ao exercício de 2016/2017.


5. Ratificação da designação, por cooptação, do Senhor Dr. Nuno Jorge Lopes Correia da Silva, para exercer o cargo de Vogal do Conselho de Administração até ao final do mandato em curso."

 

Na data da divulgação da presente Convocatória, 8 de Setembro de 2016, serão postos à disposição dos senhores Accionistas, na sede social e no sítio da internet www.sporting.pt, os seguintes elementos: a própria convocatória, o número total de acções e dos direitos de voto reportados, também, à data da divulgação da convocatória, incluindo os totais separados para as acções da categoria A e as acções da categoria B, os formulários de documento de representação e de voto por correspondência, as propostas de deliberação apresentadas, bem como o texto integral dos documentos relativos às mesmas, e ainda, a informação indicada no art. 289 nº 1 do Código das Sociedades Comerciais".

 

publicado às 03:56

 

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Muito tem constado sobre uma transformação da estrutura da Sporting SAD, ou seja, do futebol do Clube, e apesar de ainda não se ter confirmação oficial por parte do Conselho de Administração da mesma, alguns detalhes estão a surgir na praça.

 

Segundo o que é agora reportado, Guilherme Pinheiro, administrador da SAD, vai ter poderes acrescidos. O dirigente passará a ter o pelouro das contratações sendo que será assessorado por Sanches Freitas, algo que chegou a estar em dúvida aquando do falhanço da contratação de Franco Cervi, posteriormente oficializado pelo Benfica.

 

Além deste cargo, Pinheiro deverá também assumir a direcção da Academia Sporting, em Alcochete, fazendo cair Virgílio Lopes. O administrador é homem de confiança de Jesus e voltará a ser responsável pela pasta que deixou o ano passado. Consta que o treinador teve muita influência sobre esta tomada de decisão.

 

Também ao nível da comunicação, como já tinha sido noticiado, vão haver. Diogo André, até aqui assessor de imprensa, deixa o cargo, sendo acompanhado por Rita Matos, que também deixa o clube após ter entrado em 2004. O novo responsável de comunicação, bem como todas as alterações restantes, serão oficializadas até ao final do presente mês.

 

As mudanças não se ficam por aqui e na televisão do clube vão haver mexidas. Rui Miguel Mendonça, até aqui jornalista da Sport TV, passará a ser o novo director.

 

Confesso que nunca verdadeiramente compreendi a função de Virgílio Lopes, mas sendo o homem fiel a Bruno de Carvalho, desde o primeiro dia, surpreenderá o seu eclipse, se de facto é isso que está nos planos.

 

publicado às 17:33

 

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Com ou sem fundamento, anda a ser circulado na praça pública que Jorge Jesus terá ficado bastante desagradado com o insucesso no recrutamento de reforços durante esta abertura do mercado, e que terá exigido a Bruno de Carvalho a contratação de um director desportivo com conhecimentos e experiência nessa área.

 

Haverá, aqui, alguma divergência entre os dois, dado que a preferência do presidente do Sporting é Augusto Inácio, pessoa com quem Jorge Jesus não quer trabalhar. Aliás, Inácio saiu dessa função no início da época precisamente por imposição do treinador.

 

Jorge Jesus está por dentro das negociações falhadas por Danilo, Cervi e Mitroglou durante o Verão e, mais recente, por Suk, Marega e José Sá, entre outros. A totalidade dos reais contornos destes casos só eles têm conhecimento, mas o que se torna óbvio é que com pouco mais de um dia para o fecho do mercado, aquilo que o treinador desejava - além do defesa central (Sebastián Coates) - ainda não foi concretizado, nomeadamente a garantia de um outro avançado.

 

Foi noticiado este sábado que o Sporting recusou uma proposta por Fredy Montero e as negociações para a saída de Gutiérrez aparentam continuar num impasse. A contratação do muito promissor lituano Lukas Spalvis, que parecia estar muito bem encaminhada, foi entretanto remetida ao silêncio.

 

Poderá até não existir braço de ferro algum entre os principais responsáveis pelo futebol leonino, mas uma coisa é certa: se o objectivo durante este mês de Janeiro era reforçar e afinar a "máquina" para a recta final até ao título, muito pouco tem decorrido ao agrado, pelo menos do treinador. Não é de esperar, logicamente, que ele venha a público dar quaisquer indicações da sua eventual insatisfação.

 

publicado às 17:02

 

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Exmos. Srs., 

 

No mesmo dia em que foi comunicada esta vossa decisão que a todos nos envergonha: “... o Conselho de Administração da Sporting Clube de Portugal – Futebol, SAD, vem comunicar que, não tendo sido possível chegar a acordo, o treinador Marco Silva foi hoje informado do seu processo de despedimento por justa causa”.

