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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A Benfica SAD foi constituída arguida no âmbito do processo E-toupeira, tendo Domingos Soares Oliveira e Nuno Gaioso Ribeiro, dois administradores do clube da Luz, sido ouvidos esta segunda-feira no Ministério Público. Do processo, refira-se, é também há alguns meses arguido Paulo Gonçalves, assessor jurídico.
Como bem sabemos, o processo em curso investiga a alegada utilização de credenciais informáticas de acesso à plataforma Citius para aceder a informação de processos judiciais que envolvessem o clube encarnado. Em causa estão crimes de violação do segredo de justiça, burla informática, corrupção e peculato, entre outros.
Como era de esperar, o Benfica reagiu em defesa própria via um extenso comunicado, através do qual descreve a decisão de "ilegal e inconstitucional", pedindo ainda que o magistrado seja "afastado da titularidade do inquérito".
Os encarnados insistem que não existem "quaisquer factos, circunstâncias e provas" que relacionem o Benfica com o que é investigado nem com o que Paulo Gonçalves possa eventualmente saber e realçam que há uma "perseguição" em curso.
Uma "perseguição" ao Benfica... esta é uma insólita novidade. Por norma, é o clube da Luz que "persegue".
Veremos se há algo mais do que "fumo" quando se chegar à hora da verdade.
Com tudo isto em andamento, o foco da comunicação social continua a ser o Sporting; as eleições e qualquer outra coisa relacionada com o lunático ex-presidente. Não deixa de ser conveniente...
P.S.: A não inesperada reacção do clube do Norte:
"Isto já não é escola do crime, isto são muitos anos de prática. Agora vão dizer que não é corrupção desportiva, que é corrupção comum. Mas o problema é mesmo o comum".
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