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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Tanto o Sporting como o FC Porto terminam esta época os seus contratos com a Unicer/Super Bock. São dois apetecíveis activos a conquistar ?
Esta, a pergunta que foi dirigida a Nuno Pinto Magalhães, director de comunicação e relações institucionais da Sociedade Central de Cervejas, à qual ele respondeu:
«Por razões óbvias nunca excluímos ninguém. Aqueles que tiverem interesse para o nosso valor acrescentado dentro da estratégia que definimos, serão sempre candidatos. A Sagres esteve no Sporting mas acabou por sair em rotura. Com o presidente José Eduardo Bettencourt resolvemos tudo a bem. O que já passou, passou. Somos empresas e olhamos de forma pragmática para o futuro.»
Referente ao insultuoso anúncio que envolveu a imagem de Rui Patrício:
«Serviu de aprendizagem e de melhor ajustamento às circunstâncias. Temos consciência de que o futebol mexe com muitas emoções e paixões. Em todo o caso, a posição da Sagres é igual em todas as conjunturas. O nosso papel é unificador, agregador, não temos uma postura de exclusão e muito menos alinhamos em fundamentalismos. Sabemos que há franjas na sociedade e nas mais diversas áreas com estes sentimentos, mas definitivamente a nossa posição é de equilíbrio e de bom senso.»
Bem... pode de facto ser uma "posição de equilíbrio e de bom senso", mas claramente foi tudo menos isso pela muito infeliz ideia do acima referido anúncio, que, além do mais, acentua uma tendência muito "encarnada" por parte da Sociedade.
Ainda sobre o polémico vídeo de Rui Patrício, o presidente do Sporting publicou uma mensagem criticando o feito e sugerindo à empresa em questão que um vídeo promocional da marca, "sobre os vários erros cometidos esta época nos jogos do Benfica, dariam com certeza notas bem mais artísticas do que esta."
Segundo Bruno de Carvalho, o Sporting contactou a Sagres logo que houve conhecimento do vídeo, e que "passados 15 minutos chegou um pedido de desculpas formal por escrito ao Clube, o vídeo foi retirado e foram pedidas desculpas públicas."
... quando uma marca de cerveja recorre ao erro de Rui Patrício frente o Belenenses, para um vídeo de campanha publicitária. O vídeo foi entretanto retirado e a empresa já emitiu um comunicado a pedir desculpa, alegando que "o vídeo não foi interpretado da forma com o que criámos e pensámos". Chama-se isto extremar pelo ridículo, onde se vislumbra uma qualquer outra interpretação face às circunstâncias conhecidas.
Eis o comunicado da empresa:
«Ontem publicámos, aqui na nossa página (novamente o malvado Facebook), um vídeo que não foi interpretado da forma com o que criámos e pensámos. Compreendemos o ponto de vista daqueles que podem considerar este conteúdo ofensivo e por isso decidimos remover o vídeo em questão. Não foi nunca nosso intuito ofender, denegrir ou gozar com os intervenientes de um desporto que nos é tão querido. Durante a tarde daremos mais explicações sobre este assunto para que não restem dúvidas da nossa intenção aquando da criação deste conteúdo especificamente.»
Dizem que ofender, denegrir e gozar não foi o intuito, mas este ficou por explicar. Agora terão de recorrer a especialistas da matéria para posteriormente apresentarem uma explicação que seja mais aceitável a sportinguistas.
Quase me dou a conjecturar sobre as simpatias clubistas do autor da obra, mas isso à parte, só há uma linguagem que empresas deste género compreendem, e essa linguagem é apenas e tão só um BOICOTE aos produtos desta marca por parte de sportinguistas. Tão simples como isto e sem fazer barulho !!
O nosso patrocinador, a nossa marca de consumo !
P.S. Isto faz lembrar as insólitas explicações de Alexandre Pais quando o «Record" rasurou o emblema do Sporting da touca do nadador Alexis Santos.
Adenda: Sugiu há instantes a notícia que a Federação Portuguesa de Futebol, ao tomar conhecimento do vídeo publicado pela marca de cerveja, fez sentir ao patrocinador da Selecção o seu desagrado pela iniciativa.
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