 

Acrescentaram esta parte:

 

“O Conselho de Administração do Sporting Clube de Portugal, Futebol – SAD, vem repudiar de forma veemente todas as notícias hoje publicadas e/ou difundidas dando conta da intervenção de entidades externas ao Clube, nomeadamente de Álvaro Sobrinho e da HOLDIMO (tendo esta uma participação no capital social da Sociedade de 29,9 por cento), de investidores da Guiné Equatorial ou outros, em quaisquer negócios relativos à sua actividade, para além dos naturalmente decorrentes do seu estatuto de accionista”.

 

Como hoje ainda não vi nenhum desmentido, mesmo que não seja veemente, das notícias que sairam hoje (mesmo que referentes a factos ocorridos no mês seguinte) só resta ao Conselho de Administração do Sporting Clube de Portugal, Futebol – SAD um caminho: a demissão imediata.

 

Podem trocar na agenda da reunião de hoje o vosso aumento dos ordenados por este novo ponto.

 

Que vergonha !!

 

_____________________________________________

 

 

Nota: O pedido de demissão do Conselho de Administração da Sporting Clube de Portugal, Futebol - SAD, é da exclusiva responsabilidade do autor do texto e não reflecte, necessariamente, o parecer de todos os redactores do Camarote Leonino, nem corresponde a uma pré-definida linha editorial do blogue.

                                                                                                                   Rui Gomes

 

publicado às 16:05

 

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Não deixa de ser curioso que sensivelmente o mesmo apontamento noticioso apareça em diversos portais citando uma "fonte da SAD" do Sporting. Ficamos na dúvida se a fonte é fiável, e com ela a informação, e se é, qual o porquê de não se identificar.  Parafraseando, em sinópse, as declarações:

 

- "O Sporting vai contratar apenas dois ou três reforços «cirúrgicos». Jorge Jesus tem um bom conhecimento dos nossos jogadores, reconhece-lhes talento, e não temos dúvidas que ele irá rentabilizá-los."

 

Novamente o termo "cirúrgico". Vamos dar o benefício da dúvida, partindo do princípio que será Jorge Jesus a fazer a escolha, porque já sabemos que "cirúrgico", para Bruno de Carvalho", significa à dúzia.

 

- "A contratação do treinador não foi planeada, mas fruto de uma oportunidade que surgiu e que foi agarrada."

 

Mais um "milagre" a adicionar à longa lista de "milagres" do reino do Bruno. A oportunidade terá caído do céu, decerto. De qualquer modo, até era melhor nem sequer fazer qualquer referência a isto, porque nunca nos vão dizer a verdade. Ela virá à superfície mais cedo ou mais tarde, mas nunca por fonte oficial.

 

- "Não houve lugar a qualquer prémio de assinatura, nem a qualquer garantia bancária exigida pelo treinador."

 

Bem... já sabíamos que Jorge Jesus só exigiu "treinar o clube do seu coração", mas desconhecemos a que propósito vem a referência a "garantia bancária", uma novidade. Alguns detalhes serão revelados em um futuro Relatório e Contas, mas é mais um caso de nunca sabermos ao certo a totalidade dos factos.

 

- "Não há truques na manga, nem capital encapotado. Se tivéssemos contratado dois jogadores por 2,5 milhões de euros cada um, ninguém se preocuparia."

 

Analogia deveras simplista, dado que não é comum contratar-se um treinador em Portugal pelos valores noticiados. Não acredito que tenha sido apenas a execução do plano de reestruturação financeira que tenha providenciado o lucro para sustentar esta operação. Mas como não tenho outros dados comprovativos, estou disposto a dar o benefício da dúvida e esperar por informações mais clarividentes.

 

Tudo leva a crer que a contratação de Jorge Jesus vai dar lugar a uma mudança de paradigma no futebol profissional do Sporting, porventura até afectando a formação, mas a totalidade da mesma só o passar do tempo esclarecerá. Uma consideração me parece óbvia: esta modificação vai afastar Bruno de Carvalho do centro das decisões do futebol e do seu dia-a-dia, que só pode ser positivo. 

 

publicado às 07:49

Basta... haja sensatez e decoro !!!

Rui Gomes, em 03.06.15

 

Era minha intenção publicar este post durante a manhã, algo que não foi possível por indisponibilidade. Ainda, temos um ou dois leitores que se queixam de excesso de escritos dedicados a esta temática mas, a verdade se diga, é praticamente impossível ignorar o que domina no universo sportinguista neste momento. E, assim continuará, até o caso Marco Silva ser publicamente resolvido.

