Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Evidencia-se um movimento concertado por parte dos apoiantes de Bruno de Carvalho, pelo menos os mais militantes e radicais, no sentido de silenciar qualquer tipo de expressão na praça pública que possa ser interpretada como uma crítica ao eleito. Nem me dou ao trabalho de evocar o direito a expressão livre, mas se a preocupação já é assim tão pronunciada - sublinhando a estratégia «cortar o mal pela raiz» - o que será quando surgirem alguns dissabores pelas acções da nova liderança e, então, os inevitáveis pareceres do universo sportinguista e outros.
Exige-se bom senso da parte de todos neste delicado momento do Sporting - como já o é há muito e foi ignorado - e com os apoiantes de Bruno de Carvalho a alargarem-se com as agressões vervais, desunindo, em vez de unir, o percurso pela frente vai ser longo e muito doloroso. O recém-eleito presidente tem todas as condições para trabalhar em paz e tranquilidade e terá, acima de tudo, de se assumir como um presidente unificador conduzindo todos os sportinguistas num sentido comum. Quem não foi seu apoiante não vai deixar de ter opinião só por que sim, e quem tanto criticou os dirigentes cessantes, por todos meios ao alcance, nos últimos dois anos, terá de reconhecer que o Sporting do momento necessita de sentir acções agregadoras e menos oratórias demagógicas, do tipo que se ouviu, repetida e frequentemente, durante a campanha eleitoral.
Verifica-se a opinião crítica mas construtiva, que exige distinção da mera oposição desgarrada, e nenhum sportinguista necessita de lições de bom sportinguismo por outros sportinguistas. Cada um deve agir de acordo com a sua consciência, sem nunca perder de vista que o que está acima de todos nós é o Sporting.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.