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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em recém-conferência de imprensa, Slaven Bilic, treinador do West Ham, manifestou a sua confiança de que vai poder contar com William Carvalho na sua equipa, apesar da complexidade das negociações em curso:
«É demasiado tarde para tentar outra coisa qualquer. É isto. Mas estou esperançado que vamos tê-lo. Sinto que necessitamos de alguém que reforce a nossa equipa e a nossa qualidade. É por isso que também dispensámos alguns jogadores, para termos orçamento para William Carvalho ou outro futebolista nessa posição. Queremos um jogador de qualidade e não apenas mais um. Não são fáceis de contratar, mas estamos a dar o nosso melhor e esperamos consegui-lo. Não estamos a falar de reforçar o plantel, mas sim o nosso jogo».
Desconhece-se os valores sobre a mesa negocial. Já foi noticiado que o West Ham chegou aos 37 milhões de euros mas que Bruno de Carvalho exige mais. Também há quem diga que o presidente começou por pedir 30 milhões mas que entretanto mudou de ideias e exige mais: mais milhões e mais condições. Será ou não verdade. Com tudo isto, compreende-se perfeitamente a defesa dos interesses superiores do Sporting. Não se questiona minimamente essa proposição.
O que entendo ser uma autêntica absurdidade é a decisão de privar a equipa de um jogador do nível do William, apenas para o proteger face a uma eventual transferência. Em função dos resultados, até ao momento, tudo tem corrido lindamente, caso contrário Bruno de Carvalho e a SAD estariam envoltos numa polémica para explicar os desaires que podiam ter ocorrido com o jogador perfeitamente apto a alinhar.
Não há suspeita alguma de lesão e tanto assim é que William foi convocado por Fernando Santos. O seleccionador não elaborou, mas não é preciso muita imaginação para deduzir que ele tem conhecimento que não há nada clínico com o médio do Sporting.
Acredito que a transferência será efectuada, muito porque o West Ham, através do seu treinador, está a fazer um grande esforço para selar o negócio. A gestão do processo, no entanto, devia ter sido outra. Entretanto, o mercado fecha dentro de sete dias e este é apenas um entre cerca de uma dúzia de casos ainda por resolver.
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