 

Há uma outra questão que desejo esclarecer de uma vez por todas: quando cito uma fonte é porque esta existe e eu entendo que é credível. Acontece, mais vezes do que não, que nos chegam informações que optamos por não divulgar porque entendemos que não merecem essa consideração. Com isto, não estou aqui para tentar convencer ninguém, nem há interesses alguns em jogo - contrário às acusações disparatadas que surgem em comentário  - e muito menos ainda para ganhar concursos de popularidade. Publicamos os escritos, quem desejar comenta - favoravelmente ou em contraditória - e ninguém é obrigado a acreditar seja no que for. Ainda hoje me chegou - ou melhor, ouvi uma conversa entre Bruno de Carvalho e outra pessoa sobre Marco Silva - que opto por não divulgar. Quem já passou pela experiência, estas "escutas" inadvertidas acontecem através das redes celulares entre pessoas de contacto comum. Já me aconteceu diversas vezes, até, infelizmente, há uns anos atrás, com uma minha agora "ex" a queixar-se de mim a uma amiga, e eu a ouvir a conversa toda ao telefone.

 

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De qualquer modo, já disse mais do que pretendia. Este post é em referência ao "recado" de Bruno de Carvalho (e da SAD) que foi comunicado publicamente através do «Record", pela autoria de "Bruno Colaço", sobre as alegadas - e diga-se irrisórias - razões de queixa da Sporting SAD relativamente a Marco Silva. Eu considero isto uma autêntica vergonha, mas não espero de modo algum que haja um parecer consensual por parte dos leitores. Começo por transcrever, à letra:

 

Desautorização

 

Durante o Troféu Teresa Herrera, o agente Carlos Gonçalves e o CEO da Doyen, Nélio Lucas, pediram a Bruno de Carvalho para que Rojo não jogasse com o Nacional de Montevideo, a 10 de Agosto, devido à iminente transferência. BdC recusa mas Marco Silva desautoriza o presidente e poupa o central. Depois, terá pedido desculpa e disse que não se repetiria.

 

Tentativa de agressão

 

No regresso do Teresa Herrera, e perante o impasse em torno da saída para Inglaterra, Rojo terá tentado agredir Bruno de Carvalho. O episódio, alegadamente, é presenciado por Marco Silva que nunca reprova inequivocamente o acto do jogador, preferindo não tomar posição. Uma quebra de solidariedade, lamenta a SAD.

 

Autoridade em causa

 

 A 1 de Agosto, antes do Troféu Cinco Violinos, Slimani terá recusado jogar contra a Lazio, perante o treinador (e não foi utilizado). Aberto um inquérito disciplinar por comportamento incorrecto, a administração da SAD entende que Marco Silva sacode a água do capote, ao defender que é um assunto do clube, protegendo o jogador.

 

Recados inaceitáveis

 

Após a derrota em Guimarães, a 1 de Novembro, Bruno de Carvalho usa o Facebook para criticar a atitude da equipa. A partir desta data, o Sporting sente que Marco Silva recorre ao espaço as conferências de imprensa para enviar "recados", considerados inaceitáveis. E falham as tentativas de blindagem interna que se seguem.

 

 

Nem me vou dar ao trabalho de questionar a veracidade da informação revelada pelo «Record» e muito menos ainda o mérito das chamadas "causas" apresentadas. Considero o todo desta publicação uma tristeza, um autêntica vergonha para um clube histórico da grandeza do Sporting Clube de Portugal.

 

Reitero a recomendação que escrevi em um outro recém-post: sejam homens !... Se desejam despedir o treinador, devem assumir essa posição de forma clara, tomar as medidas necessárias para o efeito e apresentar o seu sucessor.  

 

publicado às 18:44

O dilema chamado Rojo

Rui Gomes, em 30.07.14
 

 

Não sei bem se "dilema" é o termo adequado à situação, mas no contexto deste escrito serve o efeito. Marcos Rojo chegou esta tarde a Lisboa depois das férias pós-Mundial e prestou algumas declarações à comunicação social:

 

«Tenho contrato, quero ficar. Claro que todos os jogadores ambicionam sempre mais. Se houver uma boa proposta para mim e para o clube logo veremos o que pode acontecer. Tenho acompanhado a pré-época do Sporting e estou desejoso de começar a trabalhar.»

 

Não duvido, minimamente, da sinceridade das suas palavras, mas não deixa de ser um discurso "politicamente correcto", nas circunstâncias, e outra coisa não seria de esperar de um bom profissional, que ele tem provado ser desde que chegou ao Sporting.

 

A realidade é que Rojo tem contrato até Junho de 2017, uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros, um salário que será acima do actual tecto estipulado pela SAD e apenas 25% dos seus direitos económicos são da pertença do Sporting.

 

Consta haver muito interesse no mercado, muito embora nada seja significativo até aparecerem propostas concretas. Desconhecemos quanto o Sporting exigirá para abrir as mãos de Rojo, mas os rumores cá do burgo apontam para 20 milhões de euros. Salvo haver muita concorrência, em simultâneo, creio que 15 ou 16 milhões é uma verba mais realista.

 

O referido dilema assenta-se precisamente na decisão que poderá confrontar o Sporting: uma transferência poderá render entre sensivelmente 3,5 a 5 milhões de euros, o que não é fortuna alguma no mercado actual, mas poderá ser visto como um encaixe substancial para um clube que lida com dificuldades financeiras. Isto, e a inevitável redução da folha salarial.

 

Por outro lado, em um contexto meramente desportivo, a sua permanência seria benéfica tendo em conta os objectivos do Sporting para esta época. Contudo, como não se vislumbra que Maurício venha a ocupar lugar no banco - pelo menos não antecipo esse cenário - ou a colocação de Rojo no lado esquerdo da defesa - para mim, a solução ideal - alguém será "encostado" e o candidato aparente será, novamente, Eric Dier.

 

Não sugiro soluções, apenas e tão só porque não sinto na "pele" o encargo financeiro da SAD, mas como mero adepto, preferia que o atleta ficasse e a jogar a lateral esquerdo. Num Mundo ideal - pela minha óptica - essa seria a solução mais desejável neste momento, mas muito indica que o destino terá outros planos. Além do mais, é de prever que a SAD sinta a necessidade de vender um ou mais activos, para de algum modo compensar o investimento que tem sido feito nos novos reforços, que, pelas minhas contas por alto, deverá estar a rondar os 10 milhões de euros. 

 

publicado às 03:44

A incompreensível gestão da SAD

Ricardo Leão, em 21.07.14
 

 

 Jogadores novos a entrar, valores que estavam no Sporting que saem com opções de compra, ele há de tudo um pouco. O que não se percebe, francamente, é a lógica de tudo isto. Um novo defesa central, Rabia contratado, que eleva para 6 os centrais existentes (Rojo, Dier, Maurício, Rabia, Oliveira e Tobias)? Tanto central? Era mesmo necessário? Porquê então? Zézinho agora de partida para o AEL,  e quiçá sem regresso, não era um valor firme? Creio que os sportinguistas assim o consideravam. Para quê dar-lhe guia de marcha? Viola a treinar com a equipa B...Rinaudo despachado por 2,5 milhões para o Catânia... Já para não falar de Wilson e de Diogo Salomão, para mim casos mais justificáveis, ainda que não se perceba o porquê de o Sporting ter então renovado o contrato a Salomão... Será que Marco Silva é tido e achado em todos estes negócios?

 

publicado às 21:18

 

Analisadas (infelizmente sem o pormenor que mereceriam) as Contas da SAD referentes ao 3º Trim. do Exercício corrente, temos de ter uma palavra de elogio para a actual Direcção. A recuperação económica do Clube está, efectivamente, a ser feita, não se tendo verificado quebra do nível de competitividade desportiva do Futebol do Sporting – antes pelo contrário.

 

Se ao nível dos Proveitos correntes não existe grande diferença face ao passado, já no que toca aos custos a redução verificada foi substancial. A redução dos Custos com Pessoal foi de 1/3, tal como aconteceu com os Fornecimentos e Serviços Externos e os Outros Custos Operacionais. A nível de Amortizações do Plantel, passou-se para metade do que se fazia há um ano atrás, em função dos menores valores investidos em contratações.

 

Não valendo muito a pena entrar em detalhes, mas apenas apontando para o futuro, que é o que realmente importa, teremos uma situação de final de Exercício próxima da seguinte:

 

Proveitos Obtidos (excluída a venda de jogadores): +32 ME

Custos Operacionais (excluída a amortização de jogadores): -40 ME

Amortização de jogadores: -8 ME

Custos Financeiros Líquidos: -4 ME

 

Ou seja, teremos um deficit corrente (excluindo vendas de jogadores, mas incluindo as necessárias amortizações do plantel) de, aproximadamente, -20 ME. Considerando que já foram realizados 18 ME em vendas de jogadores (Bruma, Ilori e outros), estaremos a cerca de 2ME de vendas de atingirmos o equilíbrio económico no Exercício - o que pode até já ter acontecido via «operação Leonardo Jardim».

 

No entanto, a significativa melhoria registada não significa que estejamos já em patamar desejável de performance económica. Um deficit operacional, antes de vendas de jogadores, de 20 ME é ainda extremamente oneroso para uma estrutura da dimensão da nossa SAD. Penso que será nesse sentido que se enquadra a notícia recente de que a Direcção pretende baixar (ainda mais!) os custos de pessoal para a próxima época.

 

Quanto à situação patrimonial, nada de relevante há a assinalar. Aumentaram os financiamentos bancários em contrapartida da diminuição de dívidas a fornecedores. Ou seja, deixámos de dever a uns apenas para passarmos a dever a outros, o que não sendo positivo, pois não se demonstra capacidade de gerar qualquer cash-flow para diminuir o Passivo, acaba por ser melhor do que o que se vinha fazendo até agora, em que se registavam consecutivos incrementos na massa devedora líquida...

 

publicado às 19:17

Sejam bem-vindos senhores Lucros !

Desert Lion, em 30.11.13

 

Mas, quem leia o R&C, facilmente verifica que é ainda muito cedo para se fazer a festa. Na verdade os lucros de 7,2 milhões que a SAD apresenta no último trimestre, estão fortemente empolados pela venda dos direitos desportivos de Bruma e Ilori, num valor próximo de 16 milhões de euros. Ora, se deduzida esta parcela “não operacional” do negócio, o que fica são 8,5 milhões negativos, no período. Mesmo depois de abatido o valor que foi pago de indemnizações para rescisões (cerca de 2 milhões de euros), ainda ficam com 6,5 milhões negativos no trimestre.

 

Apenas para efeitos de cálculo e projecção da situação final, se assumirmos a linearidade de trimestres, este valor levar-nos-ia para prejuízos “correntes” de 26 milhões de euros, na minha óptica ainda totalmente  insustentáveis porque não são recorrentemente cobríveis por ganhos com vendas de jogadores. Eu consideraria um valor de perdas de até 10 milhões de euros por exercício, como compensável, em média, com uma gestão desportiva eficaz, por essas mais valias. Mais do que isso parece-me um risco demasiado elevado e que não deve ser assumido por esta Direcção – mandatada, exactamente, para diminuir o nível de riscos a assumir pelo Sporting.

 

É claro que teremos ainda de considerar a fusão com a SPM que virá a acontecer, e cuja Exploração Positiva na casa dos 5 a 7 milhões de euros virá a atenuar esta realidade. Mas a solução desta questão terá de vir, essencialmente, de uma recuperação na vertente dos Proveitos Operacionais. Só quando voltarem a ser obtidos valores próximos dos da época 2007/2008 – cerca de 50 milhões de euros -, poderemos dizer que o Sporting estará muito perto do seu equilíbrio de médio e longo prazo. Por enquanto, louva-se este esforço inicial muito meritório, mas temos de reconhecer que há ainda muito trabalho a fazer antes de podermos cantar vitória sobre o fantasma da insolvência.

 

Uma breve nota final negativa que, infelizmente, devo mencionar. Não se percebe o que pretende o presidente com a hostilização gratuita do órgão de supervisão do Clube. De acordo com o que li no DN: “Há sensivelmente um mês deu-se o primeiro "choque" entre Bruno de Carvalho, presidente do Sporting, e Jorge Bacelar Gouveia, presidente do conselho fiscal (CF) do clube leonino. Segundo fontes contactadas pelo DN, a causa da discórdia foram as contas da SAD, pedidas pelo líder do conselho fiscal, em nome do órgão que preside. A resposta de Bruno de Carvalho causou alguma celeuma no seio do CF. O líder leonino começou por recusar o acesso às contas, mas depois acedeu a disponibilizar toda a documentação requerida desde que o CF, no seu todo, assinasse um termo de confidencialidade, algo que nunca sucedeu na história do Sporting”.

 

Ora esta não é a postura que se espera de um presidente cujo slogan é "O Sporting é Nosso". Não é este o presidente que vai publicar uma auditoria sobre os actos de gestão dos últimos 17 anos de vida do Clube? Como pode pois fazer este tipo de pedidos a quem, como ele, foi eleito para o desempenho de funções associativas? Espero que, muito rapidamente, o CFD coloque os pontos nos iii’s e que estes "malabarismos" deixem de existir num Clube que, mais do que nunca, precisa de órgãos de fiscalização plenamente capacitados e interventores.

 

publicado às 18:16

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